Falando nele…
SÃO PAULO (não dá para ter tudo) – O vermelhinho era esse 66 aí embaixo. Tinha umas coisinhas para fazer, e acabei trocando nesse amarelo, que é meu atual KG. O “novo” é mais velho, 63. Mas tem motor 1.600 e rodas de Porsche. Carrinho simpático.
Acho que vou dar umas bandas com ele esta semana. Onde será que anda o vermelhinho? É um horror vender um carro e perder a pista dele. Carro tem e-mail?
Mister Vincent,
respondendo à sua pergunta sobre a côr da Norton do meu tio, ela era preta no quadro e balança traseira.
Tinha o tanque, paralamas e guidão cromados, assim como as laterais e tampa de válvulas do motor.
Os cilindros do motor eram pretos e eu sempre pedia para o meu tio mandar poli-los.
Os escapes saiam por baixo como a Yamaha TX-650 e eram cromados.
O nome do meu era Cláudio Peduti e todos o conheciam por Peduti.
Infelizmente ele já morreu (não de moto) portanto não tenho mais detalhes como ano de fabricação e modificações que tenha feito mas tinha várias, na carburação e ignição.
Depois dessa moto, atendendo a um pedido do Latorre, ele comprou uma Ducati 900 e a festa continuou até ele se casar em 1970 e aí sossegou. Uma pena, mas a mulher valia a pena.
Grande abraço mister.
Sir Veloz HP, stand up please!
God Save The Queen!
Foi citada a Esquina do Veneno, onde ficavam as duas lojas do Edgard Soares, etc. Apesar de ser carioca, comprei minha primeira moto na supracitada encruzilhada, a loja das “encrencas”, onde era comum ver-se uma Ariel, uma AJS ou Matcheless, Triumph, Norton ou BSA, uma Ducati, e se bobear, até uma das “first japanese conceptions” como Marusho ou Lilac deve ter pintado por lá. A minha eleita e primeiro amor motociclístico foi uma Triumph Bonnevile 650 “burgandy and silver” de 1970 e estávamos no ano de 1975. Conheci o proprietário, um baiano que morava na 9 de Julho através de um indiano que era vizinho de meus tios em Moema e tinha uma Triumph Tiger 650 1971. Comprei a moto ‘”por fora”, e economizei o que seria a comissão do Seu EdegaRRRR (leia um R pauliXXXXtano). Trouxe-a para o Rio. Depois, em outra incursão na Paulicéia desvairada, capturei a Vincent 1000. As outras achei-as aqui no Rio mesmo.
Em tempo, a Norton do seu tio deve ser uma Manxman (650 twin baseado no motor da Dominator), que uitilizava quadro Featherbed da moto de pista. As Manx com quadro Featherbed (após 1 início dos anos 50 até 1962 ou 1964) eram fabricadas nas cilindradas 350 e 500 com duplo comando na cabeça, e os motores 500 tiveram 3 versões, curso longo, quadrado e super quadrado, sendo que as 2 últimas tinham o escapamento passando pelo lado direito do motor para facilitar o arrefecimento do cilindro e cabeçote e cam-box. Depois Paul Dunstall copiou o estilo de cano pelo lado e incorporou aos acessórios que produzia para as Norton.
Por acaso a Norton do seu tio era grafite ou azul marinho, com as laterais do tanque cromadas e um emblema Norton com o N grande em vermelho? É que havia um tal certo Sr. João, que encontrava sempre na oficina do Florence – quando estava em SP eu pintava por lá para exercitar o Inglês – que também ia lá, e tinha uma Norton Manxman.
Qualquer dia desses falo de um assalto que Florence sofreu e o ladrão desistiu de levar a Norton ES2 (500 mono) dele.
Flávio,
Quase todos os dias, na hora do almoço, vejo um KG parecido com o vermelho no estacioanamento Shopping Frei Caneca. Pena que não dá para ver a placa do seu na foto.
Salve Sr. Vicente, nome de uma nobre moto inglea , H. R. D. Vincent.
Aos apaixonados como nós por motos e carros é sempre um momento triste a venda de um deles, diametralmente oposto ao enorme prazer pela aquisição de uma nova máquina e curtir aquele período inicial de descoberta de suas virtudes e correção dos seus defeitos. É um namoro real.
Tudo o que tive amei de paixão e só vendi por motivos terríveis de ordem familiar.
Quando recomecei, agora só com as motos, jurei não me desfazer mais delas. Só por eventuais novos eventos tristes elas irão embora.
Minha carreira motociclistica começou em 1966 quando tinha 10 anos lá no bairro da Penha em são Paulo.
