J files de novo
SÃO PAULO (ordens são ordens) – O Matuza-mor, colunista, hostess, quituteiro e tudo mais Joaquim Lopes, que só não foi na vida asa de avião e água de piscina (quem dizia isso era o Cândido Garcia, saudades do Candinho nessa era de tanto babaca na mídia) abriu a gaveta e mandou o material. Com o recado:
Flavio, diretamente dos arquivos do Sidney Cardoso, faço questão de dar o crédito, duas fotos raras. A primeira, três belas peças da engenharia experimental brasileira, Fúria/GM, Pedro Victor de Lamare, seguido pelo Royale Ford do Lian Duarte e Puma. A segunda é do raro Fúria Lamborghini, Jayme Silva, criação de Toni Bianco. Enjoy it.
Abs, Joaquim
Só que ele mandou três, não duas. Vão as três, uai. Agora contem suas histórias, uai.
Horas depois, o dono dos J files me manda um e-mail dizendo que mandou uma foto errada, já não entendo mais nada. Mas ao que parece esse aí embaixo é o Fúria BMW com o Toni Bianco de Costas.
Te vira, JL, e explica tudo.
Acho que o Furia 26 é o Lamborghini mesmo, só não sei se
do Jayme silva, que tinha um, vermelho, com motor FNM.
Foi um dos mais lindos carros do automobilismo brasileiro, ao lado do
Fittiporsche (será que o Paulo Trevisan se habilita a fazer uma réplica) e do Bino Mark II, atualmente com o Mauro Salles.
Mais fotos do Furia são muito bem vindas, já que são raras.
Abraços, Fred
só quero ler.
Rapazes, vocês que gostam do Lobini, a fábrica do dito cujo é aqui pertinho de casa, na Raposo Tavares, km 26, entrada para o Embu das Artes. Quase todos os dias encontro um sendo testado na Raposo no trecho Granja Viana-Rodoanel. É bonito, não há dúvida, anda muito bem, mas o preço…proibitivo.
Adorei a dica do F11, até agora o que eu fazia era abrir em outra janela…
Mas sobre os esportivos, o Lobini custa mais ou menos o dobro que um Audi A3 Turbo. Muito? Puma era melhor?
Pô, o Puma custava muito mais que o dobro do fusca, do qual herdava chassis e emcânica, o Lobini aproveita o motor com preparação própria e câmbio modificado, tem chassis prórpio, ele tem um custo/benefício muito maior que os antigos Puma.
Jcesar.
Realmente, o Lobini é para uma parcela infima da população (bem menos que 10%) assim como foram o Uirapuru e o Santa Matilde cada um na sua época.
Se vc comparar a diferença de um XR3 para um Escort normal vai perceber que é quase a mesma de um Palio 1,8R para um Palio Normal ou de um Stilo Schumacher para um Stilo normal (Não estou comparando os carros mas apenas a relação de preços da versão esportiva para a versão normal).
O tigra custava por volta de 20 mil reais (dolar 1pra1 na época) enquanto o Corsa custava saia a partir de 12 mil. Era mais ou menos a mesma relação de preço do Puma para o Fusca mas não emplacou nas vendas. Imagina hj um carro que custe R$ 50 mil com o melhor design mas com motor de 70 Hp (potencia de um popular hj), tecnologia e acessórios de um popular (esqueça Ar condicionado, ABS, Comandos Elétricos, Air Bags, etc). Será que esse carro teria mercado?? Acredito que as pessoas comprariam um outro carro nessa mesma faixa de valor (Astra, Focus, Stilo, etc…)
Vamos parar de estragar esse tópico, se quiser continuar a discussão mande no meu email.
Gustavo
Mil perdões pelo transtorno!
Gomes:
Já que vc está aí now, 2 cositas:
1- Vai na reunião amanhã, 10 Hs?
2- Não vai assistir os Heróis do Mar by Felipão?
Gente, esses links enormes não permitem que os comentários sejam lidos com um mínimo de conforto. Estou tentando apagar os do Jonny O, mas está dando um pau qualquer. Lamento. Mas fica o alerta: NÃO COLOQUEM LINKS ENORMES AQUI!!!
Caro Marcos, Quando vi, andei e cheguei a guiar o carro na marginal pinheiros, de madrugada em 1976, era de outro proprietário e o carro mantinha a carburação original do V-12 Lamborghini, 4 webers triplos, ou seja cada conjunto tinha 3 bocas e duas cubas .
Lobini,
acreditro que não tem divulgação, porque o mercado do Lobini não vai ser o brasileiro, quantos brasileiros vão ter condições de comprar um carro de quase R$ 200.00,00, já acrescentando os impostos, taxas, etc ? Sem querer ser pessimista, acho que é um projeto que não vai decolar no brasil e nem mesmo no exterior.
