Fantasmas nos paddocks da vida
SÃO PAULO (no ar) – A coluna Warm Up de hoje fala sobre os prejuízos que a era Schumacher trouxe a uma geração inteira de pilotos.
Leiam, comentem, espinafrem, fiquem à vontade.
SÃO PAULO (no ar) – A coluna Warm Up de hoje fala sobre os prejuízos que a era Schumacher trouxe a uma geração inteira de pilotos.
Leiam, comentem, espinafrem, fiquem à vontade.
Tem viúvas que ainda usam véu preto e ficam chorando pelos cantos.
Então quer dizer que Schumacher é culpado pela morte do Senna, pois obrigava o brasileiro a andar fora dos limites. AHAHAHA
Tadinho do Senna!
É cada uma!
Analisar a situação das equipes e dos pilotos desta geração é algo realmente complicado. Alguns pilotos mereciam melhor sorte, por serem bons, mas por diversos fatores não vingaram. Vejam o que Michael Schumacher fez com a Ferrari. Cercou-se dos melhores profissionais e conseguiu extrair dos mesmos o máximo. Antes de chegar a F-1 Jean Todt já havia conquistado muito no automobilismo, o projetista sul-africano que trabalhou com Schumacher dava-lhe total segurança e havia um feedback enorme que como consequencia criou carros imbátiveis. Ninguém aqui citou o que a Ferrari fez nesta época, mas era a única equipe que se preocupou em criar estratégias de corrida. O que era simples porque Michael Schumacher conseguia tirar tempo com “tanque cheio e pneus frios”, com “tanque vazio e pneus desgastados” e por aí vai porque um piloto fora de série consegue se adaptar rapidamente as várias condições de pista e de carro. Não vou aqui falar das qualidades de Schumacher, mesmo porque não é preciso, mas um campeão tem atitudes diferenciadas dos pilotos normais. Penso por exemplo que Rubens Barrichello é bom, mas ele mesmo não sabe disto. Note que em suas vitórias foi preciso um esforço interior imenso para conquista-las. Isto tem muito haver com o estilo de cada um. Em uma prova realizada em Melbourne, aonde Barrichello havia ido muito mal, indagado sobre o que havia acontecido ele simplesmente culpou o Hans que durante a prova tornou-se muito incomodo e prejudicou sua pilotagem. Schumacher por sua vez falou que teria que se adaptar rapidamente, pois se era mais seguro utilizar tal equipamento não haveria muito o que fazer e sugeriu algumas mudanças para que não comprometesse sua pilotagem. Um piloto por melhor que seja precisa saber também como interagir com as pessoas que a cercam, fazendo-as trabalhar com prazer, motivando-as a conseguir sempre o melhor e nisto Michael Schumacher aprendeu rápido, é um piloto extremamente concentrado e muito observador, o que fez a grande diferença. Mclaren e Williams para citar as grandes desta época simplesmente colocavam seus pilotos na pista sem estratégia alguma de corrida. Depois de muito tempo é que equipes e pilotos acordaram e começaram a andar mais rápido antes de fazer um pit-stop… depois de muito tempo percebeu-se que era mais vantajoso ficar mais tempo em pista na primeira parada “tentando” andar mais rápido para fazer um pit-stop mais tranquilo e por aí vai. O que fez a diferença é que Michael Schumacher tinha um comprometimento com o esporte e tenham a certeza que ele adquiriu isto observando muito a Ayrton Senna. Ganhar um corrida para estes pilotos é como um bálsamo para o espírito e necessário também porque é da busca da perfeição que vivem tais pilotos. Tenho minhas dúvidas se Michael Schumacher fez tanto mal assim, afinal ele foi durante muito tempo referência para estes mesmos pilotos. Bastava apenas observar e tentar fazer igual. Pilotos e equipes foram incompetentes em traduzir o que se fazia na Ferrari. Para mim isto foi crucial, então não se pode culpar alguém por ser extremamente competente naquilo que fez.
