O sequestro de Fangio
SÃO PAULO (será que alguém ainda não sabe?) – Por ter chamado Medici de sanguinário, alguns dias atrás, de novo a patrulha se assanhou e disparou comparações tolas com Fidel, Chávez, etc.
Não falei em Fidel, nem em Chávez. Apenas disse que os pilotos poderiam ter se recusado a receber seus troféus em Brasília em 1974, numa atitude de cunho político-humanitário que, certamente, teria repercussão internacional e talvez ajudasse a contar ao mundo a merda que estava acontecendo aqui.
Como aconteceu em 1958 com Fangio em Havana. Um grupo de revolucionários do Movimento 26 de Julio sequestrou o pentacampeão mundial para chamar a atenção do mundo para o puteiro em que Fulgêncio Batista transformou Cuba naqueles tempos basicamente, um bordel para americanos se locupletarem às custas da miséria do povo cubano.
Fangio estava lá para disputar o GP de Cuba, uma prova que não fazia parte do Mundial de F-1, mas arrastava os principais pilotos da Europa para a ilha. Era um evento e tanto.
A história do sequestro pode ser lida em detalhes aqui, na dica enviada pelo nosso correspondente em Santiago, Jason Vôngoli. É divertidíssima. Antes de levar o piloto ao cativeiro, por exemplo, um sequestrador passou em casa para apresentá-lo à mulher e ao filho pequeno.
Fangio ficou amigo dos caras e foi devolvido a diplomatas argentinos depois da corrida. Com isso, o movimento ganhou mesmo muita publicidade. “Chueco” nunca se queixou do que aconteceu, ao contrário. Os sequestradores não eram exatamente a turma de Fidel, mas ajudaram com suas tavessuras, e no ano seguinte finalmente caíram de podre Batista e sua laia, derrubados pelos barbudos da Sierra Maestra (eu tinha escrito Canastra, thanks Joaquim!).
No museu de Fangio em Balcarce, na Argentina, está este troféu enviado pelo governo de Cuba em 1991. Na plaqueta lê-se a inscrição:
A Fangio,
Por su singular victoria cubana
en los 35 años de su retención patriótica
Resumindo: quem tiver a paciência de ler o relato todo no link indicado por Vôngoli entenderá o que eu quis dizer com a história de recusar o troféu em Brasília. Trata-se, apenas, de assumir posições. Cito Gramsci:
Odeio os indiferentes.
Acredito que viver
significa tomar partido.
Indiferença é apatia,
parasitismo, covardia.
Não é vida.
Por isso, abomino os indiferentes.
Desprezo os indiferentes,
também, porque me provocam
tédio as suas lamúrias
de eternos inocentes.
Vivo, sou militante.
Por isso, detesto
quem não toma partido.
Odeio os indiferentes.
É isso.
Dear friends,
Greetings!
De pronto, um especial agradecimento aos blogueiros ‘Sinistro’ e Eduardo pelos replys… posto que preciso acordar cedo amanhã, optei em aqui retornar as 22 horas e não 24. Mesmo assim, gostei dos recados e, claro, do link indicado. Ah, Eduardo, obrigado pelos elogios sobre as colunas do Bate Roda… infelizmente, o empresariado gaúcho não soube receber com bons olhos nossos pedidos de patrocínio para a manutenção do website. E como sem money nada aconteça… como diria Jackie Stewart, no money, no race.
Forte abraço.
Paulo Lava
Paulo McCoy Lava, eu lia suas colunas no Bate-Roda, na sua curta e meteórica existência.
Dê uma olhada nesse artigo sobre a liberdade: http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=5426&language=pt
Nos EEUU o povo é mais rico que o estado. 60% do PIB esta na mão do povo, no Brasil 40% são só impostos! O povo é que detém os meios de produção, inclusive de armas de guerra. A esquerda odeia esse fato, e acredita que só o tiranismo de um governo, um grande timoneiro, pode promover a sociedade.
E foi com esses poderes tiranicos que ergueram o muro de Berlim.
O homem antes de ser um ser social é um ser natural. A importância da sociedade é uma farsa (leia “O Banqueiro Anarquista” de Fernando Pessoa, acha no Google). O homem, como ser natural, caminha para ambientes que supram suas necessidades. Não só física como espirituais, é por isso que você vai para um autódromo e não para um campo de golfe. Essa coincidência da realização do ser é que formam as tais sociedades.
Você não vai ao autódromo porque precisa ajudar a pagar o leite das crianças de um mecânico, embora indiretamente faça isso. O socialismo eleva o fim social acima do fim individual. Ou seja, se você for necessário para pagar o leite do filho do cara que corta a grama no campo de golfe, você tem que ir pro campo de golfe e ficar lá. Nem que seja necessário um muro para você não fugir.
Mas vocês já viram algum esquerdista sustentar suas idéias com fatos ou argumentos? É sempre dizendo “você é vendido”, “você é bitolado”, “você é leitor de VEJA”, “você é patrulheiro”, etc…
Caro Sinistro
A explicação da esquerda é simples: o tal boicote americano. A pobre Cuba lutando contra o resto do mundo …
Na época a extinta URSS sustentava Cuba, depois que o regime sovietico caiu de podre as coisas pioraram de vez para os cubanos. O que salva ainda são os turistas americanos que vão lá conhecer as belezas naturais da ilha e evidentemente comer as prostitutas cubanas já que um americano ganha por mês bem mais que um cubano ganha em 3 ou 4 anos. E o governo faz vista grossa pois precisa destes dolares que as cubanas ganham abrindo as pernas.
