A foto do dia
SÃO PAULO (vai demorar, mas colocarei todas) – Meninos e meninas, tem coisas que a gente não pode guardar para si. Recebi hoje na TV um envelope gordinho, já imaginando do que se tratava. Coisas deste blogueiro já conhecido da maioria, Veloz-HP, mais não digo, porque o homem não aparece, deve ser o Collin Chapman, que não morreu coisa nenhuma!
Veloz-HP abriu parte de seu arquivo, se deu o trabalho de digitalizar um monte de fotos, ouro puro, colocou num envelope, foi ao correio, mandou para mim.
Então, farei o seguinte. Todo dia, ou quase todo, porque nem sempre dá, sem critério algum, enfiarei a mão no envelope e sacarei de uma foto. Coloco aqui, e fica por conta de todos começar a contar um pouco da história do automobilismo brasileiro. É material para meses e meses, que merece ser dividido e, certamente, aquecerá memórias
As legendas são as originais que Veloz teve a paciência de redigir, precisas e cheias de emoção. Serão o pontapé inicial para a blogaiada comentar, lembrar, perguntar.
Divirtam-se. A primeira é essa aqui.
Interlagos 1974 – Divisão 3: Opala do Ciro Cayres. Estréia do coupé,
pois o 4 portas ele havia destruído num porrão na Curva 4. Na minha
opinião, o mais bonito, brilhante e bem-acabado da categoria. Não
tinha uma mancha, um risco sequer. Lindo.
ArmanDINHO da Fonte tem até hoje em perfeito estado e funcionando o OPALÃO que ele e seu irmão TOINHO da Fonte pilotaram, fotos no link https://picasaweb.google.com/106493733792396918824/OpalaoEquipeAfonte?authuser=0&feat=directlink
Nao teria fotos do coupe? Acho lino esse carro, abraço.
Infelizmente nao, temos apenas este carro.
Caro Flávio,
realmente este foi um dos carros de competição mais bem feitos que nós conhecemos, e a equipe de engenharia da GM fez um trabalho brilhante. Notei o comentário do Ricardo Grazzini, grande amigo, que era diretor da Valvoline e foi quem emprestou o cupe partaeado para o Ciro correr no final de semana que capotou o 4 portas. Abração Ric.
Flavio parabens pelo site,
Fala sério cara, queria ver uma foto desses carros hoje em dia, se é que ainda existem. Pois gostaria de saber como foram colocadas essas rodas largas, gostaria de fazer isso no meu, hehe.
Abraço.
Caro, Flavio
Acompanho sempre o programa limite principalmente as reportagens sobre os carros nacionais das decadas de 60/70. Pela primeira vez estou entrando no seu blog pela
recomendação do meu filho.
Fiquei realmente comovido com a primeira foto que vi, do opalão do Ciro, não só por ser um eterno fã dele mas tambem por ter feito parte da equipe Valvoline junto com ele, Sgarbi e Graziela Fernandez.
Estarei sempre acompanhando seu blog pois me lembro muito bem dos carros patrocinados pela Veloz HP e espero poder relembrar os bons tempos.
Abraços, Ricardo.
Olá! Tentei ver a notícia sobre a morte do automobilista Placido Iglesias, mas não consegui…como faço???
Obrigada!
Veja noticia no link acima.
Abs.
Salomão:
Vrrrruuuuummmmmmm não….
O mortorzaço URRAVA na reta.
Era de chorar o que a barata andava, e naquelas mãos experientes…
Acabava a corrida e dava pra ir buscar pão com o Opala. Era de cinema, era demais da conta…
Mais de uma vez andei nesse carro de passageiro, parte das aulas que recebi… Não dá nem pra descrever, deleite supremo, tocada mágica, técnica impecável. Pilotaço…
Dez anos de recorde em Interlagos não é pra qualquer um…
O que ele fez então com meu Opala Estreantes e novatos é tema para uma cronica especial – até talvez um conto de fadas… Puro sonho, não esquecerei nunca, e tambem quem viu… Sim, tem mais de uma testemunha do acontecido…
Claudio…..que inveja….que inveja…….!!!!!!
Quando essa “coisa linda” estreou, eu morava no interior e só acompanhava as corridas da Divisão 3 pela revista Grand Prix (lembra), ainda as tenho.
Ficava um tempão olhando as fotos desse opala!!!!!
