Lembrando a Tupi
SÃO PAULO (olha a hora) – Trabalhei oito anos na Jovem Pan, de 1994 até o final de 2001. Foi a rádio da minha infância. Meu pai nos levava para a escola de manhã bem cedinho ao som de “Vambora, vambora, olha a hora”, o Franco Netto dizia a hora e o Del Fiol, “repita”. Um patrimônio da cidade, só quem é daqui sabe o que estou dizendo.
Saí porque achavam que eu estava ganhando demais, mas isso é outra história. Saí na boa, sem raiva de ninguém. Hoje, quase cinco anos depois, assisto triste e chateado ao crepúsculo de uma emissora. Nunca a Pan viveu um momento tão ruim, que lembra os últimos tempos da TV Tupi: a casa caindo, e ninguém faz nada.
Sem anunciantes, recentemente a Pan mandou para o ar uma campanha patética contra as marcas de cerveja. A Brahma entrou agora no Jornal de Esportes e a campanha cessou. A bola da vez são os motoboys: campanha institucional contra os motoqueiros. Soube hoje que a Honda estava para fechar uma cota de algum programa, não fechou, a rádio saiu falando mal de motos. Como se isso fosse abalar a saúde financeira da Honda. Seria apenas patético, se não fosse deprimente.
A Pan foi perdendo seus grandes nomes ao longo dos últimos anos e não encontra ninguém para seus lugares, entre outros motivos porque paga mal e acha que o seu nome, sozinho, é capaz de reverter qualquer quadro. A qualidade vai caindo, os ouvintes vão-se mudando atrás de quem querem ouvir, a audiência baixa, os anunciantes fogem. É a lei da vida, que poderia ser revertida sem teimosia e com investimento.
Meu escritório fica no prédio da Pan até hoje, todos os dias encontro meus ex-colegas, e o sentimento de desilusão está no rosto de cada um. Neste ano, a rádio rebatizou toda sua programação, tudo se chama Jornal de Alguma Coisa. Como se isso fosse o bastante para vender.
Acabaram com o Show da Manhã (que nos áureos tempos tinha a sessão de Trocas & Informações, dona Fulana, da Moóca, tem uma batedeira e quer trocar por um liquidificador; dona Cicrana, do Brooklin, tem o liquidificador e aceita a troca…), com o São Paulo Agora, com o Terceiro Tempo…
A Pan está acabando e isso me deixa arrasado, porque acompanhar (e acompanho como ouvinte) o ocaso de uma emissora tão importante na minha vida é motivo para ficar deprimido.
Tomara que “seu” Tuta enxergue o que está acontecendo. Ele é um homem brilhante, foi um dos criadores dos festivais da Record, sempre lidou bem com as adversidades, soube superar a saída do Osmar Santos no último suspiro do rádio como veículo de comunicação de real importância, soube superar outras crises.
Mas a teimosia e a visão estreita, que convivem com a genialidade, estão enterrando a minha Jovem Pan. (Ah, estou falando do AM, se é que vocês sabem o que é isso nesses tempos de MP3.)
Olá Flávio Gomes! tudo bem?
Sou estudante de Jornalismo, estou fazendo meu trabalho de conclusão de curso sobre O Processo de Produção do Rádiojornalismo – Programa Jornal da Manhã,mostras as direnças da dec 70 para hoje. Gostaria muito se possivel, conversar com sobre o que vivenciou e claro apurar melhor sua opinião sobre o que acontece hoje.
Como faço para ter um contato seu?
Adorei a leitura, me deixou curiosa!
Bom trabalho.
Priscila.
Bem, não vou entrar no mérito da discussão sobre a referida crise na rádio Jovem Pan AM, da qual sou ouvinte há muitos anos, mesmo porque me faltam subsídios para isso.Mas que ela perdeu muito, a meu ver, com a eliminação da música e da poesia em sua programação, ah, realmente perdeu.Afinal, “prestação de serviços”, segundo meu parecer, significa muito mais do que falar do cotidiano, de seus fatos, de suas mazelas. Louvo a pequena brecha nesse esquema “fechado”, brecha aberta pela edição do programa “Os Encantos do Conto” que nos permite fugir algum tanto do imediatismo ao qual a emissora deixou-se prender. Uma pena.Devo dizer, no entanto, que não concordo com o tom de certos comentários tecidos neste espaço. Penso que se deve manter sempre a compostura verbal, também para manifestar a nossa discordância.
