Lauda, um herói

SÃO PAULO (e o bonezinho da Parmalat, alguém lembra?) – Tema da coluna Retrovisor de hoje, Niki Lauda é considerado por muita gente um dos cinco maiores pilotos de todos os tempos.

Mas o colunista Roberto Brandão lembra mais do que isso — sua técnica, seu arrojo. Lembra, sim, do heroísmo do austríaco, que quase morreu e quase foi campeão no mesmo ano, em 1976.

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walter
walter
17 anos atrás

Gostei da metáfora do Askão: um grid de todos os tempos.
Lauda tinha que ‘tar lá. Piloto arrojado, rápido, meio porralouca no começo, virou mestre de inteligência e estratégia. Foi campeão em 1984 por meio ponto!
A entrevista que ele deu para o Conexão Internacional do Roberto Dávila é maravilhosa: ele viu a morte de frente, falou com ela e voltou para as pistas, com a calma de quem posta um cometário nesse Blig.
No YouTube tem a imagem do momento em que Lauda desistiu do título em 1976, no ‘hairpin’ de Fuji.

Bira
Bira
17 anos atrás

É por isso que acho engraçado quando perguntam quem foi o melhor piloto de todos os tempos, Schumacher ou Senna. Antes do Senna tem o Lauda, o Prost, o Fangio, o Stewart, o Clark.
Schumacher é o melhor, claro. Mas Lauda é realmente a mais completa tradução de herói da Fórmula 1.

Petrus Portilho
Petrus Portilho
17 anos atrás

Maravilha Brandowisk, o Saloma colocou o texto no blog dele.
Sobre o texto, nunca tinha olhado para o Lauda dessa forma, primeiro porque não vi ele correr, segundo porque tudo o que tinha lido e ouvido é que ele era o professor e tinha ficado deformado só, mais uma vez aprendo com vocês e suas ricas historias, quando digo voces eu quero dizer com todos os bloggeiros Baús, Jonny, Joaquim, Brandão, Veloz e, claro, o Flavito, valeu pessoal, valeu Brandão, belo texto!

Minoru
Minoru
17 anos atrás

Uma das coiss que me lembro do Lauda era que tinha fulano em primeiro, sicrano em segundo, Lauda em sétimo… passava-se umas 7 voltas e de novo fulano em primeiro, sicrano em segundo, Lauda em quarto… mais tantas e já aparecia ele na telinha, na cola do primeiro e ganhava! Ele era MUITO bom!!!

Máximo
Máximo
17 anos atrás

sobre a admiração do Brandão ao Lauda eu fiquei sabendo em Interlagos. Mais precisamente olhando para o S do Senna.
Foi uma das primeiras que ele contou.
Como diria o filósofo Joaquim Lopes: “tem gente que conta a vida toda em 5 minutos, tem gente que tem uma vida inteira de histórias pra contar…”
Nós gostamos de gente do segundo time…

Mais uma coluna nota 10!

Murilo Rodrigues
Murilo Rodrigues
17 anos atrás

Um dos maiores, com certeza . Um grande acertador de carros. Passou tudo o que aprendeu na F-1 ao Prost, então vindo da Renault . De 84 a 86 , só deu McLaren .

Roberto Brandão
Roberto Brandão
17 anos atrás

Correção do post abaixo:
A Ferrari atual tem 6 anos consecutivos de domínio (de 1999 a 2004), diferente do que escrevi abaixo.
Como seria no caso de Lauda, com 4 anos seguidos de domínio.

Roberto Brandão
Roberto Brandão
17 anos atrás

Obrigado, pessoal!
O período de glória da MacLaren, iniciado com o campeonato de 84 do Lauda, e em 85 e 86 com Prost (este último graças à imbecilidade da Williams), prosseguindo de 88 a 91 com Senna e Prost, somam 7 anos de domínio da equipe inglesa, não consecutivos. A Ferrari atual, de Schumacher, atinge 6 anos de domínio, também não consecutivos.
À época de Lauda, não fosse o acidente e a impetuosidade da juventude, teriam caracterizado 4 anos de reinado, a terceira melhor sequência da história e a segunda melhor da Ferrari.
E ainda tem gente que acha que o cara é (ou foi) covarde.
Depois de ter virado churrasquinho, voltar a competir ainda remendado é o quê? Amarelão?
O cara é fantástico!

Alexandre Reis
Alexandre Reis
17 anos atrás

Linda coluna.
Parabens Brandão.

MSS
MSS
17 anos atrás

Emocionante …

Aliandro Miranda
Aliandro Miranda
17 anos atrás

Completando o post, Lauda ainda foi chamado de covarde pela imprensa neste ano, por não ter vencido o campeonato!

Bianchini
Bianchini
17 anos atrás

Este senhor Andreas Nikolaus Lauda é o responsável por eu ter me tornado im fanático torcedor da Scuderia Ferrari. A primeira temporada de F-1 que acompanhei foi a de 1975, e o domínio que esse senhor demonstrava do carro, mais a beleza da máquina em sí me fizeram torcer pela equipe. Some-se a isso as demonstrações de arrojo (ou seria loucura mesmo?) do Clay Regazzoni, e pronto: o coração e mente de um jovem foram conquistados para a torcida! Parabéns pelo texto, Brandão!

jonny'O
jonny'O
17 anos atrás

Grande Brandão!
A superação do Austriaco foi incrivel.

Claudi Cante
Claudi Cante
17 anos atrás

Rápido, arrojado, cerebral, completo. Assim era Niki na F1.

Foi supercampeão em 75, quase morreu em 76 e bi em 77. depois parou, comprou um DC10 para a Lauda Air, faliu e ficou durango. Então foi até Ron Dennis, pegou uma McLaren, recuperou a fortuna, de quebra foi TRI em 84.

P0rra, esse cara é o meu verdadeiro ídolo na F1, nunca existiu piloto igual, nem parecido. Tem prá ninguém não.

Askjao
Askjao
17 anos atrás

Lauda é uma dos caras que formariam o grid de largada do gp de todos os tempos… junto dele vem uma penca de gente, mas ele tem lugar garantido!