Abraço
Cláudio: reconstruir o Opala 44 será uma tremenda homenagem ao Cyro e também para o pessoal da engenharia da GM.
A pancada com o 4 portas foi na curva 4 em derrapagem controlada, subiu na zebra e capotou, arrastando uns 50 metros de guard-rail. Para correr nessa etapa, o Cyro utilizou um Opala prata (de rua!!!) da Valvoline.
Lindo é pouco…
Mestre Mephisto, permita-me um pequeno lembrete: os irmaõs Iglésias a que me referi eram Afonso e Ivan, sendo que este último foi o que faleceu no acidente com o Pedro Carneiro Pereira em 73, na pista de Tarumã. O Plácido Iglésias, paulista, foi campeão brasileiro de F-VW 1300 pilotando um Govesa, salvo engano. Sds.
Claudio…segura a emoção!!!!! Vrummmmmmmmmmmm……
Uma pena, O Radialista Pedro Carneiro e Plácido Iglésias morreram no acidente em Tarumã, Pedro queimado, tentando sair pelo vidro traseiro do seu Opala 4 portas que comprara do Bird, Foi dividir a reta com Iglésias , bateram foram para o barranco e os dois morreram, na mesma pista que degolou abaixo do guard rail o italiano Giovanni Salvatti, após ter retardado a freada e ultrapassado o largo Brabham de Wilson Fittipaldi na primeira temporada de F3 no Brasil.
Só para relembrar:
A primeira vitória de um Opala nas pistas brasileiras ocorreu em 69 na Reunião Automobilística de Curitiba, vitória de Chico Landi com um Opala 3800 4 portas. No mesmo ano, Aristides Bertuol venceria a Prova Vale Rio das Antas no RS.
Em 1970, a primeira grande vitória do Opala: as 24 Horas de Interlagos, com Bird/Nilson Clemente. Apareceria em MG o Opalão da Motorauto, Toninho da Matta nos comandos, preparação Chico Landi.
Em Recife, outro Opala de Armando da Fonte.
Em 71, aquele Opalão quatro portas azul e branco do Delamare ganhou tudo em que participou, dominio que continuaria em 72 e 73. Também digno de nota o Opala 4 portas do Carlos Alberto Sgarbi, patrocinio
Havoline e aquele capô preto. Em 72, no RS, o Opala do Pedro carneiro Pereira, o único a fazer frente pau a pau com o do Delamare. Também do RS o Opala dos irmãos Iglésias e o 2500 do José Asmuz.De SP, aquele 4 portas da Rodão, J.P. Chateaubriand como piloto e o 4p do Ciro Cayres. Em 73, virou festa: Plinio Riva Giosa, Nivaldo Trama, Edgar Mello Filho, Julio tedesco, Reinaldo Campello et caterva. Depois eu volto com os Mavericks, Edison Guerra. Catso, porque eu não escrevo logo um livro?
Veja as fotos do OPALÃO de ArmanDINHO da Fonte e Toinho da Fonte aqui, https://picasaweb.google.com/106493733792396918824/OpalaoEquipeAfonte?authuser=0&feat=directlink
Está em perfeito estado e funcionando!
Sou partidário do Vitão.
Sempre fui fã dos Ford Maverick,mas admirava demais este Opala ,que além de andar muito,tinha um visual limpo,fantástico.
A minha grande frustração,foi não ter acontecido um embate deste com o Maverick-Berta da Equipe Hollywood,pois na época se discutia muito sobre quem seria o melhor.
Abraços….
Após os post do Joaquim e Mefistófeles, confirmada então que a História (I)RREAL abaixo é mesmo IRREAL.
Não me lembrava, me foi contada uma vez à tempo e reproduzi aqui.
Obrigado aos enciclopédicos Matuzas – voces não falham.
O que lembro bem era de que cansou de ganhar em Interlagos, sempre numa tocada segura e redonda…
Algum dos Matuzas sabe como foi a pancada do Ciro com o Opala 4 portas?
Posteriormente, Edgard Mello Filho, o Durango Kid de Santos e nunca reconhecido foi Tricampeão de Divisão 3 Classe C com os remendados Opalas da Itacolomi, revenda GM perto do Mackenzie, sempre duelando com Edson Grackzick e Dado Andrade de Curirtiba.
