Billboard

SÃO PAULO (I hope everybody can hear us, I hope that the sound is good) – Pequena coletânea para fazer os meninos dormirem e isolá-los do lixo musical que vez por outra se insinua em casa… Com o irresistível atrativo de fazê-los ver, além de escutar.

Esta noite foi de Simon and Garfunkel, quase todo “The Concert in Central Park”, disco lançado em fevereiro de 1982, talvez o álbum que mais ouvi na vida.

O show aconteceu em 19 de setembro de 1981. Faz 25 anos agora, portanto, e não consta que haverá alguma comemoração especial, mas deveria. Foram mais de 500 mil pessoas no parque. Um daqueles momentos históricos que se contam nos dedos.

1) America (Paul e Art andavam meio afastados na época do show, e o tímido abraço que o compridão dá no baixinho no meio da música, passando a mão nas suas costas, comoveu seus fãs no mundo inteiro, eu inclusive).

2) The Sound of Silence, que dispensa apresentações ou comentários, mas notem como uma frase, “ten thousand people maybe more”, toca a platéia, que reage, sem que os rapazes erguessem um tom na voz, ou pedissem eletricamente “agora todo mundo junto, vamo lá, mãozinha pra cima, de um ladinho pro outro!”.

3) The Boxer, minha favorita de sempre, com alguns versos que não constam na versão original (“I am older that I once was”, etc).

4) The Sound of Silence numa gravação de 1965 (o estilo de Art cantar é inacreditável; ele levava consigo a voz e mais nada, sem figurinos, presepadas, afetações, penduricalhos).

5) Bridge Over Troubled Water, que Elvis também gravou soberbamente. Com figurinos, presepadas, afetações e penduricalhos, o que prova que minha observação acima é dispensável.

6) Mrs. Robinson, claro, que era para se chamar Mrs. Roosevelt, mas isso é outra história, Mrs. Robinson que povoou meus melhores sonhos em “The Graduate”, com Dustin Hoffman, sua Alfa vermelha e sua mulher inatingível.

7) Old Friends, emocionante, de ir às lágrimas. Como é pequenininha, vem com Bookends e Feelin’ Groovy de carona.

Garfunkel está com 64 anos e tem uma carreira errática. Trabalhou com cinema nos anos 70, separou-se de Paul Simon, voltou a cantar com ele, depois do concerto no parque foram ambos para estúdio, não saiu nada, brigaram, se juntaram de novo recentemente para uma turnê e foi preso por posse de maconha duas vezes nos últimos dois anos. Art, desde 1968, anota num caderno todos os livros que lê.

Paul Simon é menos de um mês mais velho que Art e neste ano a “Time” o colocou na lista de 100 pessoas que “moldaram nosso mundo”, algo assim (listas, americanos adoram listas). Se Art era de família judia romena, Paul tem origem judaico-húngara. Ainda nos anos 50, a dupla com Garfunkel se chamava “Tom & Jerry”. Bem, eram dois adolescentes. Depois explodiram, em 1964. Paul sempre foi mais espevitado, pesquisou novos sons, descobriu as vozes e os tambores da África do Sul, gravou muito, ainda compõe, canta, grava, se apresenta.

A turnê com Garfunkel de 2004, “Old Friends”, terminou no Coliseu, em Roma, com uma apresentação gratuita. O público foi calculado em 600 mil pessoas.

Semana que vem tem mais.

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Carlos Alkimim
Carlos Alkimim
17 anos atrás

PEDRO & JOAQUIM

Saudações, como vçs atestaram, tambem concordo em grau e genero. Sá, Rodrix & Guarabira, aqui no Sertão, e creio em todo Brasil se tornaram algo Cult, são Hour Concours, estiveram por aqui , acho que ano passado, como sempre um grande Show. Voçes,claro, lembram do Rodrix no TERÇO não? era demais, “Casa encantada” ,’ Flor de la noche’, o som encorpado do bass e guitar em ‘Hey amigo’ , entre outros Big Hits e ,óbvio, a super guitarra de Sergio Hindes marcando presença em todas faixas, álias, o Terço esta de volta, ‘os meninos’ tão com astral lá em cima , li algo numa ‘Guitar Player’ ano passado, o CD novo já deve estar nas prateleiras, quem ta em Sampa ou Rio, se quiserem mandar um pra mim! … Gracias amigo. Abraços a todos .

