Ecos de Interlagos
SÃO PAULO (outros sábados virão) – Meninos e meninas, aos poucos vão chegando os relatos do nosso sabadão em Interlagos. Algumas fotos também, e no blog do Máximo, um de nossos blogueiros, já tem alguma coisa. Recebi também as fotos abaixo, do Romeu Nardini:
Essa aqui é o povo nos boxes esperando pela saída do #96 para a corrida. Na qual não fui bem, diga-se. Eram 23 no grid, fui o último entre os que terminaram andando. Mas virei 2min37s duro, com 2min36s067 na classificação. Para o carro, está bom. Diante de meus adversários, ruim. O Chicão e o João Teixeira, com seus Fuscas, ainda deram uma canja nas primeiras voltas…
Só que isso era o de menos num dia tão legal. Essa foto abaixo, por exemplo, é para guardar do lado esquerdo do peito:
Eu e Bird Clemente, é mole? Um dos maiores pilotos da história da Vemag e da história do automobilismo brasileiro.
Mas paro por aqui. Deixo para o escriba Roberto Brandão o melhor relato do que foi essa festa da blogaiada:
Saí de Interlagos cansado, emocionado, rejuvenescido, feliz… Cantarolava sozinho antiga canção de Chico Buarque, que homenageava a revolução portuguesa, lembrando das raízes de nosso intrépido #96: “Foi bonita a festa, pá, fiquei contente, guardarei renitente a camiseta só pra mim…”
Sem querer parecer arrogante, na noite de quinta-feira anterior, eu já estava satisfeito. A movimentação provocada pela expectativa de nossa festa já havia realizado o milagre da confraternização, da generosidade…
A administração do autódromo, através de seu diretor, Marcelo Borg, nos dava todo apoio, o Ceregatti e o Joaquim cuidavam dos comes e bebes e a galera animada. Já estava tudo muito bom, dificilmente melhoraria ou daria errado. Só estava ansioso pela reação do Flavio Gomes. Mas, confesso, não estava preparado para o que veio a seguir.
Logo cedo, no autódromo, umas 15, 20 pessoas, na manhã fria que anunciava o sol e o calor que logo viriam. Encontro a segurança e recebo o pacote: quase 200 credenciais para boxes, paddock, etc. Começam os treinos da SuperClassic. Nem vi. Via os blogueiros chegando com suas geladeiras, bandejas, alegria e sorrisos. Apresentações mútuas, todo mundo começando a se conhecer, se ajudando, tudo fluindo fácil, fácil.
Lá pelas 10 horas da manhã, uma notícia nos alegra mais ainda: 23 carros da SuperClassic no grid. Um recorde, ou quase. Mais notícias nos chegam dos boxes: emissoras de televisão querem falar com Flavio, saber o que tinha nos levado lá. Uau, estava ficando ainda melhor. Para onde olhava, só conseguia ver sorrisos nos rostos alegres daqueles que iam se conhecendo, se reunindo. Jovens, Matuzas, casais, namorados, mulheres grávidas, crianças. Aquilo era Interlagos, de novo!
Tinha preparado uma surpresa: convidara o grande, o mito, Bird Clemente a nos visitar e ele aceitara. A hora de sua chegada se aproximava. Nesse momento, nossa alegria, confraternização e gentileza contagiavam a todos, nos boxes. Os blogueiros vinham trazendo notícias, eles queriam nos conhecer. A nós, singelos anônimos? Pode vir, vocês só verão gente comum, apaixonada.
Bird chega. Consigo ver nos olhos do Flavio umas lágrimas brotarem, que ele contém com valentia. O mito chega com uma coluna escrita sobre a Vemag, sobre os DKWs. Fazia mais de 10 anos que ele não ia ao autódromo que o consagrou, que o transformou no ídolo que, talvez, ele pensava não mais ser. A surpresa vira uma faca de dois gumes: é aplaudido pelas mais de 60 pessoas que estavam no ambiente. A maioria não tem idade para tê-lo visto correr, mas conhecem-no! Ele se emociona e fala: “Quando vocês quiserem, podem sempre me chamar para coisas como essas, falar esses assuntos”.