Endosso o post do Grão-Duque Joaquim, o confronto com o Professor Pedro Victor De Lamare não ocorreu, pois em 1974 ele estava na Europa, 1974/75 correndo no Euro 2000 protótipos, e até estabeleceu record da categoria em circuito inglês, depois foi criar cavalos Crioulos em Campos do Jordão, no Jardim do Embaixador e passou a pilotar uma F-100 V-8 repleta de feno, depois foi ser Juiz de Leilões dos ditos Cavalos Crioulos. Fui Bandeirinha no Cotovelo na estréia desse 2 Portas de Ciro, Campeonato Paulista, e ele vinha sempre redondo, sem atravessar e comandando o pelotão, Agora, no tempo dos Opalas 4 portas, De Lamare estreou o seu 4 portas com portas, capô e porta-mala de fibra, com 3.900 cc. Depois em 1971, 1972 e 1973 só dava Mesmo o Professor Pedro Victor De Lamare, o primeiro a utilizar 4.300cc , motor rebaixado e recuado. Até o Ceregatti usou o afamado Número 84 no Opala que dividia com amigo. De Lamare teve antológico duelo com as Berlinetas de Fábrica e venceu, Um Particular com sua Berlinetta Azul com 2 faixas brancas, patrocinado pelo Oleo Maria andando na frente dos carros de fábrica! De Lamare pode ser encontrado por volta das 6h30 da manhã fazendo caminhada no Parque Ibirapuera.
OS OPALAS DO SR. CIRO ERAM DISCRETOS E I M P E C A V E I S
POR QUASE 20 ANOS USEI OPALAS ( TIVE 4 ) DIARIAMENTE , MAS , NA VERDADE , NA EPOCA , EU QUERIA MESMO ERA UM IGUAL AO DELE.
Sem querer ser desagradável mas relembrando alguns pontos:
1 – Este carro, maravilha da Engenharia Experimental GM, como bem expliucou aqui o Comendattore, disputou somente o Campeonato Paulista de Div-3 em 1974. Ganhou quase tudo.
2 – Humanamente impossível este carro ter disputado com o Opala do Delamare, pois em 74 este estava na Europa disputando o Europeu de 2 Litros com um March 74S.
– Se duelo houve, provavelmente foi com o Opala anterior, de quatro portos que, como disse o veloz, acabou num pancão na Curva 4.
Abs a todos.
Acho que não é da Sport Tv e sim na ESPN Brasil!
Desculpe Gomes, mas eu estive na prova de estréia do opalão azul do Pedro Victor Delamare aqui em Tarumã e ele dava banho completo no Ciro. Aproveitando, Vê se não deixa os cara te maquiar demais na Sport TV, pois tu anda aparecendo com batom na minha TV! Na boa, foi minha filha que falou…..
Vale lembrar que quem foi Tri Campeão Brasileiro Consecutivamente de Divisão 3 Classe C foi Pedro Victor De Lamare, não tinha para ninguém, nem a Hollywood , Opala com Luis Pereira Bueno conseguia andar na frente. Creio que Ciro Cayres disputava apenas o Campeonato Paulista.
Agora já passou bem aquela emoção…
Já dá pra escrever com mais calma, pois esse carro e esse homem merecem takes e takes, são tantas histórias…
Importante dizer: Não vivi esses dias, tenho 50 anos e ainda era menor de idade… Apenas assisti às corridas, muitas.
Porem o Tempo e o Vento me atraíram para a GM, que hoje é meu maior cliente – especialmente a divisão Power Train, onde sempre esteve a nata da Engenharia Brasileira.
Tenho a honra de ser co-design junto aos melhores Engenheiros, projetando em conjunto com a G. Aço peças estampadas.
O Leo Marconi, diretor-presidente da G. Aço e grande amigo sempre comenta que “quando volto da Power Train chego cantando…”
É verdade. Trabalhar com essa turma de feras em motor e cambio, participar do desenvolvimento de produtos em conjunto, buscando soluções cada vez melhores e ainda me pagarem por isso é até covardia. Adoro estar lá com a turma. É fantástico.
Claro que temos tensões, problemas, prazos, custos, tudo isso é normal. A diferença é o prazer de estar lá, fazendo este trabalho. Delicioso, criativo e gratificante.