Nos anos 70 o regime cubano tinha o maior orgulho em dizer que lá não tinha prostitutas, que piada e a nossa esquerda acreditava nisso sem analisar os fatos dentro da lógica.
Paulo Lava,
Talvez a dificuldade em explicar tais fatos sejam similares à dificuldade de explicar por quê:
1. o maravilhoso regime comunista cubano mata com pena de morte os cidadãos cubanos que tentam “fugir” do paraíso, como foi feito em 2003 quando Fidel Castro mandou matar os três jovens que roubaram uma lancha e tentaram chegar aos EUA. Como acabou a gasolina, foram capturados pela guarda costeira cubana e três dias depois foram fuzilados!
2. se o regime comunista cubano é tão lindo e maravilhoso, qual o motivo que os cidadãos cubanos FOGEM de Cuba para os EUA, e não o contrário!???
3. se o regime cubano é tão perfeito, porque um médico em Cuba ganha R$ 30,00 por mês (menos de 1 décimo do salário mínimo brasileiro)?
4. se o regime cubano é tão maravilhoso, porque as pessoas não tem nem papel higiênico para limpar a bunda?
Como podemos ver são tantas as coisas embaraçosas para os esquerdinhas explicarem que eles preferem calar-se em silêncio profundo, pois realmente fica difícil explicar algumas coisas…
Existe muita desinformação sobre Cuba rolando por aí…
Muito do que se fala sobre Cuba é pura propaganda do regime castrista mesmo.
A verdade dói muito para os esquerdistas…
http://www.cubacenter.org/media/news_articles/fidel_batista.php3
http://www.netforcuba.org/
http://www.netforcuba.org/InfoCuba-EN/HealthCare/HealthCareSystem.htm
http://www.netforcuba.org/InfoCuba-EN/Education/Main.htm
Existe muita desinformação sobre Cuba rolando por aí…
Muito do que se fala sobre Cuba é pura propaganda do regime castrista mesmo.
A verdade dói muito para os esquerdistas…
http://www.cubacenter.org/media/news_articles/fidel_batista.php3
http://www.netforcuba.org/
http://www.netforcuba.org/InfoCuba-EN/HealthCare/HealthCareSystem.htm
http://www.netforcuba.org/InfoCuba-EN/Education/Main.htm
48 horas…
Por favor, por favor e por favor… longe de querer ser chato ou algo nesta linha. Mas 48 horas depois, ninguém soube como explicar o motivo pelo qual o regime vigente na então chamada Berlim Oriental impedia que pessoas pudessem entrar e sair da cidade quando bem entendessem, sem ameaça de guardas armados, cães ferozes, minas, arame farpado…
Volto a dizer: sou um cidadão normal que entra e sai de minha cidade natal (Porto Alegre) na hora em que quero. Não tenho dinheiro para ir para o Exterior mas, em tese, eu posso viajar para fora do país (costumo apostar a cada weekend… vai que eu seja premiado!). Claro, se algum país vai aceitar minha entrada, é outro assunto. Sei como funcionam as coisas na terra do Dale Jarrett, por exemplo. Mas o fato é que como portoalegrense, entro e saio, etc. Assim como os demais blogueiros, que entram e saem de sua cidade na hora em que querem.
Enfim, sigo com a pergunta: se o regime comunista era bom, porque os donos do poder impediam a liberdade dos moradores de Berlim. Para que o muro?
Aliás, ainda em termos do quesito ‘liberdade’… quando eu era estudante, professor nenhum soube responder tal questão e, pior ainda, me recomendavam que eu tocasse no assunto! Pode? Folgo em saber que hoje eu posso falar tal pergunta e ninguém irá me reprovar. Não preciso mais baixar a cabeça para os professores, com medo de que eles escrevessem bilhetes para meus pais, o que, por sua vez, faria com que meus pais cortassem mesada. Daí, como eu poderia sustentar o ‘vício’ de assistir Dallas, corridas de F1 e comprar revistas norte-americanas sobre NASCAR?
Viva a liberdade!!!!!!!
Bom domingo para todos,
Regards,
Paulo Lava
Felix,
Eles tem mais de 5 dólares para gastar por trepada, portanto não são o resto do mundo! hehe!
Mas foi isso que mudou em Cuba, ao invez de putas de 500 dólares há putas de 5 dólares.
Pergunte ao Palocci qual tipo ele prefere!
Ao amigo Eduardo, utilizando o mesmo texto e conteúdo do que você disse abaixo:
Viva Brasil, Rio e nossa causa humanitária!
Hoje em dia nos transformamos no puteiro do resto do mundo, soltados americanos que foram para lá fizeram a festa. 5 dólares a trepada.
Amigo, leia e tire suas conclusões.
http://www.guardian.co.uk/brazil/story/0,,1992939,00.html
Pandini
Sei que você é um jornalista serio e inteligente. Então já passou da hora de você deixar estes termos esquerda e direita de lado. Isto é coisa do passado romantico, pelo menos aqui no Brasil. A divisão moderna em nosso pais é a seguinte: quem rouba e quem deixa roubar. Não existe outra. As siglas PT ou PSDB são simbolicas, pois ambos partidos possuem em seus quadros os 2 tipos de politicos que citei.
