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SÃO PAULO (CC pede o #84, é uma ordem!) – Pedro Victor de Lamare. Montagem enviada pelo Veloz-HP, que diz: “O mais famoso Opala Divisão 3 do Brasil, nos dois modelos”.

Contem essa história aqui…

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Luiz Eduardo
Luiz Eduardo
17 anos atrás

Joaquim,
obrigado, pois sempre pensei que o motor tinha sido rebaixado. Era a informação que eu tinha.
Para completar, o PVDL fez alguns dos carros mais bonitos de nosso automobilismo: os Opala, Fúria e Avallone. E mandava a bota…

Leandro Sanco
Leandro Sanco
17 anos atrás

Meu tocaio, Veloz HP. Me mande essa foto do Luisinho e do PV no Tarumã. Sou de Porto Alegre e se tu tens dúvida sobre qual é a curva da foto posso tentar te ajudar. Já assisti corrida lá de tudo quanto foi lugar.
[email protected]

Speed Arosi
Speed Arosi
17 anos atrás

J´aescrevi isto em outro post hoje, mas não canso de dizer.
Obrigado pela História do automobilismo deste pais, por quem viveu, e graças a Deus, ainda vivem e estão conosco.
Matuzas, este blog não é lá muita coisa sem vcs…ih patrão, não fica brabo não.. eheheh

walter
walter
17 anos atrás

Pedroo Victor foi o primeiro cara por quem torci. Era ele na classe ‘C’ e o Ingo na ‘A’.
Esse Opala era muito bonito, ao vivo ou em fotos.
Se o Flavio pudesse postar esse ‘poster’ do LPBueno contra PVDelamare seria show.
Bom também ver fotos do March que ele usou na Europa.

jonny'O
jonny'O
17 anos atrás

Show de bola este post!
As fotos e os comentarios dos mestres!

Claudio Ceregatti
Claudio Ceregatti
17 anos atrás

Romeu:
Memória e biblioteca…
O material que ele tem em casa, constantemente atualizado é de chorar. Não é pra escrever livros. Dá pra montar enciclopédias da memória do automobilismo brasileiro e mundial.

Romeu
Romeu
17 anos atrás

A diferença do mestre Joaquim, são os gigas que ele tem de memória…
Não dá pra encarar…

Romeu
Romeu
17 anos atrás

Ser Matuza por aqui já é bom.
Agora ser Matuza contemporaneo do Veloz HP de Interlagos, Opalas, Mavecos, Fuscas, Ibirapuera, Rua Augusta, Yara, Mondo Cane, Black Sabba, Led Zeppelin, Ton Ton Macute, Cave, então…

Vicente Miranda
Vicente Miranda
17 anos atrás

Joaquim,

Eu também… O material que tenho é uma boa literatura sobre carros e motos clássicos. Publicãções brasileiras, não mais.

joaquim
joaquim
17 anos atrás

Luiz Eduardo,
Era recuado, havia um recorte na parede corta fogo para caber o motor. Felizes são vocês que tem revistas e livros pra consultar eu, por outro lado, tenho que recorrer apenas à memória e algumas vagas lembranças. Abs.

Vicente Miranda
Vicente Miranda
17 anos atrás

Meu nobre amigo VELOZ HP e outros companheiros do alto clero deste BLOG.

Faltou falar sobre aquele Opala amarelo e preto com aerofólio traseito altíssimo do Tedesco. Lembram-se? Para vocês que colecionam AutoEsporte, Quatro Rodas, Motor3, etc…desde o primeira edição, mergulhem no vasto material que dispoem e falem a respeito.

DEPOIS de falar de Opala Div. 3, que tal fazermos uma viagem pelos belos VW da Div. 3?

