História a várias mãos

SÃO PAULO (um nome excepcional) – Há um carro brasileiro cuja história ainda está por ser escrita. Elejo desde já o amigo e blogueiro Caíque, do Rio, para começar a rabiscar suas linhas aqui. Os demais Matusas virão socorrê-lo, caso seja necessário. É o Lorena VW.

O anúncio de lançamento era, digamos assim, um tanto quanto pretensioso: o que de melhor havia no Ford GT 40 e do Porsche 940. Uau. Talvez nem tanto, mas para o Brasil dos anos 60, por que não?

Em configuração de corrida, inclusive com motor Porsche, até que levava jeito. Na foto acima, quem seria o intrépido piloto?

Nas pistas, o Lorena fez relativo sucesso. A foto acima é curiosa (onde, quando?) porque mostra o tipo de barata que andava junto. Atrás dele, um Patinho Feio que, desconfio, não era exatamente O Patinho Feio da Camber.

Nesta outra, dá para notar a agressividade de suas linhas, carro com cara (ou bunda…) de carro de corrida de verdade. E número 13, porque essa frescura de não usar 13, aqui no Brasil, nunca pegou de verdade.

Olhando assim, de lado, de fato lembra o GT 40. Há poucos sobreviventes dessa série, cuja produção total desconheço. Sei de um no Museu da Ulbra. O Caíque, que mandou a maioria dessas fotos, deve saber de otras cositas más.

Mãos à obra. E quem souber de algum, que avise.

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marcia
marcia
13 anos atrás

Estou pesquisando sobre o marinho Antunes para uma revista que comentara´um pouco sobre sua pessoa , seus hobbys , seu trabalho .por ocasião do lançamento de um empreendimento , Loteamento Vintage em Cotya, SP, o qual dara´seu nome à avenida principal , dai ter entrado neste site. . ………

Luiz Fernando Lapagesse
Luiz Fernando Lapagesse
15 anos atrás

Alguém poderia informar se o parabrisas utilizado no Lorena GT era de qual modelo de carro?

Sidney  Cardoso
Sidney Cardoso
17 anos atrás

Aviso mudança de endereço no Orkut
Amigos, meu endereço no Orkut mudou para :
http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=11645576532346168928
Grato

Caique
Caique
17 anos atrás

Sergio,

Para entrar em contato com o Sidney, bas acessar o Orkut.

sergioenoch
sergioenoch
17 anos atrás

Alguém, por favor, poderia me informar o site do Sidney Cardoso….

joaquim
joaquim
17 anos atrás

Caro Sidney, grato pela atenção, é um prazer imenso falar com uma das legendas do automobilismo brasileiro. Se me lembro bem dessa prova, o Lorena vinha andando muito debaixo daquele temporal, de repente, sumiu e reapareceu com o pára-brisas quebrado. Recordo ainda que vcs chegaram, na pista, em quarto lugar, mas na classificação geral daquela bagunça, caíram lá para trás. Em vista de tudo isso, levar o mecãnico dentro do carro foi um mal menor em face de todas as barbaridades ocorridas naquela prova. Abs.

