RÁDIO BLOG
SÃO PAULO (do Leme ao Pontal) – Aproveitei estes dias para ler a excepcional biografia de Tim Maia escrita pelo Nelsinho Motta (“Vale Tudo”, Objetiva, 2006). É tanta coisa boa, tanta riqueza musical, que escolher alguma acaba sendo quase um acaso. Mas “Não quero dinheiro” é um dos muitos hinos do nosso síndico e me lembra dias bons. É a última do clipezinho acima. Quanto ao livro, embora tardia, fica a dica. Leiam, se puderem.
Dia 15 de março faz 12 anos que o síndico mudou de condomínio. Três anos atrás, este bloguezinho mequetrefe lembrou a data e sugeriu alguns outros links.
” Eu não bebo, não fumo, não cheiro. eu só minto um pouquinho…” Figuraça o Tim. Depois de acabar de ler o livro, ouvi de “De Leme ao Pontal” em alto e bom som. Uma delícia.
Como o próprio Tim disse em uma entrevista. ” Eu sou um estudioso, estou lendo muito…leio duas páginas por semana”. E sobre o livro, eu comprarei um. Procurem pelos os dois primeiros discos, Tim Maia Racional. É som demais!!! Ouço direto nos Opalas.
Preciso ler este livro… dizem que do Erasmo tamb´´em é bem bom.
Por sinal e Tim Maia e o Erasmo aprontaram muito nos anos 60/70
Abraços
Imperador
kkkkkk, muito boa sacada Mário. Quanto ao Tim, era uma figuraça, e vou revelar aqui uma passagem no mínimo interessante: nos anos 80 saímos para gravar um clip com ele, e após algumas horas foi cancelado pois ele não veio. Marcado para a próxima semana, novamente não apareceu, mas sempre rolava uma desculpa esfarrapadíssima. Isto aconteceu 5 vezes, até que na 6a, ele finalmente apareceu, e abraçou todos que ali estavam presentes. E um fato interessante, era ferrenho torcedor do America, inclusive nos brindou gravando o hino do clube. Grande figura, nos deixou muitas saudades.
O Tim era foda mesmo. Vi um ou dois shows dele. E ele foi!
Falando em figuraças, hoje, 17, fez cinco anos e um mes da passagem do sambista Bezerra da Silva, o sambista que encarnou o samba autentico do morro, da apologia a malandragem, essas coisas que são a cara do Rio. Junto com Dicró e Moreira da Silva, fazia musicas engraçadas mas que eram cronicas da realidade desse povo que rala muito pra viver. Alias, como nós. Pois malandro que é malandro trabalha. Curioso foi ele morrer em 17 de Janeiro. 17/1. 171.
Um dos livros mais engraçados que já li. Diversão pura… como era Tim Maia.
Ótimo livro, histórias inacreditáveis. Estou lendo Noites Tropicais também do Nelson Mota. Mais antigo, mas também muito bom.
Li duas vezes esse livro. O Tim era demais! Pena eu não ter aproveitado mais e ido nos shows (ou não) dele.
Este livro eu li logo que acabei o seu.
Demais… O síndico era demais,…
Ele também já foi homenageado pelo “Por toda a minha vida” . A primeira parte está em http://www.youtube.com/watch?v=E_MirW2Xub8 . Nos vídeos relacionados estão as outras partes!
o melhor dele é de 1970 a 1977, os cd´s são preciosos, funk, soul e até rock de primeira, INDICADÍSSIMOS, IMPERDÍVEIS…
De 1978 á 1988, um grande hit por cd e muito mela-cueca e encheção de linguiça, apó os anos 90 rcupra bossa-nova e musicas que gostava na sua adolescencia (soul music americana, basicamente), e alguns ao vivo (89-92-98, o melhor é 89, cd, pois o dvd a globo cortou quase todas musicas e é um horror)
QUANTo ao livro? bom tem vários “causos” engraçadíssimos, é melhor que quaquer livro, cd, dvd de piada de qq humorista; mas não revela a essencia do síndico…melhor acho que é o livro do Wilson Simonal “Nem vem que não tem” do ricardo alexandre
Dizer o quê? O síndico, simplesmente.
esse aí, podem dizer que é o rei da soul music brasileira. fez história.
Bacana esse livro…O som e a furia de Tim Maia, o melhor cantor do Brasil, tem uma historia de vida muito louca. Mais retorno, mais som..mais tudo ….porra….
Boa Flavio! Também já li esse livro e é sensacional…quanto ao síndico, uma pena que tenha morrido pois, pelo menos pra mim, é o número um do Brasil.