Presença de Anita
SÃO PAULO (amanhã vai ser outro dia) – Os mais velhos, como Veloz-HP e Cláudio Ceregatti, bateram o olho e já identificaram. Nem precisava da legenda. Os mais novos talvez não estejam reconhecendo, afinal nem todo mundo viu “La Dolce Vita”, seu trabalho mais conhecido.
Eu, como gosto de cinema italiano, sabia que se tratava de Anita Ekberg, Miss Suécia em 1951. Bela, maravilhosa e inesquecível. Só não sabia que tínhamos o mesmo gosto automotivo…
Metade dos anos 70, Rose de Primo namorava o Petit, o cara para quem Caetano compôs o Menino do Rio.
Estava eu no Postinho, que sempre foi “o point” de motociclismo, ali no fim da praia de Ipanema e início do Leblon. Eis que chega a Rose perguntando se alguém vira o Petit, aquele cara mal acabado, que não fazia nada além de “pegar” tudo quanto era mulher “poderosa” na praia. As mulheres caíam por ele, a Rose principalmente.
Os anos se passaram, Petit sofreu um acidente de moto no Baixo Leblon e ficou paraplégico. Acabou se suicidando. Dizem que Rose virou evangélica.
Joaquim
mais uma vez você acertou, fui traído pela memória.
A novela era, como vc falou, O Sheik de Agadir.
Havia me esquecido de Rachel Welch, mexicana, como Rita Hayworth, mas uma deusa…
Falando de Rita, numa entrevista, ela comentava que os homens saíam com ela, procurando Gilda e ela era só Rita.
Foi quando ela repetiu o slogan do filme : Nunca houve mulher como Gilda.
Que, vamos e venhamos, não era assim um grande filme. Valia pela Rita-Gilda.
Quem pode se esquecer do famoso strip-tease de Cid Charisse, com longas luvas?
Ou da abertura de Barbarella, com Jane Fonda noviha e divina, fazendo (para mim) o mais fantástico stri-tease, sem gravidade?
Repetindo o Joaquim : levem-me tudo e deixem-me os sonhos!
A última foto que vi da Anita Ekberg ela dificilmente entraria neste carro mesmo com suas generosas portas. A decadência é uma m.e.r.d.a.
Triste fim o da Ekberg. A despeito da beleza e da fama conseguida com La Dolce Vita, terminou seus dias como homeless, gorda, suja e feia. Ainda me recordo da foto, creio que numa Manchete, ela carregando duas sacolas, vestida em trapos.
Veloz HP, meu amigo, esse seu contato demorado com canadenses tem lhe tornado exigente demais: chamar o então eleito “animal mais bonito do mundo” de vadia-sex, é para gosto muito apurado…
Romeu, a Britt Eklünd foi também casada com o Sammy Davis Jr, um escãndalo na época…
Sidney, pelo modelito descrito a novela não seria ” O Sheik de Agadir”, autoria Glória Magadan e estrelada por Yoná Magalhães e Carlos Alberto?
Coisa triste a meia idade, acabei como comentarista de gossips…
Levem-me tudo, mas deixem algumas ilusões…
Bem mais antiga, mas igualmente maravilhosa:
Rita Hayword – Gilda.
Aquela cena antológica, dançando e cantando…
O diretor de TV Daniel Filho escreveu um livro intitulado “Antes que me esqueçam”, e cita que certa vez num bar do Rio, ainda nos anos 60 viu esse monumento sózinha na calçada, esperando um taxi. Todos a evitavam devido à sua decadencia, mergulhada que estava nas drogas e álcool, além do peso da idade.
Ironia triste do destino.
Mas, mesmo assim “Nunca houve uma mulher como Gilda…”
sem duvida nenhuma é das fotos mais bonitas de todas as que já foram postadas em todos os tempos
Ceregatti, Veloz, Brandão e tantos outros que escreveram abaixo.
Estou vendo que mulheres bonitas e carros fazem bela combinação e costumam atrair mesmas pessoas.
