Baú do Sidney
SÃO PAULO (fechando o barraco por hoje) – Alguns posts abaixo nosso ilustre Sidney Cardoso falou sobre um sinal com três dedos da mão que José Carlos Pace lhe deu numa corrida. Está aí a foto da prova, 3 Horas da Guanabara, 1968. Sidney está no Karmann-Ghia VW 1600, Moco na Alfa P33.
Explica de novo os três dedos, Sidney!
Grande Sidney,
Desculpe, tem razão, cheguei atrasado no lance. Grato pela explicação e pelo envio da foto, já está no meu arquivo. A propósito, não foi o primeiro que o Ênio Garcia atropelou: em 69, em Anápolis-GO, atropelou oito pessoas, uma fatal, ao ser involuntariamente fechado por outro concorrente. Abs.
Grande Joaquim
Acho que vc não leu o que escrevi logo no início.
O motor Porsche do Lorena estava esperando peças.
O Lorena estreou em 68, mais precisamente na Primeira Etapa do Campeonato Carioca, com meu irmão.
Lembra-se que ele surgiu logo após as Mil Milhas de 67, que era no final do ano?
Aproveitando, vc aí, recebeu meu e-mail com a foto que estava te devendo?
Grande Sidney GT-40 Cardoso,
Concordamos que a foto é de 69, Três Horas de Velocidade, coisa e tal. Agora, onde andava o Lorena-Porsche nessas alturas? Acho que o mesmo estreou em 69, não? Abs.
Não, não sou parente de Roberto Miranda. Apenas temos os mesmos sobrenomes.
Vicente Miranda
O Antônio da Memória que vc falou , que havia sido mecânico de meu irmão, não está mais conosco, já passou para o andar de cima.
Por acaso vc é parente do Roberto Miranda?
Abs.
Sidney Cardoso e Vicente Miranda,
O piloto do Puma 38 (patrocinio Carbel) era o mineiro Marcelo Campos que morreu em um treino – e não corrida – em volta do Mineirão no inicio de 1970. Ganhou algumas corridas em Minas e boas participações no Rio, DF e Goiânia. Este mesmo Puma, restaurado, foi vencedor dos 1000 km de Brasilia de 70 (mas não levou) nãos maõs da dupla Toninho da Matta/Clóvis da Gama Ferreira. Abs. aos dois.
Se para cada foto do “livro do FG” tiver tanta história assim, vai precisar fazer uma enciclipédia…,ehehe
Isto aqui é demais, obrigado matuzada.
Vicente Miranda
Sinceramente, não sei o nome do piloto do Puma, não o conhecia.
Quanto aos restos da Lola que foi do Norman, penso que não está em lugar nenhum, pois tenho a foto do que restou dela e foi pouquíssimo.
Também estava lá no treino desta corrida e com minha equipe fomos os primeiros a chegar lá e tentar apagar o fogo.
Se vc quiser, me envie seu e-mail que te mando a foto do que sobrou dela. Por incrível que pareça, cabe dentro de uma sacola.
Vou ver o debate, agora.
Mais tarde, se vc quiser, te conto como foi este acidente, pois infelizmente, assisti tudo e tive participação.
Abs.
Para: Sidney Cardoso
Em 1978, depois que parei de correr de kart, nas minhas primeiras investidas no mundo antigomobilista, tive um Rover 1952. Estava em na Rua Visconde Silva, em Botafogo, e o temperamental sedan inglês deu uma parou e não pegou mais. Mexo no ponto, nas sedes das agulhas dos carburadores SU e nada. Aí, como que num passe de mágica aparece, andando na calçada, Seu Antônio da Memória, que eu conhecia de vista do Autódromo e de aparições no programa Carro é Notícia (André Queirós) na TV Rio. Não tive dúvida, me aproximei dele e implorei:
_ Seu Memória, por favor, me dá uma força aqui ?
Seu Memória deu uma mexidinha nos carburadores e no distribuidor e o velho motor roncou bonito. Agradeci muito ao Seu Memória, quis dar algum $$ a ele, no que ele agradeceu e recusou. Perguntei onde ele estava trabalhando, em que oficina, e ele me disse que estava mexendo com aparelhos de TV.