Um pouco mais tarde, Bob Sharp e Francisco Lameirão, ídolos e lendas do esporte, aparecem e conversam com todos, discutindo até um novo traçado ou a volta do antigo a Interlagos. Abertos e simpáticos, atendem a todos, tiram fotos, dão autógrafos e nós, humildes apaixonados, somos chamados à discussão sobre o que poderia melhorar em Interlagos.
Nesta altura, todas as minhas expectativas haviam sido superadas. Estava muito melhor do que nos meus mais alucinados sonhos. Aproximava-se a hora da largada da SuperClassic e, como só se via nos tempos de Ayrton Senna, uma multidão se formou à saída do box 21, onde estava o nosso #96.
Os pilotos retribuem nosso amor. Grid cheio, público e pé no fundo… Nosso DKW larga como uma Renault. Chega ao final da reta Oposta, ultrapassando 3 concorrentes. A torcida vibra!
A corrida é cheia de pegas, começando pela luta pela liderança com o Porsche, o BMW e o Topolino disputando freadas. No pelotão intermediário um bolo: muitos carros lutando por posições. No fundo, nosso #96 vinha ganhando posições. Uma corrida como deve ser: cheia de emoções. Parecia que os pilotos estavam retribuindo nossa animação.
Depois da prova, a confraternização final. Os pilotos da SuperClassic, a turma do box 21, vão ao nosso encontro para conversar, contar piadas, brincar e interagir conosco. Uma simpática senhora aparece, sugerindo que, da próxima vez façamos algo social também, ajudando carentes. Nos dá o cartão: Ziza de Ferran, mãe do Gil de Ferran, diretor da Honda e grande campeão. Marcelo Borg encosta e pergunta: o que vocês precisam do autódromo para a próxima etapa, dia 15 de julho?
Pára, chega, “me arranca os tubos”. Minha expectativa havia sido totalmente superada. Virara puro sonho. Só não queria mais acordar.
Quatro da tarde: Flavio Gomes tinha ido embora, precisava trabalhar. Poucos e felizes blogueiros ainda zanzavam pelo autódromo. Pego minhas coisas, ponho no ombro, olho para trás. “Foi bonita a festa, pá, fiquei contente…”
Beleza, Brandão! Faremos mais, ó pá!
Oi pessoal…
Claudio…….
Achei fantástica sua colocação no take 9….Rí a bessa….
Isso me lembra um amigo meu, que no meio de uma reunião importante, finge que atende o celular e diz assim….
Tchau……….chi parla……..
penne rigati, cotura in minuti!!!….(ou seja, penne rigati (tipo de massa), cozida em minutos!!!)
e desliga rapidamente.
Isso ele leu nas embalagens da Barilla!!!
Lógico que todos não entendem, mas todo mundo acha que ele fala bem pra %!@$&@# e é um diretor poliglota.
Abs a todos e dia 15 de julho tem mais!!!
parabéns pelo sucesso mr. brandão…
Fico até sem graça de postar aqui… Tenho muito que aprender, vocês são demais! Não vejo a hora de chegar dia 15…
Cenas de um sonho possível
Take 10
Quando o Bird chegou, fiquei por um instante travado.
Depois do choque, o sorriso.
Berlineta 22. Amarela. Surgindo de longe, atravessada. Linda.
Lembro bem que fiquei passado, meio que anestesiado.
Estava lá, ao lado dele, mas estava longe, muito longe no tempo.
Não conseguia acreditar.
À esquerda dele, levantei os olhos e vi Interlagos real, de onde estava – pela janela o cenário, todo de volta, em cores.
Na minha cabeça, imagens em branco e preto, um som distante de motor. Frio. Chuva fina.
Não sei ao certo em que ponto da pista estava, nem sei direito o ano, 1965, talvez 66. Pode ser 67.
Não sei tambem que corrida era.
Lembro do cheiro de caminhão antigo, da carroceria, que ele era enorme. Carregava areia, bem antigo. Piso de madeira.
