Foto do dia

SÃO PAULO (tirando o atraso) – A Joalheria Veloz HP esteve de folga nos últimos dias, então lá vão duas pedrinhas preciosas. Primeiro, esta aqui. Legendas by autor da foto.


Interlagos, 1974 – Pouca gente se lembra, mas antigamente havia a categoria
“Divisão 3 – Estreantes & Novatos”, na qual a preparação era mais limitada
e os pneus eram radiais. Esse carro da Galicar era o melhor da turma. Foi um
Fusca desses que comprei uma vez e coloquei na rua para andar, com motor 2.0.

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Douglas
Douglas
9 anos atrás

Não tem mais fotos desde carro da GALICAR?

Douglas
Douglas
Reply to  Douglas
9 anos atrás

PRECISO ACHAR MAIS FOTOS DA ÉPOCA, O PREPARADOR DESTE CARRO DA GALICAR ERA O JOÃO GALINHA QUE É MEU PAI.
ME AJUDEM A RECUPERAR MAIS FOTOS. GRATO.

Nelson Romani Marraccini
Nelson Romani Marraccini
11 anos atrás

Caro Flavio, durante minha juventude, morando nas Perdizes, freqüentava a turma da Monte Alegre, com amigos como Wilsinho Fittipaldi, Cacaio, José Carlos Pacce, Italo Setti e tantos outros. Más era amigo mesmo do Arnaldo Trombim, o Tartaruga. Em 1969, enviado a Brasilia com urgência, a trabalho, acabei ficando por aqui e perdi o contato com o grande amigo. Agora, acompanhando seu Blog, vi sua referência a ele. Bem, será que você poderia enviar-me o endereço dele ou então pedir a ele que fizesse contato comigo? Diga que sou o Nelson e meu apelido na época era “ursinho”. Meu telefone é: 61-81549554. e meu e.mail é [email protected]. Gostaria muito de voltar a falar com o amigo. Obrigado.

Adriana
Adriana
17 anos atrás

Legal!!!!Vou comprar!!!Obrigada

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17 anos atrás

ADRIANA,
Vc sabe tudo mesmo !
O DeTomaso foi barra ! O Greco levou bem embaixo do meu nariz.
Este eu perdí 2 vezes. Na 2a. vez, estava com um parabrisas de acrílico, e eu resolvi dar uma canseira no vendedor ! Dancei !
Acho que a Lambo foi para o Toninho mesmo. Mas hoje (e já faz tempo) está com o Edgard Saigh.

Mudando de assunto, você tem a Enciclopédia do Automóvel ?
No final do 1. volume, há um desenho sensacional do Avallone Div 4 da Equipe Mercantil Finasa.
Aquilo merece um poster !
Se vc ainda não fez, faça !!!!
Grande abraço !

Adriana
Adriana
17 anos atrás

…e a deixou LINDA!!!!!Importou todas a peças da Italia e fez uma restauração maravilhosa…dei varios roles com ele nela….aí acho que foi o Toninho Abdalla quem comprou..não lembro tinha só uns 10 anos!!!!Ele fez o mesmo com um Detomaso Pantera no final de 70 já em Cuiabá…

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17 anos atrás

Adriana,
Vai aqui uma estória do Greco.
Dos tempos da Jolly, lá na R. da Consolação.
Talvez vc conheça, mas vale a pena relembrar.
Lá no fundão tinha uma Lamborghini Miura branca, parada há anos, com um pistão quebrado. O carro estava a venda, mas ninguém queria.
O Tartaruga (Arnaldo Trombim) tentava me vender a ronha (era como ele chamava) todas as semanas.
Um dia o Greco apareceu por lá e levou o carro !
E eu fiquei chupando o dedo !

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17 anos atrás

Completando a lista dos comandos:
Scat C65, Engle 110 ou 130, e o Iskenderian 1010A.
O 1212 não acertava em Interlagos.
O C65 e o 1010A, com balanceiros 1:4 eram a grande pedida !

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17 anos atrás

Meu amigo Águia !
Sua descrição dos nossos pinicos está quase boa !
Vou meter o bedelho com relação a coifa de refrigeração. Só usávamos as do 1200 porque eram mais eficientes.
Quanto a regulagem dos facões, usávamos mais cambagem, e detalhe importante, sempre com 1º a mais na direita !
Com os radiais, os valores variavam de 14º a 17º.
Abraços !