Os melhores estão na Power Train porque o conjunto motriz responde por perto de 60 a 70% do custo industrial de um carro… Obviamente, o melhor para os melhores…
Todo o carro e seu motorzaço foi todo feito dentro da GM, e daquela forma que toda empresa de grande porte apóia: Abre mas não escancara…
Chama-se essas atividades digamos assim… Meio fora do contexto de “biscates”.
Não foi exatamente um biscate desses escondido, meio fora da lei o que fizeram, ao contrário…
Todo mundo que interessava sabia. O carro foi todo feito na Engenharia Experimental no Portão 9.
A marginal em frente é testemunha de vários testes de rodagem na calada da noite…
Apenas um ou outro chato de plantão atrapalhou a construção, mas como eram referencias de chatice-padrão (aqueles mesmos de sempre) a turma dava a volta e ia cuidar da vida…
O apoio não era oficial, mas nem era preciso…
Dificilmente reuniu-se uma turma tão apaixonada, tão motivada, tão alegre e a fim de acertar para se fazer um motor e um carro como aquele… Fora o premio de estar nos boxes circulando, e de ser um dos autores da obra…Era uma garotada de arrepiar, motivados pelo grande Ciro Cayres… Só podia ter dado certo, mesmo…
Se a GM tivesse resolvido apoiar de fato e publicamente, não teria dado tão certo. O grupo que se reuniu fez um trabalho primoroso, que penso jamais ter sido repetido.
Os verdadeiros mestres da arte, os homens que com seu trabalho e competencia fizeram história, finalmente serão conhecidos:
**NOS MOTORES**
* Dino Forgiarini:
Dinamometros na época e ainda hoje na ativa, com exaustão. Sabe tudo de catalisadores e outras cositas más…Figuraça de cabelos brancos, não podia ser diferente.
* Wilson Bibo:
Dinamometros e ainda na ativa. Pilota 15 deles a mil por hora dia após dia.
* Rino Falopa:
Se vivo hoje com 85 a 90 anos
* José Manuel Gallo Ribeiro:
Aposentado e sitiante. Nos dia de hoje sua filha trabalha em Relações Públicas
* Conrado Hermann:
Já ausente da GM
* José Luís Calmazini:
Hoje na MWM
* Adelino dos Santos:
Aposentado
* Enio Gardezani:
Falecido
**Alguns pontos relevantes:
* Os motores começaram com 3.800, depois 4.100 e só depois 4.300 já na época do Edgard de Mello Filho.
* O Silvano Pozzi é que trazia a periferia para a criança respirar: Os carburadores Dell’Orto e Webber. Testaram um sem-número de receitas, parte delas ainda secretas das quais pretendo me apossar…
O distribuidor era de ignição dupla e distribuidor com dois platinados.
* Uma vez fechado, o motor jamais foi aberto novamente. Funcionava como um relógio suíço. Foi desenvolvido com tal amor e competencia que estava perfeito depois de mais de dez provas.
* Quebrou apenas duas vezes, uma vazou o filtro de óleo e na outra rompeu o escape.
* Das 10 provas que correu (se não me engano no Paulista) venceu 8, ou algo parecido: missão aos arqueólogos.
**NA SUSPENSÃO**
Francisco Ezelner, o Chicão.
É o pai do Élcio que atualmente trabalha na Fabrica Experimental de Protótipos, bem onde o carro foi feito…
Era uma maravilha de capricho e construção. Usavam ball joints e barras estabilizadoras diferentes com um sistema articulado unindo a carroceria ao diferencial.
**FUNILARIA**
* Zequim, o famoso “Gabarito”
Um tal capricho que produziu chapelonas para os para-lamas alargados. A chapa foi aberta por ele a frio no martelo, ficou absolutamente perfeito. Ninguem jamais diria que não tivesse sido feita em ferramental de estampo.
**MACANICOS**
* Francisco Viola, já falecido
* Rosivaldo, o “Amarelão”.
Hoje possui uma oficina mecanica em Rudge ramos.
**Um CAUSO REAL***
O “Ribeirão” trabalhava no Posto de abastecimento da GM Power Train. Abastecia os carros o dia inteiro. Louco por corrida, era parte dessa turma braba.
Num dia de treinos, sentou no carro e saiu pelos boxes. Começoun a dar voltas sozinho, e o Ciro deixou na boa. Isso era mesmo a cara dele…
Pois o frentista feliz andou, andou e andou. Os tempos começaram a cair, melhorar… Não é que o cara andava direitinho?