Johnny / ‘O
Como antigomobilista interessa-me saber onde estão:
1) A Alfa T33 e o Porsche 907 que foram de Angi Munhoz.
2) O Porsche 910 que foi de Mario Olivetti e depois foi da Equipe Hollywood.
2) O McLaren M8 com que Giaffone fez 1 prova e depois evaporou. O carro teria vindo da Argentina.
3) Os restos da Lola T70 que foi do Norman Casari. Ouvi dizer que estão em Minas Gerais.
5) O Royale que foi do Marcos Troncon.
6) Os Royale (ou Chevron???) que estavam na fábrica da Polar (Rossi & Ashcar ) em Maria da Graça, no Rio.
Obs:
1) O Porsche 908 foi comprado pelo o falecido amigo L.F.G. que o revendeu a André Lara Resende.
2) A Lola T210 que foi do Emerson, foi comprada pelo falecido amigo L.F.G. . Acho que ainda está com Sr. A.G., pai de L.F.G..
3) A Lola T70 MkIIIB que foi do Avallone está restaurada na Inglaterra. Eu vi as fotos.
Vicente Miranda
Enquanto vc prepara, te conto mais um fato desta corrida da foto, não é dos 1000Kms, é das 3 Horas da Guanabara, 69.
Wilsinho vinha na minha frente com um AC e entramos de pé embaixo na curva Sul.
Nisto aparece um bandeirinha bem apavorado, entrando muito dentro da pista, sinalizando que havia óleo.
Wilsinho e eu entramos no óleo, saimos de lado, conseguimos corrigir, quase pegando o bandeirinha.
Quando olho no retrovisor, vejo Ênio Garcia que estava com Elgar GT acertar o bandeirinha em cheio.
Vi ele voando, passando por cima do carro e caindo no mato.
Meu coração disparou, pensei : Morreu.
Na volta seguinte estavam lá bombeiros e ambulância.
Bem, o rapaz foi pro hospital e perdeu uma das vistas.
Nas corridas seguintes continuou trabalhando no Autódromo, com um tapa-olho.
Bem, a turma que faz gozação com tudo, apelidou-o de pirata e o apelido ficou.
Ah, Joaquim, no último Farnel do Gomes, fiquei de te enviar a foto dele e me esqueci.
Vou te enviá-la neste instante.
Observe abaixo do pódium dos 1000Kms, ele com um tapa-olho.
Abs.
Sidney
O piloto de Minas com um Puma Espartano rapidíssimo, não teria sido o Marcelo Campos? Marcelo faleceu num acidente durante uma prova no Mineirão ee seu Puma andou à venda num site de leilões virtuais.
Sensacional essa história. Espere que eu estou preparando uma nota bem interesante sobre Lolas e Porsches.
Vicente Miranda
Antes da batida que vc falou, nos 1000 Kms da Guanabara, 69, onde tb corri com o Ford GT 40, o Moco foi passar por fora um Puma – se não me falha a memória era de Minas -antes exatamente desta curva Norte aí da foto, o piloto do Puma não viu, deu uma fechada na hora de fazer a tomada e, infelizmente, esta beleza de Alfa saiu da pista e ficou com a carenagem bem avariada, tendo que parar.
Depois da desgraça, me vem umas cenas engraçadas.
Os irmãos Alcides e Abílio Diniz, que estavam lá, junto com a Equipe do Gância. Se juntaram com Wilsinho Fittipaldi, correram atrás do piloto com pau na mão querendo malhar o cara.
Este, apavorado, saiu correndo, quando viu que seria pego entrou na Pick-Up do Greco e tentou fechar a porta por dentro. Quando viu que não conseguia, correu e pulou dentro de nossa Kombi que estava ao lado.
Eles vieram de novo em cima dele.
Aí chegou o policiamento e meu pai acalmou Wilson e os irmãos Diniz e o cara foi embora.
Me lembro que houve uma grande polêmica, pois o piloto havia acabado de sair de uma escola de pilotagem e estava fazendo sua primeira corrida no meio de vários carros feras.