Bom, ele trouxe fatos, se você tem fatos pra combater os dele fique feliz, eu mesmo não sabia 10% do que tinha ali… se ele der fontes daquelas informações eu agradeço.
É sempre melhor ler informação do que ser cego, e muito melhor que o choro sem argumento cheio de frases feitas dos esquerdinhas.
Realmente, Fulgencio Batista foi um mártir. Um homem que só quis o bem de Cuba
A “esquerda” desqualifica. A “direita” é justa, ponderada, honesta, impoluta.
É melhor ler isto do que ser cego.
Se o boicote a um troféu é prova de tomar partido, por que não fechar o blog já que a internet é uma sacação dos cães imperialistas?
24 horas…
24 horas é nome de famoso seriado norte-americano. Mas é expressào que posso usar para dizer que, 24 horas depois de enviar meu post, constato que ninguém quis comentar e, principalmente, me explicar porque a cidade de Berlim foi dividida pelo muro e, pior ainda, porque pessoas foram mortas… pessoas que simplesmente queriam ir e vir, assim como eu faço aqui no Sul. Entro e saio de POA na hora em que eu quiser… não existe muro e/ou guardas com metralhadoras.
Viva a liberdade.
Bom weekend para todos,
All the best,
Paulo McCoy
PS: Mudando — mesmo — de assunto: Começa a contagem regressiva para a “Great American Race” (Daytona 500 2007. Go, Dale!)
Pandini..
Em momento nenhum eu raciocino sob o prisma da Veja. Pelo contrario, eu a leio pra saber como é um jornalismo imbecil ( principalmente quando se metem a besta quando querem escrever sobre aviacao…)
Mas , voltando….eu gostaria que, o atitude quixotescas não se resumissem somente a manifestações panfletárias virtuais não. O FG encontra o Emerson direto por aí. Porque não fala isso diretamente pra ele..? É aí que mora o X da questão.
Porque ele não desce a lenha no Rato, que, segundo os reacionários, foi um fantoche na mão da propaganda do BRASIL GRANDE , juntamente com a selecao de 1970?
Elogiar o Emerson pelo que ele foi, alias, pelo que ele É, e sempre será, fica muito facil. Questionar sobre as atitudes dos anos 70, em relacao à ligação politico-propagandista-esportiva, é um assunto um tanto quanto dificil de abordar né….ainda mais pessoalmente…
Repito: Se existe alguma ” treta” com o Emmo, que se tire pessoalmente. Ai sim!
Em tempo: Eu prefiro o Emerson recebendo o trofeu do Gen. Medici em 74, do que ver o Lula recebendo o trolha do Chávez no palacio do planalto.
o mais legal dos esquerdinhas é que eles sempre se fazem de vítimas, quando perdem são roubados, quando são criticados os outros são patrulheiros, quando são investigados é um golpe.
se a vida em Cuba é boa sugiro morarem lá. cuidado apenas pra não falar mal do governo lá em voz alta…
Viva Cuba e sua causa humanitária!
Hoje em dia se transformou no puteiro do resto do mundo, meus amigos que foram para lá fizeram a festa. 5 dólares a trepada.
Existem inúmeros motivos para defender Fulgêncio Batista. Fulgêncio Batista era uma pessoa de origem muito humilde – ao contrário de Fidel Castro, oriundo da aristocracia rural cubana – e seus pais – Belisário Batista e Carmela Zaldívar – eram cubanos de origem indígena e africana. Os pais de Fulgêncio lutaram pela libertação de Cuba da Espanha.
Fulgêncio, ao contrário de Fidel – que era um playboyzinho rebeldezinho sem causa, começou a trabalhar muito cedo, freqüentava a escola a noite enquanto trabalhava durante o dia, sendo que a leitura era uma das paixões de Fulgêncio Batista.
Fulgêncio era mulato, e tinha sangue africano, indígena e espanhol.
Em 1940, Fulgêncio Batista formou uma coalizão com o Partido Comunista Cubano e fui eleito presidente de Cuba. Em 1944 foi proibido de tentar a reeleição, então mudou-se para a Flórida. Após a saída de Fulgêncio Batista da presidência de Cuba, a corrupção tomou conta de Cuba! O povo cubano passou a viver em situação de penúria. Fulgêncio, então, preocupado com situação do povo cubano, e com base em seu passado democrático, resolveu intervir em Cuba novamente em 1952, para tentar dar novamente dignidade e prosperidade ao povo cubano.
A história de vida de Fulgêncio Batista sempre se pautou pelo amor à Democracia e em favor dos trabalhadores. Durante o período de 1952 a 1959 Cuba, sob o comando de Fulgêncio Batista, observou o maior e mais pujante período de desenvolvimento econômico de sua história, período durante o qual, é preciso registrar, teve apoio do Partido Comunista Cubano.