Pedro Araújo
Pedro Araújo
17 anos atrás

Valeu a dica, Alkimin!
Boa lembrança, Joaquim! Sá, Rodrix e Guarabira era muito bom… Eles andaram fazendo shows de novo ultimamente, né?
Mas é aquela coisa, gosto é gosto: escuto e gosto muito de punk e pós punk também. E rockabilly. E ska. E jovem guarda. E soul. E a lista não acaba, na verdade… Abraços a todos…

Sérgio SJC
Sérgio SJC
17 anos atrás

Tenho o vinil o cd eo vídeo deste concerto.

Maravilhoso !

Marcio
Marcio
17 anos atrás

Parabens Flavio! Bela mensagem…eu gosto da cena da piscina, ao som de Sound of Silence, ficou gravada na mente…maravilhoso. Belo “post”.
Marcio

Luiz Fernando
Luiz Fernando
17 anos atrás

Simon e Garfunkel fizeram um som bem legal, embora sempre tivesse um pé atrás com o estilo “sucesso de universitários” deles. Mas não dá para negar que a música deles marcou uma época.
Por mim, prefiro Beatles, Stones, Cream, Mama’s & Papa’s, Yardbirds, Bluesbreakers, mas estou indo agora mesmo ouvir esses dois, em homenagem a esse bom blog …

Luiz Fernando

Pedro Padilha
Pedro Padilha
17 anos atrás

Flávio,
Também gosto de ouvir “The Concert in Central Park” pelo menos uma vez por mês. As melodias de Paul Simon são lindas e suas letras não ficam atrás em termos de qualidade. Minha favorita é “April Come She Will”. Pequena. Poética. Perfeita.

Gomes
Gomes
17 anos atrás

Caro Inseticida, deveria eu mudar o nome do blog, então, para Blig do Burro? Obrigado pelas gentis palavras.

Baygon
Baygon
17 anos atrás

Você junta o talento individual de 4 jovens e o resultado é muito maior do que um quarteto. Foi assim com os Beatles. Com S & G aconteceu a mesma coisa, juntos eram um fenômeno musical, separados nunca chegaram nem perto do sucesso. Quer ver uma prova, alguém conheçe uma música cantada por eles em carreira solo que tenha feito sucesso e seja lembrada ate hoje? Concordo com o que foi dito, este é o melhor post não automobilistico do blig. Bem diferente dos comentários politicos que lembram a burrice esférica da nossa esquerda do qual o FG e outros frequentadores do espaço fazem parte. É chamada esférica porque é igual por todos os lados que se olha.

Bahiano
Bahiano
17 anos atrás

Bom gosto, Gomes.

Mario Saporito
Mario Saporito
17 anos atrás

Flávio, o melhor post da categoria não-automobilística deste blog, com certeza! E concorrendo seriamente como o melhor da categoria geral, também.

Abs

joaquim
joaquim
17 anos atrás

Carlos Alckmin,
Pra vc ver como os assuntos aqui vão se inter-relacionando. Vc fala de Crosby, Stills, Nash & Young e no post imediatamente abaixo falamos de um cidadão que participou, de certa maneira, da versão tupiniquim de CSN&Y. Refiro-me a Sá, Rodrix e Guarabira, que a crítica musical da época fazia alusão, guardadas as devidas distâncias de forma e conteúdo e diferenças culturais ,
Sds. pop-folks.

Rafael Mello
Rafael Mello
17 anos atrás

Nao sei por que, mas lembro de S&G quando penso em Aguas de Lindoia… O pai do meu amigo (que tinha casa) naquelas bandas, colocava a fita deles pra tocar, bem quando agente tava na serra de Lindoia pra Aguas de Lindoia…
Aprendi a gostar deles fazendo esse percurso… Bons tempos!!

Belo Post FG!!

Eduardo S SP
Eduardo S SP
17 anos atrás

Gosto é gosto, respeita se

Mas, em termos de sons de antigamente, prefiro Who, aliás altamente recomendavel a edição Deluxe do “Live At Leeds´´, pena que a ilustre gravadora manteve em catalogo por pouco tempo no mercado nacional, afinal o povão ignorante prefere Calypso, funk e musica que toca em novela, sem contar outros lixos, fazer o que né

Mas, “Bridge Over Troubled Water´´ é linda, conheci essa musica a uns 11 anos atrás, quando tinha 10 anos de idade

Acho que toda molecada que hoje tem entre 10 e 15 anos deveria escutar mais sons de antigamente, para ter noção de quão ruim está a musica atual

Vitão
Vitão
17 anos atrás

O comendattore, pelo largo conhecimento dele, diria que os aviadores da esquadrilha da fumaça preferiam Dobbie Brothers (dobbie é gíria pra dope, que é isso mesmo que vocês tão pensando, bazuca de cano largo).