Abraços
“A era Prost/Senna também ofuscou vários pilotos como Jean Alesi, Berger, Boutsen, Nanini etc. com Schumacher foi pior porque ele tinha oficialmente um segundo piloto a seu serviço. ”
É isso mesmo. Se Prost não tivesse tido a companhia “humilde e submissa” de Ayrton Senna ele teria vencido mais 3 campeonatos e teria dominado a F1 por longos e chatos anos … e ele agradece por tido uma adversário como Senna. O francês entende das coisas
A verdade é uma só :
A geração pós 93 é muito fraca .
Por isto o Shumacher conseguiu se impor ( com todo seu talento ) e imprimir uma lavada em seus adversários .
Vejam a geração de 80 por exemplo , que tinhamos : Nelson Piquet , Alain Prost , Ayrton Senna , Nigel Mansell + os coadjuvantes de peso que eram : Berger , Nanini , Arnoux , Alboreto , Alesi , Boutsen , Patrese , Teo Fabi …….
Sem falar no Lauda que foi campeão em 1984 .
A geração de 93 à 2004 é muito pobre de talentos .
Nesta geração atual , a coisa parece ter se equilibrado , pois não me parece que o Alonso irá exercer tal dominio , pois , Massa , Hamilton , Heidfeld , Kimi e até Kubica são muito bons e deveremos assistir mais algumas temporadas de muito equilibrio .
Em tempo : Vale ressaltar que o Shumacher pegou uma Ferrari caindo aos pedaços e que não ganhava nada até então , e transformou a equipe numa referencia .
E acredito eu , o resultado da sua aposta teria sido colhido já em 1999, não fosse o acidente que o afastou por algumas corridas .
Oi Flavio
É a primeira vez que comento suas reportagem mas essa eu concordo em tudo que vc escreveu, são poucas pessoas que ve o potencial de Rubens Barrichelo infelismente ele não foi bem ascessorado na carreira e deu tudo essa emrda ai e acabou com ele, mas que ele é um otimo piloto ele é sempre torci para ele, e ainda torce para quem sabe ele de a volta por cima d etudo isso.
Um abraço a todos e podem mandar email
nevair
Na minha modesta opiniao, foi tudo incompetencia dos donos e dirigentes das outras equipes, ficou a impressao,de um certo contentamento (admiracao) destes, quando a ferrari comecou a ganhar titulos apos tantos anos.
Nos anos de 00-01-02 e 04 levaram uma lavada historica, quando tentaram acordar em 03, era um pouco tarde demais, pois viram que ate a fia estava admirando tudo isso.
O que ratifica a minha tese de contentamento e que as equipes que poderiam fazer frente a ferrari , como mclaren e willians manteram um piloto como colthard por quase 10 anos correndo em um ou outro carro , ou hill, que levava mais de 1seg do senna nos 3 primeiros treinos de qualificacao. Pilotos que eram bem melhores, na verdade nao tiveram chances nestas equipes, incluindo pilotos de outras formulas ou categorias, como bourdais, gil de ferran, aquele americano da penske,heidfeld para citar os que tinham alguma chance contra o talento nato de schumacher, faltou para estas equipes testar o talento destes pilotos ao inves insistir com pilotos medianos.
Foi preciso que entrassem mais equipes com estrutura e aporte financeiro para que a categoria pudesse ver o fim do dominio exagerado da ferrari sobre as rivais.
Resumindo , faltou atitude das equipes mclaren e williams, e sobrou competencia para a ferrari e shumacher, que souberam usar todas as taticas possiveis, seja elas honestas ou nao , para passear , nesta que deve ter sido a maior lavada da historia da categoria.
