No sábado liguei a TV pra ver o classificatório, nos aparelhos de Tv de então a imagem surgia não de modo instantâneo – se dava o click e a imagem surgia em ‘fade in’ , como fantasmagoria. Pois a imagem que veio foi de Ratzemberger saindo da pista na curva Villeneuve (seguida à Tamburello), o choque monstruoso e daí o carro girando e parando a imagem tomando toda a tela como está aqui na chamada deste post – faltando a lateral do cockpit o piloto de cabeça tombada… gelei, pensei ‘putz aconteceu de novo, depois de tanto tempo sem…’ – eu via corridas da F1(ainda vejo quando posso) desde ’72. Passei o resto do dia com sombra na mente, fui encontrar amigos na feira da Benedito em Pinheiros mas o resto do sábado levando a impressão negativa de ver o acidente.
Celio Ferreira
10 meses atrás
Quando Senna morreu , foi-se o homem , e permanece para
sempre o MITO….
Só existe um Mito na Fórmula-1 e o nome dele é Niki Lauda.
Alfredo Ramos
10 meses atrás
Um simples “Não” e a história seria outra.
Marcus
10 meses atrás
Já que a efeméride é inescapável e vai ser rememorada mais um ano, lembro que quando cheguei da escola na sexta dia 29, a notícia era o acidente do Rubinho – que dos 3 foi o mais impressionante, visualmente.
O do Ratzemberger no sábado, eu vi pela TV e nunca esqueço do sangue na viseira – sim, há as fotos como a que o FG postou, mas ver aquilo na Globo ao vivo foi bem sinistro. Naquela noite, minha mãe me levou para comer pizza.
E no domingo foi com o Senna. A narração do Galvão foi tão chocante como ainda é hoje. E aí foi o dia todo na frente da tv.
Ainda tenho a Autosprint italiana com a capa preta e a manchete “È morto Senna”.
No domingo, estávamos eu e meu pai esperando meu primo, o único da família com carro, chegar para nos levar ao hospital, aonde meu irmão estava internado. Enquanto o primo não chegava, assistíamos a corrida e conversávamos sobe o azar de Senna ter pego a Willians bem no ano em que baniram a eletrônica do carro. De repente, o acidente… Na hora, bem na hora, meu pai falou: “Senna morreu” e saiu da sala. eu nunca, nunca havia visto meu pai chorar e naquele dia, com meus 16 para 17 anos, eu vi lágrimas em seu rosto.
Esse dia ficou tão marcado que me lembro da música que tocou no rádio do carro enquanto estávamos a caminho do hospital (Pavement – Cut Your Hair). Lembro de chegar e dar a notícia do acidente a minha mãe, que de início não deu bola, afinal seu filho estava internado, lembro de procurar uma TV no hospital, enfim, um dia que gostaria de esquecer, mas que sempre vem a minha mente quando o assunto é a morte do Ayrton.
Comparável a esse dia, apenas o 11/9. Talvez fossem meus olhos e ouvidos mais jovens e sensíveis.
Lagerbeer
10 meses atrás
Lembro bem. Eu assisti a corrida e vi o acidente e o resgate ( grave com certeza mas nunca imaginando o pior )… a corrida continuou e terminou. Fui lavar o carro do meu pai na calçada ouvindo a radio quando finalmente veio a triste noticia. E li a coluna WarmUp da FSP no dia seguinte.
Seu relato foi perecido com o que aconteceu comigo. Na época eu ainda não acompanhava Formula 1, mas sabia o nome de vários pilotos, assistia trechos, etc
Quando Senna bate, no auge dos meus 9 anos, achei que não foi nada grave, tinha visto batidas mais feias que o piloto saiu ileso… fui brincar eu acho
Jornalista, dublê de piloto, escritor e professor de Jornalismo. Por atuar em jornais, revistas, rádio, TV e internet, se encaixa no perfil do que se convencionou chamar de multimídia. “Um multimídia de araque”, diz ele. “Porque no fundo eu faço a mesma coisa em todo lugar: falo e escrevo.”
No sábado liguei a TV pra ver o classificatório, nos aparelhos de Tv de então a imagem surgia não de modo instantâneo – se dava o click e a imagem surgia em ‘fade in’ , como fantasmagoria. Pois a imagem que veio foi de Ratzemberger saindo da pista na curva Villeneuve (seguida à Tamburello), o choque monstruoso e daí o carro girando e parando a imagem tomando toda a tela como está aqui na chamada deste post – faltando a lateral do cockpit o piloto de cabeça tombada… gelei, pensei ‘putz aconteceu de novo, depois de tanto tempo sem…’ – eu via corridas da F1(ainda vejo quando posso) desde ’72. Passei o resto do dia com sombra na mente, fui encontrar amigos na feira da Benedito em Pinheiros mas o resto do sábado levando a impressão negativa de ver o acidente.
Quando Senna morreu , foi-se o homem , e permanece para
sempre o MITO….
Só existe um Mito na Fórmula-1 e o nome dele é Niki Lauda.
Um simples “Não” e a história seria outra.
Já que a efeméride é inescapável e vai ser rememorada mais um ano, lembro que quando cheguei da escola na sexta dia 29, a notícia era o acidente do Rubinho – que dos 3 foi o mais impressionante, visualmente.
O do Ratzemberger no sábado, eu vi pela TV e nunca esqueço do sangue na viseira – sim, há as fotos como a que o FG postou, mas ver aquilo na Globo ao vivo foi bem sinistro. Naquela noite, minha mãe me levou para comer pizza.
E no domingo foi com o Senna. A narração do Galvão foi tão chocante como ainda é hoje. E aí foi o dia todo na frente da tv.
Ainda tenho a Autosprint italiana com a capa preta e a manchete “È morto Senna”.
No domingo, estávamos eu e meu pai esperando meu primo, o único da família com carro, chegar para nos levar ao hospital, aonde meu irmão estava internado. Enquanto o primo não chegava, assistíamos a corrida e conversávamos sobe o azar de Senna ter pego a Willians bem no ano em que baniram a eletrônica do carro. De repente, o acidente… Na hora, bem na hora, meu pai falou: “Senna morreu” e saiu da sala. eu nunca, nunca havia visto meu pai chorar e naquele dia, com meus 16 para 17 anos, eu vi lágrimas em seu rosto.
Esse dia ficou tão marcado que me lembro da música que tocou no rádio do carro enquanto estávamos a caminho do hospital (Pavement – Cut Your Hair). Lembro de chegar e dar a notícia do acidente a minha mãe, que de início não deu bola, afinal seu filho estava internado, lembro de procurar uma TV no hospital, enfim, um dia que gostaria de esquecer, mas que sempre vem a minha mente quando o assunto é a morte do Ayrton.
Comparável a esse dia, apenas o 11/9. Talvez fossem meus olhos e ouvidos mais jovens e sensíveis.
Lembro bem. Eu assisti a corrida e vi o acidente e o resgate ( grave com certeza mas nunca imaginando o pior )… a corrida continuou e terminou. Fui lavar o carro do meu pai na calçada ouvindo a radio quando finalmente veio a triste noticia. E li a coluna WarmUp da FSP no dia seguinte.
Seu relato foi perecido com o que aconteceu comigo. Na época eu ainda não acompanhava Formula 1, mas sabia o nome de vários pilotos, assistia trechos, etc
Quando Senna bate, no auge dos meus 9 anos, achei que não foi nada grave, tinha visto batidas mais feias que o piloto saiu ileso… fui brincar eu acho
Só depois no Fantástico é que soube do restante.