Sidney Cardoso
Sidney Cardoso
17 anos atrás

Respondendo ao Joaquim
Sobre o pára -brisas foi o seguinte:
Chovia bastante e estava com o limpador de pára-brisas ligado. Dentro da cabine do Lorena estava sentindo um cheiro forte de fio queimado, de curto.
De repente, na curva da torre de televisão, soltou uma grande faísca, acompanhada de um forte barulho.
Parei o carro alí, abri a porta e pulei fora. Vieram os bombeiros com extintores e deram um jato em cima.
Veio tb um repórter de uma rádio que estava transmitindo a corrida. Solicitei a ele para avisar ao meu box minha localização, solicitando mecânico.
Veio o Neném, ajudante de mecânico, estava bem cansado, pois havia chegado ali correndo.
Estava mto escuro. Ele fez um pequeno gatilho para irmos para os boxes para ver melhor o que fazer.
Vou te contar agora, um lado pitoresco, pois já passou mto tempo, portanto, não há mais o que punir. Como ele estava mto cansado, entrou escondido no carro e foi até nosso box agachado.
Chegando lá, vimos que para consertar levaria mto tempo, optamos, então, por quebrar o pára-brisas e retirar o acrílico que ficava no lugar do vidro traseiro, para impedir a resistência ao vento.
Ah, deixa eu fazer uma pequena correção que me enganei na reportagem do obvio.ind.br , sobre a história do Lorena-Porsche GT, devido já passar longo tempo.
O mecânico Antônio, ex- Dacon, embora já estivesse conosco, não foi a esta corrida.
O carro já saiu lá de casa rateando e ele não conseguira consertá-lo.
Aborreci-me com ele e resolvi ir para esta corrida sem ele, pois achamos que ele não havia matado o problema, devido sua esposa que era mto ciumenta, querer ir tb e não concordamos, visto que só iam homens numa Kombi.
Achamos que ele provocou a briga para não ir.
Lá, em Brasília, procurei o Alex Dias Ribeiro que havia me convidado para quando fosse à sua cidade procurá-lo.
Ele, como sempre, foi mto gentil, tentou consertar o Lorena em sua oficina, mas não conseguiu.
Levou-me numa autorizada Wolksvagen, mas tb não acertaram.
Neste momento, quando cheguei no box, já estava lá nosso eletricista, o Antônio, da Oficina do Alemão, que ficava numa rua de Quintino.
Era um excelente eletricista e devido o carro estar ratando, ligamos para ele no dia da corrida, de manhã, e falamos para pegar um avião.
Houve atrasos, mas nesta hora ele estava lá.
Na mesma hora, ele detectou que o problema do carro ratear e não passar de giros estava na bobina. Trocou-a e o motor ficou ótimo.
Quanto ao resultado da corrida, não me lembro como ficou, pois já passou mto tempo e não estávamos disputando o Campeonato Brasileiro, embora estivéssemos participando desta prova que era deste Campeonato.
Lembro-me que algumas equipes entraram com recursos.
Tenho uma página inteira do jornal O Globo descrevendo a desorganização.
Possuo tb um quarto de página deste mesmo jornal, dando uma entrevista sobre a desorganização.
Mas, sinceramente, não me lembro se o resultado foi alterado.
Um abraço.

joaquim
joaquim
17 anos atrás

Sidney, vou pegar carona na onda do César Costa: como vocês quebraram o pára-brisas do Lorena naqueles malfadados 1000 Km de Brasilia de 70 e como foi a história do quarto lugar desta prova que vocês tiraram e não levaram? Abs.

Cesar Costa
Cesar Costa
17 anos atrás

Sidney;
A Retífica Ata é a favorita dos taxistas aqui no Rio. Deveriam ter uma foto do V8 do GT-40….

Filipe W
Filipe W
17 anos atrás

Grandes Sidney, Joaquim e César,
Podem continuar assuntando ai, que eu só tô quietinho, aprendendo tudo !!!

quando o papo tá bom assim nem falo nada !!! hehehe

abraços

Cesar Costa
Cesar Costa
17 anos atrás

Joaquim:
Então estamos certos e o site da Óbvio errado. O que não tem a menor importância, né?
Abraços virtuais!

Cesar Costa
Cesar Costa
17 anos atrás

Sidney Cardoso:
Já fui lá no Orkut encher seu saco. Aquela corrida foi a primeira em que fui (ou melhor voltei sozinho).A de Petrópolis não conta porque era perto da casa do meu avô. Tinha 14 anos e me lembro do meu pai me deixando no autódromo com um amigo no seu valoroso Gordini III (40 HPs de emoção e freios à disco!) com as recomendações de praxe. Eu morava no Leblon e naquela época o autódromo era longe pra burro. Fui pra arquibancada (que eram as mesmas usadas nos desfiles das Escolas de Samba) e depois de passar pela cerca de arame farpado (Vai por alí que é melhor! Me orientou um guarda), fiquei atrás do muro da Curva Norte, onde o Zambello com a Alfa saiu por causa de um pneu furado (parou a centímetros do muto). Me lembro da Lola, que parou no S, do Fusca de dois motores, do Bino e do seu GT-40. Até hj me lembro do painel, das rodas enormes etc. Só não me lembro como voltei do autódromo. Freud explica, né?