Caro Flávio,
Apesar da falta de tempo, resolvi escrever este e-mail depois que recebi a tua crônica.
Opinião é mesmo como o “cú”, cada um tem o seu. Até aí tudo bem. Você gosta de x, fulano de y e tudo certo. Entretanto, informação correta deve ser uma preocupação do bom jornalista. A campanha da Pan contra a venda de cerveja para menor de 18 anos, continuna rolando e conta com total apoio de todos aqueles que como eu já viveram no primeiro mundo. É inadimissível a venda de bebibas alcoólicas para menores no Brasil e espero que vc pense o mesmo. Quanto a Honda, gostaria de lembrar que a empresa não faz Rádio AM há alguns anos. O público dela está na FM. Posso até levantar os dados, mas acredito que a Honda jamais foi cliente da Jovem Pan AM. Vale lembrar que a TV Globo também tem mostrado os números de mortes e acidentes de motoqueiros em Sampa no JN. Recentemente, a Prefeitura de São Paulo regulamentou as regras para o serviço de motoboy. Finalmente, gostaria de lembrá-lo também que batemos nossas metas de vendas em janeiro e fevereiro. Estamos cortando aqueles clientes jabás. Isso é verdade. Esta política do Departamento Comercial mantém nossa credibilidade junto ao mercado publicitário. Os clientes e as agências sabem que nossa tabela é séria. Você sabe que muitas Emissoras chegam a dar até 90% desconto na tabela e muitos clientes estão no ar por conta de créditos antigos. Assim, a Jovem Pan, sem subsidíos e sem dívidas com o Governo, continua pagando sempre em dia, ampliando sua rede como agora a nova rádio em Santos, aumentando sua audiência (o ex-Show da Manhã, Jornal de Esportes e Jornal da Manhã) e fazendo bom jornalismo. É uma pena que você dê credibilidade a informações colhidas nos corredores de um prédio comercial
onde existem vários “cús” e várias opiniões diferentes.
Um grande abraço,
Fernando Sampaio
Olha meu caro Flávio Gomez com todo o respeito mas uma Rádio que tem nomes como Wanderley Nogeuira um dos repórteres esportivos mais respeitados do Rádio brasileiro que tem Luis Carlos Quartarollo Cláudio Carsughi Nilson César Rogério Assis Flávio Prado Anchieta Filho Franco Neto entre muitos outros Aluane Neto Téo José Oliveira Andrade Felipe Motta que é um repórter esportivo muito melhor que você por sinal….e por aí vai não merece nem dar atenção para declarações desse tipo de quem está com inveja e com dor de cotovelo eu acho que você deveria se colocar no seu lugar. Ah e eu ahco que a Pan tem que dar graças a Deus por ter “perdido” um profissional como você!!
Um Grande Abraço e Viva a Jovem Pan a Rádio do Brasil!!
Não fico admirado com o comentário do grande Flávio Gomes. Só lembro que, há alguns poucos anos, havia um forte rumor de que o grupo Bandeirantes estava em uma grave crise financeira, mandando profissionais embora, mudando linha editorial na TV com programas notadamente populares, vendendo horário nobre para uma igreja de exploração das mazelas humanas,fugindo à tradição de qualidade que permeou a emissora, e também na rádio, mandando toda uma equipe de esportes embora, e contratando pessoas de qualidade discutível como Roberto Avallone, Jorge Kajuru e Mariana Kupfer. Então, Muito cuidado com informações sobre crise financeira pois pode indicar problemas na própria casa.
Uma rádio que tem Anchieta Filho, Wanderley Nogueira, Claudio Carsughi, Luís Carlos Quartarolo e Flávio Prado e agora Oliveira Andrade, acredito eu, apesar de um pouco desfalcada, ainda é uma grande! Enquanto esses profissionais por lá estiverem, a PAN ainda terá a marca da credibilidade!