Durante tal período, Cuba recebeu o reconhecimento diplomático da comunidade internacional, e o investimento estrangeiro em Cuba assumiu proporções fantásticas. Durante o governo de Fulgêncio Batista Cuba se tornou um destino turístico principal de muitos povos do mundo, inclusive dos americanos, o que trouxe uma prosperidade material sem precedentes para o povo cubano. Todos os arranha-céus que existem em Cuba até hoje foram construídos no governo de Fulgêncio Batista. Investiu-se fortemente na infra-estrutura viária cubana, construindo os túneis e as estradas que até hoje funcionam em Cuba. Havana se tornou a terceira cidade mais cara e dinâmica no mundo com a maior taxa de televisão, telefones, e Cadillacs por casa do que qualquer cidade das Américas. A “Praça Cívica”, e todos os edifícios circunvizinhos, foram construídos durante o governo de Fulgêncio Batista.
Ocorre que em a elite cubana, racista e xenófoba, não suportava ver um negro, de origem indígena e pobre, no poder de Cuba. Pior de tudo: um verdadeiro representante do povo cubano, governando Cuba e criando prosperidade para os cubanos jamais vista!!!
Então o que fizeram? O filho da aristocracia rural cubana, Fidel Castro, cuja família era dona das maiores fazendas cubanas, organizou um golpe de Estado e instaurou a maior ditadura que a humanidade jamais viu. O povo cubano, que no governo de Fulgêncio Batista estava entre os mais ricos da América, se tornou, sob a ditadura de Fidel, um dos mais pobres! E o povo cubano está escravizado até hoje! A elite cubana se apoderou de Cuba, com Fidel Castro, e se mantém no poder até hoje, escravizando o povo e o fazendo trabalhar para manter seus privilégios.
Fanatini
A desqualificação é a arma preferida da esquerda. Vc acaba de desqualificar Thiago e Acarloz dizendo que a opinião externada não é deles e sim de uma revista. Tenha coerência, fanático.
Pandini,
Não tenho procuração para defender ninguem por aqui, mas será que não estamos nos referindo a Bush e, sim, a Fidelito, porque a coluna é sobre Cuba ? Tenho certeza que se houvesse referência ao Bush o pau
comeria da mesma forma.
[ ]´s
Pois é, Fidel matou 30x mais gente numa população 30x menor que a ditadura “sanguinária” brasileira, ou seja, um índice de mortalidade 900x maior. Afora a prisão de homossexuais e doentes mentais em condições indescritíveis (nazismo who?). Que encontre com Médici no inferno!
Thioago e Acarloz: realmente, a vida em Cuba não deve ser fácil. Assim como não é no Brasil, na Argentina, e nem mesmo na Alemanha e nos Estados Unidos. No Japão, também não é fácil. Sabem quanto custa um apartamento de 70 metros quadrados em Tóquio, sem garagem? US$ 1 milhão. Como se vê, vida fácil não existe em lugar algum do mundo.
Tirem o “filtro Veja” da frente e olhem Cuba de outra maneira, sem se prender a clichês. Também sou contra os assassinatos de Fidel Castro. Só que George W. Bush, com suas guerras e invasões, já matou muito mais gente do que Fidel fez em todo seu período no poder. Por que vocês não dão a Bush o mesmo tratamento?
“Engate”: se você não tem argumentos para debater, procure-os em vez de tentar desqualificar alguém chamando-o de “fanático”.
Acho ate justa a derrubada de Batista, agora não serve de argumento para manter um regime sem direito a eleição por 50 anos?
Aviso… este ‘post’ nada tem a ver com o assunto “Cuba” e sim, com política. Na realidade, originou-se devido a coluna do FG, chamada ‘Sou um berlinense’, publicada dia 04 de agosto de 1997. Página 13, Jornal O Paraná (Cascavel). Tenho ela guardada porque naquele mês visitei Cascavel, comprei jornal local, etc.
Mas, o meu comentário… pois na citada coluna sobre Berlim, o jornalista Flávio Gomes — a quem tenho a honra de incluir na minha lista de Amigos — comenta, in verbis, “De agosto de 61 até novembro de 89, os números oficiais dizem que morreram 187 pessoas tentando fugir da Alemanha Oriental. Cerca de 5 mil conseguiram romper barreiras de segurança, embora os números sejam meio chutados. Pessoas fugiram escondidas em porta-malas de Fusca, dentro do compartimento do motor de romisetas, no tanque de gasolina de um Trabant, por túneis, com balões e ultraleves”.
Adiante, na mesma crônica, Flávio relata, in verbis “O berlinense quer esquecer que um dia dividiram sua cidade em duas, embora seja fácil perceber as marcas do sofrimento dos orientais, os sinais de pobreza e subjugo a um regime de força”.
Dito isso, uma pergunta se impõe. Porque o regime comunista impedia que as pessoas saissem da cidade? Porque elas ficavam sob a mira de metralhadoras e/ou sob guarda de cães ferozes ao longo de um ‘muro’?
Gostaria de uma explicação plausível…
Ok, confesso que não tenho recursos para viajar para fora do Brasil. Mas, em tese, eu tenho esta possibilidade e isso me conforta. Se eu ganhar em uma loteria, vou viajar e pronto. Se outro país não me aceitar, é outro problema. Mas folgo em saber que eu tenho uma liberdade para entrar e sair de Porto Alegre (minha cidade Natal) na hora em que quero, sem dar satisfação para policiais. Por este motivo, ou seja, por ter nascido com um direito que, creio, é válido para todo ser humano, independente de credo, cor ou raça, não consigo entender porque as pessoas queriam sair de Berlim Oriental e a elas não era permitido tal ‘liberdade’.