Sidney Cardoso
Sidney Cardoso
17 anos atrás

Para Cesar Costa
Oi, Cesar
Primeiro quero fazer um reparo, havia dito Primeiro Torneio Internacional BUA de Fórmula Ford do Rio de Janeiro, 1960.
Depois vi que teclei errado é 1969.
Quanto sua pergunta sobre os III 1000 KMS do Rio Janeiro de 69, realmente, saiu nos jornais que o mecânico Antonio da Memória havia colocado água fria no motor do Ford GT 40.
Não foi isso que aconteceu.
Infelizmente, meu co-piloto, Carlos Alberto Scorzelli, errou uma marcha no final da reta, acelerando. Em vez de engatar a quinta, engatou a terceira.
O motor passou de giro e bateu biela.
Vc não imagina o transtorno que passamos depois. Foi uma novela.
Apesar de termos conseguido as peças, toda vez que o motor ficava pronto, não pegava balanceamento.
Foi montado pela retífica Peruzin, que ficava no bairro da Piedade, depois pela retífica Ata, de Botafogo, e, nada dava certo. O motor vibrava, o carro tremia todo em apenas,4000 giros, parecendo que iria se desintegrar.
Vieram vários engenheiros mecânicos, inclusive de Petrópolis, e não conseguiram solucionar. Todos diziam que ele não passava de um motor V8, e usavam o método de balanceamento normal para este motor.
Boatos, os mais diversos e pejorativos foram espalhados, como dizendo qu aquele era um carro de exposição.
Até que meu pai enviou o Scorzelli à Inglaterra e, lá, eles mandaram um manual de como balancear aquele motor.
Era bem diferente. O caso foi solucionado e o motor ficou ótimo.
Espero ter esclarecido sua dúvida.

joaquim
joaquim
17 anos atrás

César, em definitivo: Mark I eram as Berlinetas Alpine, com aqueles dois faróis de milha embutidos ali na frente. O Bino Mark II estava para recuperação na oficina do Fábio Grecco, filho do Luiz Antonio Grecco, criador do carro, aqui em SP, junto com um….Mark I !!. Abs.

Cesar Costa
Cesar Costa
17 anos atrás

Joaquim;
Como sempre vc está certo. Eu é que bolei as trocas, confundindo o Gávea com o protótipo apresentado em 66. Minha dúvida, e parece que vc concorda comigo, é que se referem ao Mark I como Bino, qdo eu acredito que Bino era apenas o Mark II. Falando nisso, um deles está aqui no Rio (o que se acidentou em Petrópolis) e o outro. E o Mark II onde anda?

joaquim
joaquim
17 anos atrás

César Costa, o que sei é o seguinte: O Gávea (ou Gavião, como dizem alguns) foi um F-3 construido pelo Grecco, baseado num projeto Alpine de Jean Redelé. Participou da Temporada Internacional de F-3 da Argentina em 66, com Wilson Fittipaldi ao volante, mas com maus resultados. Tirou um segundo lugar num 500 Km de Interlagos (imaginem, um monoposto correndo com sport-protótipos e carreteras) com o Wilsinho no mesmo ano. O Bino Mark II, inicialmente protótipo Willys, foi construido em 66 por Toni Bianco e Nelson Brizzi para a Equipoe Willys. Tinha um entre-eixos tão curto que rodava até na reta. Foi apresentado no Salão do Automóvel de 66 e modificado posteriormente em 68, já com o chassi aumentado em 25 cm e motor Renault 1300 (que viria depois a equipar o Corcel I). o Bino Mark II estreou nos Mil Km de Brasilia de 68, com vitória de Luisinho Pereira Bueno/Môco. Já os Mark I da Willys eram as Berlinetas/Alpine 1300 modificados em 1967, ganhando inclusive as Mil Milhas deste ano, nas mãos de Luisinho P. Bueno/Luis Fernando Terra Smith. Posteriormente, em 68, esses Mark I foram pilotados por Bird Clemente, Carol Figueiredo (que se acidentou com um em Petrópolis), Totó Porto, entre outros. Tanto Bino Mark II como os Mark I acabaram em 69 nas mãos do piloto carioca Fernando “Feiticeiro” Pereira. O Bino Mark II retornou à equipe Bino em 1970, vencendo várias provas nas mãos do Luisinho, incluindo aí a lendária disputa com Jaime Silva e o Fúria FNM nos 500 Km de 1970. É o pouco que sei sobre esses carros, mas como sempre, posso estar errado. Abs.

