Álbum (sobre rodas) de família
SÃO PAULO (que barca!) – Vem de Brasília o “Album” de hoje, enviado pelo blogueiro Jovem Jovino. Abaixo, a caranga e sua história.
Resgatei várias fotos do álbum de família do meu pai, que hoje está com 90
anos e bem lúcido. O retrato é do meu irmão que mora em Goiânia, o Milson
(famoso Perereca), na quadra onde fomos morar em 1966, e o seu Chevrolet.
Perereca tocava muito nos peguinhas do Caseb aqui em Brasília, era um playboy
e sabia curtir a vida e os diversos carrões que teve, inclusive um Fuscão
azul marinho que foi preparado, na época, pela oficina Camber do Alex Dias
Rubeiro, e que foi quase destruído numa escapada que o meu irmão Márcio deu na
estrada que vai para Catalão, fazendo um vôo panorâmico e aterrisando
nuns pinhais, regado a muitas cervejas e garotas. Felizmente, ninguém morreu,
mas ficaram bem machucados…
Os pegas eram aos domingos, entrando na segunda. O Gente Fina era o campeão, mandava bem o Zé, e o Peró e outros menos, digamos, com menos braço. Realmente, havia os dojões, mas nas curvas de 90º, o papo era com os fuscas.
Eu também gostava das carangas, mais influenciado pelos amigos. Não gostava de participar dos pegas, mas gostava de mandar na madruga, com a cidade vazia. Andava num Maverick , V8, quatro portas, com cambio em cima. Gostava de Descer a 305/304, abrindo lá no estacionamento da quatro e passando ainda “de lado” pelo posto da 305. Só parava de acelerar no balão da igrejinha. Putz, quantas longarianas se foram…..A gosolina era a azul, que só tinha no posto da 306.Depois conto como era andar no barro na construção do parque da cidade….ou no buraco da construção do colégio militar na asa norte.
Olá Jovino me lembro bem de um corcel 74 gt bbranco arrepiando por lá, eu andava de brasilia bege, será que alguem lembra de um cara que caiu ndo fusca que ele pilotava, a porta abriu e ele tentou fechar e caiu do carro, era um fusca azul escuro se não me engano, ele voltou pro carro e pro pega.
Brasília ainda é um verdadeiro autodromo. O Parque da Cidade por exemplo é espetacular, basta tirar os quebra-molas e pintar a linha de largada. Andar de madrugada quando o movimento é mínimo ainda é uma delícia, só tem o problema dos pardais que funcionam 24 horas e a multa é pesada.
Jovino, em uma entrevista ao Jô Soares, o Piquet disse que Brasília era mesmo um verdadeiro autódromo, retas infinitas, asfalto perfeito e apenas UM carro patrulha. Os irmãos Fernando Collor e Pedro Collor tinham um Puma DKW cada um (ouviu bem Gomes???), eram os filhos de senadores e deputados que constituiam a playboyzada da época.
Blogueiro,
Eu particularmente, não participei muito daquela época áurea como piloto de rua, pois era ainda moleque e não acelerava por lá, mas este meu irmão sim. Até o Nelson Piquet já ouvi dizer que ele também arrepiou por lá. Fui mais como expectador e curtia muito os fuscas 1600 serem engulidos pelos dodjões nas restas e depois na entrada das curvas quando os Dodjões começavam a freiar os fuscas freiavam 100 metros depois e davam o troco. O meu irmão, com o seu fusca todo mexido, era um dos que mandavam bem por lá. Mas tinha um tal de Gente Fina, este era imbatível, tocava demais. Cheguei a colocar um corcel 74 branco GT que eu tinha com um comando brabo, mas ele andava uma barbaridade até a terceria marcha, depois quando colocava a quarta, ele simplesmente faltava alimentação, pois era bastante inesperiente e não sabia que tinha que mexer também na carburação. Mas isto foi bem depois, numa época que não era bem aconselhável andar por la´, pois muita gente roubavam carros e iam para lá na madrugada dar pegas e jogavam o carro para cima da gente para bater, pois não estavam nem aí. As ruas ficavam bem cheias, movimentadas e as galeras deliravam. Estas doiduras aconteciam naquela época em que não se haviam muita fiscalização como existe hoje e, também, a gente vai ficando velho, bobo, responsável e só fica aqui no Blog do Gomes recordando um passado que não volta mais.
Jovino
Não sei porque mas me lembrei do Bobby Alyson, Curtis Tarney, Richard Petty, A. J. Foyt, Bob Unser, Daytona, Richmonth, Talladega….
Nenhum problema grande Jovino…
Depois de praticamente 40 anos confundir um Chevrolet com Ford não é nenhum mico!
Mas me diz uma coisa: quando vc vai contar pra gente as muitas histórias dos grandes pegas no Caseb??
O pessoal todo se amontoando em cima das casas nas 700 pra assistir os rachas e a turma acelerando fundo lá embaixo!! Já escutei algumas delas desde a minha tenra infância nessas paragens do cerrado! E a curva de 90° depois da descida antes do Caseb era dificil de fazer até de bicicleta!! Conta mais pra gente!
Abraços
Não adianta tentar insistir no erro. A galera aqui conhece tudo. O meu irmão realmente andou dando uma viajadinha na maionese e reconheceu que era um Ford Fairlane e eu aqui pagando mico para a galera.
jovino
Gomes, diga ao amigo Jovino que este carro não é um Chevrolet e sim um Ford (não sei precisar qual modelo, mas parece ser um Fairlane), ano 1960. Um abraço!
Jovem Jovino.
O mano perereca ainda está sob efeito daquelas cervejas.
O carro da foto só pode ser um Ford Fairlaine 500.
Com ABSOLUTA segurança: É um Ford Fairlaine ano 60.
Legal a foto.
Mas o carro é um Ford Fairlane 1960.
Me desculpe quem falou que era um Ford, mas era um Chevrolet mesmo, era pequeno na época, mas o meu irmão confirmou que era um chevrolet, ou será que ele está desmemoriado, não sabendo idetificar a bargaça de suas aventuras do passado.
Jovino
O Jorge Machado está certo. Com certeza é um Ford Fairline. Eu adorava esse carro na época. Em Poços de Caldas (minha esposa é de lá) têm um vermelho com capota branca que anda até hoje.
Desculpe meu amigo Jovino, mas acredito que voce esteja enganado a respeito da marca do veiculo na foto, O carro da foto é um FORD FAIRLANE e/ou FORD STARLINE ano 1960… Confirme com ele Ok?
… Jorge