Com a palavra os colegas internautas que saibam melhor sobre o assunto. Admito, entendo razoavelmente sobre ‘datas’ e, claro, NASCAR. Mas como cultura não ocupa espaço, adoraria uma explicação porque eu tenho liberdade para ir e vir em minha cidade, ao passo que entre agosto de 61 e novembro de 89, um cidadão de Berlim não possuia idêntico direito.
With kind regards,
Paulo Lava
Quem diria que eu iria viver para ver alguém defendendo Fulgencio Batista… Bem, este é um blog democrático, quando não falam mal de Lada, DKW e da Portuguesa. Só não precisa mandar o mesmo calhamaço copiado de algum lugar duas vezes. E não tenha medo de se identificar. É feio ficar anônimo.
Interessante como um jornalista da qualidade do Flávio Gomes consegue repetir a propaganda do regime escravocrata de Fidel Castro. Nada mais chapa-branca e reacionário que repetir “antes de Fidel Cuba era um puteiro”. Será que esquecem-se que a história é contada pelos vencedores?
Cuba é uma coisa patética, ridícula, uma fazenda de criação de gado confinado humano, governada por um imperador (que, inclusive, está deixando a fazendona de herança para seu brother) personalista. Repetir os chavões da propaganda de Fidel Castro é simples: subverte-se a verdade e conta-se uma historinha infantil do bem – representado por Fidel Castro – contra o mal – no caso, Batista. É desse tipo simplório de dicotomia do bem contra o mal que se alimentam as mentes dos apoiadores de Castro – a maioria que não vive sob sua opressão, claro!
Diz-se de Fulgêncio Batista – um líder ilegítimo, eleito democraticamente em 1944 – que sua eleição foi “roubada”. A esquerda usa esse expediente até hoje, quando seus símbolos perdem eleições. Quanta falta de imaginação!
A verdade é que Cuba sob o comando de Fulgêncio Batista e com o apoio dos EUA estava se tornando uma potência econômica, com instituições sociais poderosas e realizações impressionantes. Um relatório de 1958 das Nações Unidas classificou a imprensa livre e vibrante de Cuba como a oitava maior do mundo! A primeira da América Latina, apesar de ter uma população menor, Cuba tinha 160 estações de rádio, número superior às 62 do Reino Unido e às 50 da França. Cuba tinha 23 estações de televisão, contra 12 da Venezuela, e 10 do México. Um país minúsculo como Cuba tinha 58 jornais, a quarta maior tiragem da América Latina, atrás apenas dos populosos México, Brasil e Argentina.
Sob Fulgêncio Batista, Cuba instalava telefones e universalizava o serviço a taxas elevadíssimas. Sob Fidel, nenhum telefone adicional foi instalado. Cuba, sob Batista, classificou-se em primeiro na América Latina, quinto no mundo, em televisão fixa percapita, e apresentava níveis elevados de penetração de rádios, automóveis e em muitos outros objetos de consumo. Sob Fidel nenhuma televisão, nenhum carro, nenhuma rádio adicionais foram instaladas. Sob Fidel, aumentou a taxa da população que vive em condições de alojamento degradas. Hoje mais pessoas vivem em condições humilhantes de moradia, do que na era Batista. As condições sanitárias se tornaram um escândalo em grande parte de Cuba.
A população na era Batista era voraz por Educação. A quantidade de inscrições de estudantes nas escolas primárias em 1955 era de 1032 estudantes para cada grupo de 10.000 habitantes, número superior ao mais elevado índice obtido por Fidel, em 1990, com apenas 842 estudantes para cada grupo de 10.000 habitantes. A taxa de inscrição em ensino superior era de 38 por 10.000 alunos, e esse número caiu para 34, após 10 anos de Fidel, só vindo a atingir 41/10.000 após 20 anos da ditadura castrista. A verdade é que Cuba tem uma longa história de níveis altos de alfabetização. Na virada do século 20, a taxa de analfabetismo cubana era de 2.8%, não muito diferente da de hoje – 1,6%.
Mas, diferentemente de hoje, a economia de Cuba sob Batista era poderosa, com as exportações domésticas sendo crescentemente diversificadas. Sob Fidel Castro, com sua economia em farrapos, nada mais se exportou além de açúcar. No verão passado Fidel anunciou o fechamento de metade dos engenhos de açúcar do país. “È uma tragédia!” ele explicou à BBC NEWS na mesma semana. “Fica mais caro a produção de açúcar do que o preço que nos podemos vender.”
Mas se Batista batia recordes sucessivos de melhora em todos os indicadores sócio-econômicos, ele perde feio para Castro quando a comparação é em relação à virulência do combate à oposição. Castro executou milhares de oponentes políticos depois que ele chegou ao poder, dezenas de milhares de presos políticos, e centenas de milhares fugiram para o exílio. No país em que Batista ganhava eleições disputadas, Castro não pratica nenhuma eleição.
Interessante como um jornalista da qualidade do Flávio Gomes consegue repetir a propaganda do regime escravocrata de Fidel Castro. Nada mais chapa-branca e reacionário que repetir “antes de Fidel Cuba era um puteiro”. Será que esquecem-se que a história é contada pelos vencedores?