Flavio Chinini
Flavio Chinini
17 anos atrás

Tem um cara, perto de casa (em Santo André), que tem um Lorena vermelho… Vive desfilando com o carro…

Celentano
Celentano
17 anos atrás

Olá pessoal, já que vocês deixaram ai vão mais alguns detalhes dos 500Km. de 1971: foi a primeira prova no Brasil onde a média horária superou os 200kmh. , Luiz Pereira Bueno e Lian Duarte classificaram o Porsche 908 da equipe Holliwood com a marca de 206,533 e venceram de ponta a ponta, o protótipo nacional mais bem classificado foi o NEWCAR VW-2000, de Newton Cardoso e Evandro de Sá que virou em 1,07, média de 172,316, eu larguei na 10ª fila com média de 159,684 , imediatamente atrás do dono do carro, o Leoni que correndo de Alfa GTA fez 160,350, foi muito divertido, porque durante a corrida o LORENA foi constantemente mais rápido que a Alfa. Curiosidade especial para o FG, o Norman Casari nessa prova estava inscrito com o nº 97, uma LOLA T70 que pegou fogo nos treinos, o nº 96 foi o do AC-Volks do Marinho Antunes que largou em 34º e não completou. Um abraço e desculpem a prolixidade.

Cesar Costa
Cesar Costa
17 anos atrás

Joaquim:
Talvez vc possa esclarecer essa dúvida. O Bino Mark II, nasceu Willys Gávea, e virou Bino qdo se transformou em carro de corrida. Mas o Mark I, que eu me lembre, não nasceu Bino e tenho visto muitas referências, inclusive no site da Óbvio (que é uma maravilha), como Bino Mark I…

Cesar Costa
Cesar Costa
17 anos atrás

Sidney Cardoso:
Acho que ninguém melhor que vc pra esclarecer a história toda, né? Tenho aqui uma dúvida: vc reclamou da mão-de-obra da época. Me lembro que numa corrida, que acho ter sido os Mil Km de 1968, estavam o GT-40 e a Lola dos De Paoli. Um dos dois quebrou nos boxes, qdo um “mechanico” jogou um balde de água sobre o motor e o bloco rachou. Foi o GT-40 de vcs?

PS: quase cheguei a orgasmos múltiplos ao ver a sua página e da Óbvio.

Jeferson Ticci
Jeferson Ticci
17 anos atrás

Ao Veloz-HP
Puxa, que coincidência, não sabia que vc mora no parque !!!, quem sabe até não nos conhecemos, essa Lorena que foi de meu pai é vermelha. Nossa oficina mudou-se da Corifeu para a Mac Arthur e existiu até bem pouco tempo atrás, ela ficava na esquina com o posto e sempre tinha uma GTB vermelha na porta, talvez vc lembre.
Infelizmente, com o sonho de ser advogado, tive que vender a oficina, a Lorena, a GTB……rss, mas a vida é assim, pelo menos aquí eu mato a saudades…
Um abraço
Jeferson

joaquim
joaquim
17 anos atrás

Celentano (que não é o Adriano… he, he, he…), é sempre bom ouvir de quem estava lá, a versão on board. Preparadores são como cozinheiros, raramente divulgam suas receitas “secretas”, é um prazer aprender mais uma. Abs.

