Foto do (outro) dia
SÃO PAULO (hoje tem pizza do seu Vito) – A segunda lapidada, para os amantes dos canecos e dos Opalas (que, por ser nome de pedra preciosa, tem a clara preferência do acervo da Joalheria Veloz HP).
Favor contarem as histórias dessas máquinas maravilhosas.
Interlagos, 1974 – Divisão 3: Edson Yoshikuma com o Opala que era do Pedro
Victor De Lamare, que tinha ido correr na Europa de protótipo 2 litros.
A magia desse carro foi-se embora, e as vitórias também…
Digo ; – “não sobrou … ?!!!”
Tudo bem, mas por curiosidade. Onde foram parar estes opalas? Não sobou nenhum ?!!!
Da Cleide Vieira nada sei…mas se um dia conseguirmos a tal prova com mulheres a Barbara Gancia é uma otima opção!!!!
Reornando ao assunto mulheres na pista, mais duas: D. Lula Gancia e Graziela Fernandes. Mais uma, Cleide Vieira, quem se lembra dela?
Oi turma , garimpando , só agora localizei esta consulta do Joaquim . A Cleide Vieira corria com uma Simca cor de rosa , que era preparada na Oficina do Marazzi . Para a época 1969-1970 andava muito bem.e com colegas do bairro do Ipiranga acompanhamos alguns treinos em Interlagos .
Antes de mais nada agradeço por ser referenciado neste blig e posto
mais uma vez o quão prazeiroso é conhecer e obter informações de pessoas antenadas. Agora que descobri um pouco mais da Adriana,
já sou seu fã e leitor nº 1.
Eu aprendi assim: Acelera…aperta a embreagem…solta devagar…esse tipo mesmo..não foi pilotar que me ensinaram. A gente aprende muito tbem vendo as pessoas dirigindo…sempre observei bastante…não nego..dirijo muito bem mas não sei se piloto bem…é diferente concorda??Mas tbem nada que algumas voltas não ensinem…hehehehe!!!
Adriana, considere-se uma privilegiada. Quants pessoas no mundo pode gabar-se de ter aprendido a dirigir com Môco, Bob Sharp ou Arthur Bragantini? Se aprendeu direitinho as lições, vc deve dirigir muito, mas muito mesmo.
Quanto ao Walter, os pilotos gaúchos Pedro Carneiro Pereira e Ivan Iglésias faleceram num acidente seguido de incêndio numa prova regional de Div-3 em Tarumã.
Abs.
Com tanto nome listado, só falta o Gomes postar as fotos.
Lendo os comentários, lembrei que nesses tempos, em Tarumã, faleceu um piloto gaúcho, cujo Opala se incendiou. Uma das poucas mortes de que me lembro naqueles tempos.
Realmente, mulher pilotando nas pistas é coisa rara. Achei que com o tempo iriam aparecer mais mulheres…e nada. Chegamos a dar um espaço pra elas no F-uno…foi bem legal…mas correram um tempo…inclusive minha querida Maria Helena Fittipaldi e depois pararam…1 outra seguiu…pq será? Eu mesma qdo era moleca tinha vontade de pilotar mas o lado machista e italiano do minha familia só me desanimava…nem me ensiram a dirigir….aprendi um pouco com o Moco…Artur Bragantini…Bob Sharp…mas lá em casa mesmo ….nada!!!! Mas realmente seria legal fazer uma etapa feminina e chamar a Maria Helena…minha irmã e esposas e irmãs de outros pilotos e madar ver…iria ser no minimo muuuuuuito divertido!!!!
Rapazes, pegando a deixa da Adriana, vamos elencar a participação feminina nas pistas brasileiras? Só valem nacionais, portanto Helé Nice está descartada. Começo com D. Juze, mãe de Emerson e Wilsinho, que tocou uma Mercedes Benz numa 24 Horas, acho. Quem mais?
Adriana não ligue para os erros de escrita que você possa cometer.