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17 anos atrás

VELOZ,
Antes de mais nada, tanto o Amador como o Joãozinho são altamente competentes nos seus trabalhos, e são PRINCIPALMENTE, meus amigos !
Em nenhum momento questionei a preparação deles, mas APENAS a sua descrição ou sua memória.
Com toda a certeza, a tal carcaça NÃO era de 1200. E nem importada.
TALVEZ vc tenha adquirido uma carcaça de SP2, que apesar de ser EXATAMENTE igual as outras, tinha +1 by-pass, ou seja, 2 válvulas de regulagem da pressão de óleo.
Fico satisfeito em saber que o Josil acertou sua suspensão, mas pode acreditar que foi feita no Miguel Ritter.
E pode ter certeza de que a tal adaptação do trambulador que vc citou, nada mais foi do que a colocação do espaçador que o Joãozinho fabricava, e reduzia bastante o curso da alavanca.

VELOZ-HP
VELOZ-HP
17 anos atrás

Grande Aguia, que prazer lê-lo por aqui.
Sua descrição sobre a configuração do carro para a corrida foi ótima mas quero te pedir um favor :
Você lembra qual era a carcaça de motor de origem alemã mais resistente que se podia optar para os motores 2000 daquela época ?
Minha memória já está batendo um pouco de pino e não consigo me lembrar qual era a dita cuja.
O que me lembro é que comprei, e paguei caro, por uma carcaça de origem alemã que acreditava ser de 1200 mas você e o ( . ) já falaram que não é.
Já revirei os meus guardados antigos e não encontrei nada referente a esse caro, até porque fiquei pouco tempo com ele.
Que carcaça é essa ?
Você se lembra disso, campeão ?
Abraços.

aguia
aguia
17 anos atrás

Corri algumas vezes nesta categoria em 73/74 com um fusca meio rua meio pista. Realmente o grid era cheio e com nomes que estão aí até hoje. Tirava-se os parachoques, colocava-se um santoantônio e pronto.

Os motores que regulamentados eram os 1600 com pistões cabeça plana, carburadores Weber até 48 mm, os comandos de válvulas poderiam ser da PUMA (MM) P3 ou P4, Draco ou melhor ainda, ISKENDERIAN 1010 ou 1212. Taxa de compressão 11:1 com gasolina de avião, a verde. O distribuidor era do 1200 com avanço mecânico Bosch. Ignição boa era a Mallory. Utilizava-se também a ventoinha do 1200 para se ter espaço para a caburação 48 mm. Carter sêco com bomba dupla e radiador era necessário se não o motor ia pro espaço. Escape poderia ser 4X1 – o “CENTRAL” ou 4X2 o “CRUZADO”. Realmente não caberiam os pistões na carcaça do 1200 por causa do diâmetro dos pistões. Não haveria material suficiente para alojar as camisas.
O que se utilizava do SP2 no cambio era a coroa pinhão 8:31 que o deixava mais longo. Mexia-se também na relação de marchas caixa 2 da MM, com 4ª curta.
As rodas mais comuns eram as aro 13 x 7″ da Scorro conforme mostradas na foto do fusca da Galicar. Pneus Cinturatto 185 atrás e 175 na frente. Os freios tinham que ser especiais para caber dentro das rodas. Suspensão “catracada” dianteira e cambagem negativa na trazeira no máximo (acho que era uns 7º). Amortecedores duros e para curso curto na dianteira davam um bom balanço.

VELOZ-HP
VELOZ-HP
17 anos atrás

(.), não estou aqui para enganar ninguém, não faço isso nem para levar vantagem em alguma coisa, principalmente aqui, onde a única coisa que procuramos ganhar são novos amigos.
No caso em questão, são 30 anos passados, só tive esse Fusca na vida e nunca mais entrei na oficina do Caipira de novo por causa disso e então, os detalhes técnicos desse motor como medidas, marcas, etc. dessa época se perderam na memória para mim.
Meus carros preferidos sempre foram os Opalas, Mavericks e Dodges que acompanho a preparação deles até hoje.
Porém afirmo que a Jocar fêz um ótimo trabalho na suspenção do meu carro, os amortecedores Barchi funcionaram muito bem comigo, o trambulador que comprei na concessionária VW Original era de SP2 sendo posteriormente ajustado e adaptado na oficina do Amador.
As mangueiras que falei comprei na loja Rachid de equipamentos hidráulicos de alta pressão e foi um capricho meu, pois realmente não precisava, apenas queria um acabamento visual melhor pois o carro iria ser usado na rua, normalmente no dia a dia.
O freio que citei já veio montado no carro e funcionava muito bem, tendo suas características técnicas informadas pelo antigo proprietário e lá não precisei mecher em nada, nem pastilhas troquei, portanto se eram ou não de Opala, fica a palavra dele contra a sua.
O que lembro desse carro, que ficou comigo por uns 6 meses, era o desempenho extraordinário que tinha.
O Amador justifica plenamente a sua fama pois ao longo das décadas percebi que todos os grandes Fuscas que ví por aqui, na maioria das vezes eram obra dele.
Se você gosta ou não dele, concorda ou não com o tipo de preparação que ele fazia ou faz, não cabe a mim comentar, apenas afirmo que na única vêz que utilizei os serviços dele fui muito bem tratado e o resultado foi mais que o esperado por mim.

