Baú do Sidney
SÃO PAULO (onde está esse carro, afinal?) – Gente, a idéia de fazer um livro de fotos cada vez me fascina mais… Esse material que tenho recebido de várias fontes é ouro puro. Será que arrumo um patrocínio para levar adiante a empreitada?
Bem, idéia lançada.
De aperitivo, uma foto, uminha só, que o Sidney Cardoso me mandou num pacotão ontem.
Vocês não têm idéia da qualidade.
Acho que vai ter de rolar um livro, essas coisas não podem apenas nascer e morrer num blog.
Ah, na foto é o Wilsinho, e mais não digo porque os Matuzas tudo dirão.
onde está o fittiporsche ? acabou.
quando os fittipaldi encerraram a temporada brasileira, dedicando-se à carreira do emerson na europa, venderam boa parte do acervo carrístico. um deles foi o fitti-porsche.
teve a mecânica retirada e sob ele aplicaram o que podia ser de vw.
foi comprado por um piloto brasiliense, o toninho martins. dono de tocada forte e respeitosa, pouco era visto. dirigia sem palhaçadas e fazendo dupla com o automóvel. foi-se antes do combinado.
o toninho, que não gostava muito quando chamavam o carro de martins-volks, mandou dar um trato numa oficina em taguatinga, uma das satélites de brasília.
foi a época da proibição das corridas de rua; o autódromo ainda não existia; e o carro foi ficando.
sumiu.
O ângulo da foto não faz jus a lindeza que era esse carro. Obra do traço de um sujeito que atendia pela alcunha de Rato e agora virou Emmo
Q carro lindo duka!!!
Retrovisores??? Sério??? E o piloto enxergava??? Rssss…
Realmente, pelo formato é bem óbvio que são retrovisores, mas o ângulo da foto e a própria posição dos espelhos não precem propícios para a função.
Vale, alemão.
Vitor,
Aquelas “orelhas” são os espelhos retrovisores.
Fico feliz em rever o carro que originou meu apelido.
Usava sempre que ia a Jacarepagua, uma camiseta da Hering com uma pintura feita pela minha irmã, com o carro e o nome
“FITTI-PORSCHE”, quando alguem queria me chamar viam na camisa o nome e ai……..
Quanto livro voçe consegue.
Abraços
Alexandre Reis
Esse tema eu não sei patavina. Mas sobre Lei Rouanet que eu acho uma coisa muito interessante, eu lembro que o livro do Jan Balder passou +/- um ano engavetado até que a Mahle desencantou. Na verdade não sei dizer se quem desencantou foi a Mahle ou o governo ou os dois. Mas acbou saindo.
Por isso eu coloquei ai embaixo que dá trabalho e leva tempo.
Penso que isso é coisa para dois anos de batente.
Olha, patrocinio em dinheiro infelizmente não posso… mas se precisar e alguém para dar um trato nas fotos… esse é meu “ganha-pão” :-)
Gomes, use a Lei Rouanet, faça o projeto como messenato, aqui na empresa acabammos de entregar um projeto pra ser aprovado no ministério.
Depois é só arrumar uma empresa pra captar e foi, mole, mole.
O motor deste carro era um Porsche Carrera GS, modelo 587/1.
2.000 c.c., QUATRO comandos nos cabeçotes e DOIS distribuidores.
Desenvolvia 155 HP, a 6.500 rpm
Que carro lindo!
Eu fico muito bonito num carro destes.
Pergunta de um ignorante aos caríssimos especialistas deste blog:
O que são e para que serviam aquelas “orelhas” do carro?
Sem dúvida, ficar arengando sobre possibilidades de patrocínio não é a especialidade dos ilustres frequentadores deste espaço. Abstenham-se de bobagens os que nada entendem do assunto e apresentem-se pessoalmente ao candidato a Prêmio Nobel de Literatura Automobilística aqueles que efetivamente tem algo a contribuir. Estes devem realmente existir, e não ser apenas IPs desvairados na internet.