Digo por experiência própria pois devo ser o campeão disso por aqui.
Minha mãe, que era professora de várias matérias inclusive latim, falava que o problema era que eu lia demais e escrevia de menos.
Portanto passei a escrever bastante por aqui e espero ter diminuido a quantidade de gafes ortográficas que cometo.
Faça o mesmo, mostre o lado feminino da velocidade que só a ternura de uma mulher consegue transmitir.
Se alguém reclamar faça como eu, e diga que enquanto os Fiats ladram os Opalões rugem.
Eu não sei onde eu tava que não havia participado desse blog antes!!!O melhor de tudo é que depois que comentam a foto em primeiro plano…começam a ver até as sombras e detalhes intimos e profundos da foto…até a impressão digital do fotografo!!!!Sensacional…to amando!!!
Bonito mesmo é o caminhão guincho que está em segundo plano, igual a minha camionete F3 51.
Vixxxiiii….citado com S foi mau demais…sorry nem percebi a falha naquele momento!!!
A mão-de-obra do Suavespuma era primorosa.
Não ficava devendo nada a do PV.
Acho que o que decaiu foi a preparação. O Caico tratava este carro melhor do que o próprio filho.
Acarloz, que pizza?
Flávio:
Há muitas luas passadas eu fiz um comentário neste seu blig, o qual poderia ser algo rentável, business mesmo, apesar da linha marxista/trotskista do seu dono, como não houve ressonancia, não mais fiz comentários, portanto Zuquim, não se trata de penduricalho, apenas eu me manifestei pelo entusiasmo de ver a Adriana aqui, uma vez que eu tenho contato com Tereza.Fittipaldi, e esta não tem nenhuma disposição para tratar destes assuntos.
Continuo a sua disposição, uma vez que eu sou do ramo de comunicações sociais, e nos tratamos da convergência de mídias, muito mais amplo do que um livro, seria uma mídia digital, com fotografias, textos e imagens e sons.
Saudações a todos.
Felipe, eu quis dizer exatamente isso: uma empresa que banque a empreitada.
Não apareceu o meu email…então ai vai mais uma vez: http://[email protected]
Nossa !!!Vou amar!!!Tenho poucos registros, como já comentei!!!Tenho algumas fotos mas são de revistas antigas que estou garimpando…se quiserem ver envio pra onde?
Gente cadê o livro de fotos? Eu quero comprar.FG o que você quis dizer com patrocinio para o livro?
Essa foto me lembrou o opalão Stock 22 do Paulo Gomes, aquele patrocinado pela Coca Cola…
Para a Adriana****
Oi Flavio , blogaiada e
Olá Adriana!
Por fvr me passe seu email que tenho uma foto do Maverick divisão 1 da Equipe de seu pai que tenho certeza que voce irá gostar.
Um grande abraço!!!!
Ricardo
Adriana:
O já conhecido e respeitado por suas opiniões Clésio Soares da Fon, sensível à presença feminina nesta oficina suja de limalha e graxa, cavalheirísticamente externou a opinião dos demais participantes da mesa. A Pri é uma excessão, sempre presente. Mas o consenso é que precisamos de adesões femininas aqui neste espaço.
O Paulão, até 1976 era da equipe Greco, como não sitei ? Depois Greco saiu das pistas por conta da crise do petroleo, se mudou pra tocar sua revenda Ford em Cuiabá e nessas o Paulão começou a andar de opala. São muios feras a serem sitados inclusive o José Carlos Pace , Bob Sharp, Castro Prado, Edgar de Mello Filho, Marivaldo Fernandes entre outros mais.
Juntando alguns cacos, me atrevo a deduzir que teremos grandes carros canecudos na Classic. Ou não?
O que pensam as autoridades (FG, Matuzada-mor e Mat Boys), a Blogaiada e os penduricalhos recém chegados ?
