Varig, Varig, Varig
SÃO PAULO (o som inconfundível) – Meses atrás falei aqui dos Electra II. Muita gente lembrou de viagens inesquecíveis nesse que considero, ao lado do Constellation, o mais belo dos aviões.
Pablus Getulius Vargas mandou este bonito vídeo dessa aeronave.
A pintura dos aviões da Varig era muito mais bonita do que a atual. Hoje, só a cauda é pintada e a rosa dos ventos também mudou. Aqui não há saudosismo. A faixa azul ao longo da fuselagem, separando o branco do alumínio era um charme, layout de bom-gosto e sofisticado.
Flávio vç já tinha postado este vídeo.
Realmente o Electra II desperta saudades. Engraçado que, vendo o vídeo, não sei porque, me veio à mente o belíssimo B-17 Flying Fortress, talvez pela semelhança do estabilizador vertical. E lembrando do B-17, não pude deixar de pensar em um dos aviões mais bonitos jamais construídos, o P-51 Mustang. Aí vai um vídeo desta maravilha da segunda guerra mundial.
http://www.youtube.com/watch?v=ZNe1aAMCVNA
Graças à indicação do Gomes conheci o jetsite.com.br, que é um primor de site, com textos muito bem escritos. Vale a pena mesmo.
Nossa, viajei no tempo agora, nessa época eu servia no III COMAR ali no Stos Dumont, da minha sala via a cabeceira da pista que dava pra Ponte Rio-Niterói, ficava assistindo os pousos e decolagens dos Electra. Mesmo quando o tempo estava brabo com um sudoeste entrando pela barra da Baía de Guanabara eles não se intimidavam, só uma vez vi um deles arremeter uma aterrisagem, o avião vinha todo de lado pra acertar o prumo na última hora, mas não sei o que houve que o avião levantou a cauda repentinamente, o piloto não teve dúvida e acelerou tudo, o avião retomou o prumo, logo depois o autódromo fechou sem condições de tráfego.
O que eu acho mais incrível é o som inconfundível da combinação do silvo das turbinas com a pressão sonora das pás golpeando o ar, uma combinação que até hoje não vi igual.
Quem morava na rota desses aviões sabia quando eles estavam chegando porque a imagem da TV ficava tremida, logo depois podia se ouvir a passagem deles, era igual a um radar.
Joaquim , você por acaso e o mesmo que trabalhou na lockheed, bombardie e gulfstream, eu sou o comandante daquele G-3 retrofitado com matricula Grega que fez um upgrade em savannah-ga. Lembra que batemos um papo pouco antes do set /11? gostaria de manter contato. Abs jota filho
Não vou nem falar de Eletras e Orion P-3 pois já sabem à exaustão que trabalhei na Lockheed Martin na manutenção dessas feras. Mas é sempre bom rever um… Dos que já voei lá vão DC-3, DC4, DC6, PY Catalina, C-46 Curtiss Comando, Constellation, Caravelle, FH-227, DC-9, Dash-8, YS-11 Samurai e até um raro Bae 146 (no Brasil). Companhias: Real Aerovias, PanAir do Brasil, Loyde Aéreo, Varig, Cruzeiro, Sadia, entre as sobreviventes. Curiosamente jamais voei em um Eletra, somente a sua versão militar Orion P-3.
éee, acho que finalmente tenho que concordar que era realmente bonito. O avião tinha personalidade.
Sem contar o Ícaro que tinha desenhado na fuselagem que não existe mais.
E aí Flávio Gomes.
Vc deve ser fã de carteirinha do filme ‘Capitão Sky e o mundo de amanhã’ ou quem sabe até de ‘A batalha de Riddick’. Visuais noir e antigos com tecnologia ‘de ponta’. Bem ao estilo alemão na década de 1930… Bem interessante. Abraços!!
Grande Connie…..este sim , o REI dos ares.
Pintura antiga da Varig é linda, assim como da REAL com o coringa no leme, da Panair, enfim..
aliás, falando em constellation da panair, no museu da TAM em são carlos haverá um exposto com as cores da Panair, tal como num grande diorama. Já tive oportunidade de entrar no constellation, e me emocionei…..
A pintura da Varig mudou porque teve como referencia, a da Lufthansa…reparem a semelhança.
Constellation: o melhor trimotor do mundo (sempre terminava qualquer voo com tres motores, segundo os tripulantes que o já voavam)..
um abraço.
A Vairg mudou a pintura para “modernzar” a conceitualização mercadológica. Ou melhor, porque as emrpesas de leasing preferem avião todo branco porque é mais fácil de repintar quando termina o contrato.
Lockheed L-188 Electra…tem um exposto no Museu AeroEspacial Campos do Afonsos-RJ….Abraços.
Falando em aviões – triste notoriedade no momento – será que só eu percebi a extrema DELICADEZA e SENSIBILIDADE da rede SBT em transmitir um filme, na terça-feira, em que o mote principal era um terrível acidente aéreo??? Premonição o nome do filme, e tinha como fio condutor e ponto de partida, um acidente com avião comercial – bem filmado – que me parece totalmente inoportuno nesses últimos dias…..o que faz a busca pelo IBOPE!!!!
Bateu saudade!!!
Nesse tempo, viaja semanalmente ao Rio, e só não cansei de voar nos Electras porque era bom demais.
Além de tudo, era mais espaçoso e o serviço de bordo também não se resumia a uma “goiabinha” com guaraná diet ou suquinho qualquer.
E como era bom quando tinha permissão do comandante pra conhecer a cabine…
Bem melhor que os 7qualquer-coisa7 ou A300e-alguma-coisa de hoje.