O resto é conversa mole.
Constatou-se que o livro deve realmente sair, nem que seja por pirraça do autor.
Joaquim arrasador…
hiccccccccc! o shucrute tá sempre lendo. Pouco comentado. e torcendo pro livro virar realidade. daí , vamos de toró de palpite:
Sponsors? . Num precisa ser um só, né: então , senta ( a pua, a bota) que lá vai a história
1- Pão de açucar:
motivo: bom, os Diniz tem longa ligação com automobilismo. E serviria de homenagem post mortem tb ao integrante do clã falecido neste ano.
2- Concessionárias. Ford aqui, VW ali… isso é resgate da história delas.
3- ESPN bem que pode dar uma força e encampar. Acho livro tudo de bom. Berm dentro do espírito deste blog Mas, é claro, pode-se pensar um programa especialíssimo – série de 5 reportagens no no limite. … Foto é imagem ( dããà)/ NO mais, vc usaria filmes antigos e tal. Trabalho de fôlego. Mas este schucrute aqui, com trocentos anos de tv nas costas, sabe bem que é possível. Quer dizer. Livro seria sensacional. Mas pode-se agregar ( urgh!) novas mídias à idéia original. Seria rentável pra vender comerciais nos breaks. Noves fora, muita gente tá aí , vivinha da silva xavier, pra contar a história.MUitos, famosos. Então, livro seria parte do pacote. Que claro, viraria dvd. E , claro, seria comercializado mundo afora.
3- Pô, leva um papo com o Reginaldo. O anuário ‘eum sucesso há décadas/
4- petrobrás ( o óbvio)
5 Ipiranga- é brasileira. Aliar a marca à história pode ser uma grande tacada ( e dá-lhe permuta/ patrocíno no tal especial na espn…vários breaks. olha o gomes traznedo cliente novo pra casa hehehe)
6- Outras redes de combustível, como a ALE, forte em MG e em forte expansão.
7- Governo federal e suas leis de incentivo. Pq depender de confederaçao….
8- ok, parte da renda pode ser destinada ao instituto Ayrton senna? então, faça valer, gomes, a etimologia da palavra problema. Problema , do grego, pro balleim = transferir. Ou seja,probelma não se resolve, transfere-se. Daí que o Insitituto arruma, fácil patrocinadores. Acho que seria bem bacana. Pelo que percebo, não se pensa em lucro e sim em preservaçao da história. Por uma boa causa melhor ainda. Parceria . Lembre-se ,nesse caso, o que conta é o resultado.
9- montadoras internacionais que tentam se enraizar no brasil. ligar nome à tradiçao do automobilismo é uma ótima. Kia, nao o do timeco- renaut, peugeot…
10- blogeiros podem se cotizar para uma primeira edição. Daí, com livro pronto, fica mais fácil”.ë preciso isca boa pra pescar peixe grande”
11- patrocinadores da época que hoje estão numa boa. é um %!@$&@#gancho: _____________desde mil e trololó incentivando o automobilismo brasileiro
12- o fittipaldi pode encurtar distância ou facilitar contatos, piquet (via autotrack….) pode se interessar, a meddley ( do medicamento genérico/ O piloto que agora o nome fugiu – aliás o cara andava às voltas com mansão em área de preservação..li isso em algum lugar…ta indo bem nos negócios. Pô, sobra grana…)
13- pirelli e goodyear. BCcoway ( argh)… carro sem pneu e mulher sem air bag!
14- BOm and now… carros precisam de pista. pista remete à asfalto.vou tentar encaixar a votorantim em algum lugar hehe. Pode ser a BV huahauhaua
bom , taí.
freio abs pra todos
shucrute com cerveja
Um carro desses não pode sumir assim…
Dá-lhe Joaquim!
O angulo desta foto está muito legal ,com certeza o fotografo está a alguns metros da pista, nossa mãe!
Fitti-Porsche, um dos mais belos carros já manufaturados aqui no Brasil.