Lembro muito vagamente que o Waltinho Thomé, nosso vizinho de frente em São Bernardo ia sempre para Interlagos, assistir corridas. Um dia me levou de caminhão. Não tinha 8 ou 9 anos.
Quanto tempo.., 40 anos é muito, mas ele está ali, ao meu lado…Não pode ser verdade.
Lembro de árvores, lembro de mato alto, de buracos.
Era uma das do trecho de baixa – Entrada do S, Pinheirinho ou Bico de Pato.
Era o Bird.
Seu nome ficou gravado, é nítido. Na minha cabeça há 40 anos. O Waltinho gravou.
Lembro que gritou, para os demais amigos: É ele, veja com vem vindo…
Lembro de braços se cruzando, outros carros, outros sons… Todos em branco e preto, estranho…
O Bird, e em todas as voltas o Waltinho gritando: Lá vem ele !!!
Todas as voltas. Todas de lado. Todas iguais. Todas em cores, amarelo 22.
Todos os fragmentos da memória são em branco e preto.
Não o carro. Não o Bird.
Foi dele que lembrei quando vi o Paulo Gomes no Sargento.
Foi dele que lembrei quando vi o Peterson, de lado na Laranja.
Quando vi o Villeneuve de lado no Sol.
É sempre dele que lembro quando, alucinado, estou debaixo do capacete, tentando ser aquela imagem de 40 anos na memória.
Tentando ser piloto, tentando ser feliz.
Quando busco a mim mesmo, quero ser Tazio Nuvolari – já disse, minha última encarnação.
Tazio Nuvolari – tentando ser Bird.
Tentando reproduzir aquela manobra perfeita de 40 anos.
Amarelo 22.
Quem viu, jamais esquece.
P/ Petrus
Trabalhei em Interlagos sim! Quase no mesmo esquema desse sábado, inclusive… Pras Mil Milhas de 2003, sai de casa no dia 02/01, me mudei pra Campinas onde eu e amigos montamos o New Beetle preto, que ficou pronto 4 horas antes da largada… Nos 500kms de 2002 e 2003, conheci carros e equipe na sexta antes da corrida. Entrei em Interlagos na sexta e só saí no domingo depois da corrida. Fora uma ou outra corrida que só cheguei no dia.
Coisa de alucinado.
Mas Ceregatti, o Take 9 B abaixo, na verdade, era pra dizer que, vindo de você, pegar um papo entre aqueles que gostam de corrida e acham que sabem pilotar, não tem preço conhecer o lado de um terceiro, esse terceiro, o Cezar e você. Dois que falavam e não sabiam que tinham platéia eram observados e analisados. Dois que gostam de dirigir e desabafavam com tesão encubado de não ter um volante a frente forma ‘diagnosticados’ como dois que falam, como dois de verdade (Farina e Pace) também, provavelmente, conversavam! Claro que isso foi uma licença poética sua, mas, aqui debaixo, me guardou um sorriso sem preço…
Take 9, B – Ceregatti, que presente me deste, aliás, mais um. Enquanto eu o acompanhava, às 8 da manhã, colar cada uma das páginas do Blig sobre a corrida e abriu mão da minha ajuda, pois passeava em seus sonhos entre a fita crepe, o vidro transparente e cada uma das páginas, colocadas lado a lado em ordem cronológica o via trabalhar e ver ao longe o autódromo de um jeito que só que viu aquele mato nascer e crescer tantas vezes sabe. E quando arregalou os olhos e viu um Stilo estacionado na ‘vaga do Totó’ riu por dentro e (imagino!) pensou em ser seu carro ali. Quase falamos juntos, será que o cara não aprendeu?!? Daí você me contou o barulho. Juro que ouvi, por um segundo!!!
Lembrei-me da primeira coluna escrita pelo Brandão “Gol em Interlagos”.
Leiam, eu recomendo!
Fiquei imaginando milhares de vezes, do alto do Hospitality, um F1 vindo embalado da reta dos boxes e fazer a curva 1, curva 2, sem tirar o pé.