Filipe W
Filipe W
17 anos atrás

Valeu Celentano,

como o Veloz falou, pode despejar os dados técnicos na galera que a gente não se incomoda não hehehe.

abraços

Marcos
Marcos
17 anos atrás

GRANDE ROBERTANHO !!!!
Até que enfim vc aprendeu a mexer nesta josta !
Mas aposto que é escondido da filhota ! Hehehhh…
Tudo bem ai em SJRP ?
Estou aqui do outro lado do mundo !
Olha só o que estes matusalens desenterraram ! LORENA !!!!
Realmente não tinha certeza se o Jacó tb andou nos 500 km !
Só lembrava que o sapato não tinha freios !
E antes que eu me esqueça, senil está a Dna. Ilca !!!!
Mande lembranças minhas para ela !
Toda vez que vejo um RV por aqui, lembro-me dela !
GRANDE ABRAÇO !!!!!

Celentano
Celentano
17 anos atrás

em tempo, na classificação virei em torno de 1,11 e na corrida, já com a mão no carro virei sempre em torno de 1,07.

Celentano
Celentano
17 anos atrás

Essa é para o VELOZ HP, poisé meu amigo, o motor era 1.7, com carter seco, comando similar ao 11/11 Iskenderian, carburação WEBER 42 e um belissimo trabalho de cabeçotes, chegava no fim do retão virando 6950/7000 rpm, os pneus eram Pirelli Cinturato nacionais, ar 13″ nas quatro e a calibragem , salvo lapso de memória era de 26 na frente e 28 na traseira, a caixa de cambio era a Puma P-3, que era consideravelmente mais longa que a caixa standard de fábrica, na época a velocidade final no retão era estimada em torno dos 215 Kmh. um abraço e obrigado por ter visto aquela corrida.

VELOZ-HP
VELOZ-HP
17 anos atrás

Pois é, Jeferson,
é uma pena que nós não nos conhecemos porque já ví o seu ex-Lorena, talvez até pilotado por você mesmo, sua oficina fica perto da minha casa pois moro no Parque Continental e nessa época, a uns 10 anos atráz, tirei muitos rachas na Av. Corifeu de Azevedo Marques, que além de ser larga, tem várias saidas para a Marginal Pinheiros, Cidade Universitária e Raposo Tavares, (ótimas para fugir dos “tiras”) e então, eu teria podido te ajudar com toda a literatura existente desse e de todos os carros nacionais, e tudo bem perto da sua oficina.
É cara, mundo pequeno mas grande demais.
Abraços.

VELOZ-HP
VELOZ-HP
17 anos atrás

Grande Celentano, eu lembro do seu carro pois assisti essa corrida lá em Interlagos.
Você correu na categoria até 2 litros, mas que motor você usava ?
Qual era a relação de câmbio ?
Qual foi seu melhor tempo de volta ?
Quais pneus e suas respectivas calibragens você usou ?
Se você ainda se lembrar desses dados, eu, e acho que também o Joaquim, Fillipe, Ceregathi, Vitão e muitos mais, além, é claro, do diretor presidente do blog Flávio Gomes, ficaríamos muito contentes com essas informações técnicas que só um piloto que desceu a lenha de verdade em Interlagos pode nos dizer e enriquecer muito o nosso conhecimento sobre as corridas lá.
Obrigado e um grande abraço.

VELOZ-HP
VELOZ-HP
17 anos atrás

Caro Tohmé,
o piloto não era o Gabriel Marazzi e sim o seu pai, Expedito Marazzi, jornalista especializado em automóveis, piloto de competições, instrutor e dono de escola de pilotagem de carros e motos, mecânico e preparador nas horas vagas, professor de um quadro de aula de mecânica no programa de TV Feira Livre do Automóvel e criador da categoria Turismo 5000 no automobilismo paulista.
Sim, o carro dourado era um Lorena “descapotado” e creio que o AC a que você se refere era um com mecânica Porsche do Anísio Campos que o Marazzi testou e iria usar, mas foi vendido antes para o Chiquinho Lameirão.
Abraços.

