Outros tempos
SÃO PAULO (é, pensando bem…) – Ok, ok, é perigoso mesmo, lugar de criança é no banco de trás, com cinto, airbag lateral, superior, inferior, para a cabeça e para os pés, ou amarrada numa cadeira italiana acolchoada e desenvolvida pela Nasa, e tudo mais.
Mas suspeito que alguns anos atrás a vida era mais simples, como nesse anúncio da Vemag. A criança não parece preocupada. Até largou o volante… Que graça, esse volante!
Foto enviada pelo vemagueiro Rafael Linhares, ministro do STF, que, desconfio, era o garoto da foto.
Só aqui…
Olha o Foresti confessando ter feito corrida de subida de montanha de JK…
Brincadeira…
Pra quem não mora em Sampa:
É a região mais montanhosa da cidade, com subidas e descidas bem íngremes.
Abraço, Foresti.
Brandão,
Minha irmã teve 2 JKs (e eu “roubava” os dois…), o primeiro era prata, se não me engano era o motor 2150, com o câmbio na coluna. O segundo era amarelo com a “frente nova”, que o capô era mais baixo (acho que o motor já era o 2300 – que depois foi usado nas Alfas “quadradas”) e neste o cambio já era “no chão”.
A turma que eu andava largava na esquina da Dr. Arnaldo, “morro abaixo” e a chegada era na esquina de baixo do cemintério (morro acima). Bons tempos….
abs,
Marcelo Foresti
Flavio,
Eu tambem tive um volante desses, era muito bom, com 9 anos dirigi junto com meu pai ate Porto Alegre.
Boas Lembranças
Brandão? Dava ralo?
Não combina…
Porque não aproveitamos o evento do dia 25 de Janeiro e trocamos essas nossas diferenças “teóricas” por diferenças “práticas”.
Alguem disse aqui (voces sabem quem) que piloto é tudo cascateiro… Rachadores então, é uma verdadeira cachoeira…
Li o regulamento – se virar abaixo de 2min45seg é desclassificado, certo?
Mas nada impede mandar a botina virando pendurado no último fio, no meio de dezenas de incautos e vir a zero por hora da subida do café em diante…
Depois que passa, manda o pé de novo: Meia hora de prazer, que vai valer por meia vida de histórias (desculpe: Casacatas).
Bem que o Spagnolo e Cia. Limitada podia liberar um certo grupinho de certos aficcionados que se encontram num certo Templo para cultuar um certo carro…
De novo: Cadê voce, Spagnolo?
Tô esperando seu contato faz tempo, Santa….
Também tive um destes, que, orgulhosamente, colocava no painel do DKW de meu pai, igualzinho ao anúncio.
Foresti :
Que cor era o seu JK? Eu nasci, me criei (só saí para casar) no Pacaembú, onde minha mãe mora até hoje num daqueles casarões. Portanto, o circuito de lá era minha praia e eu era muito bom naquelas curvas, subidas e descidas. dava uns ralos, vez ou outra num JK preto.
Eras tu?
Cara, essa foto do anuncio do DKW me fez voltar no tempo.
Por volta de 197ealgumacoisa eu tinha um desses, que fixava no painel da Caravan que meu pai tinha…rs
E a buzina funcionava!
Essa valeu! Abracos
Que horror, inverti o cambio da Deca…a primeira era pra baixo…sorry
Pô Veloz…assim não tem graça. Essa molecada só conhece cambio de 4 ou 5 marchas todas sincronizadas. Se largar um guri desses aí, com um cambio universal, canela seca, hahahahahah, não sai do lugar…O Citroen tem a alavanca no painel, 3 marchas a primeira pra baixo a esquerda a segunda pra cima a direita e a terceira pra baixo. A ré ficava em cima da primeira. Passar marcha seca no tempo, ou debreando (boa essa Cerega, saiu do baú) duas vezes, puro tesão. O Itamarati apertava o botaõ e do ponto morto puxava pra vc e pra cima e entrava a ré…Com a DECA a mesma coisa, só não tinha botãozinho pra apertar…Eta tempo bão sô!…
Ahhh !! Eu tive um volante desses !! Laranja, com a infernal buzininha (segundo meu pai, eu achava aquilo o máximo !! – rs) azul no centro e a alavanca de marchas preta mesmo… (viajei no tempo e me lembrei da bagunça que eu fazia !)