Quando corria, ainda adolescente, em nossa garagem havia um painel com colagens de carros e belas mulheres.
Esta aí não estava lá, mas tenho salva em meu pc uma foto dela dentro da Fonte de Trevi com Marcello Mastroiani que acho uma das mais belas fotos.
Cerega, também gostava da Rose di Primo. Imagina que um dia, já meio acabada, é verdade, foi fazer um comercial no Autódromo do Rio e, eu que vivia lá, neste dia não fui…
Um amigo que foi e entrou dentro do carro com ela, até hoje não se esquece.
Leila Diniz foi no Autódromo do Rio, junto com outros atores quando estavam filmando O Direito de Nascer.
Vi de perto, rapazes, ela estava com roupa estilo safari com a calça pra dentro de uma bota comprida, que avião!
Vocês falaram de várias que povoaram nosso imaginário como Sofia Loren, Odete Lara, Claudia Cardinale. Esta última, tive a sorte de vê-la pessoalmente quando estava fazendo um filme no canal da Barra da Tijuca. Ai, ai, ai.
Estava bem queimada, parecia uma carioca.
Acho que esqueceram de outras, como Rachel Welch e Ursula Andress.
Acho que desta vez o FG acertou a mão, no duplo sentido mesmo.
Huummm! Rose di Primo, muito bem lembrada.
Ela fez um anuncio de um iogurte, em que deixava cair um gotinha do produto no seu lindo colo…e retirava com o dedinho indicador…uauuuu!
Um colo perfeito, daqueles tempos sem “tuning”, sem lipo, sem silicone, sem funilaria…Tudo original.
Ceregatti,
A Rose di Primo já é de uma época em que podíamos sair com elas e não apenas admirá-las nas telas e nas páginas dos magazines.
Outro dia assisti, Gata em Teto de Zinco Quente de Tenesse Wiliams com a Elizabeth Taylor quase quarentona. Que rosto, que olhos…
Sim Comendatore, a Rose di Primo, ótima lembrança, belíssima mulher realmente.
E a Rose de Primo? quem lembra da Rose de Primo?
Amei muito esta mulher, sózinho.
Ela nunca soube.
O Veloz tem razão: Duas “macchinas” como não se fazem mais hoje em dia…
Um time que tinha Sofia Loren e Claidia Cardinalli, não precisava de mais nada.
E pra quem perguntou se a Anita foi casada com Peter Sellers a resposta é não.
Ele foi casado com Brit Eklünd um outro “avião” sueco…
Veloz,
Não nos esqueçamos de Rita Hayworth, Cláudia Cardinalle, Odete Lara, Elsa Martinelli, Monica Vitti e Kim Novack, entre outras..
E essa Deka 2 portas que nunca foi fabricada no Brasil, era um luxo!
Pô, FG… Foi mal.
Sou de 1957.
Embora a conheça, a loura da foto jamais povoou meus sonhos, quando descobri o prazer solitário dos meninos lá pelos idos de 1967 ou 68…
Ao contrário de muitas, na verdade infindáveis amantes de sonho desta realmente não me lembro…
Ai, ai, ai, meu Deus do Céu, que bella dona, Dio mio.
Esse era o tempo em que as mulheres eram belas pela própria natureza e não pela habilidade dos médicos “operadores plásticos”, ciliconistas, botoquistas e demais artificialismos.
As mulheres eram “originais” e não “tunadas” como hoje.
Nessa época de ouro das mulheres lindas tínhamos ao lado da Anita a esplendorosa Sofia Loren, a carnal Marilin Monroe, a sexual Leila Diniz, a deslumbrante Elisabeth Taylor, a jovial Brigith Bardot e a vadia-sex Ava Gardner.
Molecada, essas foram as mulheres, assim como Opala, Dodge, Maverick, Sinca e JK foram os carros.
Agora fiquei excitado, vou já “falar” com a canadense…
Foi ela que se casou com o Peter Sellers? Mas onde é que ela estava com o juízo?!
aproveitando , o filme (la dolce vita) ,é òtimo.
tem bons carros, vespas , etc.