Foi cogitado, mas depois não foi pra frente, que quando um piloto saísse da escola de pilotagem teria que fazer no mínimo, umas três provas regionais, para depois correr em provas do Campeonato Brasileiro.
Abs
Vicente Miranda, a Alfa P-33 foi trazida ao Brasil para uma tal Feira da Bondade, onde mostrava-se produtos da indústria italiana. Aqui ficou em comodato por um ano, sob a responsabilidade da Jolly Gancia até sofrer o tal acidente com o Toninho da Mata. Consta que a mesma foi refeita e enviada de volta à Itália. Já da T-33, depois de algumas provas com o Marivaldo, foi equipada com motor Ford V-8 para participar da Div-5 (ou Grupo 5, segundo alguns) e fez duas provas, uma com o Giaffone outra com o Angi Munhoz. Abs.
Johnny / ‘0,
Acho que a Alfa-T33-Ford correu talvez 1 única vez e não se deu muito bem. Vivíamos tempos do protótipo Hollywood-Berta que ganhava tudo.
Imagine a cena que eu vi em Interlagos num dia de semana: Wilsinho Fittipaldo acertando o Fittipaldi FD01e, simultaneamente, Luizinho Pereira Bueno treinando com o Hollywood-Berta virando 2 min 50 s (alto). ….. Wilsinho não conseguia se aproximar de Luizinho.
Vicente Miranda ,
Acho que vi no site bandeira quadriculada ,sobre o T33 com motor maveko.
Mas parece que esse carro não chegou a correr.Não tenho certeza.
Se a memória não me falha, o carro da foto, uma Alfa Romeo P33 tinha um motor V8 2 litros (frente abaulada). Foi arrebentado por Toninho da Matta em Interlagos, na curva da Ferradura. Onde andarão os destroços do belo carro.
Depois a Jolly trouxe outra, uma T33/3 (V8 3 litros), mais moderna, com linhas mais retas, com a qual pretendia fazer frente ao Porsche 908-2 da Hollywood e obteve alguns bons resultados com Marivaldo Fernandes. O próprio Marivaldo deu um baita porradão e o carro ficou parado por muitos anos, tendo sido adquirido por Angi Munhoz que instalou um motor Ford V8 302 nacional para correr na Divisão 5 (chassis importado – motor nacional). Consta que Affonso Giaffone também chegou a ser proprietário do carro.
Obrigado Sidney,
Rapaz!!…..Passar por fora no curvão devia ser pura adrenalina!UUAAUU!
Pelo jeito este circuito deve ter deixado saudades.
Aquelas sequencia de fotos de vc fazendo o S com o Lorena é incrivel!!
Um grande abraço.
Para jonny\\’O
Amigo, as ultrapassagens no circuito antigo não eram apenas na reta, não.
Na curva Sul dava para passar ou na freada da tomada ou por dentro quando o outro ia se desgarrando do meio dela até sua saída.
Dava para passar por dentro na freada da curva Primeira do Miolo.
Também por dentro, na freada da Ferradura.
Era mais difícil, mas aconteceu, várias vezes, de se passar por dentro na freada do S.
Dentro do S, sim, era quase impossível, devido ser curtíssimo e estreito.
Na saída dele para a curva da Árvorezinha, se você deixasse por dentro, prejudicando sua tomada, dava para passar por dentro na Árvorezinha, quando o outro fizesse a tomada.
Na curva de Trás dos Boxes, curva longa, dava para se passar por fora.
Também dava para se passar por dentro na freada da tomada da Norte ou na sua saída, deixando o carro por dentro.
Enfim, o lugar mais difícil era dentro do S.
O circuito permitia ultrapassagens em vários lugares.
Abs.
Desculpem-me, mas deu algum problema, de modo que escrevia, enviava, renovava a página e o comentário não aparecia. Aí, escrevi de novo e, agora, apareceram dois.
Flávio Gomes se vc puder apagar um, creio que ficaria mais plástico.
Para Vicente Miranda
Só vi de perto, por duaz vezes, em duas corridas que participei, esta Alfa P 33, da fotografia.
Acontece que de 72 a 85 por problemas particulares fiquei afastado das corridas.