Jcesar,
citei o lobini apenas para que seja divulgado um pouco deste carro que tão poucos conhecem…. não questiono aqui o valor, até porque não costumo pensar com o bolso dos outros. Quem pode pode né…. eu mesmo se pudesse compraria qualquer outro carro de 168 mil, mas talvez não o Lobini…. como não posso, fico com meu golf gti turbo mesmo. Abraços!!!!
quem LEVERÁ Pedro Vitor de Lamare dia 15 ao autodromo ?
abra este bau, socialize estas imagens maravilhosas
ah, gustavo, esqueci…
quando citei o mustang, camaro e cia, me referia aos anos 60 … e comparar o padrão de vida do americano e europeu … e comparar a qualidade dos carros populares dos “gringo” com os nossos, é covardia com o consumidor brasileiro …
Gustavo …
O Tigra era importado, pagava imposto de importação, o que faz “dobrar” o preço final do veículo.
Alguém que tenha alguma revista antiga, olhe por favor, quanto custava um Gol “normal” e um GTI no inicio dos anos noventa… ou um Escort “normal” e um XR3 …
E para os mais antigos, qual era a diferença de preço entre um Passat L e um TS ???
Realmente, a puma era mais que um fusca de roupagem nova, era um esportivo nacional que muitos brasileiros poderiam ter um. Muito diferente do Lobini, que é só para 10% da população brasileira…
Jonni´O, seja feita a vossa vontade: primeira foto, P. V. De Lamare arrepiando no seu Fúria-GM, motor Opala 2500, seguido do Royale-Ford (creio que com motor Ford-Cortina de 1600 cc) do Lian Duarte eum Puma da davox. Esse não sei dizer o piloto, mas o Marcos bem que poderia dar uma força. A prova arrisco dizer, 12 Horas de Interlagos, 1971. Abs.
OK Caique, entendí
Obrigado e um abraço!
Acarloz,
O Bianco é que era um Cover do Furia, e este do Pedro Victor foi o mais bonito de todos os Furias, usando o motor do Opala 4 cilindros.
O 1º carro da 1ª foto tá mais pra Bianco S preparado do que pra Fúria.
Abraço!
Jcesar.
Os tempos mudaram um pouco, o ultimo esportivo que custava apenas o dobro de um modelo popular (de 50 a 60 mil reais nos dias de hj) era o Tigra (derivado do Corsa) e deu tão certo que durou apenas poucos anos (acho que 2 anos) no Brasil e nem se cogita trazer a segunda versão do modelo pra cá.
Do Audi A3 o Lobini só aproveita o motor e cambio, e falar o que vc falou é uma heresia tão grande quanto falar que o Puma era apenas um fusca de roupa nova.
Nos EUA um mustang custa bem mais que o dobro de um carro popular de lá, na Europa, os carros esporte mais baratos (Audi S3 por exemplo) custam 4 vezes um carro popular!!!
Não tenho procuração para defender a Lobini nem nada disso, mas defendo qualquer iniciativa de se criar um carro aqui no Brasil.
Tem um Furia-Alfa Romeo sendo restaurado em Brasilia pelo Vilas Boas, mais detalhes veja( http://www.alfaromeobr.com.br) e clica em RESTAURAÇÕES
Abraços
Rui
Galera vou interromper rapidinho o assunto. Quando postarem links que dificultam a leitura apertem F11 que resolve o problema, sem que o Flávio pracise apagar o comentário, ok?
Bjim
Lobini…
o carro até pode ser um esportivo nacional, mas não foi feito para os brasileiros comprarem… Quem é de nós, simples mortais, que vai gastar 150/200 mil num esportivo tupiniquim ? Além disso, prá mim, esse Lobini é um Audi A3 Turbo de roupa nova.
Esportivo que é esportivo, tem que ser competitivo e barato. Exemplo nacional, foi os pumas com motor a ar. Custavam o dobro de um carro popular (fusca) e a fabrica ainda vendia pacotes de veneno, tais como carburadores, comandos, pistões de maior diamentro, virabrequins de maior curso e uma série de equipmantos.
Nos EUA nos anos 60, os mustangs e camaros usavam a mesma receita, esportivos baratos, com vários pacotes de opcionais e motores.
Na europa, não sou muito ligado em carro europeu, mas acho que o Porsche 356, fez esse papel de esportivo barato.
FG, pq nunca cita aqui os carros da Lobini, que hoje talvez seja o único esportivo nacional que possa fazer frente aos importados.
Para quem possa interessar o carro estará nesse fds no Festival de Goodwood, na Inglaterra, representando o Brasil junto com Bruno Senna e a Lotus do mestre.
