Interlagos em gotas (6)
SÃO PAULO (blog é assim mesmo) – A informação da Gazeta Esportiva era meio esquisita, sobre a visita de Schumacher ao cemitério, e uns três telefonemas começaram a esclarecer o episódio. E parece que a venerável GE (que hoje só existe na internet, infelizmente o jornal impresso foi extinto) deu uma “barriga”, como a gente diz no jargão.
O assessor de imprensa da Ferrari disse que é mentira, o de Massa contou que Schumacher chegou hoje às 4h30 (por isso, não poderia ir a cemitério algum ontem), o cara do cemitério, com quem falei, não sabia se era verdade.
Falta falar com Romildo, o Segurança. Foi ele que deu declarações à GE. Seu turno no cemitério acabou às 18h e ele ainda não chegou em casa (“chegou em casa” é errado, o certo é “chegou a casa”, mas todo mundo fala “chegou em casa”, é algo que tem de ser revisto).
Aguardemos, pois, Romildo, o Segurança, chegar em casa para confirmar se Schumacher esteve ou não no cemitério. Pode ter sido um mala que se veste de Schumacher e anda por aí, nos autódromos brasileiros.
Não duvido de nada, em época de GP do Brasil, São Paulo fica infestada de malas.
Depende…
É o padrão que alguns resolvem adotar, jornalisticamente. A “Folha”, por ex., usa “ter que”, como a maioria diz, o mais popular. Mas “O Estado” prefere “ter de”… Parece-me mais formal.
all right?
Ah, é? E o que você acha de “tem de ser revisto”? Não deveria ser tem que ser revisto?
;-)
Esse cara que se veste de Schumacher e anda por aí nas corridas se chama Robson! Ele não conta pra ninguém o verdadeiro nome, diz que é Schumacher, mas eu descobri.
Chamem-no de Robson e acabem com a farsa!!
E agora, Flavio Pasquale?
Como é que fica?
Chegou à casa?
Chegou a casa?
Se for chegou a casa, ela chegou na hora ou um pouco atrasada?
Acho que o certo seria: O segurança ainda não chegou em SUA casa, porque – em casa – fica parecendo que ele chegou na casa de quem está narrando. Aí fica maus, né?
Essa história de “chegar em casa” ou “chegar a casa” me lembra “botou DE lado” e “botou DO lado”. Todos, absolutamente todos os narradores de corridas do Brasil empregam o botou de lado quando um carro se coloca ao lado do outro, para ultrapassar. Pra variar, começou com o Galvão, do qual todos são discípulos. Botar de lado é derrapar, atravessar, mudar a posição do carro em relação ao eixo da pista. Parabéns pelo blog.
Hahahaha
Acostumemo-nos com esses malas, portanto. Mas é interessante ver a movimentação na cidade nessa época.
Tudo é festa (e tudo é boato), pena que esse tempinho chato não colabora.
Não seria mais correto ainda:
Chegou à casa. (com crase)
Cheio de malas mesmo, inclusive o FG.
“o cara do cemitério, com quem falei”
foi recortado do post. Credoincruiz!
Vou a e volto da, crase há
Vou a e volto de, crase pra que?
o certo não seria “chegou à casa”?
Infelizmente confio mais na versão mala, do que na GE…
Falando em barriga, como vai aquela história do Hamilton confirmado na Mclaren ano que vem? O Bernie Ecclestone disse hoje que não vai correr MEEESMO…
Confiram o link que coloquei como “meu site”, ou então dêem uma olhada em http://www.planetf1.com