NAS ASAS
Acho que já apareceu por aqui. O Luis Felipe Ziriba mandou as informações. Quem souber mais, conte!
É o tal “Boeing de Taguatinga”. Até onde sei, foi adquirido por 100 mil reais em 2015 por um empresário local (se não me engano do ramo de camelôs) que pretendia transformá-lo em algo como uma lanchonete. Com 300 metros quadrados de uso potencial, apenas internamente, o projeto, contudo, nunca saiu do papel. Novamente, até onde sei, o empresário reclamou da falta de apoio governamental para abrir o seu empreendimento. A Transbrasil, interessante perceber, também passava o pires sempre que podia em busca do apoio (leia-se dinheiro) do Estado.
Também em Brasília, perto do trabalho do meu pai, tem outro avião parado onde os donos oferecem uma experiência gastronômica aeronáutica! É tipo uma simulação para passageiros com todo tipo de serviço de bordo, com direito a comissários uniformizados, mas sem decolar. E não é nada barato…
theplane.com.br
Flávio, em lpiabas, distrito de Barra do Piraí, RJ, o prefeito pegou um 727 no galeão e instalou no meio da praça, arrancando árvores históricas, quadra poliesportiva e parque, para criação de uma atração metaverso, para revolta da população. Já pintou o avião td e parece q vai sair do papel a ideia.
Passo por aí no mínimo uma vez por semana, obrigatoriamente ao cruzar o centro de Taguatinga (que se encontra em “intermináveis” obras), seja em direção à casa da minha mãe, na Ceilândia, ou ao retornar do mecânico, na Samambaia, pra resgatar meu “Suzuki véio” após algum eventual reparo. Conhecia um pouco dessa história, mas curiosamente nunca procurei saber mais a fundo.
Encontrei uma reportagem de 2016 a respeito, no portal Metrópoles.
https://www.metropoles.com/pelas-cidades/taguatinga/aviao-restaurante-de-taguatinga-promete-decolar-ate-o-inicio-de-2017
É o famoso capitalismo caracu, onde o empresário entra com a cara e o Estado, ou seja nós …
O elemento finaliza um boeing abandonado por 100 mil e espera que a Viúva o ajude a empreender. Bem típico do capitalismo Faria Limer e quejandos. O investimento e o prejuízo eventual são socializados, mas o lucro é sempre privatizado.
Interessante é que umas poucas empresas fazem isso e vira um padrão, como se o estado fosse o salvador de todas. Mas vcs mesmos esquecem do tanto que o estado morde de todo mundo, independente da condição, pergunte aos Josés, Marias, Pedros se recebem alguma coisa e quanto de imposto pagam.
O estado morde e muito. Por isso é função do governante, como o Presidente Lula se propõe a fazer, colocar o pobre no BNDES e o bilionário no Imposto de Renda. Porque a mordida enorme não pode justificar o filhote de Luciano Huck recorrer ao estado para tudo – o mesmo estado que ele quer mínimo para os outros e máximo para si.
Poucas empresas? Hahahahahahahaha Sabe nada, inocente! Além de sonegadores enquanto CNPJs (nosso cipoal tributário favorece também escritórios de advocacia que atuam na área), empresários são isentos de impostos enquanto CPFs. Um absurdo que existe somente no Brasil e em outros pouquíssimos países.
Todo o pessoal ligado à aviação comercial do Brasil diz que o Omar Fontana, fundador e administrador da Transbrasil (até 1973 denominada Sadia Transporte Aéreos), era um cara honesto e corretíssimo, e quando precisou injetar $ na Transbrasil vendeu uma parte das ações da Sadia SA Produtos Alimentícios para viabilizar o investimento. Ele morreu no fim do ano 2000, e em aproximadamente um ano, o novo gestor, seu genro, dilapidou e acabou quebrando a companhia, aí sim, foi pedida a ajuda governamental… Eu voei para a Flórida em 1997 num Boeing 767-200 da Transbrasil, vai ver que é esse aí…
Valeu… minha alegria é publicar nesse blog
O Brasil sempre foi assim…
“Menos Estado pra financiar casa para “pobre”
Mais Estado pra me ajudar a erguer o meu comércio.”
Típico dos neoliberais do Brasil né Flavinho, querem apoio do Estado pra se erguer e ao mesmo tempo economia de mercado pros pobres.
Creio que o apoio do estado seria liberar a área para o uso da lanchonete, uma licença, e não para ajudar na implantação da lanchonete.