VELOZ-HP
VELOZ-HP
17 anos atrás

Outro Opala maravilhoso e lindo demais era o da Equipe Hollywood preparado pelo Anísio Campos e pilotado pelo Luiz Pereira Bueno.
Acredito que esse foi o maior rival do De Lamare logo que estreou o cupê.
Quando lançaram o Maverick o Anísio logo iniciou sua preparação e o Opala foi vendido ao Reinaldo Campelo quando montou sua equipe Itacolomy.
A partir de então esse carro virou coadjuvante pois o Campelo não era nem sombra do piloto que era o Luiz Pereira Bueno.
Outro quadro que tenho emoldurado é uma foto desses 2 Opalas, o De Lamare e o Luiz Pereira Bueno lado a lado fazendo uma curva para a direita, creio que é em Tarumã na Curva do Tala Larga, e como o ângulo da foto é alto da para vêr aquela entrada de ar esculpida no teto do carro pelo mestre Anísio Campos e todo o trabalho aerodinâmico na frente do carro e contorno dos paralamas.
Aquela pintura em 2 tons, vermelho em cima e branco em baixo com as rodas Scorro brilhando é absurdamente lindo.
Ao lado do azul-escuro-metálico do Pedrão então, é de enfartar.
É meus amigos, eu vi, toquei, escutei e cheirei todos esses fogetes.
Acho que quando morrer, se estiver consciente, meus últimos pensamentos serão essa época, primeira metade dos anos 70.
Autódromo de Interlagos, Opalas, Mavericks, Fuscas, motos, Ibirapuera, Rua Augusta, Led Zeppelin, Black Sabbath… e por aí fui.

Luiz Eduardo
Luiz Eduardo
17 anos atrás

Joaquim,
o motor era recuado ou rebaixado?
O capô do motor também tinha um rebaixo na última versão, acho que 73, que o da foto parece não ter.

Toty Marques
Toty Marques
17 anos atrás

Aproveitando a carona do Joaquim ao mencionar outros Opalas fantásticos (O #21 da Motorauto/Toninho da Matta era maravilhoso, preparadíssimo e imbatível. Chegou a correr algumas provas extra-calendário em SP) Outro Opala da época que merece registro era de um piloto de Juiz de Fora, Nelson Weiss. Um bólido com visual primoroso, verde e amarelo, as cores da patrocinadora Cervejaria Weiss. A preparaçâo era livre e brabíssima. Andava uma barbaridade mas quebrava muito.

Claudio Ceregatti
Claudio Ceregatti
17 anos atrás

Zuquim e demais amigos:
Não é que eu voltei… Sempre estive aqui, no mínimo lendo os posts e os comentários.
É que ando muito ocupado, e não tem sido possível gastar os dedos e o teclado. Vontade é que não falta, só falta tempo.
Abraços a todos

Paulo
Paulo
17 anos atrás

Só um toque:
O PVD teve a filha acidentada lá em MG e quebrou as duas pernas. Ele está lá para acompanhar a recuperação da filha.
Vamos torcer para que tudo dê certo, que ele e sua filha superem mais esse imprevisto da vida.
Agradeço ao Ricardo Cunha, lá de Guaratinguetá or essa informação.
Vmos torcer!
Abçs,
Paulo

Zuquim
Zuquim
17 anos atrás

Eles voltaram, para alívio geral.
Cerega, Joaquim e Venerável Veloz-HP: não nos abandonem.
Cabe agora ao Blogueiro-Mor prestigiar o tema em questão.

joaquim
joaquim
17 anos atrás

Vicente Miranda,
Concordo com vc. Quem viu nossos carros de competição até 69 sabe que os santo antonio nada mais eram que meros arcos de proteção (?), muitas vezes somente com três ou quatro pontos de apoio. O conceito de gaiola integral (lembro-me de um artigo altamente esclarecedor do Divila numa Grand-Prix antiga) como reforço estrutural viria a partir de 70 ou 71 nos carros de turismo. Para isso, acho que concorreu bastante para o aprendizado as temporadas internacionais (Copa Brasil, F-Ford, F-3, Mil Milhas, etc). Abs.

anonimo
anonimo
17 anos atrás

O mestre Joaquim demorou mas voltou com força total, um arraso como sempre.

Zuquim
Zuquim
17 anos atrás

Repito meu famoso bordão:
Esses Opalão é o Cão!
Set wallpaper now.

Wagner Trombim
Wagner Trombim
17 anos atrás

Flavião, sempre leio sua coluna no lance! e esquecia que tu tinha um blog. Ganhou mais um blogoiador ou blogoionauta. Abs.

Vicente Miranda
Vicente Miranda
17 anos atrás

Volto à questão da maior rigidez de monobloco do 4 portas. Os que eram que nem eu, rato de oficina, devem se lembrar que naquela época o Santo Antonio era proteção anti-capotagem, não reforço estrutural como nos dias de hoje. Daí porque Edgard Melo Filho dizer que preferia o 4 portas ao coupé.