Falou tudo, Flavio. Eu ouvia a Jovem Pan desde os oito anos de idade. Parei há dois anos, porque o conteúdo e o nível dos profissionais me desagrava. É muito triste, porque foi ouvindo a rádio que alimentei meu sonho de ser jornalista. Desde pequeno, sempre quis trabalhar lá. Agora, não tenho mais tal objetivo. A Jovem Pan que eu gostava não existe mais.
Uma rádio que não se renovou, que sempre achou que podia abrir mão de grandes profissionais apenas pela força de seu prefixo, e que imaginou que os bons profissionais aceitariam os salários de fome que são pagos lá. Como ex-funcionário – anterior à entrada do Flavio – conheço a mentalidade. Hoje a Pan abre microfones para profissionais inexpressivos e colhe os frutos. Uma equipe de esportes que já teve Osmar Santos e José Silvério no comendo poderia ser representada por quem a representa hoje? Fala sério. Uma emissora arrogante que, quem sabe, caia na real agora.
Discordo… comecei a ouvir a PAN agora, e acho a melhor emissora!
PELO AMOR DE DEUS, FLÁVIO GOMES! A JOVEM PAN NÃO PODE ACABAR! UMA RÁDIO TÃO BOA COMO ESTA NÃO PODE ENTRAR NESTA DECADÊNCIA! VAMOS SALVAR A JOVEM PAN!
Ola FG. Assino por baixo tudo o que voce escreveu. Some-se ainda que, aqui no interior (região de Bauru) não havia JovemPan via satélite.. Era uma dureza ouvir a rádio pelos 620 khz. Sempre com interferencias e chiados… Em minha opinião, desde o tombo que eles levaram com a TV Jovem Pan, a coisa começou a degringolar, lentamente. Obs.: Carlos trivellato, você é meu parente ???? abrç
Valeu Flávio por compartir com todos essas preciosas informações. Mas, sem duvidar de vc, eu duvido muito que a JP acabe no sentido de falencia financeira. Já que segundo o Tutinha, a FM vai de vento em poupa de fruta, e ele tem um portal e uma empresa de telefonía, que nessas horas fazem remanejamentos de dinheiro.
Boa, Carlinhos…
Dessa eu não sabia.
Desculpas pela informação errada.
Mas não gosto dele mesmo assim.
Só para esclarecer, o Tutinha não tem nada a ver com a Jovem Pan AM, meus senhores. Ele cuida da Jovem Pan FM. Da AM, cuida o pai dele.
Flávio..eu ía pro Arqui ouvindo o jornal da Pan…muitas saudades…
Flavio:
Pra quem leu a entrevista do “Tutinha” na Playboi do mes passado, fica claro como a atual “diretoria” da emissora ou os donos melhor falando agem. Eu já desconfiava da campanha contra o consumo de alcool por jovens, e me perguntava por que tanta enfase no quesito cerverja? A resposta como eu já imaginava voce já nos deu.
Esta então dos moto boys é mais escancarada ainda. Tipo vingancinha de moleque filhinho de papai. Infelizmente, talvez pelo hábito por gostar desde os tempos que como voce ia pra escola escutando com meu pai o rádio, não consigo pela manhã deixar de ouvir um cara que ainda admiro muito no Jornal da Manhã que é o Joseval Peixoto. Talvez quando este tambem pedir seu boné eu cai na real e mude o dial.
Abraços
Wagner
Flavio, a resposta pra isso está em http://playboy.abril.uol.com.br/revista/
edicoes/368/fechado/entrevistas/
conteudo_102565.shtml .
Essa entrevista mostra o quanto o Tutinha é “humilde” e acha que está no caminho certo. Só se for pra FM.
Enfim, o cara é esperto, ficou milionário, mas vai deixar a AM morrer.