Vitão
Vitão
17 anos atrás

O Paul Simon tá parecendo o irmão do Chevy Chase (se ele se chama-se Ford Chase ia ter mais sucesso, putz, essa foi de doer) , enquanto o Grafunkel parece o irmão mais novo da Maria Betania.Separados no nascimento ?

Vitão
Vitão
17 anos atrás

Mestre Jedai MAtuza Joa – Catharine Ross, please. Ms. Mel Brooks já tava passadinha pro meu gosto.

joaquim
joaquim
17 anos atrás

ok, cinquentões de plantão, já que estamos no tema porque não incluir Joni Mitchell, Carole King, Jim Croce,
Allman Brothers?
Agora, Romeu, Vitão, todos fissurados na Anne Bancroft? Ô turma de onanistas, fiéis cultores do vício solitário!! hehehe

Salvador Costa
Salvador Costa
17 anos atrás

FG, acertou geral, faltou apenas “A Heart In NY” com a voz incrível do Garfunkel (NY, looking down on Central Park, where they say you should not wonder after dark…)

Carlos Alkimim
Carlos Alkimim
17 anos atrás

PEDRO
E quem quizer ouvir uma super coletanea de CROSBY STILLS NASH & YOUNG com os maiores sucessos é só clicar na RADIO TERRA na Net, escolher o disco, esperar alguns segundos e curtir a viagem, eu amo o som desses caras, estou ouvindo agora os conheci com meus 14 anos no final dos anos 70, “de carona”, foi uma maravilha, fui salvo da estupidez punk e da breguisse cultural que já vinha crescendo no Brasilzão até hoje, eles são imortais. “Deja-Vu”

Vitão
Vitão
17 anos atrás

Como naquelas quermesses antigas : Flavio Gomes oferece como prova de amor ao Decão : Bridge over troubled waters. Vai com carinho que vocês se emendam.
Ah.. Catharine Ross , quantas…bom deixa pra lá …..

Pedro Araújo
Pedro Araújo
17 anos atrás

…e o Paul Simon é (ou era, não sei se estão juntos ainda) casado com uma cantora chamada Edie Brickell, que recomendo com louvores. (especialmente os dois primeiros discos, ainda da fase “solteira” dela).

… e o Paul Simon foi quem mostrou pro mundo (e pro grande público no Brasil) o Olodum, naquele disco “Graceland”. E o Olodum é muito legal, ruim é o exagero a que a as pessoas são (ou foram, sei lá) submetidas a esse ou outro qualquer tipo de música.

… assim como o David Byrne resgatou a carreira do Tom Zé, que estava prestes a largar tudo e virar frentista do posto do sobrinho lá na terra dele…

…Crosby, Stills & Nash (com ou sem o Neil Young) … puxa! outra excelente pedida… tava matando saudades deles semana passada…

Gomes
Gomes
17 anos atrás

Caramba, Foresti estava lá! Testemunha ocular (e auricular) da história…

Paulo Lava
Paulo Lava
17 anos atrás

Flávio,

Surpreendente é pouco para o momento. Gostei do tópico. Gostaria de tecer alguns comentários mas, os colegas abaixo já disseram tudo, duvido que eu tenha algo novo a dizer. Por outro lado, caso você precise de alguém para comentar músicas do Queen, conte comigo. Principalmente se levarmos em consideração que o baterista Roger Taylor (cujo timbre vocal lembra vagamente Rod Stewart) é um apaixonado por carros. O melhor exemplo é a música “I’m in love woth my car”… disponível no lp A night at the opera. Mas acho que a melhor versão encontra-se no Live Killers, de 1979. Por fim, vale citar que Taylor sempre deu um toque adolescente nas músicas do Queen… como em ‘Drowse’, canção na qual ele diz “Out here on the streets / We’ve broaden our minds / More than in the school hall”
Boa semana para você e os demais internautas que prestigiam seu trabalho aqui no blig e/ou warmup.
With kind regards,

Paulo Lava

Carlos Alkimim
Carlos Alkimim
17 anos atrás

“The Sound of Silence” é só ouvir com bastante feeling e curtir cara, nada mais. Eu incluiria outros classicos do genero como: James Taylor (todos os discos) Crosby Stills Nash & Young (Todos, lógico), ta pronto o revival, não esqueçam os incensos indianos … o restante fica por conta da imaginação e gosto de cada um, mas sem exageros.

Rodrigo Lorencini
Rodrigo Lorencini
17 anos atrás

Flávio, parabéns por esse post. Nascido em 1980, meu pai também me dava essas “canções de ninar” . “Bridge Over Troubled Water” e “The Boxer” ecoam desde sempre lá no fundo de minha mente. “A primeira noite de um homem”, é curioso, porque conheci o filme já crescido. A trilha sonora, no entanto, conheço de muito antes… meu velho tem em vinil, com o selinho da Bruno Blois. Priscas eras, suponho.