Quanto ao questionamento do câmbio: meu primeiro carro, que eu roubava de minha mãe, era um Maverick Super 6 cilindros, com câbio na coluna de direção. A primeira era para cima, a segunda embaixo, a terceira para cima e para frente e a quarta abaixo da terceira. A ré era acionada por um botão na ponta da alavanca, e engatada em cima da primeira marcha… Inclusive este botão da ré tinha estourado, e só eu e minha mãe tínhamos a “manha” para engatar a ré. O mecânico ficava p… da vida qdo a gente mandava arrumar alguma coisa (mas nunca o tal botão) pq ele tinha que manobrar o carro empurrando-o para trás… (rs – bons tempos !!)
Falei demais ! Mas lembrei de muita coisa boa de minha infância…
Rafael Linhares, ministro do STF???
Não tem ninguém com esse nome lá não, Gomes…
O meu primeiro carro também foi com o câmbio na coluna, 3 marchas, um opala verde metálico, 4 portas, 6 cilindros e 3800 cc. O bichinho andava bem e era tão econômico ou mais do que o de 4 cilindros. Quando o comprei joguei-o no chão (rebaixei), coloquei escapamento direto saindo por baixo da porta, rodas gaúchas e páu puro em todos os finais de semana numa época em que não tinha a cidade cheia de pardais e radares fixos/móveis que impedem hoje da gente acelerar como se deve. Mas as minhas primeiras aceleradas foi numa vemaguet, portas suicidas do meu pai. Velhos e bons tempos.
Jovino
Em 1977 meu pai colocou a família dentro da Brasilia zero bala que tirou numa concessionária em Curitiba e tocou para Recife, com uma parada em BH para ver meus avós.
Eu tinha um volantinho desses de prender no painel e “dirigi” quase todo o tempo em que consegu ficar acordado.
Preciso achar as fotos para mandar para vcs.
Abraços do leitor fiel Jeff
*pro* é muito ruim, melhor *para os*
Claudio Ceregatti, PROSTIS foi ótimo… hahahahaha…
Acho que em 1971 fui com meu pai fazer um test drive em um Esplanada. Sentei no banco da frente e fiquei maravilhado com o carro, aquele acabamento…Não tinha 5 anos e lembro até hoje. Depois ele comprou um Aero Willys cinza com o interior vermelho, para engatar a ré tinha que apertar um botão na alavanca. Carro com câmbio no chão lá em casa só apareceu em 75, um Opala 2 portas com teto de vinil. Viajamos muito com esses carros, não lembro nem de pneu furado, só coisa boa. Tomara que eu consiga proporcionar o mesmo pro meus filhos.
Só pra constar:
Meu primeiro carro em 1975, aos 18 anos foi um Itamaraty Bordô 67.
Quatro marchas na coluna, primeira pra cima, segunda pra baixo, terceira acima e a frente, quarta pra baixo. Ré no botãozinho (não lembro pra que lado, acho que pra baixo e pra frente, sei lá)
O segundo, já em 1976 foi um Galaxie 500 1970 azul.
Tres marchas na coluna, primeira pra baixo e pra frente, segunda pra cima e para trás e terceira pra baixo.
Ré pra trás e pra cima.
De Galaxie, descia pendurado a Serra velha de Santos (isso mesmo: A velha) mandando o pé com aquela lancha de 2 toneladas em curvas de 180 graus uma em cima da outra, tão estreitas que mal cabia um fusquinha…Com quatro doidos na frente e outros quatro atrás… E todos compensando o deslocamento de peso como se fosse moto: Uma verdadeira zona dentro do carro.
Aí era Praia de Pernambuco, depois uma certa rua suspeita chamada General Câmara e à noite subida da Serra pela Via Anchieta.