OG DECANINI
OG DECANINI
17 anos atrás

Depois desta aula sobre o Lorena, só me resta dizer que um dos mais bonitos, de rua, era um dos pintados para um dos Mutantes, não sei se do Arnaldo ou do Sérgio, que moravam na Pompeia. O Lorena Lee era tal qual um jeans desbotado azul em cima até o branco em baixo em degradê, com um %!$&#jogo de rodas e acreditem, tinha também duas pequenas tomadas de ar no teto para ventilar. Abraços..

burgos
burgos
17 anos atrás

Perto de casa, aqui em Santo André, tem um Lorena vermelho, vou tirar umas fotos e mandar para o Flávio.

Celentano
Celentano
17 anos atrás

Só para completar , nos 500 Km, eu pilotei sózinho, não havia obrigação de correr em dupla.

celentano
celentano
17 anos atrás

rapazes, eu corri com um Lorena nos 500 Km de Interlagos em 1971, cheguei em 3º na categoria Div.4 até 2litros, o carro era do Rio e foi alugado pelo dono , Leone Deldebio, que correu de Alfa e acabou chegando atrás de mim, o Marcos que postou ai em cima já está senil e perdeu a memória, o Jacob só correu de Lorena nas provas de estreantes, e ganhou todas em que participou. Em tempo, eu realmente terminei os 500 Km sem freios, durante umas 30 voltas foi só na reza.

Jonny'O
Jonny'O
17 anos atrás

No interior de SP tem um lorena que acabou de ser restaurado.

Tohmé
Tohmé
17 anos atrás

Realmente uma auma de Lorena.
Ao Veloz HP: aquele carro dourado que o Gabriel Marazzi pilotou não era um AC?

Jeferson Ticci
Jeferson Ticci
17 anos atrás

O Lorena que o Flavio diz que está no museu da Ulbra foi de meu Pai entre 93 e 95, achamos ele largado numa oficina na Pompéia, estava com as lanternas traseiras de Del Rey, teto solar e farois de Passat, além de servir de abrigo para os gatos, levamos para a nossa oficina que ficava na Av. Corifeu e restauramos ele todo, pedimos para a revista 4rodas nos mandar a revista de quando fizeram teste com ele para podermos ver os detalhes. O carro ficou impecável (sem o teto solar, é claro), tenho muitas fotos, porém nenhuma digitalizada, vou ver se consigo escaneá-las e mandar para cá (e se o Flavio quiser publicá-las, será uma honra). Tivemos que vender o carro pois no fim da reforma, acabou a grana e o carro ficou sem os vidros das portas, como meu pai trabalhava em Santo Amaro, virava e mexia ele chegava na nossa oficina molhado como motoqueiro (puto, por sinal), até que um dia um colecionador também de Santo Amaro viu o carro e propôs uma troca num fusquinha 67 que depois foi meu. Mantivemos contato com o novo dono por um tempo, até que ele vendeu pros Gaúchos, entretanto, tenho a honra de falar que aprendí a dirigir num Lorena e achava que ninguém lembrava mais desses carros, que eram toscos, mas lindos. Parabéns Flavio, só aquí a gente encontra isso.
Abraço a todos
Jeferson (aquele das curvas 1 e 2)

Sidney Cardoso
Sidney Cardoso
17 anos atrás

Olha, pra vcs que gostam do automobilismo das antigas e fazem parte do Orkut, quero informar que no meu álbum do Orkut estou sempre renovando as fotos das corridas daqueles tempos.
Possuo um enorme acervo que me foi deixado pelo “Estrela” e posto tb várias fotos tiradas por mim.
Estou sempre homenageando um piloto por lá.
Nestes dias, estou com fotos do Emerson e do Senna.
O endereço do Orkut é : http://www.orkut.com/Home.aspx?xid=3665627130661038019
Sejam bem-vindos.

