PRECIOSIDADE

SÃO PAULO (inacreditáveis) – Mais um brinde do Nelson Pasini, o grande restaurador de filmes históricos destas bandas. Trata-se de uma corrida em 1943 no Rio Grande do Sul, com carros movidos a… gasogênio!

Eram tempos de guerra, e o uso do carvão foi o que restou para driblar a falta de gasolina. A propósito, se alguém aí da blogaiada puder explicar o princípio de funcionamento dessas coisas, os mais jovens agradecem.

E eu me pergunto: como é que os caras faziam curvas com esses tambores na bunda?

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vital
vital
8 anos atrás

ARTIGO PRECIOSIDADE.
Meu avô adaptou uma caminhonete durante a II Guerra, quando faltava combustível numa cidade da região de São J. do R. Preto-SP. Consistia de um tambor de aço na caçamba, onde se queimava carvão. Uma ventoinha movida pela bateria do veículo soprava os gases da queima para o carburador que os misturavam com ar propiciando a combustão. Vivia entupindo o giclê, mas levava ele aonde queria. Ele tinha outras invenções que posso contar se quiser.

Watanabe.
Watanabe.
14 anos atrás

Amigo, muito interessante este vídeo.

Coloque no youtube se ainda não estiver.

E por favor me avise…rs…

Obrigado

carlos fernando stoeberl
carlos fernando stoeberl
14 anos atrás

meu tio tem um gasogênio, legalizado, e circula até hoje em minha cidade!!!

Claudio Ceregatti
Claudio Ceregatti
15 anos atrás

Ter que dar um troféu pra essa turma que produz a recuperação desses vídeos maravilhosos.
Trabalho de primeiríssima: Restauração, qualidade de imagens, música de fundo, tudo enfim.
Fora o empenho sincero em dedicar horas e horas de trabalho de profissionais apenas pela paixão.
E paixão é um dos bens mais caros que (todos) temos.
Obrigadaço ao Nelson e ao FG, que divulga e promove.
Ducarai.

patric
patric
15 anos atrás

Confesso que me emocionei com as imagens… ou seja, tudo aquilo que meu pai falava era pura verdade…

LBM
LBM
15 anos atrás

No final dos anos 80 um cara que trabalhava da Telebrasília tinha um Dodge a gasogênio. Era engraçado, o cara descia uma meia-hora antes para colocar o carvão no “forno” para “esquentar” e voltava todo sujo… Tal qual o GNV, a perda de potência é minimisada se a taxa de compressão do motor for alta (de carro a álcool puro, por exemplo).

Rafael Aun
Rafael Aun
15 anos atrás

Me parece um sistema similar ao GNV de hoje ou o proibido GNP de antigamente, mas com sua tecnologia da época.

Uma curiosidade.

Já pensaram que vc podeira rodar o mundo com um pequeno machado?

Aham, eu queria.

Abraços

milton
milton
15 anos atrás

OU seja: O GNV da época…

José Ernesto Peres
José Ernesto Peres
15 anos atrás

Caro Flavio Gomes: Conceitualmente é o seguinte. Quando se promove combustão com excesso de ar, tem-se a combustão completa, sendo os produtos gás carbonico (inerte) e vapor de água. Neste caso temos uma atmosfera oxidante. Quando a queima se dá com deficit de ar os produtos principais da combustão são, monóxido de carbono, hidrogênio, fuligem, etc., sendo que todos esses são combustíveis, porque a combustão foi promovida sob atmosfera redutora. Esses gases são passíveis de uma posterior oxidação gerando trabalho em um motor. Portanto pela propria semântica, a trapizonga gera um gás que é combustível. Imagina agora você gerar um gás que é letal, contendo fuligem, composição variando pela dificuldade de controle do ar (80% de inertes como nitrogênio), partindo de um sólido como o carvão mineral nacional com 60% de impurezas, etc, etc. É NA ADVERSIDADE QUE O HOMEM SE SUPERA !

Marcio Justus
Marcio Justus
15 anos atrás

Caro amigo Flávio, tenho a certeza de que a pessoa que é um dos muito poucos que ainda estão em atividade a pleno vapor com excessão do caro amigo que já partiu Jorge Lettry que não acessam seu site é o Wladimir Kliemchen, aquele que produziu o seu 96 e reconstruiu a sua perua Caíçara com todo carinho e esmero. Pelo que sei ele começou muito novo a trabalhar com automóveis vivendo incisivamente seu aprendizado á partir desta época e o resto creio que já deva saber. Sugiro que a respeito deste assunto deva procurar-lo.

Belair
15 anos atrás

Muito me admira que a paixão gaúcha pelo automobilismo não tenha gerado uma penca de pilotos de fama internacional. É incrível como essa gasolina toda nas veias fica confinada no sul do país. Porque será? Ou estou enganado? Acho que o mesmo vale para os argentinos,mesmo tendo existido Fangio,Reutmann..Deveria haver muitos mais,né não ?

vitão
vitão
15 anos atrás

você aquece o carvão na panela, ele solta gás , que vai para o coletor e é aspirado. A potência caia 50%, pelo menos. Nào sei porque tanta admiração. O que tem de nego fazendo loucura com coisa na b.u.n.d.a é uma grandeza…..

mauricio
mauricio
15 anos atrás

e eu q pensei que eu era mecânico

reginaldo nat rock
reginaldo nat rock
15 anos atrás

mais fácil uma explicação técnica, sem grande sofisticação.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Gasog%C3%AAnio

Lembro das conversas dos adultos à época, sobre o gasogênio e a tremenda poluição gerada. E o quase nada que produzia de potencia.

Quem usou , odiava, mas era a única opção…

Nelson Pasini
Nelson Pasini
15 anos atrás

Flávio, De uma olhada neste endereço, eu não entendi como funciona o gasogênio, mas a explicação está lá.
http://www.carroantigo.com/portugues/conteudo/curio_GASOGENIO.htm

Nelson Pasini

Edison Guerra
Edison Guerra
15 anos atrás

Olá Flávio,
Fantásticas essas imagens antigas.O funcionamento do gasogênio,eu não sei,embora já tenha lido algo muito tempo atrás.Fica notório a capacidade do homem de encontrar novas alternativas quando existe alguma crise,taí o exemplo do nosso álcool.
Quanto à pilotagem dos meninos,nota 10,muito talento,visto que as baratas não tinham estabilidade,porém vinham de lado nas curvas,com dificuldade maior ainda causada pelo peso adicional na traseira.