Ainda para quem possa interessar:
http://www.lobini.com.br
A fábrica é do mesmo proprietário do futuro autódromo de Cabreúva, que irá sediar provas de MotoGP, F. Mundial entre outras….. vamos prestigiar minha gente. Abraços!!!!
Ao Hilario Alencar.
O carro que corre na Classic não é um Furia e sim um Bianco S, carro tambem construido por Tony Bianco, mas feito para as ruas.
O chassis nº 001 do Furia estreou em 19 de Abril de 1970 nos 1000 km de Brasilia, com motor FNM (Alfa) pilotado por Jaime Silva e Ugo Gallina, terminando em 5º lugar.
Ainda em 1970 ganhou duas provas, GP Mackenzie em Interlagos e na inauguração do autódromo de Tarumã.
Algumas fontes indicam que esse mesmo chassis recebeu o motor BMW com o qual Jaime Silva fez um 4º lugar nas 6 Horas de Interlagos, em 1971.
Alguém pode confirmar se os Bianco(s) de rua dos anos 70 e 80 eram inspirados nesses carros?
Jesus, como tinhamos carros bonitos!!! É duro hoje pensarmos nos obsoletos Aldee’s como legítmos sucessores dessas belas máquinas.
Hilário,
Realmente, em 2003, o Fúria do piloto Vicente participou dos mil quilômetros de Brasília e chegou a andar bem, durante mais ou menos 1/3 da prova até parar na reta do colégio militar. Este Fúria para mim, era o carro mais bonito que participou daquela prova, vermelho, com mecânica Alfa Romeu e teria pertencido ou pilotado pelo Jaime Silve, inclusive, vi este carro andar nos mil quilômetros de Brasilia do final da década de 60.
Jovino
Perdão a pagina é : http://www.classicscars.com/wspr/results/nonchamp/nonchamp1972.htm
E só da o resultado dos 500km de interlagos 1972.
Pessoal ,nesta pagina:
http://www.classicscars.com/wspr/results/nonchamp/nf_nonchamp_home.html
Dá para achar resultados das provas onde correram os Furias e outros carros exoticos,dá o resultado final e tempo na classificação.
Furia # 84 – Opala – Pedro Vitor Delamare
Furia # 26 – Lamborguini – Jaime Silva( este carro ainda existe)
Furia # 9 – BMW – Jaime Silva – c/ Toni
Bianco de costas( este carro esta terminado de ser restaurado pelo Paulo Trevisan em Paso Fundo)
Concordo com o Walter . Vai ter que falar desses carros separadamente,e os resultados , onde achar?
E a tal Furia-Ferrari?
Flávio, de início, minhas desculpas pelo imbroglio, não sou muito versado nessas lides de computador, daí o erro. Segundo, se não fui asa de avião, pelo menos dei muita manutenção nas ditas cujas de Hércules C-130, Electra Orion P-3 e DC-9 nos hangares da lockheed Martin. Agora, água de piscina ainda não cheguei lá mas já estive muito mais longe…Abs. e divirtam-se Novos Matuzas.
Valeu F.G.
E pensar que tudo isso aí aconteceu no Brasil. Acabou a criatividade? Onde foram para essas preciosidades Made In Brazil?
mas valeu pelo REMEMBER Flavinho!
Um abraço
Vander
Saudades do grande amigo (amigo de verdade) e profissional de carater e respeito que era o Cândido Garcia. O Candinho faz muita falta na imprensa. Que bom, Flavio, este seu blog resgatar a história esquecida no tempo de nosso automobilismo.
LAMENTAVEL .
NOSSAS PISTAS ESTAO CADA VEZ MAIS POBRES.
Hilário,
Um Furia está em Brasília, conforme você escreveu e correu os 1000Km em 2003. O BMW está sendo restaurado pelo Trevisan e foi descpberto na maior sorte. Os demais não tenho a mínima idéia. Foram feitos 6 Furias, segundo o Tny Bianco e não quatro como foi publicacdo no Speedonline.
Hehehe, e aí, vamos montar um Fúria AP???
Ia ser legal… e ia fazer muitos aqui arrancarem os cabelos…
Para joaquim e todos aqui.
Eu enviei várias fotos para o Joaquim, inclusive estas.
Falei com o grande Joaquim que as fotos de meu arquivo me foram doadas pelo saudoso fotógrafo Waldir Braga, “Estrela” e por Sérgio Eduardo.
Algumas foram feitas pelo “Estrela” e acabadas em Photoshop por Sérgio Eduardo, visto que por serem antigas, estavam com vários arranhões.
Por acaso, Joaquim só postou as do Sérgio eduardo.
Então, estou escrevendo, aqui, tão-somente, para dar o crédito das fotos ao Sérgio, que tem me presenteado com fotos lindas como estas que vão recuperando nossa história do automobilismo.