Por mais que imaginasse, não conseguia sentir a magia daquele momento e por um pequeno momento invejei este jovem que conheci no dia 09 chamado Roberto Brandão.
Mas logo depois, fiquei feliz por estar alí, perto dos meus novos amigos e ter a oportunidade de saborear vários outros relatos que sempre quis saber.
Não lembro de quem escreveu em algum “post”, mas dizia que Interlagos é um lugar para fazer amizades.
Concordo plenamente!
Brandão, faço minhas as suas palavras!
FG….
Coloca essa foto na moldura….
Vc do lado de um dos melhores pilotos Brasileiro….
Um abraços a todos
FG, não quero entregar ninguém, mas tem gente combinando de pegar a kombinha no dia 15/07 e fazer um “overhauling” a lá Foose nela. Recomendo você colocar uma trava Carneiro nela (aidna existe trava carneiro?)
Cenas de um sonho possível
Take 9
O Cezar é da área de TI.
Kartista, desses mais tardios. Descobriu a alegria a pouco mais de um ano.
Brinca no nosso Campeonato da empresa, foi campeão o ano passado.
Nunca foi antenado em corrida, não conhece pilotos, não conhece história, só foi a Interlagos ver a F1 – ficou doido com aquilo tudo.
É em tudo diferente da gente, mas nunca pareceu tão igual.
Ligou o dia inteiro; “Tô chegando, tá difícil, tá enrolado, segura aí”
Quando o Cezão finalmente apareceu, poucos estavam ali. Fim de tarde, fim de festa.
O Sergio Spagnolo da Karmanga roxo-berinjela.
O Caio Borges, homem da Fika.
O Joaquim, o Doug (Douglas) Gonçalves e o irmão, Dalton.
Eu. Desculpe, eu propriamente não estava ali presente.
Quando estou numa roda de gente que acelera, é aquele velho problema de dupla personalidade, não sei se sou eu ou o Tazio Nuvolari.
Normalmente é o Tazio, minha encarnação anterior.
Dentro do capacete, quando corro, brigo sério com ele.
Se sou eu, grita palavrões num dialeto italiano ininteligível, bem dentro do meu ouvido.
Quando é ele tocando, não me conformo com o abuso, esse cara deve ser louco…
O Caio da Fika e o Spagnolo falam sobre pilotagem, mandar o pé, mandar a patada, subir nos alicates, passarinhar a frente, essas coisas.
O Cezão só ligado. De lado, me pergunta como os dois se entendem, que língua doida é aquela…
Fácil, fácil.
Italiano.
Farina, o da esquerda. Á direita, Pace.
Já disseram que se a gente se abraçar a gente faz um país. Não tenho tanta pretensão, mas blogueiro junto dá uma bela festa ! até 15/07 !
Cenas de um sonho possível
Take 8
Hora da corrida de Superclassic.
Estou sozinho no Hospitaly Center – preciso cuidar das credenciais, guardar a lista de presença, corre daqui, corre de lá…
Olho em volta, quem está lá?
Além do segurança do Heliponto (gente boa demais – aproveitou pra comer, tava cansado de ficar de pé…), apenas o Marcello Borg.
De repente me cai a ficha:
Os VIP’s que normalmente ocupam aquele “lugar”, comparecem para ser vistos.
Os blogueiros que jamais ocuparam aquele “lugar”, comparecem para ver.
Somem de lá, vão pros boxes.
Olhamos um para o outro, estranhando o silencio.
Entre uma esfiha fria e outra, falamos:
“Estão felizes como pinto no lixo”
“Que nada, é outro bicho: Estão felizes como ratos de Box”.
Claudio, já está se tornando um pequeno livro seus comentarios, junte tudo e leve no dia 15 para o pessoal guardar na prateleira de livros, assim dá pra gente ler a noite na cama, na praia, no sofa num domingo chuvoso enfim, naqueles momentos de tranquilidade que merecem um bom texto, esse ultimo, como os outros ficou otimo. abraço
Nota 10!! Parabéns a todos que organizaram o evento!! O melhor de tudo é conseguir juntar toda essa galera “do bem” e criar um clima familiar e alto astral como foi Sábado. Espero que dia 15/07 todos apareçam lá de novo!
