Carros que eu gosto: Mercedes C111
SÃO PAULO (falem tudo, mercedólogos!) – Gostava porque tinha uma miniatura. Foi um modelo experimental da Mercedes nos anos 60 que, não sei por qual cargas d’água (isso lá é expressão?), não entrou em produção.
Mas eu gosto e pronto.
Sou maluco por esse carro. Hoje tenho uma da Rei, uma Shucco (as duas no mesmo molde) e uma Solido Brasileira. Já tive outras, mas quebraram quando criança. Eu lembro que era uma febre. Meu primo tinha uma de plástico, muito grande, que abria tudo (eu acho que era 1:12) imagine o preço dessas hoje. Quanto a C111 bate e volta, era da Glasslite. Tem uma no ML à venda.
Também admiro muito o design desse carro. Na década de 70, meu irmão teve um modelo movido à pilha, tipo “bate e volta” em tamanho grande na cor laranja…hoje tenho 2 miniaturas em escala 1:43, uma antiga da Solido e outra nova…
Parece que havia uma versão de pista que passava de 500hp e andou quebrando alguns recordes.
Se não me engano eram 3 rotores de 1.1 litros..
Eu tenho a miniatura até hoje, esc. 1/18 espanhola, não me lembro agora a marca. Excelente, prateada.
O que eu sempre achei bastante interessante era o mínimo tamanho (externo) do motor. Quem ainda tiver a miniatura, dê uma olhadinha em escala. Dizem que o motor não vibrava. Quem também usou esse motor foi a inglesa Norton, das motocicletas.. Tenho um livro dos anos 60 que descreve esse motor e seu funcionamento, dando também as dicas dos principais problemas, que seriam as “barras de segmento”, se é que posso chamar assim, situadas nos vértices do rotor triangular.
A Mercedes conseguiu reunir, neste carro beleza e tecnologia.
Possuía Motor Rotativo Wenkel, condenado atualmente pela elevada emissão de gases (será???), um desenho avassalador e foi o primeiro carro a apresentar freios ABS.
Inicialmente produzido como protótipo e carro conceito, fez tanto sucesso que obrigou a fábrica a lançá-lo como carro de série. Limitadíssima, é claro.
Num Salão do Automóvel, foi apresentado aos brasileiros, sendo a maior atração da Feira.
Um conhecido empresário encostou na diretoria da Mercedes e disse : Esse não sai do Brasil, é meu!
Até hoje existe a lenda que o carro tenha ficado aqui.
Alguém tem notícia disso?
Estes carros são muitos interesantes o jeito das portas deles.
O motor criado pelo Dr, Felix Wankel gastava óleo demais, pois passava de camara para camara de combustáo, e como tinha um coiclo de admissão parecido como dois tempos, gastava e poluia demais. Só a Mazda foi até o fim e desenvolveu o motor, agora com janelas laterrais ao invés de radiais, e domou a combustão conseguindo torque em baixa. A Mercedes broxou no meio do caminho e se ocupou de outras coisas. Quem sabe de Wankel é a Mazda: vejam RX7 e outros no Wikipedia.
Eu ainda compro a miniatura…rs
Essa foto me lembra do Porsche 928, que nasceu uns vinte anos depois.
esqueci de dizer que o c111 prata tinha motor diesel com turbo e creio que quebrou algum recorde na pista de Nardo.
abs
Isso mesmo Minoru,
o Emerson andou nesta segunda versão em um teste para a QR, sengundo o teste ela tinha uns 400 cavalos, acontece que como todo wankel , ainda mais desse época, tinha uma faixa de torque muito estreita., mas era realmente um carrão.
abs
Não sou Mercedólogo e nem fã da marca mas de acordo com o Google, nosso atual “pai dos burros”, o C111 nasceu mesmo para ser um laboratório ambulante. Onde a Mercedes pudesse testar novas tecnologias, como os motores rotativos, unidades diesel de alta performance e turbo comprimidos, além de vários sistemas eletrônicos que tornassem segura e confortável a condução de um veículo com tanta potência por motoristas comuns, como o ABS e outros sistemas de assistência. Com o sucesso do carro-conceito junto ao público, a Mercedes resolveu lançar uma versão comercial, a C112, que seria empurrado por um V12 de 6 litros que foi apresentado em 91 no salão de Frankfurt, recebendo cerca de 700 encomendas. Foi quando a Mercedes resolveu desistir da produção do modelo. Acredito que a idéia da Mercedes, fosse criar algo extremamente exclusivo para enaltecer a marca. Basicamente um investimento, sem pensar tanto no retorno financeiro, se é que teria algum. É só lembrar que o Bugatti Veyron que custa 1 milhão de dólares, custa 5 milhões para ser produzido, cada unidade! Se o caso for parecido, imaginem o desespero quando num único salão eles receberam 700 pedidos… Além do prejuízo, acaba-se a exclusividade e objetivo que a Mercedes tinha em produzir o carro.
Eu também tive esta miniatura,era pintada de laranja e as portas abriam para cima muito legal acho que minha mãe deve ter guardado até hoje junto com o Ferrorama rsrs.
Nos anos 80 eu tive um autorama (não lembro a marca) onde corriam dois C-111 e duas BMWzinhas da mesma época dessa Mercedes.
Mercedes com motor Wankel? Hehehe… Mas era linda… A minitatura deveria ser da Rei. Tive também. Abs.
Eu adoro essa Mercedes C-111. É um carro lindo até hoje. Na década de 70 (se não me engano) estive na fábrica da Mercedes na via Anchieta a trabalho e por uma feliz coincidência esse carro estava exposto lá. Também nunca entendi por que não o fabricaram.
Mercedes C111, um dos protótipos mais bonitos que eu já vi. Especialmente a 2a versão…
Eu também tive uma miniatura dessas! Cor prata. Deve estar até hoje , dertro de alguma caixa de sapatos por aí, descascada e faltando rodas. Lembro que embaixo dizia “Wankel’ , coisa que levei bem mais uma década para entender, apesar do meu pai ter tentado me explicar com a maior paciência do mundo.
É o Mercedes C111… eu também tinha uma miniatura – amarela – que não era matchbox mas não lembro da marca…
O motor era Wankel, com freios ABS e se não me engano o Emerson andou numa.
Eu também tinha uma miniatura!, prata !!!!! Acho que ainda tenho até hoje, enfiada em alguma caixa de sapatos, sem rodas e com a pintura descascada. Lembro que embaixo dizia ‘Wankel’, que demorei bem alguns anos para entender de verdade o que isso significava, por mais que meu pai me explicou na época.