EMMO & SENNA
SÃO PAULO (sem preguiça) – A McLaren tem uma página de blogs e neste fim de semana publicaram um belo artigo de Emerson Fittipaldi sobre Ayrton Senna. Está em inglês, mas ninguém vai se arrepender de um esforço para ler direitinho. Nada de Google Translator.
Emerson fala de quando conheceu Ayrton, de como apresentou o então garoto de 20 anos a vários chefes de equipe, e de onde estava quando soube de sua morte.
É um texto carregado de emoção e de detalhes, que merece ser lido.
Impressionante o bom coração do Émerson, ele fez de tudo para ajudar vários pilotos brasileiros…o Senna não escondia de ninguém a sua admiração pelo Rato…mas o Senna, o Chico Serra, Rubinho etc…não escondiam de ninguém que se Émerson ajudava os novatos brasileiros, tinha um outro piloto brasileiro e campeão que só colocava pedras no caminhos deles….
Por que tenho que saber onde eu estava quando Senna morreu?
Eu não sabia que a amizade era tão forte assim. Tocante o final onde ele diz que um dia vai reencontrar o amigo.
FG, no Jalop tem essa matéria traduzida, fica o link:
http://www.jalopnik.com.br/emerson-fittipaldi-sobre-ayrton-senna-do-comeco-ao-fim/
Parabéns pelo blog, estou naqueles números, acesso todos os dias!
Abraço
Sim, muito bom! É a primeira vez que leio sobre onde Emerson estava no fatídico 1º de maio de 94…
Realmente Tocante!
Emmocionante… Putz,, legal demais… Não vivi a época de Emerson como piloto de F-1, infelizmente, mas ele é o grande nome de nosso automobilismo. Lembro vagamente da sua tolerância quando alguns medíocres esculhambavam a equipe Fittipaldi, que apesar dos poucos resultados deveria ser motivo de orgulho.
Texto incrivelmente revelador e emocionante, demonstrando um sentimento humano de muito amor e admiração de dois grandes ídolos de nosso país, um exemplo de amizade e respeito.
Realmente emocionante a entrevista com Emmo. Me emocionei com Emmo quando ele pilotou o Lotus 72E na Marginal Pinheiros em São Paulo e não conseguiu conter as lágrimas quando ele saiu do carro. De fato 20 anos após sua ida, Senna ainda é o maior ídolo brasileiro. Não o idolatrava, mas torcia por ele, como torci por Piquet, Barrichello, e Massa. Mas com certeza esse vazio não será preenchido jamais..
Que lindo!
Para ler e guardar!
Chorei lendo isso, PQP…
Muito legal o texto, uma lenda contando mais uma história do automobilismo.
Acho que Émerson e Nelson Piquet e até mesmo Rubens Barrichello deveriam escrever livros contando os bastidores da F1,ou até mesmo em outras categorias, histórias que eles viveram, peças que pregaram, gostaria muito de ouvir histórias do Émerson com o Colin Chapman, ou do Piquet com o engenheiro dele na Brabham, eu compraria.
Eu como amante do automobilismo considero o Émerson Fittipaldi o melhor piloto que o Brasil já teve, nada e nem ninguém vai tirar isso dele, ele correu com verdadeiras lendas e as venceu, nada contra Piquet ou Senna que foram monstros das pistas, é só a minha opinião.
Só um detalhe interessante da foto, parece que o Émerson dá dando uma carcada no Senna ou é impressão minha hehehehehehehehehe. Mais uma foto pra posteridade.
O Piquet tem um livro chamado “Eu me lembro muito bem”, onde ele conta algumas histórias muito legais e engraçadas.
Que curioso, onde estarão as nossas queridas malas alemãs do Paraguai? Manifestem-se.
Tendo 31 anos, não vi nada da carreira do Emerson, a não ser o apagar das luzes na Indy. E, no entanto, nunca deixa de se mostrar fabuloso, em tudo. Primeiro, quando se lê sobre o tempo romântico de automobilismo dentro do Brasil : e quanto de sua participação existe no surgimento de um automobilismo no Braisl, o quanto devemos isso a ele e a sua família. Depois, tem a sua carreira na F1: tem seu próprio pai tendo a chance de narrar seu título, que é fabuloso, fantástico, mítico de imaginar hoje. Aí, tem os seus colhões do tamanho de bolas de basquete de ir correr em sua própria equipe: a coragem de abdicar de grana, da chance de ganhar corridas com facilidade, de disputar cedo outro título. Tem a dignidade com que enfrentou a queda: e tem depois, o caminho dos EUA, a Indy…
Quem é qualquer mortal leitor para contestar a opinião do Emmo? Se diz que Senna foi o maior, acredito e ponto. No entanto, creio que sem sombra de comparação, o maior personagem do automobilismo nacional, por tudo que viveu, pelas idas e vindas de sua carreira, pela coragem de recomeçar diversas vezes, pelo papel no automobilismo brasileiro, pelo conjunto de histórias fantásticas que o segue.
É São Emmo da Lotus Preta, Deus te guarde forte: Deus há de permitir que todos os bocós na casa dos 30 , que como eu, gostam de Automobilismo, possam ver o Emmo dando um volta em Interlagos de Fiti Coppersucar. Eu nem precisaria ver corrida nenhuma em Interlagos: só ver ele dar um voltinha de coppersucar, pegar o boné, e ir embora feliz.
