#18 NAS BANCAS

SÃO PAULO (tchurminha boa) – Já está no ar a edição #18 da REVISTA WARM UP, prontinha para ser lida no seu computador, tablet, iPad, iPhone, iFod, qualquer lugar. E dá para baixar em PDF também. Edição recheadíssima sob o comando editorial do Victor Martins e com os trabalhos técnicos e artísticos de Bruno Mantovani. Olha só o cardápio:

A edição 18 vem com uma reportagem especial que será dividida em duas partes — a próxima virá na Warm Up 19: o que está por trás dos 20 anos sem títulos do Brasil na F-1. Uma análise da quantidade de pilotos e títulos em categorias de base mostra o quê o efeito Piquet e Senna gerou no país e como a curva mudou a partir do início da última década. E como promessas e talentos do esporte acabaram tendo suas carreiras desviadas do foco principal, seja por falta de recursos financeiros ou pela ausência de base e apoio da entidade nacional.

Em outra matéria, Juliana Tesser vai a fundo para descobrir se o Brasil tem condições e pretende voltar a receber a MotoGP, como vai acontecer com a Argentina em 2013, com declarações do novo presidente da Confederação Brasileira de Motociclismo, demais dirigentes e Alexandre Barros.

Os autódromos nacionais também são destaque nesta edição. Por um lado, Minas Gerais termina de preparar seu espaço automobilístico em Santa Luzia com toques de modernidade, fazendo uma arena que integra, também, espaço para micaretas e raves, e o Distrito Federal quer modernizar o seu usando como plataforma os sobrenomes Fittipaldi e Massa. Por outro, a degradação e fim de Jacarepaguá.

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Junior Oliveira
Junior Oliveira
12 anos atrás

Olá Flávio
Conheci seu belo trabalho assistindo certa vez o “Limite”, na ESPN.
Passei a visitar seu blog e ler a revista Warm-up, no próprio site.
Cheguei a fazer download das primeiras edições, mas as 5 ou 6 últimas edições talvez, não é possível “descarregá-las”, não importando qual PC ou conexão, a operação nunca conclui.
Há o serviço/opção de enviá-las por email? Ou de fato você optou por apenas visualizá-la no site?
Abs irmão.

André Martins
André Martins
12 anos atrás

A reportagem sobre os 20 anos sem títulos do Brasil na Fórmula 1 está muito boa, mas na listagem que foi feita dos títulos conquistados por pilotos brasileiros no exterior desde 1972 (página 72) são contabilizadas apenas 75 conquistas, sendo que o correto são 107.
Os 32 títulos “esquecidos” foram os seguintes:
Chico Serra (F Ford Inglesa 1977)
Nelson Piquet (F 3 Inglesa 1978)
Chico Serra (F 3 Inglesa 1979)
Nelson Piquet (BMW M1 Procar 1980)
Roberto Moreno (F Ford INglesa 1980)
Ayrton Senna (F Ford Inglesa 1981)
Ayrton Senna (F 2000 Européia 1982)
Maurício Gugelmin (F Ford Inglesa 1982)
Maurizio Sala (F Ford Inglesa 1983)
Maurício Gugelmin (F 2000 Européia 1984)
Raul Boesel (FIA Sports Prototype 1987)
Rubens Barrichello (F Opel Européia 1990)
Thomas Erdos (F Renault Inglesa 1990)
Marco Campos (F Opel Européia 1994)
Marcelo Battistuzzi (F Opel Européia 1997)
Marcelo Battistuzzi (F Opel Alemã 1997)
Pierre Kleinubing (SCCA Touring Cars 1997)
Oswaldo Negri Jr (Indy Lights Panamericana 1998)
Antonio Pizzonia (F Vauxhall Jr Inglesa 1998)
Cacá Bueno (Sulamericano de Super Turismo 1999)
Ricardo Sperafico (F 3000 Italiana 2000)
Nilton Rossoni (F Barber Dodge 2000)
Felipe Massa (F 3000 Européia 2001)
Luciano Gomide (F 3 USA 2001)
Pierre Kleinubing (SCCA Touring Cars 2001)
Jaime Melo Jr (F 3000 Européia 2002)
Thomas Erdos (BRDC GT 2002)
Augusto Farfus (F 3000 Européia 2003)
Leonardo Maia (F Barber Dodge 2003)
Leonardo Cordeiro (F3 Sulamericana 2009)
Felipe Giaffoni (F Truck Sulamericana 2011)
Pietro Fittipaldi (Nascar All American Series Limited Late Models 2011)
O último listado, de Pietro Fittipaldi, deve ter sido conquistado após o fechamento da edição nº 18.
Dessa forma, tenho que a reportagem sobre esse assunto ficou um pouco prejudicada com a falta dos títulos listados, já que faz diversas comparações utilizando exatamente o número de títulos como base, número este equivocado, já que ficaram faltando cerca de 30% das conquistas.
Vale lembrar ainda que além dos 107 títulos conquistados por brasileiros no exterior desde 1972, Emerson Fittipaldi e José Carlos Pace, em 1969 e 1970, respectivamente, conquistaram o título da F3 Inglesa, totalizando, portanto, 109 títulos conquistados por pilotos brasileiros em competições internacionais na história.

Hugo Penaranda
Hugo Penaranda
12 anos atrás

A edição ainda não tá disponível no app para iPad!

Mauro Batera
Mauro Batera
12 anos atrás

Esta edição esta um show!!

