Mãos ao alto!
SÃO PAULO (bang!) – Joseph Rodrix, historiador das mesas do Bracarense, faz o relato, com a ressalva: “Sou contra armas de fogo!”.
Protótipo “Espingarda”, carro feito em Petrópolis pelo Carlos Bravo, Peixoto e Mario Olivetti (talvez haja outros pais desta “criança, não sei ao certo como foi seu parto).
Na verdade era um JK encurtado, mas seus planos originais previam a utilização do motor 6 cilindros 2.6 da antiga Alfa 2600.
Parece que este motor 2.6 era problemático demais e no final eles optaram pelo 4 cilindros 2.0 do JK, que era um motor já conhecido por aquela turma de petropolitanos.
O carro, como tudo que foi feito pelo Carlinhos Bravo, funcionava bem e chegou a assustar outros carros melhores.
Após um acidente, sua base/chassi/mecânica foi reaproveitada para um outro carro da nossa história automobilística, o Alfazoni, que existe até hoje muito bem conservado por nosso amigo Viola.
As fotos que te mando foram tiradas em Brasília, 1966. O Carlinhos Bravo correu junto com o Abelardo Aguiar e com o Mario Olivetti neste carro.
O de camisa clara não estou reconhecendo, o de escura de pernas cruzadas é o Abelardo Aguiar.
Vejam a coincidência, justamente ontem scaneei umas fotos de um pega durante uma corrida no Autódromo do Rio, do Espingarda nº81, com Abelardo ao volante e um Fusca nº35, com umas tomadas de ar grandes, mas não estou reconhecendo quem estava pilotando o Fusca.
Joaquim, vc que costuma saber o nº dos pilotos pela marca do carros, tem alguma idéia?
O carro parece com um tubarão.
Blig do Gomes além de cultura também junta peças do passado.
Quem procurar aqui, acha!!!
:-)))
Sergio, depois entrarei em contato.
Uma vez usamos a Hingel para fazer uns preparativos de última hora num Passat para um rali.
Coisa de criança, o carro era da mamãe, que me emprestou para o fim de semana em Petrópolis. Na noite de sexta nós transformamos o carro, corremos o rali no fim de semana e no domingo a noite devolvi o carro para ela, inteiro e lavadíssimo.
:-)))))
Coincidência das coincidências! Acabei de conversar com o próprio Mario Olivetti! Estou vendendo um carro e ele veio ver. Muito legal! Ele me contou de quando vendeu a Patachoca para meu tio, etc.
Bebeto, você é amigo do Mário Olivetti? Pelo que postou, parece que o viu a pouco tempo. Se for isso, confirme pelo meu email ( é só clicar em cima do meu nome). A última vez que estive com o Mário foi a uns doze anos, numa corrida do campeonato carioca de kart, realizada em Juiz de Fora (kartódromo do Rio destruido pelo oval da Indy). Ele estava morando lá, e dando aulas de direção defensiva. Grande figura, o Mário. Abs.
Caro Zé Rodrigo,
Sim, eu era da Hingel Veículos,perto da Samambaia.
Meu e-mail é [email protected]
algum colega tem a foto de uma pickup feita pelo peixoto em plataforma de jk
parece que ele construiu quatro unidades e eu tenho uma cabine de 2150 e gostaria de copiar o design
ficarei bastante grato
jc
sete lagoas
este carro foi feito na plataforma de um jk e colocado o motor 2.6 que pertencia ao ollivetti.nao sei por que mas o motor foi retirado e colocado o motor jk 2000 quew era de menor potencia mas garantiu alguns bons resultados ao carro
com relacao ao acidente o carro so teve pequenas trincas na fibra que nao sucateariam o carro mas o ab aguiar resolveu tirar a cabine e colocar a do malzoni que hoje e do viola por achar que esta cabine era pesada e ele iria aliviar peso ao conjunto mecanico
tanto e que esta cabine foi montada em outra mecanica jk pilotada por um sr francisco portugues ate1971
fonte de info meu amigo adilson que executou as ideias do cb
grande tempo!!!!!!!!
Sergio,
Voce era o Hingel daquela revenda VW de Petrópolis, depois da ponte de Samambaia?
Se for, nós já nos conhecemos, isto foi lá pelos anos 72 / 78…
:-)))
Eu também sou amigo do CB e devo ter confundido quando ele me falou do motor 6 cilindros. Achei que em Brasília eles já estivessem com um motor de JK lá dentro.
Joaquim,
Se o nosso anfitrião quiser, o acidente com este carro aqui na pista de Jacarepagua será apresentado em breve, e em “slow motion”…
:-))))))
Jovino, a segunda foto é no posto Cascão da 306 Sul.
Nasser, você conhece bem o porque do apelido de espingarda, pois já relatou isto em um outro post.
Jovno
O Espingarda correu em Brasília com o motor 6 cil. 2600 c.c.
Fui amigo do Mário, do Carlinhos Bravo e do Renato Peixoto. Eu frequentava a Oficina do Renato e acompanhei a construção do Espingarda.
Recentemente enviei para este blog fotos deste carro.
O apelido é porque ele mataria o Onça da FNM.
É Veloz. Esta é a praia que mais gosto aqui no Blog do Gomes e acredito que seja a sua também, do Joaquim e de muitos outros, quando são colocadas fotos de uma época que insiste em ficar na memória da gente, apesar dos distantes anos 60 e com o alzheimer tentando se instalar nos miolos.
Joaquim, a primeira foto acredito que seja na segunda perna do curvão da rodoviária, já saindo do Teatro Nacional para pegar a saída da rodoviária, fazendo aquele trajeto que relatei um dia destes num outro Post. A segunda, acredito que seja em alguma entrada de quadra na asa sul. Belas fotos Joseph Rodrix e manda mais.
Jovino
Mario Olivetti é uma figura. doidinho!
O Espingarda sofreu sério acidente nas mãos do Abelardo Aguiar numa das provas do campeonato carioca, creio que o de 66, ao tentar se desviar de um assistente, na curva do S do antigo Jacarepaguá. Depois sua mecânica, como dito acima serviu de base para o Alfazoni que andou com o próprio Abelardo, José Moraes e outros dos quais não recordo agora os nomes.
O Jovino deve estar com lágrimas nos olhos de ver essa bela caranga em Brasília nos anos 60…
Isso mesmo Joaquim, é o curvão da rodoviária. Lá embaixo da plataforma, junto ao paredão dá prá ver um caminhão que parece ser de uma das TV’s da época e – atenção FG ! – com uma Vemaguet, pintura escura, teto branco bem em frente.
Bela foto do Espingarda ( porquê o nome? nunca descobri..) na minha curva favorita do velho circuito de rua de Brasilia, o curvão da Rodoviária, perto do Teatro Nacional. Ou não?
Danado de carro bonito.