Sidney Cardoso
Sidney Cardoso
17 anos atrás

É isso mesmo Velox HP.
O Lorena é o mesmo. Ele correu com o número 13, 20 e 22.
Só mais uma coisa que esqueci de citar, todas as fotos foram tiradas por Waldir Braga, “Estrela”, meu saudoso amigo, já falecido, que começou no jornal Última Hora e depois foi chefe do departamento fotográfico das revistas O Cruzeiro, Manchete e Fatos & Fotos.
Mais um esclarecimento que não contei no site do carro Óbvio : Nesta corrida o José Moraes Neto bateu na minha traseira quando eu estava de lado na curva da “Arvorezinha”, interassante que foi ele quem saiu da pista atropelando um garoto, mas sem muita gravidade.

VELOZ-HP
VELOZ-HP
17 anos atrás

Só complementando, acredito que a Lorena nº 13 e a nº 22 são as mesmas, apenas mudou as cores e os retrovisores.
E pensar que Jacarepaguá via essas belezas voando baixo por lá nas tardes de domingo a quase 40 anos atráz.
Que diferença de hoje, heim ?

Sidney Cardoso
Sidney Cardoso
17 anos atrás

Sobre o Lorena GT.
Bem, lendo o blog, vi que há muitas incorreções em alguns comentários.
Como escrevi a História do Lorena GT, a pedido do Ricardo Machado, do Óbvio, convido vcs a irem no site http://www.obvio.ind.br e clicarem em automobilismo brasileiro 60 a 80.
Depois vão descendo a página até encontrar o título : 26- Lorena-Porsche GT: Feliz mutação de um Karmann-Ghia/Porsche Dacon.
Lá vcs encontrarão a história dele.
Apenas para tirar algumas dúvidas que vi aí. O Patinho Feio era do José Moraes Neto, esta foto foi feita na corrida preliminar do primeiro Torneio Internacional de Fórmula Ford no RJ, em 60. A foto foi tirada na curva do “S” no Autódromo do RJ.
Mais detalhes,vcs encontrarão no endereço que deixei.
Espero ter dado minha contrubuição a este blig que sempre costumo ler.

VELOZ-HP
VELOZ-HP
17 anos atrás

Um belo carro, com uma história breve mas deliciosa nas pistas.
Nas fotos, essa Lorena Porsche nº 22 pilotada pelo Giu Ferreira era a minha preferida.
Assisti também à quebra do recorde brasileiro de velocidade em 1970, aqui perto de casa na Marginal Pinheiros em São Paulo, e entre tantas maravilhas mecânicas, a que mais chamou a atenção quando chegou foi um Lorena VW pilotado pelo Marazzi.
Não que o carro fosse o mais potente, mas sim pelo fato de o Marazzi ter cortado a capota deixando-o conversivel e sem parabrisas, além de tudo ter pintado de dourado spray-Colorgin, que naquele dia de Sol a pino brilhava mais que o próprio astro Rei.
Outra Lorena famosa no final dos anos 60 no bairro da Penha onde eu morava era a do Cauboy, um cara meio estranho que só se vestia com roupas estilo country, daí o apelido, e que ninguém sabia o nome verdadeiro, mas o cara tinha uma Lorena na côr bege com rodas de magnésio Scorro enormes e um motor 1600 envenenado comprado na loja de departamentos Pirani na Av. Celso Garcia na Mooca, que além de dupla carburação e comando bravo, tinha a capa da ventoinha e a cobertura dos cilindros pintados com faixas vermelhas e brancas (havia também a versão preta e amarela), que nem imagino quem montava esses motores e pintava-os desse jeito, mas que andavam muito, andavam.
Esse carro era um dos “bons” da Penha e praça Silvio Romero no Tatuapé, e acabou por ajudar fazêr esse pobre garoto desejar ter máquinas velozes e furiosas o resto da sua vida.

