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Foto AFP: atentado em Bagdá mata 13 recrutas iraquianos. Compondo o
cenário, um Passat fabricado em São Bernardo do Campo. A VW exportou
150 mil Passats para o Iraque nos anos 80. Muitos explodiram em atentados.
Perfil
Jornalista, dublê de piloto, escritor e professor de Jornalismo. Por atuar em jornais, revistas, rádio, TV e internet, se encaixa no perfil do que se convencionou chamar de multimídia. “Um multimídia de araque”, diz ele. “Porque no fundo eu faço a mesma coisa em todo lugar: falo e escrevo.”
Saiba mais
Carlos, com paciência dá pra encontrar um inteiro (inteiro MESMO) por um preço justo.
Dá uma olhada no ML, se não me engano vi um por lá esses dias que não era muito caro.
Diga-se de passagem muitos ainda a VW não viu a cor do dinheiro… Mais muitos mesmo…
As diferenças eram os pneus CN36, dois estepes, quatro ganchos de reboque, vidros verdes mais escurecidos, painel do Pointer, carpete mais grosso, ar condicionado mais potente, motor MD270, quatro marchas, polainas e radiador de cobre de maior capacidade.
Se eu acho um desses só coloco um AP 1.8 com 5 marchas.
o problema é que se alguém tiver um assim, não vende por menos de R$15000, SE vender!!
Na época , trabalhava com Locação de Veículos e me ofereceram com um bom desconto . Alegavam que os brasileiros não gostavam das padronagens dos estofamentos .
Tinhamos Branco , Azul e Vermelho.
O ar condicionado era uma beleza , os pneus eram muito duros ( acho que eram Pirelli CN 36 ) mas estavamos em 1987 , São José dos
Campos , e os gringos adoravam o carro . Mas as peças de reposição , eram dose . Uma vez precisei de um quebra vento para o branquinho e tive que me contentar com um doado por um LSE das antigas num desmanche.
Dizem que quando a Volks foi negociar com o Saddam, ele reclamou que o carro era meio simples.
O negociador da Volks mandou na lata: “Pelo preço que vocês estão pagando o senhor queria uma Mercedes ?”
Bianchini, boa lembrança! Sendo que havia 3 tonalidades de vermelho (Vermelho Fênix – metálico, Vermelho Verona e a terceira agora eu não estou lembrando o nome).
Caio, o Pointer não se originou dos LSE “Iraque”. Os GTS Pointer são esportivos, ao contrário do estilo “família” dos LSE. O GTS (1 ano depois denominado GTS Pointer) substituiu o Passat TS no leque de versões do Passat.
Gostaria de ressaltar a sabedoria árabe de não escolher a combinação favorita dos paulistas em geral e paulistanos em particular: carro preto com estofamento preto. Se a memória não falha, as combinações de cores eram:
-Carro azul com estofamento azul acinzentado (o mais belo de todos);
-carro vermelho (quase vinho) com estofamento da mesma cor;
-carro branco com estofamento vinho (o segundo mais bonito na minha opinião);
-carro prata com estofamento vinho.
Esse último tem um exemplar que pertence ao dono de uma oficina mecânica perto de casa, absolutamente impecável, e o dono não aceita propostas de compra.
puxa, até os iraquianos descobriram que os carros da VW são bomba.
Comprei um destes Zero Km, em 1987, vermelho , interior vermelho/vinho, todos iraquianos erãm quatro marchas, quatro portas, e só a gasolina(òbvio), a falta da quinta me incomodava em viagens longas, hoje tenho saudades , compraria até mesmo com três marchas, descobrir tarde minha vocação antigomobilista.
Renan
Não foi esse Passatão que originou os Pointers?
E tb não foi ele que tinha as polainas derretidas pois é muito quente por lá?
Putz, e eu tô caçando um iraqueano desses… Achei um vermelho por 10 paus e declinei pois não gosto do estofamento vinho… Acho que dei mole…
Por falar em guerra do Iraque, recomendo o documentário do Michel Moore. Fereheint, 11 de setembro.
Grande parte das peças destes carros era produzida fora da VW e ela apenas montava o carro. Os vidros, o sistema de freio, carburador, alternador, etc. Por isso a muito tempo eles não dão mais lucro para a empresa, talvez seja ai uma das razões da crise.
este passat era do tempo que ,graças a não sei quem , esportavamos automovei, em vez de demitir os funcionários da fábrica.
Uma pena que tantos estejam sendo destruídos… Bombas no Iraque e ferrugem no Brasil. E esse da foto realmente era dos mais bonitos, com interior cinza. Mesmo os com interior vinho são belíssimos. Felizmente existem os que preservam seus Passat (“Iraque” ou não) e a seleção natural está agindo, assim como aconteceu com outros modelos.
Aproveitando o assunto… A VW passa por uma crise? Se voltar a produzir peças para seus modelos fora-de-linha já vai ajudar alguma coisa. Muitos donos de Passat e outros carros fora de linha já estão acostumados a garimpar peças originais (principalmente itens de acabamento) Brasil afora. Seria uma forma da VW aproveitar alguns funcionários que seriam demitidos e ainda ganhar uns trocados. Mas isso não interessa a ela, então que continue curtindo sua crise.
Poxa, Passat 4 portas!!!
Não sabia que existia. Vivendo e aprendendo.
Esse Passat azul com estofamento azul é um dos carros mais bonitos já produzidos pela VW. Consta que na década de 90 o Saddam teria entrado em contato com a VW do Brasil pedindo a fabricação de um grande lote de peças de reposição. Como a empresa tem menos respeito pela sua história que a Chevrolet (que possui uma fábrica cheia de prensas para produção de peças de lataria de modelos antigos como Opala, Chevette, etc.), a fábrica declinou da encomenda. Infelizmente no Brasil é difícil achar um Passat “Iraquiano” inteiro, e pelo jeito no Iraque mais ainda, mas é um ótimo carro, apesar da tração dianteira.
Esse aí aguentou firme até agora. Foi o último VW feito aqui que prestava. Depois só veio lixo.
Taí um jeito de aumentar ás vendas da Volks.