Quando parou e desceu, falou que era fácil… Foi o melhor elogio que o grupo todo que trabalhou podia receber. Fácil, sim. Mas apenas para um carro perfeito…
**Um CAUSO (I)RREAL?**
Na época era o melhor carro, andava uma semana na frente dos outros sem muito esforço. Dizem boas e más linguas que o Ciro e o Pedro Victor de Lamare combinavam passar lado a lado na reta, ou muito próximos para o público ver o show. Só no final o Ciro acelerava e ia embora. Se não fizessem isso, ia ficar muito monótono… O Edson Yoshikuma era ainda o terceiro Opala, mais para trás.
A confirmar com PV. Eu acredito
Pretendo homenagear o Ciro e toda esta turma reconstruindo este carro.
Desejo ter o rosto dele na lateral, como o Flavio Gomes faz com Norman Casari.
Caso consiga faze-lo, jamais conseguiria reproduzir sua eficiencia, qualidade, simplicidade e beleza.
Por melhor que seja, por mais capricho que se aplique ainda não será suficiente. Será apenas um carro parecido, nada mais.
Apenas um sonho de menino, uma homenagem singela.
Peço que me perdoem a ousadia.
O primeiro Opala que o grande Ciro usou foi tambem branco 4 portas .
Infelizmentena gente perde contato com o pessoal e, quando volta a procurar, eles ja se foram.
P.S. o racha la em cima deve estar correndo solto!!!!!
Eu era do campo inimigo, dos mavecos, mas admirava a preparação dos 6 bocas. Tinha uma história, que talvez o comendador possa confirmar, que o pessoal (Cirão, PVDL, RC) mergulhava os monoblocos em tanques de acido para afinar a chapa e reduzir o peso. Como o carro tinha o santoantonio por dentro, ele ficava quase como uma bolha. O pessoal do Grecco ria e contava que o primeiro monobloco eles colocaram na posição horizontal(teto pra cima) nos tanques de preparação de chapa da fábrica de fogões dos Giaffone, so que erraram o tempo. Quando tiraram o monobloco, o piso do carro descolou e caiu no chão.(deve ser pura maldade) A partir de então eles continuaram a fazer a decapagem, mas colocavam o monobloco de cabeça pra baixo, preservando as soldas do assoalho com as colunas, as quais eram também reforçadas na montagem do carro. Histórias, histórias…
Daí chamar os Opalas de 6 bocas tem fundamento !!
Paulo Aidar, o Veloz HP deve ter fotos desse opalão do Reinaldo Campello.
Inclusive, ô seu Leandro HP, se o o senhor cismar de não aparecer de novo nesse domingo, vou te buscar em casa, hein?
Esse modelo era o 73/74, portanto ainda não tinha as lanternas redondas na traseira.
Diziam que este era um quatro portas transformado em coupé, pois dava uma rigidez maior no conjunto. “Seo” Ciro sabia das coisas.
Pergunta rapida: ele tinha as lanternas traseiras bicudas? As redondas vieram em 76?
Eu prefiro as redondas, e os cupes, o 4portas perde o caimento da coluna traseira, a linha mais bonita do carro.
O Cyro trabalhava na Engenharia Experimental da GMB. O Opala foi preparado pelo Silvano Pozzi e pelos técnicos da GM. Quem também trabalhava na GM na mesma época era o Edgar Mello que corria com o Opala da Itacolomy do Reinaldo Campello e cansou de levar pau do Cyro.
Lembrei de outro Opalão lindo, um que era do Reinaldo Campello, tinha a frente do capô mais baixa, era um show..gostaria de ver uma foto dele, será que existe ainda ?
O Cyro trabalhava na GM na época não?!?!??!
Foi o Opala mais bonito que correu no BR!
Carlão, obrigado pela boa notícia!
Ceregatti, pelo jeito além do Joaquim você é outro que deve enveredar pela carreira literária!
Pessoal, para quem realmente adora imagens de automobilismo, uma noticia ( como diz o Gomes, tem cisas que a gente não pode guardar para si….) o filme GRAND PRIX está sendo lançado aqui no Brasil, e pode ser encontrado no site do 2001 Video para venda. DVD Duplo com legendas em português !!!!! UÊEBA !!!!