Adriana vc deve ter a minha idade, pois tá ligada em tudo que se passou naquele tempo, faltou falar do Paulão que além do Maveco Hollywwod, também arrepiava, é verdade que PV andou muito, mas isto não diminiu o japones, que tambem andava muito, e tem mais a ver com a força bruta dos Mavecos, mas os Opalas eram muito mais delicados nas curvas.
Me desculpem pela falta de conhecimentos específicos, mas eu
acho que na Classic deveria ampliar o ano de fabricação para poder participar do grid, por ex: até 1980.
Assim, Opalas, Doginhos, Passats TS , Corceis 1.6 e Brasilias poderiam
incrementar as disputas e dar mais
trabalho para o Flávio andar no meio do bolo.
jonny\\’O
De fato voce tem razão no assunto monomarca. Mas vejo isso por outro ponto de vista.
O objetivo da classic é reunir ´classicos´ na pista. Então como voce diz falta simca, maveco etc.
Veja por exemplo o JK que não tem preparo para andar na ponta. Mas em compensação eu acho a corrida meio sem brilho sem esse carro. Faz parte do espetáculo.
E nesse ponto a classic compre o papel muito bem.
Mas simca por exemplo, talvez voce conseguisse uns dois no maximo, porque sobraram muito poucos.
Na minha questão o que eu coloco é algo mais no sentido de disputa de iguais. E no caso do opala os concorrentes diretos têm poucos exemplares e dificuldade com peças.
Seria simples numericamente falando motar um grid de 20 opalas e 20 fuscas por causa da disponibilidade de material.
Independentemente disso que esses carros deveriam entrar na classic, isso não há duvida.
Zé Clemente,
Vou discordar de vc um pouco, é claro que gostaria de ver uns opalões rodando, mas monomarca ,não dá .
Nada impede de ter opalas na classic.
Acho que uma categoria monomarca é meio fogo de palha, e tem muito carro ainda faltando na classic, Opala, Simca,Maveko,Polara,Gordini(o Gomes ia adorar),Brasilia,Sp2 ….etc
Ceregatti
Voce é um cara da epoca e do ramo e pode dar a tua versão para um indagação minha.
Não acompanho nada do automobilismo argentino mas sei que a TC que começou em estradas correu por decadas com o Torino.
Aqui no Brasil temos muitos opalas e fuscas andando na rua. Tem peças de sobra para os dois modelos.
Acho que uma categoria de fuscas e uma de opalas dá publico. Poderiam os de hoje dizer que a sotck light seria o substituto atual mas de fato não cumpre esse papel como espetáculo.
Pergunto. O que diabo faltaria para nascer uma coisa dessas.
No meio dos entraves tem a quetão dos patrocinios e CBA, cartolas, etc.
Mas se existe a classic como é hoje, porque não uma categoria que tem material para rodar 10 anos.
No meu entender dá publico e não precisaria ser necessariamente o formato do passado. No caso dos opalões poderia muito bem usar o cambio do carro mesmo e radiais de rua.
Não vejo o que impeça.
Moçada valeu pela lembrança desses Opaloes , as velhas banheiras que andavam pra caramba!! e tudo isso com uma preparaçao artesanal quase arte em que de um pacato carro de familia se faz um ´´canhao´´ e isso é bem diferente de carros concebidos para a pista. em 78 corria de kart e sempre ia xeretar no autodromo e numa dessas vezes pude andar num Opala preparadaço e muito rápido …foi uma experiencia incrivel
Rsrsrsrsrsrs….
Adriana, obrigado por florir este jardim cheio de cactus com seus comentários, são como lírios, simples,inteligentes e belos.
Essa foto foi tirada no mesmo dia que estreou o Opala 44 Branco 2 portas do Ciro Cayres.
De todos os carros, nenhum chegava aos pés do 44 Branco. Um primor de construção, capricho e acabamento.
