BELCAR MISTERIOSO
SÃO PAULO (daqueles que nunca…) – Me mandaram o link via comentários ou twitter, já não sei. Mas é um daqueles grandes mistérios que jamais serão desvendados. Este é o Lane Motor Museum, um pequeno museu particular em Nashville. Pequeno numas… A coleção do cara, pelo que entendi, foi crescendo, crescendo, e está na casa dos 330 carros, fora as motos. E o sujeito se especializou em europeus, o que é raro nos EUA.
E não é que tem um Belcar brasileiríssimo na coleção? Um preto e branco 1962 com interior vermelho que me pareceu estar direitinho, com tudo no lugar. Falta um embleminha na lateral, foi o que deu para perceber. Quem sabe um dia eu visite esse museu e leve de presente. Tenho vários desse.
Quando vejo carros nacionais como um Belcar, uma Brasília, um TC, em museus no exterior me pergunto: como é que foram parar lá? Qual será a história desse DKW de Nashville? Quem terá sido seu primeiro proprietário?
Muito louco.
Flavio,
E o conversível azul ao lado do preto? Parece um Belcar, também… É isso mesmo?
Abraço.
Caro Flávio
O assedio pelos nossos carros é um fato concreto. Há 03 anos passados eu fui procurado por Italianos que queria comprar o meu TC. Disse que não tinha interesse e eles simplesmente disseram que pagavam o preço que eu pedisse, pois tinha encomenda para um museu na Itália. Encerrei o assunto dizendo : Para fora do Brasil eu não vendo por nenhum valor.
Abçs
Artur
Gomes,vc poderia enviar email ao museu corrigindo o nome da Vemaguet e do Belcar que são citados com grafia errada e atualizar os dados de anos de produção ,numero deunidades produzidas e falar do Fissore,que não é lembrado na descriçaõ e talvez seje desconhecido deles.
Falando em brasileiros nos EUA, viu a foto que o Hélio Castroneves fez pra revista da ESPN de lá? Digamos que é uma pose meio natural…
Flávio, já que você é o Cara em DKW, explica pro dono do museu, por quantos anos ele foi produzido, quantos carros foram feitos e o preço original dele. Se eu soubesse mandaria…
Flávio,
Exatamente o Belcar que o meu pai tinha, preto/branco, com interior vermelho. Vou procurar uma foto e mando para voce. Quando meu pai comprou, por recomendação do amigo Jorge Lettry, o Belcar foi direto para a MM na Santo Amaro. Colocaram toroflex para tratamento acústico, fizeram um motor que estimava-se 75/80 CV e encaparam as molas com Molykote. Eu era pequeno, mas segundo o meu pai era melhor que um Simca Tufão.
Abraço
Luiz
Adoro esses mistérios. Muito legal.
Realmente uma história curiosa. Provavelmente foi importado recentemente pelo colecionador americano. Flávio, falando em carros brasileiros no exterior, não sei se vc chegou a ver essa matéria sobre o GT Malzoni de Ingolstadt. Aparece até seu #96 nela:
http://www.youtube.com/watch?v=ZbNP1XERpLE
não é do Fróes não, o dele é 61.Trata-se do meu. foi num final de semana que resolvi dar uma chegadinha por lá.
rsrsrs
abç
ayrton
Eu também faço essas perguntas para meus dois gatos, que até então, eram dois sem tetos…
Onde vc nasceu, quem são seus pais, vcs tem irmãos, como vieram parar em casa?
Ué o Froes vendeu o carro e não avisou pro pessoal,rs,rs,rs…
Dá para notar que o acervo está organizado por países, orientados pelas bandeiras no teto. Tem uma bandeira do Brasil acima deste? Seria interessante saber se ele está considerando o carro como brasileiro, com um acervo tão bem cuidado deve haver uma documentação, até por conta de seguro e outras coisas. É um começo…
ok., ok… fui descuidado e escrevi antes de ver o link, rs. Ele está documentado como brasileiro.
FG,
A hipotese mais simploria e que ele ofertou obamas e o cara aqui nao resistiu e entregou…. de resto e so a burocracia de embarque e pronto….
Mas e curioso… concerteza se alguem contacta-lo com jeitinho ele diz quando comprou e o nome do ultimo dono.
MM
Flávio, o problema não é como foram parar “lá”, mas sim por que não foram parar “aqui” mesmo…
Alguém confira se o Belcar do Fróes está direitinho na garagem!
rsrsrs, o meu não é, ele permanece quietinho na garagem, sob as cobertas, aguardando o momento certo de surgir ao sol (sábado).
E o meu é 1961, e não 1962.
E eu não vendo por dinheiro nenhum…
Pô, Fróes… Mas eu ia fazer uma oferta irrecusável!