O carro é lindo, sensacional.
Mas Ceregatti não post esse textos assim meu caro, voce vai levar muitos as lagrimas. Simplesmente emocionante o seu comentário.
Na boa, o FG devia chafurdar no acervo do Veloz-HP e escrever um livro — um belo livro…
P… carro lindo !! Eu tinha uma foto dele grudada no criado mudo de maneira que era acordar e dar de cara com ele…demais !!!
Aí por 93 ou 94, não sei precisar, eu estava trabalhando como comissário desportivo em uma prova de Km de Arrancada em Belém do Pará e vi este carro nas mãos de um piloto local. Não havia dúvida, as entradas de ar frontais, o spoiler traseiro, as enormes rodas (as mesmas da foto) cobertas por estes pára-lamas alargados. Mantinha ainda alguns sticks originais e nos pára-lamas traseiros o logo da Can-Am, com aquela cabeça de águia estilizada. Disputava com Gols GTI e Passat GTS turbinados e não fazia feio com seu motor 4300 cc e caixa Saenz argentina de 5 marchas. Acabou abandonando a prova, depois de várias largadas consecutivas por quebra do platô da embreagem. Foi a última vez que o vi.
VIVA O OPALA!
Nao aguento mais vir a esse blog 10 vezes por dia e não me manifestar. Sou de BH, mas moro em Teresina, Piauí, há 15 anos. Nunca pilotei um carro de corridas, nem tive a chance de ir a um autódromo. Fora umas corridas de kart. Adoro isso aqui. Que opala lindão! Abraços a todos!
Q COISA LINDA…OS OPALEIROS DE PLANTÃO AGRADECEM…POR FAVOR NOS BRINDE COM MAIS FOTOS…..UM ABÇO
Lindo carro, deveria ser uma delícia de conduzir – pilotar é para os entendidos, não eu – imagino o torque do seis cilindros empurrando a traseira fechando as curvas….
Sensacional… Escrever o que???
Pessoal, desculpem.
Quase uma da manhã aqui no autódromo e só vi a foto agora.
A emoção desta foto, mais o cansaço e sono me pesam demais.
Não aguento.
Amanhã escrevo, quando parar de chorar como uma criança.
Obrigado, Veloz HP
Obrigado, FG
Obrigado de coração por essa foto e texto.
O Grande Homem que orientou a construçao e pilotou este carro como um gigante foi meu mestre, meu mentor, meu ídolo de infancia, juventude e adolescencia.
Agora na maturidade, tambem um ídolo na gentileza, disponibilidade e extremada generosidade.
Ciro Cayres.
Por dez anos recordista absoluto de Interlagos, esse templo sagrado que vejo pela janela.
Quando voltar a mim novamente, farei uma prece em seu nome. Olhando para esse asfalto que por toda uma vida sempre sonhei pilotar.
Não poderia estar mais pleno de felicidade.
Até amanhã, meus amigos de fé e velocidade.
Amanhã é um outro dia…
Queria poder dormir aqui, como fiz muitas vezes.
Só para ver o Sol nascer, lá no meio do antigo retão, quase em cima da freada da descida do lago.
Boa noite a todos.
Hoje, durmo em paz.
Que barca linda!!!
O Ceregatti já havia me falado desse carro. Opaleiro convicto que sou, se tudo der certo haverá um dedo meu num carro que homenageará esse da foto. A ver, a ver…
Sniff, sniff, sniff…
FG e VELOZ-HP: eu já havia implorado: desovem.
E fui apoiado, por isso…
Zuquim, não vamos desviar do tema do post. Sobre seu pleito, acho complicado. Um blog, na sua essência, é um diário de seu autor. Não faria sentido outra pessoa, que não eu, escrevê-lo. Sim, entendo que o blog cresceu e ampliou fronteiras, é mais que um blog. Mas é preciso manter a essência. Acho que os comentários no dia seguinte, ou na noite das corridas, suprem a curiosidade de quem não pode ir às corridas. Vamos manter este espírito. Ele é legal, entre outras coisas porque mantém intactas a ansiedade, a expectativa e, sobretudo, a vontade de participar.
Gomes: apóie a Blogaiada! Autorize/designe um Mat Boy para informar via blig do gomes como estarão as coisas em Interlagos. É fácil hoje. Pô!
Peço apoio.