Carlos Alberto
Carlos Alberto
17 anos atrás

A história do Villa foi o seguinte. Como escrevi lá embaixo, meu irmão tinha um e ele ficava na casa do meu outro irmão na região do aeroporto de congonhas. O Villa ( era o sobrenome do cara que fez o carro ) morava em frente e ficava “namorando” o Lorena enquanto fabricava a carroceria do Villa na casa dele. Depois de algum tempo ele lançou o carro no mercado.

Edison Guerra
Edison Guerra
17 anos atrás

Parabéns pelo post.Hoje a nostalgia me pegou de jeito.Este carro está na minha memória,pois um de cor amarela,venceu a corrida na primeira vez que entrei no autódromo em 1970.Creio que era uma prova de estreantes,pois havia muitos fuscas,e ele naturalmente se destacava pela beleza das linhas.
Recordar é viver!
Abraços..

LSalomao
LSalomao
17 anos atrás

Alexandre, o Douglas pelo que sei não esta mais na Dana…entrei em contato com eles e foi essa informação que me deram. Ele realmente comprou um Lorena e estava reformando no interior e ficou todo empolgado. Agradeço a ele a me dar a oportunidade de quebrar o recorde da Subida de Montabha do Pico em 2002 na categoria de 1600 a 1800cc. Fiz os 5km em 3m23s, bom para um fusca 1600, pesando 900kg. Alguns podem estar estar estranhando isso, porque meu carro sempre teve motor 1200 Okrasa, mas de tanto ficar de saco cheio de ser colocado na força livre pelo promotor do evento, fiz um 1600 speed com patrocinio da Dana e dei showwwwwwwwwww e o recorde, pelo que me dizeram, não era quebrado a mais de 10 anos e hoje pelo que sei é meu apesar das muitas tentativas de quebrá-lo. A proposito minha barata voltou com méritos para o 1200 Okrasa e esta uma bala para o show do dia 27 em Interlagos……abs a todos.

Marcos
Marcos
17 anos atrás

Este sapatos eram feitos em Sampa, na Rua João Moura, quase esquina com a Teodoro Sampaio.
Acho que o maior feito de um Lorena em pista, foi um 2. lugar nos 500 km.
com os amigos Celentano e Jacó pilotando a encrenca !
Talvez em 1971 ? Não lembro…
PEÇO AJUDA AOS UNIVERSITÁRIOS !
Era uma verdadeira cadeira elétrica, muito arame e com freio a tambor nas 4 rodas !
Era rápido porque não brecava !
Hehehehehh….
Realmente uma grande pretensão esta comparação com o GT40 !
O SHARK, que a Trivelato trouxe para o Brasil alguns anos depois, é bem mais proporcional e realmente parecido com o GT40.
Curiosidade: O SHARK usava o parabrisas do Maverick.
Tem uma carroceria de SHARK lá no Jerdim Ângela. Quem se habilita ?

Dinho Amaral
Dinho Amaral
17 anos atrás

Caique me manda um e.mail com o seu telefone…tenho que falar contigo estive com luis Felipe da Gama Cruz e ele me contou…[email protected]

Caique Pereira
Caique Pereira
17 anos atrás

Amigos, Eu até poderia contar a verdadeira história do Lorena Porsche, mas acho bastante ridículo me apropeiar de uma história ricamente contada pelo próprio Sidney Cardoso, desde o mes passado,com inúmeras fotos, inclusive as que foram postadas no Blig. A história está no Site da Obvio, que pode ser acessada pelo site Grande Premio do Flávio.

Gomes
Gomes
17 anos atrás

904 x 940… Têm razão os Matusas. Mas apenas reproduzi sem pensar, como sempre, o anúncio. 40 anos depois, pegamos um erro no anúncio do lançamento do Lorena!

anselmo
anselmo
17 anos atrás

linda maquina,lindas fotos
qta saudade

Lawrence
Lawrence
17 anos atrás

Dinho, vc está procurando informações sobre o q???
Se for sobre motor, ou qualquer outro componente alemão, manda e-mail para a Porsche!!! Eles respondem!!!
Espero q vc consisga colocar o carro para rodar novamente!
FG, post show de bola!!!
Abraços