Foresti
Foresti
17 anos atrás

FG,

Eu tava lá, GRUDADO na grade, passei quase 20 horas em pé pra não perder o lugar….. Do meu lado tinha uns malucos queimando “uma” que eu fiquei zonzo só com a fumaça….. Fez um calor de lascar durante o dia todo…. Passei uns tres dias com dor de cabeça depois mas foi o melhor show que assistí na vida!!!!!

Logo depois de perguntarem se todos estavam ouvindo bem o Simon falou algo como “é bom fazer um concerto para os vizinhos” (não estou com o CD aquí comigo – SIM, tem em CD duplo!!!) e o pessoal foi ao delírio. Os dois nasceram, foram criados e iniciaram a carreira no Queens, por este motivo eles eram considerados os únicos cantores pop realmente new yorkers na época.

Foi legal tb a vaia para o Edie Koch, prefeito de NY na época, pois NY vivia uma crise de segurança (e quase “falência”) inimaginável para os padrões gringos. Fico imaginando se aquí tb vaiássemos os maus políticos, iríamos ficar com o lábio em carne viva!!!!!

FG: Valeu a lembrança do show (e para mim tb a da minha namorada da época, só q isso não dá pra colocar no post!!!!! depois, em particular, te conto…..)

abs a todos,

Foresti

Romeu
Romeu
17 anos atrás

Maravilha Flavio!
Que grande lembrança.
The Graduate (A Primeira Noite de um Homem) foi o filme que mais vezes assisti, fora os Grand Prix, 24 horas de Le Mans, e outros movidos a gasolina.
O filme com uma trilha sonora marcante e insuperável, trazia novidades como o estreante Dustin Hoffmann, e a recem lançada Alfa Romeo Duetto, vermelha, lindíssima.
Tem tambem cenas marcantes com Benjamin (Dustin), participando da festa de comemoração da formatura em familia, “equipado” com pés de pato e mascara de mergulho, na piscina.
Marcou uma geração inteira, e a “coroa”, personagem de Anne Bancroft, com certeza, estimulou e incentivou muitos “amores solitarios”, como diria o Commendatore Ceregatti.
Ouvir de novo e sempre, Scarabougth Fair, Silence of Sound, e Mrs. Robinson é paixão pura.
Valeu Flavio.
Obrigado por mais uma vez, nos levar de volta aos elocubrantes anos sessenta.

Lucas
Lucas
17 anos atrás

Bah… tenho o vinil deles você também?

É maravilhoso… duplo, com um álbum de fotos dentro. Prazeres que só os velhos “bolachões” de vinil eram capazes de produzir.

E esta geração atual que baixa tudo pela internet realmente não sabe o que está perdendo.

Acho que fomos privilegiados!

Abraços!

MARCELO MURARO
MARCELO MURARO
17 anos atrás

Flavio,desculpe por errar seu nome, apesar de ver a resposta uma certa dose de arrogancia continuo a prestigiar os progamas q. vc participa e respeitar seus comentarios, desculpe tb por participar e comentar em uma coluna onde o assunto não era o que comentei.

joaquim
joaquim
17 anos atrás

Por coincidência citei três filmes do mesmo diretor: Mike Nichols, judeu alemão emigrado para os EUA. The Graduate (1967), Ardil 22 (1970) e Conhecimento Carnal (1971). Com o sucesso de The Graduate, Nichols tornou-se uma das vozes da inquietação e dos problemas da nova geração, forçando a indústria cinematográfica americana a sintonizar com problemas da atualidade – o que geraria depois outros filmes dentro da temática como Midnight Cowboy com Jon Voight e Dustin Hoffman . Em Conhecimento Carnal, Nichols aborda um dos temas recorrentes da sua obra, a política dos sexos, que ele interpreta às vezes de maneira cáustica, outras terna, mas sempre ponteadas com momentos hilariantes, pontificando sempre a ironia e um fino sendo de humor.
Em Ardil 22, elenco all star, com participações inesquecíveis de Martim Balsam, Anthony Perkins, Alan Arkin, Jon Voight e Orson Welles.

Conde
Conde
17 anos atrás

Bela dica , FG !
Eu tenho este vinil até hoje , novinho.

