Lembranças sobre duas rodas
SÃO PAULO (o tempo não apaga) – O blogueiro Antonio Carlos Contreras Muniz, dias atrás, me mandou um lindo relato sobre os tempos em que corria de moto (esteja à vontade para colocá-lo aqui, Muniz).
Hoje, enviou esta foto com o comentário: “Estou sentado na moto 60, tendo ao meu lado o Carlos Eduardo O. Almeida (do Rio) em frente ao seu pai e, de braços cruzados, o Alexandre Barros, que já era piloto de competição e dando seu apoio aos estreantes e novatos.”
Barros tinha 13 anos, pelo que contou Muniz. A foto é de outubro de 1983. Conseguiram identificar? Ele está de preto.
Que jóia essa foto….tá entre as mais bonitas já postadas aqui no Blig!!!
Pode parecer implicância minha, mas o Alex Barros é um herói. Conseguir o destaque mundial que ele conseguiu é quase surreal em uma época que competiam no Brasil com CG adaptada e o grande sonho de consumo do Brasileiro era a CB 400! ! O problema do Brasil é sempre termos nos contentado com muito pouco. Mesmo assim, apesar de tudo contra, temos o Alex, o Guga, a Daiane dos Santos, etc…
A moto é uma CG-125 e se quiser saber detalhes do seu desempenho, visite http://www.motosclassicas70.com.br/
Se muitos venderam sua 750 para comprar uma 400, até dá para entender.
Por outro lado, soube de alguns que experimentaram e desistiram de trocar suas 400 Four, pois a nacional não estava a altura das importadas.
isso era uma CG ou Turuna ?
Pode parecer lugar comum, ou lorota de quem quer apareer, mas um amigo meu tinha uma cb-450…que cuja placa era…cb-450…
Abraços.
Tenda da Honda montada atrás dos antigos boxes de Interlagos num domingo de Torneio Honda de Velocidade que compreendiam corridas de 125cc (na foto) e as CB-400.
Essa foto é do início dos anos 80, talvez 1982 e o piloto da moto #60 me parece o Vail Pasqualim.
Mais atrás aparece o Cláudio Girotto com o Alexandre Barros babando pela máquina dele.
Nessa época o Alex já estava deixando o ciclomotor para acelerar as 125.
Quando andou, achou lenta demais e já partiu para as TZ-250 pela equipe do Don Hipólito.
Antes disso pilotou uma moto da equipe Amparo do Pedro Faus que tinha mecânica da Agrale / Cagiva preparada para asfalto e ganhou disparado uma corrida em Interlagos que agora não me lembro o nome (Taça alguma coisa…) e foi sensacional, desbancou todos os “grandões” como ele falava.
Nessa época fiquei na fila por 6 meses para retirar a minha primeira CB-400 e ainda paguei ágio. Se não seria 1 ano.
Essas corridas serviam como fortificante para as vendas de motos pois vivíamos o período nefasto de importações proibidas e tínhamos somente produtos nacionais, caros e desatualizados.
Ví amigos meus venderem suas CB-750 e pôr mais dinheiro para comprar a 400.
Acreditem se quiserem…
è o Michael Doohan
iii, ali ta o alex… agora que vi..hahah uma lenda viva!! esse cara anda muito!!
essa é facil!! de preto ali é o Randy Mamola