A Alfa T33 só a conheci de fotos depois desta data que citei.
Quanto a esta, o Moco me contou que havia vindo para uma Feira, aqui no Brasil, não me lembro mais o nome da Feira – já se passaram 37 anos – e que Piero Gância, proprietário da Jolly Gância, revendedora Alfa, havia adquirido-a.
Abs.
Para Sidney Cardoso esclarecer um pouco da história das Alfas 33 no Brasil
Sidney, você sabe o que foi feito dos restos da Alfa T33 (2 litros V8 – motor depois utilizado na Montreal) com a qual o Toninho da Matta deu um poradão em Interlagos?
Depois a Jolly troxe essa que está na foto como Moco, ou essa é aquela já reparada equipada com motor maior?
Mais tarde veio outra, de carroceria mais moderna, linhas mais retas, que andou com o Angi Munhoz e Affonso Giaffone. Essa teve instalado um motor Ford V8 302 para poder ser inscrita na extinta Divisão 5 (chassis importado e motor nacional).
Valeu Sidney!
Não escapa nada do Joaquim!
Vc tem razão ,no meu comentario inclui o T33 .
Obrigado por detalhar o cicuito.Pelo jeito só passava na reta.
Abs.
Para jonny\\’O
Vc sabe que não gosto de deixar suas perguntas sem respostas.
Vamos lá, também acho a Alfa P33 linda, maravilhosa, esta tinha seis marchas pra frente, era ideal para esta pista, além de ser bem leve e de grande maleabilidade.
Penso que vc está fazendo uma pequena confusão quando diz que havia vários modelos dela.
Esta era P33, talvez vc esteja confundindo com a T33.
Vamos ao que vc pediu, a única curva com relevé, no Autódromo do Rio era esta, curva Norte, pena que na parte de cima havia muita irregularidade no asfalto. Observe o rastro dos pneus na parte de dentro.
Agora o relevé das curvas 1 e 2 de Interlagos eram mais acentuados e sem irregularidade.
Estou me referindo aos dois autódromos, traçados antigos.
Esta curva era a última antes da reta da largada.
Saindo dela entrávamos numa reta de 800 mts, depois vinha a curva Sul, curva de alta, após curva da Entrada do Miolo, curva de velocidade média, ia-se então para curva da Ferradura, de baixa, vinha pequeníssimo segmento de reta e entrávamos na curva do S, de todas a de velocidade mais baixa.
Saindo do S, pequenina reta, apenas tempo para fazer tomada para curva do Pinheirinho ou Árvorezinha, de média, fazíamos então, a Curva de Trás dos Boxes, de alta e chegávamos por onde começamos, curva Norte, de média velocidade.
Abs.
Grande Joaquim
Vc sabe tudo mesmo, hem.
Fui conferir, estás com toda razão, esta foto foi das 3 horas da Guanabara 69.
Tb me enganei , pq no site que citei abaixo, se enganou no ano.
Um forte abraço.
CATZO!!!
faz o livro de uma vez FG! um site também! ..e um DVD também!!… e um… sei lá, um autorama talvez??
Sem querer ser chato e já sendo: por acaso não foi em 69? Não me recordo desta Alfa P-33 em 68, salvo engano, em 68 o Moco corria pela equipe Bino, dividindo o Bino Mark II com o Luisinho P. Bueno.
lindo karmann-ghia…
Rapaz que foto!
Estas Alfas P33 eram lindas,todas elas, que por sinal são muitos modelos diferentes.
Esta curva no antigo traçado do Rio dá a entender ser bastante inclinada.
Bem que nosso querido Sidney poderia nos dar detalhes de como era uma volta neste circuito extinto.
Esquece, esquece, F5 e tudo resolvido. rsrs
Sr. Gomes, cadê as transmissões ao vivo dos treinos no Grande premio? Abraço!!!!
Bem, vou aproveitar e solicitar ao responsável pelo site Speed on Line – penso que ele deve ler este blog – para que faça algumas em resultados no seguinte título : VEJA A PARTICIPAÇÃO DOS KARMANN-GHIA PORSCHE NAS PROVAS.