Esse carro foi vendido depois que o Wilson foi para a Europa (me esquecí o nome do piloto que o comprou). Sofreu um forte acidente em Interlagos, foi reformado e vendido novamente. Em 1975 participou de uma prova aqui em Goiânia, já como Fitti-Volks, na Divisão 4, prova esse vencida pelo Luis Pereira Bueno com o protótipo Berta-Hollywood. Depois, sumiu do cenário.
Até pouco tempo o Wilson Fittipaldi tentou localizar o carro ou o que restava dele para comprá-lo de volta e restaurar. Sua busca o levou até Brasília, onde provavelmente estava, mas perdeu seu rastro e desistiu da busca.
Linda foto e diferente de todas que circulam pela Internet. A ideia do livro precisa ser levada adiante. Alem das estatais existem empresas privadas que podem ter interesse como Bardhal, Dana, Pirelli, etc.
Fitti-Porsche lindo demais….
Gomes,
pergunta , acabou as fotos da joalheria do veloz-HP ?
FG, há patrocinio para essas ideias sim. Como sempre achar é uma dificuldade das boas e demora um bocado.
Mas o tema ´historia´ está mais consumido no país nos ultimos anos. Tem livros nacionais de automobilismo cheios de fotos mas há lugar para mais.
Realmente, a foto é linda!
Poderá ser um livro maravilhoso.
O saco será arrumar um patrocinador, atualmente patrocinam tanta %!@$&@#.. enquanto o que existe de decente, sofre pra ser reconhecido
vai atras da petrobras!! ela patrocina com certeza!
Respondendo à tua pergunta, FG: o Fitti-Porsche após a temporada de 68 foi vendido ao Pedro Victor de Lamare que o utilizava para instrução na sua escola de pilotagem. Depois, em 70, foi vendido ao Sérgio Magalhães, que o equipou com um motor VW 1800 e participou de algumas provas em Interlagos com algum sucesso. Posteriormente andou por Ribeirão Preto e acabou nas mãos do Toninho Martins, do DF, que reestilizou a frente do carro, o utilizando em provas regionais do DF e Goiânia até 1975. Sua última corrida foi num Festival do Batom, pilotado pela esposa do piloto brasiliense Paulo Guaraciaba.Daí, desapareceu. Um fim inglório para um dos mais belos protótipos já construidos no Brasil.
Os Fittipaldis, ressuscitaram esse chassis de Porsche 550, que estava abandonado nos fundos da oficina do Chico Landi, na Rua Afonso Brás, Vila Nova Conceição em Sampa.
E construiram um dos mais bonitos protótipos brasileiros.
Mas o que quebrava…
Fitti-Porsche!! Ora, alvíssaras…
Projeto de Emerson Fittipaldi, construido sobre um chassi de Porsche 550 que havia pertencido a Hans Stuck (pai) e Bino Heins. Vendido a Marivaldo Fernandes, que desistiu de construir um protótipo encomendado a Anísio Campos, acabou nas mãos dos Fittipaldi. Equipado com um raro (hoje em dia) motor Porsche do 904, 2 litros e comando duplo, desenvolvia coisa de uns 180 Hp. Carroceria mista de fibra e alumínio, câmbio Porsche de 5 marchas. A da foto é a segunda versão, a de 1968, a primeira apresentada na Mil Milhas de 1967, era spyder e dotada de uns estranhos spoiler na traseira. O carro era muito rápido para os padrões da época, mas quebrava que era uma grandeza. Só venceu uma corrida, a Prova Almte. Tamandare, no RJ, embora lideraase todas as provas que participou com os pilotos Emerson, Wilsinho, Marivaldo Fernandes e Lian Duarte, o que lhe valeu o apelido jocoso de “carro-madrinha”. Beleza puríssima!!!
Vá atrás de uma estatal. Encha o seu livro de logotipos de estatais. Assim, toda a produção de seu livro estará paga. O que vender nas livrarias vai ser só lucro para você.
Adoro jeito esquerdista de fazer cultura. Acho que vou trocar de ramo :)