Cuba é uma coisa patética, ridícula, uma fazenda de criação de gado confinado humano, governada por um imperador (que, inclusive, está deixando a fazendona de herança para seu brother) personalista. Repetir os chavões da propaganda de Fidel Castro é simples: subverte-se a verdade e conta-se uma historinha infantil do bem – representado por Fidel Castro – contra o mal – no caso, Batista. É desse tipo simplório de dicotomia do bem contra o mal que se alimentam as mentes dos apoiadores de Castro – a maioria que não vive sob sua opressão, claro!
Diz-se de Fulgêncio Batista – um líder ilegítimo, eleito democraticamente em 1944 – que sua eleição foi “roubada”. A esquerda usa esse expediente até hoje, quando seus símbolos perdem eleições. Quanta falta de imaginação!
A verdade é que Cuba sob o comando de Fulgêncio Batista e com o apoio dos EUA estava se tornando uma potência econômica, com instituições sociais poderosas e realizações impressionantes. Um relatório de 1958 das Nações Unidas classificou a imprensa livre e vibrante de Cuba como a oitava maior do mundo! A primeira da América Latina, apesar de ter uma população menor, Cuba tinha 160 estações de rádio, número superior às 62 do Reino Unido e às 50 da França. Cuba tinha 23 estações de televisão, contra 12 da Venezuela, e 10 do México. Um país minúsculo como Cuba tinha 58 jornais, a quarta maior tiragem da América Latina, atrás apenas dos populosos México, Brasil e Argentina.
Sob Fulgêncio Batista, Cuba instalava telefones e universalizava o serviço a taxas elevadíssimas. Sob Fidel, nenhum telefone adicional foi instalado. Cuba, sob Batista, classificou-se em primeiro na América Latina, quinto no mundo, em televisão fixa percapita, e apresentava níveis elevados de penetração de rádios, automóveis e em muitos outros objetos de consumo. Sob Fidel nenhuma televisão, nenhum carro, nenhuma rádio adicionais foram instaladas. Sob Fidel, aumentou a taxa da população que vive em condições de alojamento degradas. Hoje mais pessoas vivem em condições humilhantes de moradia, do que na era Batista. As condições sanitárias se tornaram um escândalo em grande parte de Cuba.
A população na era Batista era voraz por Educação. A quantidade de inscrições de estudantes nas escolas primárias em 1955 era de 1032 estudantes para cada grupo de 10.000 habitantes, número superior ao mais elevado índice obtido por Fidel, em 1990, com apenas 842 estudantes para cada grupo de 10.000 habitantes. A taxa de inscrição em ensino superior era de 38 por 10.000 alunos, e esse número caiu para 34, após 10 anos de Fidel, só vindo a atingir 41/10.000 após 20 anos da ditadura castrista. A verdade é que Cuba tem uma longa história de níveis altos de alfabetização. Na virada do século 20, a taxa de analfabetismo cubana era de 2.8%, não muito diferente da de hoje – 1,6%.
Mas, diferentemente de hoje, a economia de Cuba sob Batista era poderosa, com as exportações domésticas sendo crescentemente diversificadas. Sob Fidel Castro, com sua economia em farrapos, nada mais se exportou além de açúcar. No verão passado Fidel anunciou o fechamento de metade dos engenhos de açúcar do país. “È uma tragédia!” ele explicou à BBC NEWS na mesma semana. “Fica mais caro a produção de açúcar do que o preço que nos podemos vender.”
Mas se Batista batia recordes sucessivos de melhora em todos os indicadores sócio-econômicos, ele perde feio para Castro quando a comparação é em relação à virulência do combate à oposição. Castro executou milhares de oponentes políticos depois que ele chegou ao poder, dezenas de milhares de presos políticos, e centenas de milhares fugiram para o exílio. No país em que Batista ganhava eleições disputadas, Castro não pratica nenhuma eleição.
Uma história de Cuba: uma amiga foi lá há 5 anos, e se hospedou na casa de uma cineasta que hoje sobrevive filmando festas e casamentos, dado a decadência econômica da ilha. O detalhe é que trata-se de uma mulher negra de 65 anos de idade, que era analfabeta e morava no campo aos 15 anos, quando a revolução erradicou, em poucos anos, o analfabetismo em Cuba. Depois disso, ela mudou-se para Havana e fez faculdade de cinema. Fico pensando se uma história dessas seria possível no Brasil. Seria interessante também comparar os dados de mortes violentas de Cuba com outros países do mundo. Assassinato não é privilégio só dos chefes de Estado. Também podem ser cometidos em larga escala pela própria organização social.
Tem muita gente boa que fica totalmente indiferente quando o partido ao qual pertence está no poder.
Sugiro ao Flavio, para o Emerson qualquer hora, no GP do Brasil, no evento da Bardahl, sei la, em qualquer momento que o encontra-lo, e interceder, indaga-lo, porque ele não rejeitou o troféu do medici…
Porque ele não rejeitou a recepção do Médici em 72, chegando do GP da Itália…..
Enfim, sao questoes que, creio , deveriam ser feitas olho-no-olho do Emerson, e não sendo bradadas quixotescamente por aqui no blog. Ta certo, o espaço é do FG, tudo bem. Beleza. Mas dai, ate dizer que o Emerson NAO deveria aceitar o troféu…..