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17 anos atrás

Putz ! Troque por espaçador, please.

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17 anos atrás

VELOZ,
Pare de enganar a moçada !
Vocâ anda lendo muita revista !
Sinto muito, mas na carcaça do 1200 não cabe um 2000 nem com decreto Papal.
Só se vc levasse o giracambota de 82 mm no porta-luvas !
Se vc comprou uma carcaça zero, foi de 1300, e nacional MESMO !
E os pistões que o Caipira deve ter usado eram CIMA – do nosso amigo Zé Vick.
A VICSA não fazia kits de VW.
E a VERTEX só fabricava magnetos. Talvez vc tenha usado Mallory, que era a única disponível na época.
Também não acredito que o Caipira tenha montado uma caixa 3.
Seria IMPOSSÍVEL andar na rua.
Talvez uma caixa 2, e olhe lá !
Quanto ao trambulador do SP2, era EXATAMENTE igual ao das Brasílias.
Talvez o Caipira tenha colocado um espassador que o Joãozinho fazia.
Se o carro tinha carter sêco, não seria possível instalar a bomba da dupla ou tripla da BugPack.
Teria que ser, OBRIGATORIAMENTE uma bomba de carter seco nacional, que era fabricada pela SUPER 1500 (do Pedro Romeli – na Lapa) para a Puma.
As mangueiras eram normais para óleo. Nada especial.
Os discos de freio do Opala não cabem nos VW.
Os amortecedores do Barcchi eram uma %!$&#
Quem fazia a suspensão era o Miguel Ritter. E continua fazendo.
JOCAR – Josil Garcia – Grande figura, mas de suspensão não fazia nada.

jcesar
jcesar
17 anos atrás

Obrigado Veloz…

como vc pode ter notado, o meu 2000 vai ser mais manso, um street…

VELOZ-HP
VELOZ-HP
17 anos atrás

Olá galera, boa noite.
Respondendo ao jcesar, o motor que tive foi montado pelo Amador Pedro na sua oficina na rua Clodomiro Amazonas no Itaim Bibi em São Paulo e usava os pistões da Vicsa em conjunto com um virabrequim de 82 mm e alguma coisa, não me lembro mais os números exatos.
Acho até que dava mais de 2000 cc, mas na época falávamos apenas “motor 2000”.
Me lembro que o bloco do motor era o do 1200, que comprei 0 km na rua Piratininga, ainda com a embalagem alemã.
O Amador preferia esse bloco para altas cilindradas pois, segundo ele, era mais reforçado internamente.
O comando era um Empy, ( acho que 292° ), o distribuidor era o Bosch da Kombi 1200, a ignição era a Vertex, os carburadores eram Weber 48 e o câmbio era a caixa 3 da MM em conjunto com o trambulador do SP 2.
O carro já veio com o reservatório do carter seco e o radiador de óleo, apenas instalei a bomba de óleo tripla da Bug Pack ou Moroso em conjunto com mangueiras hidráulicas de trator Massey Fergunson (deve estar escrito errado) de alta pressão.
Os freios eram a disco nas 4 rodas, sendo os dianteiros de Opala com pinças de Alfa Romeo e os traseiros da Brasília que já estavam no carro.
Os amortecedores eram os Barchi e a suspenção era da Jocar, que fêz também vários acertos na trazeira, além de ajustes nas bitolas para não sair muito dos paralamas.
Com tudo isso o carro virou um canhão, poucos andavam mais do que ele naquela época.
Na subida da Serra do Mar dava até dó da concorrência, era impresionante a força e o torque de trator desse motor, que mesmo com um câmbio mais longo acelerava e retomava uma barbaridade.
Creio que só os Opalas muito bravos tinham uma “patada” maior que essa porém, tinham a desvantagem de destracionar no processo, coisa que o bravo Fusca 2000 não fazia, e nessa hora eu abria e sorria dos furiosos Opalões.
Grandes tempos, grandes pegas, numa São Paulo vazia de madrugada, coisa que não existe mais.
E nem os tempos são grandes, infelizmente.
Mas grande é o meu abraço a você e todos os malucos do Blog dos Doidos.

jonny'O
jonny'O
17 anos atrás

Marcos,
não sei como esse negocio funciona , mas ontem eu estava procurando uma foto aqui no blog e justamente uma em que teria que abrir um maveko ,abriu esse fusca ai , vai entender.