Quando este 99 ainda era do PV, na cor azul e numero 84 fazia chover. Depois que trocou de cor, patrocinador e piloto nunca mais…
Giorno
Acho que faz 36 anos não é mesmo? Quer dizer, em 1980 o Greco já tinha dado o Bino pro Og Pozzolli, o carro não corria mais, deve ser 1970. E quem ganhou a corrida? Acho que foi o Bino pois de 50 corridas que participou ganhou 47, justamente o seu número!!!
O Reinaldo Campelo fez um Opala p/ 1975 que era muito bonito. Deram o nome de Itacolomy Chevrolet. FG, não tem uma foto dele na “joalheira” do veloz HP ??
Correr de Mercedes? Com motorista? melhor montar um fast old taxi.
E fora do post mas hoje fazem 26 anos da disputa entre Bino e Furia nos 500km de Interlagos. A corrida fazia parte das comemoracoes da semana da patria e era usado o circuito externo.
Um abraco a todos (e nao acho os acentos nesse computador)
Belas reliquias, quem dera a gente pudesse voltar no tempo e pilotar um bicho desses.
Um abraço.
O Gomes, Lada? Corcel II ?? que tal mercedes?? Tem um estacionamento no Broklin na esquina da Espraiada que tem umas cinco ou seis no tempo, se der um tapa fica boa pra correr heim? RSRS
É isso mesmo…o primeiro Maverick a aparecer na parada foi pilotado por Bird e Nilson Clemente…ai acabou a tranquilidade dos opalas…infelizmente sobre os opalas em si pouco sei . Lembro que o Pedro Victor e o Campello eram gdes rivais da Equipe Greco e mais tarde o Luizinho com o Maverick da Hollywood. Greco fez de tudo pra acabar com esses lindos e potentes carros, não saia de Detroit de onde trouxe comandos, cabeçotes e cambios, fora a experiencia pra ganhar as corridas, ele se divertiu muito nessa fase fazendo esses motores de peso.
Agora a coisa ficou boa. Falem rapazes. Contem tudo, não escondam nada sobre os Opalão.
Achei que o Pedro Victor só tinha corrida de opala 4 portas.
Walter,
Não é que o Yoshikuma tenha deixado de acelerar, é que em 74 e 75 (auge da Div-3) a concorrência era brabésima: o Maverick do Greco, os Opalas da Itacolomy, Ciro Cayres (Opala 44), Maverick do Camilo Cristófaro (meio Div-1, meio Div-3), Opalas do Júlio Castilhos, Plinio Riva Giosa, Nivaldo Trama, J.P. Chateaubriand. Bem diferente de 71,72 e 73 quando o DeLamare enfrentou concorrência séria somente no RS com o Pedro Carneiro Pereira com aquele Opalão 4portas que havia sido do Bird Clemente. E naquela prova debaixo de chuva, que o mesmo Yoshikuma venceu todo mundo com um Fusca da Gledson. Abs.
Eu lembro desse carro…esses opalas davam bastante trabalho para os mavericks introduzidos pelo Greco na categoria!!!! Era uma competição muito legal…e o melhor de tudo era qdo todos alinhavam pra largada…o ronco desses carros eram demais!!!Saudade!!!
Este Opala – ex-Delamare – trazia umas soluções mecânicas interessantes: o motorzão 6 bocas de 4300 cc era bem recuado, ficando praticamente na parede de fogo, objetivando melhorar a distribuição de peso e aliviar a dianteira e fixado com silent blocks, ou seja, umas buchas de borracha fixadas ao bloco do motor com o intuito de diminuir a vibração do mesmo.
Não entendi o que aconteceu com o Opla. O Yoshikuma podia explicar porque o carro parou de andar. Que eu me lembre, não apenas não venceu como nem mesmo ocupou posições na ponta.
O carro era bonito, a equipe tinha grana (corriam também na Super Vê), mas não deram certo.
Coitado do Ceregatti. a cada foto de Opala ele deve correr para seu quarto e chorar escondido de tanta vontade de correr na SuperClassic com um desses, não desista CRaudião!!!
Os Opala ainda são apaixonantes…
onde é a pizza?
Abraço!