Abraços,
Marcelo
Cenas de um sonho possível
Take 7
“Antes de mais nada, hoje somos todos grandes amigos…”
Que coisa… Quem disse isso, de cima de uma cadeira (por que será…?) para o pessoalzinho que restava foi o FG, na hora de seu pequeno discurso.
A maioria da turma já tinha ido embora, depois daquele dia maravilhosamente cheio.
O sorteio tinha acabado e o geladeirão esvaziado, pra levar na Kombeta Bela.
Avisou antes que é péssimo pra falar em público, mas essa frase foi a que marcou. Amigos pilotos? Onde? Pilotos amigos?
“Antes de mais nada, hoje somos todos grandes amigos…”
Quem já pilotou um carrinho de rolemã uma vez na vida sabe: Quando baixa a viseira do capacete, é difícil ficar frio – a gente fica alucinado…
Teve um encontro não previsto na corrida: JK Verde e Amarela x Karmanga Roxo Beringela…, digamos que trocaram cores, tentaram ocupar o mesmo lugar, coisas de corrida…
Pois é… Lá de cima de onde via, pensei imediatamente se ia acontecer um certo clima, depois da prova…
Realmente houve um certo clima, mas não o que eu esperava…
Os caras se abraçaram no parque fechado (chique, não?), tudo bem, tudo certo, todo mundo logo depois na mesa do Hospitality, bebendo, comendo e fazendo o que qualquer piloto faz depois de uma prova: Contar sua corrida de seu ponto de vista, gesticulando com as mãos, simulando as curvas (reparem: sempre as mãos de lado, como gostariam, mas não como fazem de fato…), aquela alegria que salta aos olhos, o prazer inexplicável e intransferível de quem tava entre o volante e o banco… A solidão que o FG já postou…
“Antes de mais nada, hoje somos todos grandes amigos…”
Só na Superclassic. Clima dez. Só gente boa. Todos apaixonados como nós. Todos apenas se divertindo. Todos felizes realizando seus sonhos juvenis. Quem acelera sabe. Prazer total…
A Superclassic e seus pilotos são a cara do Brasil, e um exemplo para qualquer piloto do mundo. Isso é corrida de carro.
Pablo é pra vece esse meu ultimo post.
Ué, comi bola então, me disseram que voce já trabalhou em Interlagos? São Carlos, O Loco, acordou as 3hs da manha então, eu sai de Limeira 5:30 mas levantei 4:30, hehehe sitiante é fod…..
Muito legal mesmo.
Parabéns aos des(organizadores)
Olá galera!
Não dá para ficar de fora do blig.Saio por instantes,e quando volto…mais e mais comentários!Assim o marcador de visitas vai chegar rapidinho a 1MILHÃO!Não vou mais expressar o que senti no sábado,pois a cada postagem dos blogueiros,estes falam o que eu ia dizer.
Vou comentar o que ouvi do grande Bird Clemente,quando o Ceregatti perguntou-lhe como ele conseguia andar com a Berlineta Interlagos sempre de lado nas curvas,e este respondeu que por ter um motor de apenas 1100 cc e ser leve,não podia deixar cair a rotação do bólido mesmo quando alcançava carros de maior cilindrada nas curvas e mantinha a aceleração ultrapassando-os por fora para não perder o embalo!Daí ganhou notoriedade da Imprensa que acompanha as provas e via seu estilo arrojado.O Ceregatti na hora exclamou:Precisamos falar isto para o FG!Este é o segredo,o cara vai baixar mais 10 segundos!!!
Abraços….
É Petrus, eu moro pertinho nelas… Nesse sábado eu saí de São Carlos, onde estudo, pra ir pra Sampa…
Mas o que interessa é que pra viver mais um dia desses, não tem distância que justifique a ausência.
Bora pro dia 15!!!
Pablo, é dificil parar de entrar aqui, o Caio (Fika) parece uma mola, entra e sai, escreve, sai, escreve sai, hehehe, eta dia bão que foi ontem em, invejo voce que mora ia pertinho.