Realmente emociona…
Não querendo suscitar polêmica, mas que esse texto sirva de exemplo pros que gostam de balbuciar “viúvas de Senna”,que ele era uma farsa, um produto da Globo e tudo mais. A fala de Emerson é definitiva e isenta de parcialidade. Senna não era santo, mas foi muito grande e seus feitos merecem todo o respeito.
Os dias mais estranhos que já vivi foram esses, de Ímola em 94. Alguma coisa estava desalinhada, não é possível. Mas enfim, 20 anos já passaram, e é incrível, isso.
Não vi Emerson na F1, torcia pelo Piquet desde a infância e tinha birra do Senna. Mas, pra mim, é indiscutível: Senna foi o melhor dos brasileiros. No que diz respeito ao talento, dom de guiar um carro, velocidade pura, talvez ninguém tenha sido ou seja tão bom quanto.
Mas isso pouco importa. Acho que diminuiram o valor dos segundos, só pode. 20 anos não são mais como eram antigamente, e as voltas da vida e na pista estão cada vez mais rápidas.
Um relato de coração do grande Emo. Pra mim, o maior de todos. Se não fosse por ele, nem conheceríamos esse amado esporte nesse país.
Campeão de simplicidade extrema e espírito nobre.
Não existe nesse país pessoa que eu mais admire.
Emocionante!
Muito bacana o texto. Simples e sincero, sem sentimentalismo barato.
Grande Emerson, grande Ayrton. Dois caras que nos fizeram amar de verdade esse esporte!
Sem dúvida Leo, comecei a gostar de F1 quando, ainda criança, ver uma foto na revista Quatro Rodas, daquele carro preto e dourado lindo, com um piloto de capacete vermelho e preto sentado nele, em 1972, quando li que era Emerson Fittipaldi, foi amor a primeira vista. Desde então, não consegui mais largar esse vício delicioso.
Para mim, o “Rato” sempre foi o cara, depois vieram os outros, dentre os quais, Ayrton, um dos melhores pilotos da história do automobilismo mundial, sem dúvida nenhuma.
Muito foda. Eram bons domingos aqueles…
Me lembrou seu texto, Flavio, sobre a morte do Ayrton.
Acho que a maioria dos brasileiros pode escrever um texto sobre o que fazia, quando soube que ele tinha morrido. Por isso a gente entende tão bem o que o Emerson quis dizer.
Sem palavras!
Olá Flávio Gomes,
Tive o prazer de ter lido este grande e belo texto carregado de simplicidade, só faltou mesmo o sonho ou desejo de poder ter visto Ayrton Senna pilotar para a equipe de Emerson Fittipaldi já que por obra do destino, sua escuderia pobre, porém nobre acabou em 1982, caso ficasse mais dois anos, quando o tio do Bruno estreou em 1984. Uma pena, mas o artigo é um colírio aos apaixonados pelo automobilismo, assim como este cidadão que vos escreve. Abraços.
goste pobre mas porém nobre, parabéns amigo!!
Muito bom!!! Cada vez admiro mais o rato… Sem palavras…
Forte dele falar que: ”(…)my great friend Ayrton Senna was killed nearly 20 years ago(..)”
Só o pai de todos teria esta grandeza para escrever dessa forma, de coração aberto, sobre o Senna….lida homenagem do Rato!
Belo texto, tocante.
Como eu já disse em outra postagem, o acidente fatal de Imola nos privou de ter os três grandes juntos. O passar do tempo possivelmente teria diminuído as rusgas entre Piquet e Senna.
Imaginam como seria um documentário tratando das conquistas dos três, com todos dando os seus depoimentos?
Que pena, mas fica apenas na imaginação.
Reinaldo
http://reiv8.blogspot.com
O Rato é um cara sensacional. Tenho uma foto com ele tirada no pitlane da corrida da Indy no Rio, acho que foi a corrida de 99 ou de 2000. Um ídolo descrevendo outro. Emocionante demais.
Um depoimento fiel vindo de uma pessoa que admiro muito, por tudo que sempre fez pelo esporte a motor no Brasil. A própria vida do Emerson tem passagens interessantíssimas desde a simples costura de um volante esportivo até tudo mais que realizou. O que ele diz de Senna corrobora toda a nossa admiração e faz com que demonstre que podemos ter nossos heróis. Senna é um herói dele também. Fecha a conta e passa a régua….acabaram as palavras.
Belo Texto …emocionante……..boa Flavinho………….
Sensacional o texto Flávio.
Mas este último parágrafo me tirou as lágrimas:
But, as I say, Ayrton was the greatest of us – and, nearly 20 years after he was taken from us, he is still loved with frenzied devotion in Brazil. And, on race day this weekend, as I walk into Interlagos, and as I wave to the cheering crowd, I will be waving not only for myself but also for Ayrton, who won two grands prix at Interlagos, in 1991 and 1993, both times for McLaren: two of the proudest days of his life.
I feel Ayrton’s presence every day. I pray for him often. One day I know we will meet again.
Valeu!
Texto lindo, de uma pureza e sinceridade que não existem mais, mas própria do grande Emerson.
Pra mim a fase que mais gosto do Senna é justamente a anterior à entrada dele Fórmula 1. Já li muitas histórias interessantes daquela época.