Gostei muito da reportagem dos 20 anos sem títulos brasileiros na F1, e também do quase adormecido autódromo de Jacarepaguá!

Para a toda a equipe desta incrível revista Warm Up

André Martins
André Martins
12 anos atrás

Muito boa a reportagem. Só que na minha opinião, com todo respeito, o problema do Brasil não ter mais pilotos de destaque na fórmula 1 não tem a ver com a falta de categorias de base. O Brasil ficou mal acostumado por ter tido 3 pilotos campeões do mundo num período de menos de 20 anos, conquistando 8 títulos mundiais entre 1972 e 1991. No entanto, esses três pilotos (Emerson, Piquet e Senna) eram acima da média e não podem ser usados como parâmetro. Veja por exemplo a França, um dos berços do automobilismo e da industria de automóveis, teve que esperar até 1985 para ter um campeão mundial. E só teve Prost, mais nenhum piloto. Do mesmo modo a Alemanha, fortíssima fabricante de automóveis, que antes de Schumacher tinha tido apenas Von Trips nos anos 50 e Mass em 70 a vencer corridas (e apenas 3 gps). Nem se fale então da Itália, berço da Ferrari e Alfa Romeo, que conquistou seu último título mundial em 1953 com Ascari. Depois disso nada. E não podemos falar que nesses países não existem categorias de base. O que aconteceu então? Simplesmente não apareceram pilotos acima da média para serem campeões da fórmula 1. Já no Brasil apareceram aqueles três, e ficamos mal acostumados achando que todo piloto brasileiro era excepcional. Não são. São bons pilotos, que vencem esporadicamente um campeonato da fórmula na europa, assim como dezenas de outros bons pilotos europeus, que até chegam na fórmula 1 e pronto. São bons piltoos, repito, mas não excepcionais. Veja por exemplo que enquanto o Brasil tinha 79 vitórias na fórmula 1 ao final da temporada de 1993, a Alemanha tinha apenas 5 (2 já de Schumacher). Uma prova que os nossos três campeões eram acima da média e a existência de categorias de base não são essenciais para formar futuros campeões da fórmula 1 é que na épóca do Emerson não havia categorias de base no Brasil. Quando ele criou a Fórmula Vê já era um piloto com grande experiência no turismo, e foi ali que ele cresceu como piloto. Já Senna, como todos sabem, nunca correu em categorias de fórmula no Brasil, saindo do kart direto para a Fórmula Ford Britânica. Já Piquet é o único que podemos dizer que cresceu nas categorias de base aqui no Brasil, correndo de Fórmula Super Vê. Uma das nossas mais tradicionais categorias de base, a Fórmula Ford, que existiu do começo dos anos 70 até 96, nunca teve a participação de Emerson, Piquet ou Senna. Nenhum dos pilotos que a disputaram, portanto, foram campeões na fórmula 1, nem os que disputaram a Fórmula Fiat, Renault, Chevrolet. Sem dúvida, essas categorias ajudam a formar bons pilotos e são importantes, pois através delas podemos ter pilotos que poderão chegar à fórmula 1. O Brasil teve uma boa média de pilotos chegando à Fórmula 1 nos últimos 20 anos, totalizando 14. Chegando lá, todos os pilotos tem chance de mostrar seu valor e, com resultados, chegar a uma equipe de ponta para vencer, como fizeram Emerson, Piquet e Senna. E não tem a ver com a categoria de base que o formou, pois todos eles, mesmo começando no Brasil, se desenvolveram e apereceram para o mundo correndo na Europa. Ou seja, Emerson, Piquet e Senna conseguiram mostrar seu valor porque eram acima da média, o que outros não conseguiriam. Barrichello e Massa chegaram, mas como não são acima da média não foram campeões, simples assim. Dessa forma, com todo respeito por outras opiniões, acho que o fato do Brasil estar há 20 anos sem conquistar um título na Fórmula 1 não tem a ver com a falta de categorias de base no Brasil. Para ser campeão na categoria máxima do automobilismo, como nossos três campeões, é preciso ser acima da média, e não ter sido formado em categorias de base no Brasil. Até aparecer algum assim, continuaremos no jejum, com ou sem categorias de base.

Lui George
Lui George
12 anos atrás

Muito boa edição, é bom ter uma revista que dá enfoque emn diversas categorias, como WRC e NASCAR. Porém, foi dito que haveria uma reportagem sobre as obras do Mega Space, mas o autódromo foi apenas citado no sub-título da reportagem sobre o autódromo de Brasília, não aparecendo mais nada sobre o assunto tanto nesta reportagem quanto em outras.

Diogo
Diogo
Reply to  Lui George
12 anos atrás

Exatamente. Procurei a reportagem e não achei. Acredito que tenha sido algum erro de diagramação.

Ricardo B
Ricardo B
12 anos atrás

Muito boa a reportagem de capa.
Além de patrocínios em falta, autódromos sucateados e cobertura quase inexistente da imprensa em geral, uma associação praticamente inexistente, é inacreditável como não temos mais nenhuma categoria que forme pilotos internamente no Brasil. A F3 e a F-Futuro (que me perdoem os organizadores) são uma piada comparada aos tempos de F3 com grid de 25 carros.
Vejo F1 porque gosto do esporte e não por existirem pilotos brasileiros com possibilidade de ganhar corridas.
Mas, quero ver se interessará à Globo, transmitir uma categoria sem nenhum brazuca…