Abraço
Infelizmente eu perdi esta mas a proxima não perco. Parabens a todos e em especial aos matusas que organizaram e a voce Flavio que atraves do seu blog consegue reunir esta turma fantastica. Como voce diz isto já não é mais um Blog. Um abraço a todos, nos veremos na proxima com ou sem comes e bebes.
Grande Flávio, parabéns pela festa e por conseguir reunir essas lendas do nosso automobilismo, principalmente o Bird Clemente.
Mas… pombas, como faço para participar com vocês? A camiseta já tenho, e lendo essas matérias os olhos enchem de água…
Grande abraço
Esqueci de comentar…
Eu, meu irmão e o Joaquim, ouvindo uma aula de pilotagem do Sérgio Spagnolo (aquele do Karmann-Ghia roxo que humilhava os outros carros…eheh), qdo não tinha mais ninguem no Hospitality!!!
Dizendo os macetes daquele solo sagrado e de outras pistas também.
Foi tanta informarção, tantas novas experiências, que me sentia um tosco ao lado de pessoas tão ilustres ao meu lado.
Sem dizer que não sabia onde ficava, se ouvia o Bird, Bob Sharp, Chico Lameirão, se ia ao boxes e perguntar tudo o q fosse possível aos mecânicos, se conversava e criava novos ciclos de amizades com outros blogueiros…
Mas resumindo, foi %!@$&@#!
Como adiantei no evento, quem puder e não atrapalhar me manda, por favor, as fotos do evento…
E já estou contando os dias para o dia 15…
Aé, não esqueçamos da auditoria que deve ser feita naquele sorteio… eheheheh
To de passagem rápida aqui pq to no micro de outra pessoa aqui no trampo. Mas foi um sábado surreal!!! depois digo mais sobre ele.
Existe outro site divulgando noss encontro : é o http://www.autodromointerlagos.com . Nada menos que o site oficial do Autódromo José Carlos Pace.
Vaçe a pena dar uma ilhada
Adivinhem para que é este post?
Tam JJ*5581 Montes Claros/Pampulha 0645 / 0745 * operado pela Total
Tam JJ 3201 Pampulha/Congonhas 0830 / 0948
Tam JJ 3202 Congonhas/Pampulha 1628 / 1734
Tam JJ*5592 Pampulha/Montes Claros 1940 / 2040
Vinda na Sexta e retorno no Domingo!
Onde estará? passou o dia muito quietinha!
A festa no sabado ,tanto na pista como no “hospitality center”, foram
muito emocionantes e que mostrou
que as pessoas que amam o
automobilismo estão em perfeita sintonia ,estando longe ou perto
Abraços a todos que foram à Interlagos fazer a festa
LUQUE
Ler tudo isso e não segurar o dedo no teclado é difícil…. O Vitão querendo ligar a Komba (foi ele!!!) e eu segurando o cara, o Lucpeq qurendo pegar o Bob no colo (ou ele querendo colo do Bob, o que é mais fácil…), a difícil escolha de qual rodinha participar (teve uma hora em que o Joaquim tava falando em uma, o Brandão em outra, o Ceregatti trazendo mais gente pela conversa e o imenso Bird palestrando perto da escada, ô coisa difícil!!!), eu e o(s) Caio(s) perdidos no meio da turma sem saber direito o que fazer, o Arquimedes gastando o piso com as muletas, o Petrus filmando tudo e todos, aquela QR nº 0 que passou de mão em mão como se fosse a tábua dos dez mandamentos, a visão comovente do Marcelo Foresti admirando o autódromo da passarela, o Gomes preocupado com a Deka (quase que não resisto e pulo embaixo do carro pra tentar ajudar), eu puxando a galera na externa do hospitality para saudar a chegada do Gomes (cada gesto recebia um EEEEEEEEEEEEEEE bom sonoro… abrir a porta, tirar o capacete, tirar a luva, fechar a porta… qq coisa), subir a escada e tomar aquele baque com o Lameirão, o Sharp e o Zambello (quem tava comigo, não lembro direito quem era… difícil foi ver quem tava com o queixo mais perto do chão) a zona que foi o sorteio (ganhei duas vezes!!! e eu só cortei os papeizinhos, num escrevi número nenhum!!!), a turma preocupada comigo quando sai para os boxes com uma coca na mão (só pq era de 2,5 lts… grande coisa), o Ka 2,0, o Omega V8 350 que berrava muito, mas muito alto… Putz, que dia!!!