Fala Flávio, fazia tempo que queria falar disso com alguém. Estou notando a derrocada da JP há algum tempo já. Primeiro a saída do “Pai do Go”l, depois o falecimento do “Homem do Tempo”. Assim, a JP não tem mais futebol, nem previsão do tempo. As campanhas são ridículas e de mal gosto. Fica escancarada a “pegação no pé” com marcas específicas. Concluindo, deixei de ouvir. Para ficar sabendo de corrupção e aumento de impostos a internet me basta. Recomendo a KISS FM, crássicos do rock o dia todo. Abraço.
da-lhe Tutinha
Caro Flávio, no hábito de sábado à tarde indo para o escritório de carro ficar procurando, não sei porque, um programa que fala sobre automobilismo. Não sei se é relativo ao que escrevestes, porém, fiquei pasmo ao notar que rádio estava fora do ar, como trabalho com Tecnologia fico atento a esses detalhes devido ao sufoco que passamos no momento. Ficamos com a esperança que tudo dê certo para ícone paulistano. Abraço.
” Flavio Prado no mundo da Bola”. Um dos melhores programas que já escutei…esporte, convidados especiais, cultura, estórias dos times do mundo e dicas de turismo.
O pior é que Sampa está perdendo a sua cara.
Nada é mais Paulistano do que a Jovem Pan.
Eu, como sou do tempo da “Radio Panamericana a Emissora dos Esportes”, acompanhei e vivi todas as suas transformações, inclusive a mais importante e radical ,”embalada ” pela Jovem Guarda.
Tenho um certo orgulho de dizer que fui testemunha desse fato.
Infelizmente hoje, passa mesmo por um crise que parece não ter fim.
Espero ainda que algum Machado de Carvalho, possa reverter essa situação.
Não gostaria de ver a JP acabando como a Tupi…
Triste, Flávio… tudo que tem um alto padrão um dia morre… muitas vezes de morte matada por outros interesses… Panair do Brasil, Companhia Paulista de Estradas de Ferro entre outras. Mas no caso da Pan (imediatamente me identifiquei com sua mensagem quando vc mencionou que ia para escola ouvindo o jornal da manhã), dá pena e mesmo aqui em Campinas deu pra perceber isso, já que uma rádio daqui simplesmente parou de transmitir a programação AM da Pan. E quando em SP, sinto que não é mais a mesma coisa… e ainda morrem simbolos como o Narciso Vernizzi, outros saem. Continua pelo menos a vinheta, é a mesma desde 1978, ainda dá pra matar um pouquinho a saudade…
Flávio, estou ficando preocupado com esses contários sobre a sua Jovem Pan!!!! O e a Bandeirantes?
Eu não sou tão velho assim, mas só ouvia o Jornal da Manhã – Baixada Santista aqui no Guarujá, para depois ouvir a Rádio Bandeirantes. No ano passado esse Jornal acabou e ficou o original de São Paulo, que parei de ouvir, porque comecei a acordar uma hora mais tarde. Uma pena o que acontece na Pan, tanto AM quanto FM. Mas é a lei do mercado. Má administração tende a isso…
Boa Flávio!
Concordo em genero, numero e grau.
Aproveitando a carona, fala pros cara da Bandeirantes arrumarem o link da emissora na net. Há mais de 3 meses não consigo escutar a band no meu comp.
Um grande abraço
Oi Flávio!!!!
É triste saber o que está acontecendo com a Pan. Ela também faz parte de minha vida desde uma época em que não havia FM e, o radio do carro era valvulado.
Acompanho a Pan desde quando ainda era Panamericana.Eu ia para a escola , primeiro meu pai me levava, depois eu sozinho, escutando o Jornal da manhã. Isso sem contar as tran smissões das 1000 milhas e as famosas ginkanas da TV Record.
Realmente é uma pena.
Como me divirto vendo tudo o que acontece nesse blog, não poderia ficar fora dessa.
Admito que ainda tenho essa mania de ouvir AM. Antigamente curtia mais garimpar pelas Ondas Curtas, procurando rádios de onde conseguisse sintonizar e entender a língua, hoje fico mais pelo AM, em especial a Bandeirantes, que é a única que as vezes consigo sintonizar aqui pelo “sertão”, quando não interrompem transmissão de corrida para transmitir jogos da seleção. Apesar de ser licenciado em História, tenho uma queda e simpatia por jornalismo, talvez um jornalista frustrado.