Não é querer ser alienado não. Mas também acho que esportista não deve ser engajado também não.
Cada macaco no seu galho.
Acarloz,
mandou bem !
lá o IDH deve ser alto pq tá todo mundo nivelado (ou seja na M), mas eles tem sáude e educação (da cartilha que o fidel quer é claro, senão o couro come).
Tem gente que só pq o EUA é contra e tem “sáude” e “educação” acham que é a melhor coisa do mundo.
Médici é um sanguinário, mas Fidel é apenas um revolucionário… pois é, Magoo, você realmente me espanta. Que Fidel possa em breve se unir ao grupo com o qual tanto se identifica, no inferno. Certamente será celebrado por Hitler, Stálin, Mao, etc… e pelo recém-chegado Saddam, é claro. Aliás, neste grupo, nossos ditadores são dos mais dóceis, conquanto mereçam estar no mesmo lugar, sem dúvidas.
mas aí é que está a questão nunca falam do sanguinário Fidel, só dos outros ditadores sanguinários , mas não “camaradas”.
Pelo menos Cuba tinha automobilismo.
e agora ? nem isso podem fazer mais.
E tem mais cuba hoje é um grande bordel para gringosas custas da miseria das cubanas.
Não mudou nada. só perderam o automobilismo e trocaram de ditador
Acontece que ninguém rejeitou troféu. E o tempo passou. E a ditadura acabou.
Se eu for parar pra pensar nas coisas que deveria ter feito, morro louco. Passado é passado.
Galera, em todas as sociedades sempre teremos seres humanos que acham que são melhores do que os outros, que devem ter mais direitos do que os outros, que acham que merecem ganhar mais dinheiro do que os outros, que não pensam duas vezes em passar a perna em alguém pra ficar bonito na foto. É como disse em outro post: o ser humano ruma à extinção.
Vamos aproveitar enquanto é tempo e ainda existe petróleo para falar sobre coisas que enobrecem a alma: corridas de automóvel!! rsrsrs…
Concordo com todos que dizem que em Cuba há graves violações de liberdade de expressão, humilhações, desrespeito direitos humanos, que lá (em Cuba) há pessoas excluídas da proteção do Estado de Direito, há fraude nos tribunais e desrespeitos às obrigações contraídas em tratados Internacionais.
Por incrível que pareça, em Cuba, hoje, há os dois sistemas econômicos convivendo juntos. O socialismo cubano e a síntese do capitalismo neoliberal: Guantánamo!
Ô Gomes, e se as jogadoras de basquete do Brasil, rejeitassem a medalha de ouro do Pan em Cuba, entregue pelo vetusto e sanguinário Fidel, teria sido consciência política? Ou será que matar inimigos do regime só vale pros outros ditadores?
Quem?
Você tem toda a razão no que escreveu.
A única observação que faço é em relação ao que escrevi, sobre a simpatia em relação à postura de Cuba diante dos EUA. Sinceramente não sei dizer se eles estariam melhor se não tivessem enfrentado os EUA. O que sei é que os EUA passam por cima de qualquer país, independentemente do apoio.
Basta ver o tratado comercial que os EUA tem com o grande amigo México.
Eles têm um acordo de livre comércio, o que significa que o capital Mexicano pode circular livremente para os EUA (os americanos estão comprando as empresas mexicanas), mas a mão de obra mexicana não pode ir para os EUA.
E isto porque estão do lado dos EUA, são amiguinhos!
Tenho asco dos EUA. Seu imperialismo é um dos grandes problemas do mundo.
Isto um dia tem que acabar!
Olá,
Aí Rafa, vc. tem razão. Aqui, ao contrário da ilha de Fidel, a m…a é muito mal distribuída. Acho que um dos próximos passos de nosso governo poderia ser a criação do bolsa-m…a para que a distribuição da mesma seja socialmente mais justa.
[ ]´s
Pandini,
Tenho amigos que estiveram em Cuba realizando estudos para uma ONG, que podem validar a minha afirmação.
Quanto a esse tal número acho muito questionável
Indíce de Desenvolvimento Humano?
Como o ser humano se desenvolve sem alguns direitos básicos, tais como:
Liberdade de Expressão, Direito de Ir e Vir, Direito ao Voto, Direito ao acesso às informações, à tecnologia, ao consumo etc?
Desculpe mas vou no clichê:
Se abrirem a porta, não fica ninguém.
Abraço.
Cuba ganha o quê mesmo “enfrentando” os Estados Unidos?
Até onde vejo, hoje Cuba sobrevive com os trocados que os turistas deixam lá, ao irem desfrutar de um curioso país-museu, onde os carros são os americanos dos anos 50 e os prédios históricos são os construídos com o dinheiro dos cassinos e hotéis da época. Detalhe: eles, os turistas, se hospedam em resorts de luxo construídos com dinheiro “gringo” (nenhum cubano -exceto Castro – tem grana para passar as férias em Varadero, tal qual nossos amigos fazem aqui no Guarujá…).
Sem falar nos boatos de meninas que se prostituem em troca de uma calça jeans, da fome que, sim, existe em Cuba.
Já ia me esquecendo: eles também estão ganhando umas esmolas de uma mãozinha muy amiga do muy amigo Hugo Chapolin Colorado, que por sua vez ganha dinheiro com o petróleo (cujo preço é controlado por um cartel de ditaduras) que vende para o grande satã americano…
Liberdade de expressão, amigos, é a chave!
