A Norton do Che

SÃO PAULO (cruzou a América, mestre?) – Quem não assistiu a “Diários de Motocicleta”, de Walter Salles, assista. É um lindo filme, e tem uma moto como personagem importante. A moto do Che, que foi ver a América de perto. Esta América aqui, não a de lá de cima.

E o mestre Mahar, que não é fraco, não só assistiu, como experimentou a moto.

Grande Mahar, apresente-se ao respeitável público!

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Vicente Miranda
Vicente Miranda
17 anos atrás

Desculpe Judy Garland, sem óculos é uma F_ _ _

Somewhere over the rainbow
Way up high
There’s a land that I heard of
Once in a lullaby

Somewhere over the rainbow
Skies are blue
And the dreams that you dare to dream
Really do come true

Canta Mahar, canta ….

Vicente Miranda
Vicente Miranda
17 anos atrás

…. cadê meus óculos…

Vicente Miranda
Vicente Miranda
17 anos atrás

Corrigindo mais uma vez, a Honda não era do Giovanni, era do Leandro W., mas da emsma cor da moto do Giovanni.

Fiquei traumatizado a tal ponto que no dia seguinte comprei um par de Mikunis de 32 mm de Suzuki GT 350 Twin, caí de cabeça no papel milimetrado desenhando peças para fazer no torno.

Foram anos de análise para poder assumir que … somedeyyyyyyy over the rainbowwwwww …. a “1970” ficou para trás. Mas logo eu cumpri com as minhas obrigações espirituais com Edward Turner e o que se viu foram anos e anos de glória aqui na nossa terra. E depois aquela 1971que deu pau na sua Yoshimura, de cara quando comprei do Paulo L., primo do Penoso, recebeu um par de Mikunis de RD, devidamente acertadinhos.

Já ia me esquecendo, você já conseguiu fazer imitar a Sapoti (Angela Maria, para os não iniciados)no falsete em Babalu?

“Babalu ….. Babaluuuuuu
Babaluuuuu aiêêêÊ …..”

Vicente Miranda
Vicente Miranda
17 anos atrás

Corrigindo

….Um dos carburadores Amal (diçoado) Concentric 930 me deixou na mão. A Hondinha era do Giovanni …..

Vicente Miranda
Vicente Miranda
17 anos atrás

Com todo o respeito `a veneranda “Tia” do Catete, não me lembro de nehuma das minhas Triumph Bonneville 650, nem a 1970 nem a 1971, terem levado pau da sua Honda Yoshimura. E quanto a fazer pegar um big single, apesar do amantíssimo guru não pertencer à ignara plebe que nem kicar sabe, o longo tempo apertando o botãozinho do arranque deixou marcas profundas. Kick starter, avanço de centelha, descompressor e botão de abaixar a bóia de Amal (isso sim, era uma praga quando dava folga), fazem parte da vida de qualquer motociclista que se preze.

Depois de você espernear, contorcer esse corpitcho de “El Cordobés”, eu conto sobre a única vez que apanhei num racha na Av. Vieira Souto. E o pior, foi de uma Hondinha four …das pequenas, 400. Um dos carburadores Amal (diçoado) , daquele tal de Giovanni, que antes teve uma Norton Commando 750 amarela bandidíssima que depois foi de Paulo “Telerj” e depois de ….. Antonio Maria, que também comprou aquela Norton Commando 750 preta do Ronaldo, que morava perto do nosso grande amigo Eduardo F.

Mahar, não adianta. É que você tem vergonha de assumir esse seu lado “naif” , fica querendo exorcizar o espírito de Joseph Lucas mas não dá. Enquanto isso, às escondidas, sei que você fica decorando os nomes de todos os modelos de Triumph, Norton e BSA, para recitar antes de dormir, como se a pedir desculpas à alma de Edward Turner proteção e perdão pelos seus pecados mundanos.

E enquanto discutimos, o que fazemos há mais de 30 anos, vamos ensaiando aquele dueto de La Barca. Já estou na segunda estrofe, e você?

Mahar
17 anos atrás

Vicente:
Vc só não conta os dez anos de pau puro que vc levou até o motor da CB500 brava que eu tinha disee no more!
No dia do lance a Norton não tinha farol, e foii feita por um mestre do ramo, à mão, junto com mais uma e duas replicas com origem Suzuki, que foram parar sentro de um rio, no filme. Mas claro que o apelido de “Prince of Darkness” é totalmente injusto…
O mítico da coisa toda foi conseguuir ligar a moto no Kickstarter, para grande pasmo do Gustavo Agra, grande papo e figuraça. A oficina dele em Baires é a caverna do Ali Babá. E ontem andei de moto!

Vicente Miranda
Vicente Miranda
17 anos atrás

Roberto Fróes,

Tive muitas motos inglesas também. A Norton na qual Mahar repousa o derrière, é anterior à segunda guerra. Veja pela frente tipo “estilingue”. Conta-se que essa moto teria o motor 500 mono da ES2, este sim, 1949, 1950, ou próximo a isso.

jovino
jovino
17 anos atrás

Não achei o filme grandes coisas, mas o assisti mais para ver as Nortons que eu sou fã e para conhecer um pouco da trajetória do Chê.
Vicente Miranda, faço parte do mais antigo motoclube de Brasília “os Carcarás” e esta frase se encaixa perfeitamente no estilo de vida dos integrantes do nosso motoclube. Vou guardar e mostrar para eles.
\\”Homem que é homem, anda de moto com as luzes apagadas e o cigarro no canto da boca, só para indicar para onde está indo!\\”

Jovino

Roberto Fróes
Roberto Fróes
17 anos atrás

Grande Mahar…
Mas a Norton não é anterior à 2ª Guerra mundial. Deve ser 1949 ou próximo disso. Apesar de não dar para ver detalhes, é uma moto que eu conheço muitíssimo bem. Parece ser uma ES2, idêntica às que meu pai e meu tio usaram em competições, no final dos anos 40 e início dos 50, inclusive no Circuito da Gávea (Trampolim do Diabo) e no Circuito da Quinta da Boa Vista. Já andei muito nessa máquina…

Lucas
Lucas
17 anos atrás

“La Poderosa”, rsrs!