Não conheço a Jovem Pan, mas com certeza é triste saber que o AM anda tão decadente.
Flavio, eu tive uma breve passagem pela rádio (coisa de ano e meio), inclusive fomos contemporâneos.
Faz tempo que esse processo se arrasta, é triste ver isso mesmo. Sempre ouvi a Pan por causa do esporte e do Jornal da Manhã.
Há uns 3 anos que não dava mais para acompanhar. A ra´dio parou no tempo, que triste. Sempre teve as melhores vihetas e aberturas, mas caiu num poço sem fundo…
Infelizmente as coisas são assim, um dia tudo acaba.
Gomes, também foi a rádio da minha infância. Mais: a Pan foi provavelmente a mais importante influência para que eu escolhesse a profissão. Comecei a escrever “para as massas” como missivista do “Programa do Zuza”, todo dia, às 17h. Cara, até hoje, ouvir “São Paulo que amanhece trabalhando… São Paulo que não sabe adormecer…” me enche os olhos de lágrimas. Eu tenho um pôster com uma foto do prédio da Pan (o teu prédio!!!) com uma dedicatória do Zuza: “Espero vê-la um dia na comunicação”. Acho que esse quadro foi feito lá para 1984. Loucuras do meu pai e da minha mãe, dois jovempanníacos de carteirinha. Pena…
FG, sou fa de radios AM, gosto particularmente da Band e da CBN, mas sempre ouco algo na Pan tb, e percebo o que diz. A qualidade esta diminuindo muito, adorava a mesma musiquinha de manha, meu pai so ouve a Pan, mas parece que ela esta fadada ao desaparecimento.
Abs,
Fabricio
Também estou acompanhando isto faz tempo .
A Jovem Pan sempre fez parte da minha vida quando era pequeno….
Afinal a Rádio AM era o veiculo mais ouvido e somente em meados dos anos 80 a onda FM decolou .
Quando ia pra faculdade ouvia as notícias do Jornal a Hora da Verdade .
A Pan foi aonde comecei a acompanhar os programas de F-1 via Rádio e tb a trasnmissão da F-1 no mesmo Rádio e com a equipe do Nislon César, FG, Everaldo Marques dentre outros ….escutava tb o Milton Neves que era muito melhor do que este da BAND .
O porgrama do Flávio Prado o Mundo da Bola .
O Fórmula Jovem Pan quando ainda se mandava cartas pra concorrer aos anuários 96/97
O homem do tempo …o Poeta Alvaro Alves de Faria ao fim da tarde .
Musicas antigas na madrugada e depois mudei tb pra Pan FM com Djalma Jorge Show hehehhhhe
Hoje acho que ambas emissoras perderam a graça a FM por causa dos Bate Estacas e das musiquinhas pra adolescente sem conteúdo.
Resta agora o Wandereli Nogueira e Flávio Prado da velha guarda …a noite tem ate um programa bom que fala sobre musicas e espetáculos com o Tiago .
So falta alugarem a Emissora pra programas evágêlicos ..aliás a AM esta um lixo por causa disso .
Quem, sabe com o novo Sistema de AM com qualidade de CD a ser implantado timidamente este tipo de Rádio possa melhorar .
E sem falar tb que antes se podia ouvir estas Rádio voa Ondas Tropicais e Curtas .
A Pan e Bandeirantes ainda hoje .
Eu fui por anos ouvinte de futebol da Pan AM. Mudei para a Bandeirantes quando pra lá se transferiu o José Silvério.
Lendo a entrevista do sr Tutinha na Playboy, vejo que a rádio não tem remédio.
FG, discordo de vc. Genial era Mozart, Einstein. Não use esse adjetivo com pessoas como Tutinha.
Foi na Pan que comecei a ouvir o FG, nas transmissões de F-1, com a narração do Nilson Cezar (se não me engano). Ouvia sempre de manhã o “repita”. Fuji para rádio Bandeirantes como muitos fujiram para outras rádios também. E isso bem antes do MN ir para a Bandeirantes. Uma pena o que está acontecendo.
Tenho 23 anos, e também ia p/ escola ouvindo esse programa.. bateu mó nostalgia agora…