Poisé… que legal… acho que vou guardar uma grana pra próxima… alguém aí mora perto do aeroporto pra mi dar uma carona…hehehe
Não sei o que fazer para parar de lembrar e escrever!!!
Eu leio e releio os ‘takes’ do Cláudio e lembro dos meus tb. Um amigo, Bidu, que sabia dessa farra, mas como trabalharia não poderia ir me ligou quando a gente chegou ao Box 21 para ‘por’ o carro na pista para alinhar. E a gente chegou mesmo, chegou o Blog presente inteiro no Box lotando-o. O FG nos vendo se afastou do carro pra deixar o mecânico trabalhar em seu escapamento. Saí correndo pra encontrar o Bidu no portão 7, voltamos correndo pra estacionar, voamos pro Paddock #96, pegamos credencial, mergulhamos nos Boxes e ufa!!! Pegamos os carros ainda no Pit Lane esperando autorização para irem à pista. Esqueci a máquina fotográfica no carro, mas meu amigo estava lá vendo um JK, que faria uma corrida sensacional brigando com um Fiat 147, apesar de os dois se tocarem e saírem da prova juntos, Spider, Karmann-Guia que voava baixo e entrava nos boxes e ‘nosso’ DKW. No último Box, acho q 23, havia um Passat de farol redondo e um Chevette, daqueles primeiros e claro, um monte de gente na frente deles. Um dos mecânicos disse. “Que c…io” é esse, de onde veio tanta gente??? Se eu respondesse veio do Blog talvez levasse um ‘catiripapo’. Vale lembrar que o Bidu voltou pra trabalhar e foi homenageado na saída!!!
Ainda bem que eu não fiquei na frente do Pablo, o cara é enorme.
Verdade. Eu estava indo embora quando o Nóis da Fika pediu pra ficar porque ia começar o sorteio. Fiquei e me dei bem. Queria um livro e minha esposa ganhou um. E autografado hehe. Eu e minha irmã ganhamos camisetas. Meu motorista-cunhado ficou de mão abanando rsrs. Valeu doutor.
Não sei se foi tanta sorte assim dos que chegaram cedo….
Eu cheguei um pouco antes do Vitão mas só fui assinar a lista depois de preparar todo meu equipamento no carro, ai acabei ficando um pouco pra trás na lista e não ganhei nada.. :(
hehehe
Esse blog ia bem, agora o Luc confessa que ficou no meios dos Caios… Sabia que em Interlagos a coisa descambaria!!! Sanduiche de Pequeno… Tsc tsc tsc
Queria tb agradesser ao Caio de Santos , que me convidou momentos antes da largada ,a subir no terraço em frente do S do Senna.
Deu um Buta berro ,”sobe aquiiiiii!”
Valeu.
E eu no meio dos dois com o numero 6 acabei sendo presenteado com a camiseta tb, o Pablo acho que era o numero 4 e tb ganhou a camiseta, pelo jeito a sorte é de quem chega cedo.
Nois da Fika
Cheguei em casa às 2:00 da manhã, mas valeu muito, conhecer toda a galera.
No proximo sorteio vc se inscreve como nois da Fika e eu caio curitiba.
Que a sorte continue ao nosso lado.
Segue. Após o fiasco de me sortear e quase ‘malufar’ o paranaense, e com a bexiga apertada, passei ao William a tarefa de prosseguir com o Bingo. Ao voltar do banheiro, novamente de latinha na mão vendo livros e camisetas se irem e já conformado com minha ‘babylook’ não é que ouvi um grito “SETE”. Na lata respondi, ‘esse sou eu’, o q eu ganhei??? FG disse: camiseta ué!!! Mais comportado fui buscá-la e ganhei um autógrafo. “Ao mestre de cerimônias do amigo FGomes”. Pronto, acabou minha camiseta. Como vou usar isso? Meu troféu… Já pensei em enquadrá-la com algumas fotos… Já pensei em bordar sobre a canetada do piloto… Ainda estou de ‘babylook’!