GRA
GRA
17 anos atrás
Zé Clemente
Zé Clemente
17 anos atrás

Parabens FG, belo post
Influenciadores de opiniões e comportamentos.
Isso é do tempo que música era arte musical não era apenas uma coleção de sons conenientemente arranjados. Fazem-se boas musicas hoje, mas muito poucas mesmo.

Não posso me esquivar de comentar um item do post. O cara foi preso por porte de uns pacaus, lá em outro país.
Nossos políticos que querem votos logo mais, não são presos por portarem qualquer coisa ilegal incluindo a nossa grana.
Assim sendo podemos afirmar que tanto portar como consumir maconha, nos dias de hoje é ato de pura inocencia.
Relativamente falando, é claro. Eu não penso assim.

Mas ´Simon and Garfunkel´ e compania iluminada podem nos fazer esquecer disso momentaneamente.
Ainda bem.

iverson
iverson
17 anos atrás

Flávio,
tenho esse album, gravado em cassete (duas fitas), de vez em quando escuto no meu tap-deck national, ligado no meu equalizador cignus e nos meus amplifcadores delta e gradiente, com caixas de altofalantes novik e tweeters selenium (tembem tem um dvd ligado no cignus, além do tocadiscos sharp e do sintonizador gradiente).

Caio, o de Santos
Caio, o de Santos
17 anos atrás

Pronto.
Já tenho o que fazer no almoço!

Edison Guerra
Edison Guerra
17 anos atrás

Parabéns ao Joaquim,
Não conhecia este seu lado,digamos,cinéfilo.Encanto-me durante os encontros em Interlagos com seus causos automobolísticos,sua memória prodigiosa com os detalhes,tempos de volta,etc.Gran Master Matuza,só vai subindo no meu conceito.
Abraços.

Alan
Alan
17 anos atrás

Caro Gomes, li uma entrevista da mulher do Cadu Moliterno na revista Veja onde ela confirma tudo o que fez e pior, diz que não existe este papo de reconciliação, ou seja, o carinha tá mentindo feio. Você diz que o cara é do bem, bom, homem que bate em mulher é corno ou travesti invejoso.

Cadu é um otário, não entra na onda dele não camarada, que tu vai queimar a cara também.

Henri Toivonen
Henri Toivonen
17 anos atrás

Boa música como não se costuma ver mais….dois geniais que merecem todo o reconhecimento.

Carlos Trivellato
Carlos Trivellato
17 anos atrás

Sem comentários, a música desses caras já diz tudo.

joaquim
joaquim
17 anos atrás

Ardil 22 (Catch 22) filme de 1970, dirigido por Mike Nichols, baseado no livro do mesmo nome do autor Joseph Heller, é uma das mais cáusticas, irônicas e sarcásticas críticas à mentalidade militar e á burocrática sociedade em geral. Catch 22 deu origem a uma expressão em inglês que determina uma situação sem ganho nenhum, criada por lei, regulamentos ou circunstâncias. O filme influenciaria decisivamente Robert Altman na comédia MASH, esta lançando definitivamente Donald Sutherland e Elliot Gould para o estrelato.

joaquim
joaquim
17 anos atrás

Ainda no tema, Graduate foi o primeiro filme de Dustin Hoffman, e o que o lançaria para o estrelado. Curioso que Dustin já tinha na época quase trinta anos e foi escolhido para o papel pelo seu aspecto jovem, carente e desconsolado, ideal para o personagem. Filmão, um dos meus de cabeceira, recomento sem medo de errar.

joaquim
joaquim
17 anos atrás

Ia esquecendo: em The Graduate, participação fenomenal de Anne Bancroft (esposa do diretor Mel Brooks, falecida ano passado) que por muito tempo andou povoando minhas fantasias juvenis.

Zuquim
Zuquim
17 anos atrás

Já tinha percebido que Simon & Garfunkel eram seus prediletos.
Puro bom gosto.

joaquim
joaquim
17 anos atrás

Ave, Flávio, ave…
Um dos melhores posts já colocados aqui, indubitavelmente. Neste você se superou.
Vamos lá, Simon&Garfunkel, hino obrigatório da geração dos sixties. Em “Graduate”, por favor não se esqueça da belíssima Katherine Ross – que descobri anos mais tarde se casaria com o grandalhão Sam Elliot -. Garfunkel atuaria mais tarde em Ardil 22 e Carnal Knowledgement (Conhecimento Carnal, não lembro o título em português) junto com Candice Bergen (ai, Jesus) e Jack Nicholson. Ok, pode me chamar de romântico incurável mas a melhor da dupla pra mim ainda é Scarborough Fair (Canticle). Absolutamente imperdível, a obra dos dois é rito de passagem pra quem quiser entender um pouco os loucos anos 60.