Nesta 3 Horas da Guanabara, 68, ele cita que corri com KGP 2.0 e que abandonei.
Não foi assim, pois o motor Porsche 2000 estava passando por revisão, portanto corri com a carroceria de fibra original do Karman-Ghia, porém estava com motor VW 1600cc com carburador de Jaguar emprestado por Fernando Calmon.
Abandonei antes do final da prova, porém cheguei em sétimo lugar.
Vai, abaixo, o resultado desta prova:
1 – 33 José Carlos Pace Alfa P 33 – 109 voltas
2 – 89 Fritz Jordan – AC 99 voltas
3 – 81 Hugo Galina FNM 2000
97 voltas
4 – 63 Fernando Rodrigues Volks 1.600 96 voltas
5 – 75 Abelardo Aguiar Volks 1600
96 voltas
6 – Carlos B. Souza Fiat Abarth1300
94 voltas
7- 20 Sidney Cardoso Kg VW 1600 92 voltas
8 – 15 Eduardo Celidônio Snob”S
91 voltas
9 – 86 Wilson Fittipaldi AC
72 voltas
10 – 85 Fernando Pereira Mark I
72 voltas.
Também no mesmo site, no mesmo título, cita 24-03-68, Campeonato Carioca – RJ, o seguinte :
79 Sidney Cardoso, KGP 2.0 terceiro.
A colocação está certa, porém o Karman-Ghia Porsche me foi emprestado por João Varanda, Jiquica, e era 1600 cc, não 2000cc.
O de 2000cc era do Ailton Varanda.
Aliás, no site óbvio.ind.br no item 26, onde conto a história do Lorena -Porsche, tem uma foto desta largada onde meu irmão Sérgio Cardoso aparece com o Lorena e eu com o Karman-Ghia Porsche do Juiquica.
Mais detalhes do resultado desta corrida e da foto no link http://www.obvio.ind.br/O%20Lorena-Porsche%20GT%20-%201968.htm
Achei legal o FG colocar esta foto, pq falei sobre esta corrida mais abaixo na justa homenagem feita por Flávio a um dos melhores pilotos que o mundo conheceu, José Carlos Pace.
Repetirei aqui o que postei lá sobre esta corrida apenas acrescentando que este Karman-Ghia havia sido do Moco.
Depois, num post seguinte, para não ficar longo, falarei mais coisas.
“Bela lembrança de um dos melhores pilotos que já vi e tive o imenso prazer de desfrutar de sua inesquecível amizade, meu ídolo.
Quanto aquele sinal que ele fazia com os três dedos que foi descrito assim : Ao ( ilegível ) do amigo W.Fittipaldi/ 85.
Aproveito e bendigo esta rara oportunidade para esclarecer de uma vez por todas, que gesto era aquele.
Era agradecimento.
Explico : Nas III Horas de Velocidade da Guanabara, 68, onde ele venceu com a Alfa P33 e cheguei em sétimo com o Karman-Ghia que havia sido dele,naquela corrida com motor VW 1600, devido ao Porsche 2000 estar quebrado, quando vi ele se aproximando para me dar uma volta em cima, na curva da entrada do miolo, Autódromo do Rio, abri bastante, prejudicando minha tomada para não atrapalhá-lo.
Aí, ao me passar, vi aquele sinal e, na hora, não entendi.
Pensei, poxa, dei passagem a ele, não entendi o sinal, parece que me mandou para aquele lugar?
Bem, tempos depois, ele me põe outra volta em cima, abro da mesma maneira, ele faz o mesmo sinal, com um sorriso no rosto e um aceno de agradecimento com a cabeça.
Aí, como estava prestando mais atenção, vi, nitidamente, que era sua maneira peculiar de agradecer.
Após a corrida, quando o estava cumprimentando, no box, conversamos sobre minha dúvida inicial e rimos muito.
Certamente não era a jogada de 3 do vôlei. Acho que aí tinha coisa braba. Fala, Sidney Cardoso.
Lindas estas fotos de corridas antigas, não tem em alta resolução para eu poder “revelar” e colocar em um album? Abração, Sípoli