Nesse esquema não pagávamos pedágio, já que o V8 bebia muito, consumo de 4 ou 5 Km por litro…
Era essa festa a cada 15 dias, às Sextas-Feiras quando a turma matava as aulas de Laboratório da ETI Lauro Gomes…
Ô alegria: Matar aula, descer a serra, praia, prostis, subir a serra.
Era feliz e sabia bem disso…
E a Deka do reclame vai ali tranquilita numa quartinha.
Lembro-me de uma Vemaguete 56 que tive em 78. Auto estrada, no plano, 4 adultos e uma criança e bagagem até a altura do banco, suficiente para acampar durante 20 dias.
Um Fusca 1200 com 4 adulto e ne uma quarta parte da carga que eu levava (nem tem espaço para tanto) tenta ultrapaçar-me. Só tenta. Foi só apertar um pouco mais no acelerador da Deka e tchau.
Depois foi só manter os 120 (no velocímetro) com meio pé apertado.
Adorável carrinho.
Vestibular bom!!!
Mas eu iria tirar zero!!
Para o Veloz…
1 – Nunca dirigi de fato, mas meu pai teve uma caravan 3 marchas…
2 – A primeira é pra cima, e a segunda e terceira para baixo
3 – A ré vc empura a alavanca e coloca no lugar da primeira…
acho que é isso… abraço a todos!
Vamos lá, gurisada, o Foresti mandou mais umas ótimas perguntas para vocês responderem.
Cadê vocês ?
Minha infancia era diferente.
Meu pai não tinha carro, o primeiro foi comprado quando completei 18 anos.
Para “dirigir” quando garoto, esperava o onibus de São Bernardo pra São Paulo, e ficava esperando aquele que não tivesse ninguem em dois bancos que haviam na frente, um atrás do outro e ao lado do motor dianteiro.
Sentava no banco da frente, e acompanhava os movimentos do motorista Á minha esquerda, do lado de lá do cofre do motor.Copiava tudo, inclusive a dupla debreagem (outra matéria do teste para os mais jovens) em todo o trajeto.
Era o mais feliz dos passageiros, o mais doido de todos.
Era até conhecido de alguns motoristas, que nem deixavam o cobrador agir. Ia sempre, às vezes com minha mãe, outras tantas sozinho, numa época sem maldades e pouquíssima violencia.
Velhos tempos, velhas histórias, velhos homens.
o papai ja estava em 4a marcha com o filhinho dormindo ?
no minimo em 2a já estava
Putz, precisava de um volante desses quando eu era pequeno! Aí eu deixava o manual do proprietário no porta-luvas, hehe!
Abraço!
Veloz:
Inclua na lista:
Como eram os JK 5 marchas cambio em cima!!! Como era colocar a 5a. e a ré!!! (minha irmã teve um que eu “roubava” para correr na decida do Pacaembú!!).
Como se acionava a “roda livre” dos DKWs?
Como eram as marchas dos 3 marchas câmbio em baixo (como os primeiros dauphines “canela seca” e os jipes até 1963).
Como era a alavanca “no painel” dos citroen?
Abs e boa tarde a todos.
Marcelo Foresti
PS.: O aero willis era 3 marchas, o itamarati é que era 4 marchas (com o “botãozinho” da ré….)
Só mais um detalhe aos mais novos : nesse brinquedo o câmbio é “na mão”, igual à Deca do papai na foto.
-Vocês já pilotaram um carro com esse tipo de câmbio ?
-Sabem a ordem das marchas ?
-Sabem como se engata a marcha à Ré no DKW ?
-E no Aero Willys ?
-E no Sinca ?
Esse é um estibular histórico para a galera mais jovem portanto, os “vecchios estati chito, capicce ?”
Que beleza, eu também tive esse brinquedo só que foi anos antes dessa foto e o prendia no Aero Willys do meu pai.
E eu já achava que pilotava mais que “velho”….(e pilotava mesmo).
Eu me lembro bem desse “volantinho” que se fixava nos painéis dos carros por sucção.
E o detalhe: A buzina no centro do volante funcionava.