Felipe
Felipe
17 anos atrás

Gente cadê o livro de fotos? Eu quero comprar.FG o que você quis dizer com patrocinio para o livro?

Marcos
Marcos
17 anos atrás

No meu pc tava abrindo a foto do maverick…agora foi a do fusca.

Claudio Ceregatti
Claudio Ceregatti
17 anos atrás

O primeiro carro do Arturo Fernandez foi um identico à este, porem com o número 26, e não o 27 como aparece aqui.
Pois foi justamente escondido dentro desse carro, na carreta e rebocado pelo preparador Zé Galinha de São Bernardo que me enfiei de vez nos boxes de Interlagos.
Tinha então 16 para 17 anos, e acompanhei bem de perto o início da carreira do “Torito”, o nosso Arturo Fernandes, que posteriormente tornou-se Campeão Brasileiro…
Onde estará ele?
Tinha um mercadinho em São Caetano, e seu irmão tinha um armazem de secos e molhados na Av. Caminho do Mar, em São Bernardo. Perdi completamente o contato.

Mayara
Mayara
17 anos atrás

Este blog quando trata de automobilismo é o máximo! FG está escrevendo diariamente a história do automobilismo brasileiro.
Parabéns a todos aqui.

Adriana
Adriana
17 anos atrás

O chevette tá D+ mesmo!!!rsrsrsrsrs

Adriana
Adriana
17 anos atrás

O que tenho é muito pouco. Infelizmente meu pai (Greco), tava pouco se lixando pra registrar sua historia, ele tava na verdade se divertindo atrás de sua paixão, nem ligava para as revistas e materias sobre ele. Hj estou tentando e conseguindo reaver muita coisa. Comprando revistas antigas e tudo mais. Tinhamos muitas fotos que se perderam no caminho…mudamos de casa varias vezes, ele adorava uma casa nova, e com 4 filhos a minha mãe tbem não tinha nem tempo pra cuidar desse arquivo. Uma pena mesmo!!!Eu sendo a mais velha lembro e vivi muitas coisas…meu pai sempre nos levava pra pista e fui criada literalmente no meio…mas essa memoria tem bem menos registro do que já teve um dia…mas o que tenho posso sim mostrar pra vcs com prazer…como faço pra isso?

Zuquim
Zuquim
17 anos atrás

De matar, Mestre J.
Vossa excelência é um arquivo vivo que aos poucos está sendo digitalizado aqui nesta bagaça do Gomes.

jonny'O
jonny'O
17 anos atrás

Pessoal ,reparem no chevetão do lado, meu Deus ! A grana ali era curta , olha a pincelada do patrocinador , parece que a tinta escorreu um pouco.

joaquim
joaquim
17 anos atrás

Adriana,
Conheço algumas destas fotos, tiradas no Mineirão, onde Emerson correu em dupla com o Bóris Feldmann, não sei se em 69 ou 70. Este Corcel era um Bino de 1440 cc, com portas, capô, tampa do porta malas em fibra, mais enquadrado na Turismo Força Livre pois a Div-3 apareceria como categoria somente em 1971. Mas é muito interessante como registro de uma época. Tenho uma foto empurrando este mesmo carro em Brasilia, 1970, Bóris Feldmann ao lado. Abs. e por favor, disponibilize aqui seu acervo.

jcesar
jcesar
17 anos atrás

Veloz HP, qual o veneno utilizado no seu 2.0 ? Eu estou montando um vw a ar, tb 2000, com kit de pistões de 90,5 mm e virabrequim de 78,4 mm de curso, comando 288°, duas solex 40 (kit puma) e mais um monte “tranqueiras” ….

Adriana
Adriana
17 anos atrás

Era isso mesmo…os corceis tbem corriam, Artur Bragantini e outros feras madavam muito bem na categoria!!!Tenho uma foto do Emerson de corcel e acho que era na Div. 3, equipe Greco/Cisa.

joaquim
joaquim
17 anos atrás

O Veloz HP tem razão. A Divisão 1 apareceu somente em 73 e no ano da foto ainda era meio embrionária nos Estreantes e Novatos, assim imperavam os Div-3 na categoria que, não raro, alinhavam mais de quarenta carros por etapa. Chegou-se ao cúmulo de largar num Festival do Ronco em Interlagos 114 carros numa única bateria. Entre eles, Ingo Hoffmann, Alfredo Guaraná Menezes, Júlio Caio Azevedo Marques e outros. Acho que se juntarmos todos os carros que hoje correm no Brasileiro não chegaríamos a este número.

Rodrigo
Rodrigo
17 anos atrás

Foto errada FG

Acarloz
Acarloz
17 anos atrás

Tive um tb, mas não era de pista, motorzinho 1.7 com duas 40, dava pra brincar…