Pergunte a algum alfista sobre os monoblocos de Giulia e GTV. Todos serão unânimes em elogiar rigidez maior da Giulia quadradona.

joaquim
joaquim
17 anos atrás

Ciro Cayres foi campeão paulista de Div-3 em 1974 com o belo Opala 44 made in GM. Em 73, não sei se com o mesmo carro, creio que não, foi vencido seguidamente por Pedro Victor por uma razão muito simples: o nível de preparação do Opalão do PV era bem superior ao do Ciro. Em 74, já nas mãos do Yoshikuma, parece que o carro não teve o mesmo nível, dando vez ao Ciro de se sagrar campeão.

Vicente Miranda
Vicente Miranda
17 anos atrás

Como o nobre VELOZ HP citou o Opala 44 do Cyro, permito-me dissertar um pouco sobre o assunto. Lembro que o carro chegava em Interlagos no chão, nada de carreta ou caminhão baú, lindo, as rodas impecáveis e ….. pasmem jovens ….. tinha forração nas portas. E voltava também no chão após as inúmeras vitórias.

joaquim
joaquim
17 anos atrás

O Veloz tem razão. PV disputou em 1973 a SPI 200 pelo anel externo de Interlagos para carros de Div-1 em dupla com Benjamin Levy, chegando a dupla em sétimo lugar. Voltando ao quatro portas, PV o utilizou já em 1970 (pintura branco e azul); a pintura da foto seria usada na temporada de 1971. Em 72, utilizaria o cupê, assim como em 73. Em 74, o cupê foi vendido ao Edson Yoshikuma e PV se mandou pra Europa a fim de disputar o Europeu 2 litros com um March-BMW 74S, sem muito sucesso, encerrando a carreira. Antes disso, foi campeão brasileiro de Div-3 Classe C em 71/72/73, disputando também na Div-4 (primeiro com o Fúria-GM em 71e com Avallone-GM a partir de 72). Em 71 foi vice-campeão brasileiro de F-Ford. Foi também o primeiro piloto profissional brasileiro do automobilismo moderno, mantendo junto com Wilsinho Fittipaldi a Escola de Pilotagem Bardhal, que formou os principais pilotos que viriam depois na década de 70.

Vicente Miranda
Vicente Miranda
17 anos atrás

Se o nobre VELOZ HP afirma, eu concordo. Retiro o que falei antes com relação a PV na D1.

O fato do monobloco do 4 portas ser mais rígido, é relativo àquela época em que não era comum usar a gaiola estrutural. O mesmo acontece com Alfa Giulia e Alfa GTV. A Giulia é mais rígida, mas se instalarmos uma bela gaiola estrutural, todo o esforço é transmitido à estrutura tubular.

VELOZ-HP
VELOZ-HP
17 anos atrás

Só mais uma coisa, como fiquei alguns dias fora só lí as últimas postagens hoje e naquela do Opala Div. 1 do Adonis o Vicente Miranda afirma que o Pedro Victor De Lamare nunca correu de Div. 1.
Bem meu amigo HRD Vincent, hoje tenho que contestá-lo, infelizmente.
O Pedrão correu sim de Div. 1 com um Opala preparado na sua oficina e já era amarelo com o patrocínio da Eletroradiobraz, portanto foi em 1974 um ano antes dele ir correr de Esporte Protótipo 2 litros na Europa.
Foi numa prova do tipo 3 Horas de Interlagos, não me lembro exatamente qual agora, e foi pelo anel externo com apenas carros da Div. 1 classes A, B e C participando.
Eu estava lá e assisti a prova na Curva 3 vendo o show de derrapagens controladas que os mestres faziam com os bólitos equipados com rodas originais e pneus Pirelli CN-36.
Haviam muitos Opalas e poucos Mavericks (tinha aquela celeuma dos Quadrijets) e prá variar o Pedrão venceu.
Vou checar nas minhas revistas que prova foi essa e depois contarei aqui, se voce quiser.
Mas eu estava lá e ví, como diria o Nelson Piquet :
“Eu me lembro muito bem.”
Abraços meu amigo.