Três vezes por semana eu ia na garupa da moto do meu tio, uma Norton Manx 650 preta com o tanque cromado, ao clube Corinthians onde frequentei por 3 anos as aulas de basquete com Vlamir, Vladimir, Rosa Branca, Mosquito, Bira & Cia. além de ser amigo do Carioquinha e Adílson que, inclusive, eram alunos da minha mãe na escola.
O meu tio fazia parte do time de boliche do clube e nossos treinos eram no mesmo dia.
Terças, Quintas e Sábados eram os meus dias preferidos na semana pois eram os dias de andar de moto, fazendo Sol ou chuva.
Não havia a Marginal Pinheiros então nossa “pista” era a Av. Celso Garcia, cheia de paralelepípedos e trilhos de bonde.
Imagine o que era andar com uma Manx num piso desdes com um tio pirado no guidão.
Na volta era pior pois os outros amigos do time dele saiam todos juntos com suas motos e carros, Triumph, Ducati, Norton, JK, Sinca, DKW, e íamos para o início da Radial Leste, que estava sendo construida, e naquele tapete recém asfaltado eram tiradas as “dúvidas” ou “diferenças” em relação às máquinas e pilotos.
O espírito competitivo das disputas de boliche eram transportados para o asfalto. Saimos vivos daquilo não sei como, ainda.
Meu tio também frequentava a “Esquina do Veneno” no centro de São Paulo, e lá o Edwin era figura carimbada, tendo tido muitas “disputas” com o Latorre sobre a supremacia das motos inglesas ou italianas.
Grandes tempos. Tudo o que aconteceu comigo nessa época reverberou por toda a minha vida eté hoje, e tudo o que faço, penso e sonho ainda são ecos desse passado distante mas, sempre perto e ao meu lado.
Foi um prazer te conhecer H.R.D. Vincent.
Um grande abraço.
Nobre VELOZ HP,
Antes e ligeiramente em paralelo ao antigomobilismo, já curti muito motos clássicas. Pela minha vida já passaram 01 Triumph Bonneville 650, 01 Triumph Tiger 650 , 01 Norton Dominator 500 (quadro Manx para rua), 01 BSA Thunderbolt 650 e até mesmo uma venerável Vincent-HRD 1000. Sinto tê-las vendido.
No tempo em que eu morei em São Paulo, havia um inglês, mecânico e piloto aposentado de motos, com oficina perto da Av. do Estado, que possuía uma AJS-7R (quadro de molibdênio de pista) com um motor 500 mono brabíssimo. Ele dizia que queria ser enterrado com a AJS. Edwin Florence, o seu nome…
É, meu amigo kamarada, esse sentimento eu bem sei como é.
Todos os carros que tive me arrependi depois por ter vendido.
Como foram muitos, se arrependimento matasse eu hoje não seria nem cinzas na cova.
1 Jeep, 12 Dodges, 8 Opalas, 4 Mavericks, 2 Landau, 2 GTB, 1 Fusca, e mais um Voyage e um Fiat que herdei quando meus pais morreram.
Fora as motos.
Hoje nem carro tenho mais, só motos.
Mas essas não vendo mais, vão para a cova comigo. (metaforicamente falando, é claro)
Adoro esse carro.
No final dos anos 60 meu pai teve que se desfazer pq a família reclamava do espaço do carro…
35 anos depois, achamos um 68 e arrumamos de para-choque a para-choque. E o destino novamente o fez vendê-lo… Assim que a situação melhorar, ou recompramos esse 68 ou procuraremos um outro (só faltava ser o vermelho hehehe)
Com certeza o atual é mais bonito que o antigo… me lembro que quando morava em volta redonda meu pai tinha um amigo que possuia um vermelhinho igual a essa, porem, com as velhas e boas rodinhas gaúchas… lindo demais o carro!
O seu é mais charmoso, FG!!!!
Dá pra comer no chão da sua nova garagem…
É ruim não saber o paradeiro deles, mas dependendo do novo dono é melhor não saber. Corre-se o risco de tê-los na garagem de novo.
Show de bola. Mas se fosse você, teria ficado com os dois.
Dá uma olhada se o vermelho não está cadastrado aqui: http://topmark.com.br/forum/viewtopic.php?t=2965
Aproveita e já cadastra o “amarelo”
abraço.
infelizmente, carro antigo não tem acesso a internet, e-mail ou orkut. Mas se vc tem algumas informações a respeito do seu antigo KG, vc pode localiza-lo usando esse site: http://www.dpvatseguro.com.br/
clique em “Saiba se o seu DPVAT está em dia” …. depois em “Outros veículos” … então basta escolher uma das opções para pesquisa…
Adoro karmann-ghia, tanto é verdade que o motor 2000 refrigerado a ar que estou montado, inicialmente, e para equipar um modelo entre 68 a 70 ….