Vicente Miranda
Vicente Miranda
17 anos atrás

Tio Mahar,

Acione os canais competentes da Fundação JBM. Dê o devido tratamento ao Jason e explique que ele pode ser destituído da Assessoria de Imprensa, e o Conselho de Administração pode deslocá-lo para fazer o horóscopo ou coluna de culinária do periódicol, caso não modere sua língua ferina e/ou sua caneta inconsequente. Proíba-o de circular de Mahalet e destine a ele somente verba de gasolina para seu transporte pessoal, aqueeeeele Ford Prefect preto.

Vicente Miranda
Vicente Miranda
17 anos atrás

Jason,

Jaca de Norton é o K C T … Dobre a língua, ó escriba ferino, logo tu, que babavas quando eu passava de BSA Thunderbolt 650 na frente da Mesbla, naqueeeeeles tempos que tu vendias as “japanese conceptions”.
A Fundação JBM ( você sabe de onde vem o B) deve tomar providências enérgicas.

Cedar
Cedar
17 anos atrás

FG acho que você não viu o filme … A moto não era do Che e sim do seu amigo, ele estava de carona, fazendo a viagem. É um ótmo filme, talvez um pouco lento para quem curte cinema americano. A cena que o garoto mostra a diferença entre a cultura Inca e a cultura dos espanhois chamando de INCApazes e imperdível.

Jason
Jason
17 anos atrás

Sou testemunha ocular do momento em que esta foto foi tirada. Grandes papos com Gustavo, o argentino maluco que replicou a moto do Che! Grande passeio de Copacabana ao Aterro com a jaca Norton! Grande Mahar!
Depois te mando o PDF das páginas com a matéria.

Vicente Miranda
Vicente Miranda
17 anos atrás

Todos de joelhos….

Uma vez, no Postinho, quando um dos convivas reclamou do farol de sua moto que inexplicavelmente não acendia (era moto japonesa), Mahar proferiu uma de suas frases antológicas:

“Homem que é homem, anda de moto com as luzes apagadas e o cigarro no canto da boca, só para indicar para onde está indo!”

Podem ficar de pé.

Nota: o Tio está sentado numa moto inglesa de antes da guerra, uma Norton 500 mono, com seu cigarro Kent no canto da boca; garanto que a parte elétrica, mesmo temperamental, funciona a contento.

Baygon
Baygon
17 anos atrás

No filme a moto só participa do comecinho, depois sai de cena. E uma biografia romanceada, duvido muito que a viagem dele tenha sido daquela maneira, mas para alegria da nossa esquerda festiva deixa como esta.

Vicente Miranda
Vicente Miranda
17 anos atrás

Se continuarem a falar mal de carro inglês o couro come! Será que os membros (prefiro falar componentes) da fundação não sossegaram, nem depois que seu criador levou fumo de uma Triumph no retão do Aerro do Flamengo, antes de colocarem lá o pardal ?
E mais, como ousam falar mal dos produtos do reino onde o sol nunca se põe, se seu guru está sentado, todo repimpado, numa Norton 500 mono de antes da guerra?

André Buriti
17 anos atrás

Bom, minha humilde contribuição ao Tio Mahar é o fato de ser responsável pela manutenção do PC dele, ou seja sou o chefe de TI da Maharpress, ou seja lá como se chama.
Um grande homem, ótimo sujeito, com suas tiradas hilárias principalmente se estiver perto de algum carro inglês, cujo sistema elétrico é fonte de um vasto anedotário.
Aliás, bem que ele poderia criar um blog pra contar suas histórias, só que desconfio que vai sobrar pra mim cuidar da manutenção.
Vida longa ao Bahiaba, ele merece!

Vicente Miranda
Vicente Miranda
17 anos atrás

FG,
Parabéns por esta foto do Tio Mahar.

Sujeito de cultura ímpar, companheiro de motociclismo e antigomobilismo por mais de 30 anos, merece uma estátua no Postinho, lenda viva do “motoring”.
Também conhecido como Urineu Bahiaba ou Presenço de Anito (vide Comunidade no Orkut). Criador da Fundação que leva o seu nome, cuja sede está localizada ao lado do Palácio do Catete, onde absorve todos os fluidos de Gregório Fortunato que ainda são percebidos pelos sensitivos, assim como a imagem de seu Lincoln Cosmopolitan que adormeceu nos jardins por décadas.
Piloto e criador do Mahalet, uma carretera derivada de um Chevrolety 51 Sedanette. Já barbarizou muito de Honda Four porém, como os deuses do motociclismo são ingleses, no que ele foi falar que minha Triumph Bonneville 650 embaralhava na baixa (subestimou o que poderia haver lá dentro), levou o maior pau no Aterro com sua Honda Yoshimura.

Robson Pauli
Reply to  Vicente Miranda
9 anos atrás

Olá Vicente. Sou do Museu Duas Rodas; li alguns comentários que fala de veteranos pilotos como Jorge Inglês, Kunder, Delmar, Luismar entre outros. Gostaria de trocar algumas informações se possível. Meu e-mail: [email protected]
Parabens por essas memórias.