VELOZ-HP
VELOZ-HP
17 anos atrás

Bem amigos da Rede Gomes, boa noite.
Que maravilha os Opalas do Pedrão.
Essa montagem que fiz tem o tamanho A3 e hoje, devidamente emoldurada, decora uma das paredes da minha casa, junto a outras solenes companhias.
Prá variar o Joaquim já deu a ficha completa do carro, principalmente citando os mestres mecânicos que o fizeram. Esses são dados históricos importantíssimos aqui no blog pois as revistas nunca menciovam quem fez o quê na mecânica dos bólitos.
O Comendadore também deu a ficha completa do nosso adorado Opala do Ciro Cayres citando até quem montava as rodas nele. Isso é história e cultura automobilística num nivel que talvêz só em livros como o do Jan Balder, Paulo Scali, Reginaldo Leme, etc, se encontra.
Para mim sobrou só responder ao Henri Toivonen que o Opala 4 portas era mais rígido, ao contrário do que ele afirma.
Como o monobloco dele tinha as 3 seções de coluna, A, B e C, ao contrário do cupê que tinha só 2, A e C, ele era mais rígido.
Tanto isso é verdade que o próprio Edgard de Mello Filho me contou uma vêz que ele queria preparar um 4 portas para correr na Stoc Car e a GM não deixou porque contrariava os interesses de marketing dela.
Ele era piloto de competição e piloto de testes da GM, portanto conhecia esses carros mais do que a casa dele.
Grande Opala, meu carro nacional preferido de todas as maravilhas que tivemos.
Abraço a todos.

Conde
Conde
17 anos atrás

Lindos ! Eu adorava estes Opalas .
Sabia desenha-los com detalhes .
Meu pai sempre me avisava qdo tinha alguma foto boa no Estadão de domingo , e eu copiava .
Que photoshop que nada . Bons tempos .

claudio arantes
claudio arantes
17 anos atrás

As intervenções aerodinâmicas do cupê foram criadas por Ricardo Divilla. Nessa foto do cupê , falta o difusor do teto , que lembrava os dos bmw do campeonato europeu

roger
roger
17 anos atrás

Gurizes…o 4 portas era porque os cupes vieram bem depois….
O cupe acabou ficando laranja com azul…mais chamativo e bonito….

joaquim
joaquim
17 anos atrás

Henri, um reparo: onde está escrito resistência, leia-se rigidez torsional, desculpe. Abs.

Romeu
Romeu
17 anos atrás

O coupé era lindo e mais bem acabado que o 4 portas.
Mas os dois andavam muuuuiiitttooo!

mario aquino
mario aquino
17 anos atrás

Faltou a pintura da Eletroradiobraz, muito mais bonita, PV que era modelo fotográfico tinha muito carisma, e só tinha mulher bonita por perto.

joaquim
joaquim
17 anos atrás

Henri Toivonen,
Em 71, pelo menos no Brasil, iniciou-se o conceito de utilizar a gaiola interna (santo antonio de seis ou oito pontos) como parte da estrutura do veiculo a fim de aumentar a resistência torsional nos carros de turismo, ao invés daquelas traquitanas de dois ou três pontos que se utilizava até então. Sds.

Henri Toivonen
Henri Toivonen
17 anos atrás

A versão de 4 portas não entortaria demais nas curvas? Ele exigiria um grande trabalho quanto a rigidez torcional, o cupê seria mais prático.

Fernando S. Ferreira
Fernando S. Ferreira
17 anos atrás

Lindos, servem como ótimos modelos para autoramas. me orgulho em ver carros assim.
exemplo de esforço nacional

3=6
3=6
17 anos atrás

não tem o que comentar.
é só ficar lembrando…

joaquim
joaquim
17 anos atrás

Sem dúvida, os melhores Opalas de Div-3 já feitos no Brasil. Creio que os motores do PV eram feitos pelo Anésio Hernandez (com umas receitas argentinas vindas dos Tornado), suspensão do Manelão, caixa Saenz argentina de 5 marchas. O motor era recuado, montado com buchas silent block, freios a disco Retsam nas quatro e eixo traseiro travado com barras Panhard. Acho que era isso aí. Como já falado antes, o quatro portas depois foi pilotado em algumas provas pelo Carlos Quartim de Moraes. Na época do quatro portas,lá por 71/72, somente um Opala rivalizava em beleza com este do PV – o Motorauto do Toninho da Matta, mas este participava somente de provas regionais e era um Turismo Força Livre. Ah, e tinha também o do gaúcho Pedro Carneiro Pereira, que havia pertencido ao Bird Clemente. Sem esquecer outro em Recife, de Armando da Fonte Já a partir de 73 a concorrência fica mais forte: Júlio Tedesco, Reinaldo Campelo, Luisinho P. Bueno, Plinio Giosa, Nivaldo Trama, Edgar Mello Filho, J.P. Chateaubriand e outros.

Tohmé
Tohmé
17 anos atrás

É a pintura feia mais linda que eu já vi.