Últimas do front (McNish e o Type C)
GOODWOOD (fuck!) – Meus espiões na Grã-Bretanha enviam o seguinte despacho, sobre o acidente de Allan McNish com o Auto Union Type C em Goodwood:
The crash is true, as I watched it happened. McNish wound up the car as he cruised in-between turns one and two, presumably to spin the tires as most of the cars were doing. The car immediately went sideways and locked up the rear wheels, doing a slow 270 and backing into the haybales around 10mph. It’s hard to say how much damage was done, as the car was facing me at that point, and it’s doubly hard, as those who know the car know that the starter of course comes out the rear – exactly where the hit was. Being that the car is 70 years old, and with our own 80 year old car at home, minor incidents can be very, very costly. I can’t speculate as to the cause, as it may not be McNish’s fault – something could very well have broken in either the transmission or differential, causing the locking wheels. Seemed a strange incident.
Resumindo, para quem está com preguiça de ler em inglês: bateu mesmo, o calhorda! Argh!
Isso me lembra do Sato esfolando impiedosamente a Lotus que foi pilotada por Hill e Émerson nos guard-rails de Mônaco.
Era uma exibição de carros do passado e uma das primeiras vezes que o Sato andava em Mônaco.
Chovia no dia desta exibição.
A combinação da equação Sato + Chuva + Mônaco foi demais para a querida Lotus.
E depois da batida o cara de pau do Sato lamentou não existirem peças de reposição para que ele pudesse voltar à pista.
Eduardo.
Amigos, vencer em Le Mans não é para qualquer um, creio que uma das 3 maiores e famosas corridas do mundo merece muito mais respeito. Aliás, o único detentor da tríplice corôa é Graham Hill, venceu Le Mans, Indianapolis 500, Mônaco 5 vezes e bi campeão de F1. Ou seja completo, venceu na F1, na velocidade pura da Indy e na resistência do Endurance.
Caros Amigos e Titular do Blog, Creio que os Pilotos devem ser respeitados, ninguém é Lixo, se chegou lá não foi a toa, foi por competência e expertise, ou será que as equipes que pagam elevados salários e prestam contas aos donos e patrocinadores não sabem disso?
DEPOIS DESSA, O MANÉ TINHA QUE TROCAR O NOME PARA “ALAN McFINISH”
O fato do meliante ter vencido as 24 H de Le Mans não o credencia como portador do “braço” necessário para conduzir uma preciosidade dessas. Duvido que se alguém do calibre de Jack Brabham, Stirling Moss, Niki Lauda, Jack Stewart e outros do gênero estivessem ao volante o acidente tivesse acontecido. Pilotos com a finesse necessária para conduzir uma preciosidade dessas. Continuo achando que o elemento pernicioso a sociedade automobilística teve culpa sim no acidente.
Eu permito-me imaginar este camarada acelerando este mesmo bólido a 70 anos atrás=== que catástrofe em MC LIXO…
Pois é, o cara é tão incompetente que não soube aproveitar nem o “dia
do McNish feliz”…
Gomes , não é curioso! É maravilhoso!
Estes carros tanto Tipo C quanto os W25,W165 ,8C ,T50/59 e outros ,foram fantasicos e eram muito superiores aos primeiros F1, o W125 da Mercedes chegou a ter 575 cavalos , numero este que só foi superado 40 anos depois em F1 na era turbo.
Ja tinha dito pra vcs, o cara alem de ruim tem nome de sanduiche.
Quanto tá a promoção do McNish?
Não falei que ele era uma besta…
E ai esta ele, novamente malhando alguem, se engana em dizer “calhorda” pois algo quebrou o cara rodou, algo como um diferencial ou transmissão, mas o cara quer malhar não importa o motivo ou a situação o negocio é MALHAR.
O Auto Union Type C é, ao-lado-quase-encostado com o Audi Quattro o meu carro de corrida preferido. Atrás de informação sobre o dito cujo, descobri que depois da guerra, todas as unidades, que estavam estocadas numa cidade que agora me foge o nome, foram “confiscadas” pelos russos, que os distribuíram aos seus centros de pesquisa, para a já tão comentada busca tecnológica que eles tanto apreciavam. Depois de cair a cortina de ferro, começou-se a busca pelos remanescentes desses carros, e a grande maioria de seus componentes se perdeu no tempo. O que foi encontrado foi levado parte à Inglaterra, parte à Alemanha, onde foram remontados dois carros. Finda essa montagem, a Audi, querendo relembrar sua gloriosa origem, deu inicio à produção de uma réplica perfeita e funcional, que é a unidade que habita seu museu, provavelmente a que o Sr. McNish deu seu totó… Por mais doloroso que seja imaginar um risco num carro desse, pode-se ter certeza de que será completamente devolvido à sua forma original. Pelo menos isso…
Não é curioso? Não estamos discutindo aqui uma rodada do Schumacher, um erro do Alonso, uma quebra do Barrichello. Estamos discutindo as rodas travadas de um Type C 1937!
Demais, vocês.
as it may not be McNish’s fault
O cara disse que: o McNish não estava arrumando a meia na falta. Ééééééé amigoo, haja coração
Mas ele não podia tomar mas cuidado com uma preciosidade dessas?
Ok, Flávio, compreendo a tua indignação. Mas o teu olheiro reconhece que o McNish não teve cukpa no acidente, pois aparenta ter quebrado algo na transmissão ou diferencial, causando o travamento das rodas. Vamos dar o benefício da dúvida ao pobre coitado. Abs.
No texto, ele mencina o travamento das rodas traseiras de forma estranha e pode ter sido quebra de diferencial, transmissão, ainda diz que foi muito estranho o incidente. Creio ser precipitada qualquer avaliação sobre o Piloto , que já ganhou 24 H Le Mans de Porsche e Audi
McLixo mesmo, ainda mais depois de sair da F1 por ser muito lento…