Um abraço para todos e um especial ao Gomes por nos dar esta oportunidade de relembrarmos momentos que nos trazem grandes alegrias.
Caro Mefistófeles !
Desculpe, mas este motor Lamborghini usava (e continua usando) 6 carburadores Weber 42 DCN.
O carro era muito bonito, mas pouco eficiente.
Pertencia ao Ettore Della Santa, e ficou anos guardado na garagem da casa dele, intocado.
Sempre que nos encontrávamos, ele dizia que ia me ligar, para eu ir botar a bagaça para funcionar “no próximo fim de semana” !
Ele nunca ligou ! E um dia, sem mais nem menos, e sem avisar ninguém, ele foi embora, se juntar a turma do outro lado !
Nunca mais ví o carro !
O Fúria Lamborghini usava Motor V-12 com 4 webers triplos e Câmbio do Lamborghini Míura dos Calfat, que capotou na Rodovia Castelo Branco. O chassi era nacional, feito por Toni Bianco, tubular bem mais largo na traseira que os Fúrias com motor 4 Cilindros em linha longitudinal, para poder acomodar o V-12 transversal. Dois tanques de combustível laterais, entre eixos com chave seletora para ir usando um ou outro. Rodas Italmagnésio de cubo rápido. Feito pelo Toni Bianco, correu poucas vezes pois a categoria onde se enquadrava, a Divisão 5 (chassis nacional e mecânica estrangeira) durou pouco tempo, e aí o carro não podia mais correr e também não servia para uso na rua.
na época foi vendido bem barato
O nome correto é Pedro Victor De Lamare, com D maiúsculo
Pô Veloz, falando desse jeito vou ter que inventar uma máquina do tempo, ou morro de desgosto de não ter nascido nessa época.
Eu tenho uns livros..num total de oito…chamados “Enciclopédia do Automóvel” que comprei de uma senhora viúva que odiava os livros do marido…e entre eles tem as fotos desse fúria bmw…comprei todos os livros q essa senhora colocou a venda…inclusive alguns q consegui salvar do sumiço total…ela tinha colocado a caixa na rua durante uma chuva…ueheuh histórias, histórias…nem perto das do Veloz-hp…mas já é algo…
A pergunta é óbvia: Por onde andarão esses Fúrias? No ano passado, o Speedonline andou fazendo umas reportagens com uns esporte-protótipos brasileiros e mostrou a foto de um Fúria em Brasília todo reformado, pronto pra correr em provas tipo Mil Milhas. Depois soube que estava para ser alugado mas ninguém se interessou em alugá-lo. Alguma notícia dele ou de outro. Sei que tem um sendo reformado pro museu lá do RIo Grande do Sul, não é? E tem um correndo na mesma categoria do Gomes. E os outros? As Mil Milhas desse ano foi legal com o up-grade dado pelos novos organizadores, mas o lado negativo da eletizada é que isso matou nossa frágil e muito doentinha categoria de protótipos nacionais. Nos últimos anos ela vinha mostrando sinais de renascimento com o surgimento de alguns bons prototipos construidos artesanalmente. Penso que é preciso arranjar uma fórmula de incluirmos eles nessa nova roupagem das Mil MIlhas para que não se extinguam pra sempre.
O Fúria Lambo ainda existe, parado há décadas no fundo de uma garagem. Os atuais donos pedem uma fortuna. Por baixo, é todo Lamborghini Miura – a mecânica veio de um bicho desses que capotou em SP. Palavra do Toni Bianco – um gênio humilde.
O Fúria-BMW foi salvo recentemente pelo Trevisan… Sempre ele!
Amigos, quem não escutou esse Fúria Lamboghini V12 descendo o Retão de Interlagos com o GT-40 do Bragantini e a Alfa T-33 do Marivaldo no vácuo e juntos chegarem à Ferradura com o Jaime freando prá lá de Deus me livre e o Bragantini no habitual show de balé, nem imaginam o que perderam.
Sem contar que o Luiz Pereira Bueno com o Porsche 908 já estava no início da Reta Oposta e o Camilo com a carreteira saindo da Curva 4 na cola do Porsche 910 do Lian Duarte.
E eu, no fogo dos meus 15 anos, de pé na arquibancada com os olhos arregalados e um sorriso nos lábios, sendo feliz e sabendo disso.
Protesto, Flavio!
Essas jóias têm que vir uma por vez.
Essa foto do Fúria, com Royale e Puma dá uma semana de histórias.
Fúria Lamborghini? quem pilotou, que fez? onde correu?
E um ‘detalhe’: quanta gente nas arquibancadas! Os matuzas iam ao autódromo e agora se deleitam na internet…
Pois é, tanto babaca. A começar por quem?