Em tempo, Filipe, vc foi sorteado, mas como estava ausente. O Arquimedes eu peguei pela muleta. Ele ficou e foi sorteado, as duas acompanhantes também, seu ‘motorista’ até onde me lembro, não!
… notem o olhar e sorriso orgulhoso do GOMES na foto o lado da lenda. Bacana,não!
Adoro Dkw, mas, você deveria colocar motor AP…
Que maluco, fico lendo os posts e atualizando para ver quem mais escreve!
Mais uma. Eu estava no ‘alto-falante’ anunciando os números dos ganhadores de Camisetas e Livros. Não é que saiu o número 5 e era do Caio? Eu, uai. As fotos do Ruiz onde eu apareço de barriga de fora mostrando a ‘falha’ em minha camiseta ‘babylook’ documentam essa estripulia. Mas, um crime estava acontecendo. O Caio aqui era 7 e o 5, o sorteado, era o Caio de Curitiba, que pediu reavaliação do sorteio e justiça foi feita. Caio, de Curitiba, um guerreiro. Fazendo as contas de trás pra frente, o cara foi pego as 6 no Tietê, que, aliás, veio num encontro às escuras com LucPeq, pois ninguém ‘se conhecia’. Para ele ter chegado esse horário, o cara tinha que estar à meia-noite na rodoviária paranaense. Saído de casa umas 23 horas? Eram 16 horas e eles estava ali, e de novo com o LucPeq, iria fazer o caminho inverso pra chegar a seu lar… Na madrugada de domingo. Guerreiro!!!
Que lindo dia!!! Foi fantástico poder conhecer o Flavinho pessoalmente, uma cara super gente fina cujo trabalho acompanho e adimiro há tempos. Roberto Brandão, Claudio Ceregati e Joaquim são os caras!!! “Estórias mil” sobre o nosso amado esporte.
Adorei a oportunidade de ver tanta gente bacana e apaixonada por velocidade e também trocar idéia com alguns: o Caio de Curitiba fantástico! O Doug e seu colega dois caras hiper gente boa, Marcelo Forest que troquei algumas idéias e o vi parado pensando no “crime” que fizeram em Interlagos, o Pablo que já trabalhou em Interlagos, o Caio de Santos que troquei idéia no finalzinho do encontro e outros mais. Até mitos do esporte como Bird Clemente, Bob Sharp e Chico Lameirão estavam presentes, pilotos que sempre ouvia falar e até já havia lido sobre, mas que nunca imaginava poder conhecer.
Que dia!!!
É Brandão, só em ler o seu relato fiquei emocionado. Ver pessoalmente uma lenda ao vivo como o Bird Clemente já valeu a ida de todos nesta festa de confraternização e a presença do Lameirão e do Bob Sharp e de todos os blogueiros deve ter sido bem emocionante. Quem sabe da próxima eu possa estar aí e quem sabe não pinte outras lendas vidas do nosso automoblismo.
Parabens ao Flavio, Claudio, você o Joaquim e a todos que participaram.
Jovino/Brasília
Vale reforçar o casal mais valente presente. Filipe, que trabalhara a noite inteira e depois de Interlagos iria ‘malemá’ descansar e assumir seu posto naquela noite. E Priscila que nos suportou, nossas engenhocas fotográficas, nossas ‘babações’ e nossas emoções. Filipão, suas fotos estão na nossa mira, heim!!! Vale ressaltar que na cena ‘Seqüestro da Kombi’ o casal estava conosco, mas sobriamente fingiram não nos ouvir!
Acho que eu fui o primeiro a ver o Marcelo Foresti. Estava parado no trânsito e o vi passando com sua Yamaha DragStar (sou apaixonado por motos e principalmente as Yamahas). Que sábado…