Ditadura, destra ou sinistra, não tem espaço no mundo e não deveria ter apoio nem simpatias.
Castro já vai tarde!
Olá,
Uma das piadas mais recorrentes de Cuba complementa a situação de Cuba: O p.u.t.e.i.r.o. de Batista melhorou muito com Fidelito: agora as meninas tem nível universitário (segundo Fidel). Já as meninas reclamam que tem que se prostituir para sobreviver (segundo elas mesmas).
Escolham vosso lado e julguem por voces mesmos. Aliás, alguem aí imagina o encontro de Fidel com Pinochet no inferno ? Coitado do diabo… vai perder o cargo…
[ ]´s
Flávio, neste ponto concordo em parte com você. Antes do governo revolucionário Castrista assumir o governo em Cuba o país era um mero curral dos americanos, onde eles se divertiam em diversos cassinos e boates, onde a prostituição rolava a rodo com a cumpricidade do governo Batista. Quando Che fez a revolução com pouco mais de 40 homens os americanos desapareceram de lá e deixaram tudo pelo caminho, inclusive, muitos carros, que hoje, são verdadeiras relíquias. O governo americano tempos depois tentou invadir Cuba pela bahia dos porcos, mas, mais uma vez, foi derrotado e, então, tentou acabar com o governo cubano através da medicina (saúde) quando levou quase todos os médicos para os USA pagando salários enormes e Cuba hoje tem uma das melhores medicinas do mundo. Não concordo com nenhum tipo de ditadura, mas um paizinho %!@$&@#como Cuba, enfiado lá no meio da américa central nestes anos todos lutar contra o imperialismo americano e se manter até hoje, apesar de depois da queda do comunismo na União Soviética, é, de, no mínimo, se tirar o chapéu.
Jovino
Memória de Rino
Onde eu disse que a vida aqui é fácil?
Só estou dizendo que Cuba não é o melhor lugar do mundo, como pintam por aí, embora eu tenha simpatia pela postura do país de enfrentar os EUA.
Mas que o Fidel é um assassino, isto é fato.
Nós só vamos saber se o Fidel realmente é querido quando ele morrer. Se a população fizer uma festa semelhante à que foi feita no Chile quando o Pinochet morreu, é porque o Fidel foi tarde. E vice-versa.
Bem, na realidade, esta festa ainda poderá ser “diminuída” pelo mano no poder.
Flávio, meu amigo kamarada, citar Antonio Gramsci é citar um companheiro kamarada.
Ele fundamentou a implantação da ideologia comunista na Itália baseando-se na teoria de que é nescessário antes da implantação proposta, formar uma base intelectual de apoio e formação das pessoas para o novo regime.
Nessa proposta, todas as escolas por intermédio dos professores kamaradas formariam o programa educacional a favor das novas idéias e o implementariam.
O mesmo valia para a formação dos jornalistas e os meios de comunicação, peças fundamentais para o movimento.
Isso foi, basicamente, o que aconteceu no Brasil desde o final dos anos 60.
Faculdades públicas e depois as privadas, foram sendo paulatinamente ocupadas por kamaradas que seguiram fielmente a cartilha elaborada por Antonio Gramsci.
Nas cadeias, misturaram os presos políticos com presos comuns e o resultado foi o nascimento do PCC, Comando Vermelho e terroristas urbanos em geral cujo produto final é o que vemos no Rio de Janeiro, com terroristas melhor armados e organizados que a polícia, comandando o estado e os cidadãos.
Todos esses esquerdistas que tanto “lutaram” pela liberdade democrática do Brasil chegaram ao poder, e o que temos hoje é o pior desempenho de todos os setores econômicos produtivos do país e o aumento brutal de todo o capital especulativo possivel, além do aumento da corrupção desenfreada numa escala jamais vista por aqui, capitaneada justamente pelos “justos” e límpios do PT.
Até eu me surpriendí com o tamanho da sujeira e a pequenez da moral dos envolvidos, justamente aqueles que salvariam o povo dessa sujeira “que está aí.”
Bem, a coisa vai longe e seriam horas e horas de debate.
Mesmo asssim, com posições políticas tão opostas, posições espirituais idem, gosto e respeito muito você.
Jamais essas diferenças políticas farão em mim qualquer diferença a respeito de você, ao contrário, essas diferenças apenas engrandessem nosso conhecimento e convivência cultural.
Agora, francamente, sobre os Lada não tem jeito, aí já é pedir o impossivel.
Grande abraço, meu amigo kamarada voador.
pq então continua INDIFERENTE a roubalheira que o PT oficializou em Brasilia????
Comparando com o Brasil, podemos dizer que naquela ilha os pobre vivem melhor do que aqui mas quem aqui seria classe média tem o mesmo padrão de vida do povão… mais ou menos assim.
Resumindo, lá o povo não vive na m… como aqui, mas por outro lado todos tem um padrão de vida mais parecido.
É, Thiago… Fácil é a vida aqui, neste paraíso capitalista
E o que dizer dos babacas de direita de hoje em dia que tomam nitidamente partido e são militantes, mas enchem o peito para dizer que são “imparciais”? Cinismo?