De fatro Schumacher foi fantástico, mas acho que outro grande piloto nas mesmas condições teria feito o mesmo. Bastou a Renault fazer um carro próximo da Ferrari que o Schumacher levou dois dois campeonatos de Alonso na cabeça. Principalmente em 2006 que o Alonso ganhou no braço mesmo. Quanto ao Rubinho e o Button, principalmente o Rubinho, aceitaram a condição e não souberam se impor. Agora o trem já passou…..
Li todos os coments jesuis mais de 100 !!!
bom na minha modestia opinião o alemão não matou geração alguma ele só foi competente naquilo que se propõs a fazer …
se fosse o SENNA que tivesse ganho todos esses campeonatos que o alemão ganhou iriam dizer aqui que ele era bom que era isso que era aquilo e bla bla bla choremmmmm VIUVASSSS Senna nem chega perto do que o alemão conquistou … o unico que pra mim seria capaz de competir com o alemão seria o Piquet e o Prost …o resto bom é resto …
abraços
O Caveira falou tudo:
O sapateiro acorrentou ao seu lado o único piloto em condições de lhe fazer frente (Rubens)….. Amigos perto e inimigos mais perto ainda…
Encheram o Rubens de $$$ e o cara ficou lá os seis melhores anos da sua carreira:
– tendo que deixar o n1 passar na linha de chegada
– fazendo uma estratégia diferente, com uma parada a mais no box
– tendo pane seca em uma era em que a telemetria controla tudo
– etc
– etc.
– etc.
Se o Rubens falhou foi em aceitar esta condição. Mas a vida é feita de escolhas e apostas…quem sabe ele apostou que o shumi se aposentaria mais cedo…
E quanto a “vigariçe” do abastecimento sem o filtro…este peso creio que o sapateiro vai levar junto com ele para o inferno.
A era Prost/Senna também ofuscou vários pilotos como Jean Alesi, Berger, Boutsen, Nanini etc. com Schumacher foi pior porque ele tinha oficialmente um segundo piloto a seu serviço. Mas ainda bem que surgiu Alonso pra acabar com essa era que foi a mais entediante da história da F1.
O sapateiro acorrentou ao seu lado o único piloto em condições de lhe fazer frente (Rubens)….. Amigos perto e inimigos mais perto ainda…..
O sapateiro teve parcela sim na MORTE DO SENNA, afinal, como bem lembrou o Oliveira, a benetton só ultrapassava no box porque ficava menos tempo lá, uma vez que a gasolina entrava mais rápido….. O q é mais perigoso, dirigir uma ferrari (carro bem nascido e estável) ou uma HONDA (toda alterada e instavel por ter nascido mal). Tentem fazer essa ferrari ser 1,5 a 2 segundos mais rápida….. Vão alterar a lógida de distribuição de peso no carro, relação das marchas e aerodinamica e acabar deixando instável…… Senna precisava ser mais rápido, para superar a benetton que ardilosamente e de modo vil ROUBAVA….. Deu no que deu…. Aliás, a ferrari é expert em roubar….. Fundo móvel, asas que se afastam do carro e se deformam…… Dedinho do sapateriro safado….
Boa morte a todos
Caveira
Oliveira, permita-me discordar deste teu argumento:
“Colocado assim fica como uma filosofia meio complicada que valoriza apenas o primeiro lugar, e nós que nunca chegamos lá, somos o que então? ”
Já ouvi esse argumento outras vezes e devo dizer que discordo dele. Muitos dos que participam deste blog não “chegaram lá”, quem sabe, simplesmente porque não tiveram oportunidade ou não fizeram disso um projeto de vida. Essa análise fria, no meu entendimento, é equivocada.
Sou analista de sistemas e esse foi o meu projeto de vida. Não sonhei em ser piloto, nem por isso devo me sentir diminuido por “não ter chegado lá”.
Abraço,
Minha leitura — diferente da de alguns — é de que essa é uma geração ruim.
Schumacher correu sozinho nesses anos todos.
Poucas exceções foram da velha guarda (até a morte do Senna), mais o Hakkinem.
Damon Hill foi patético.
Jacques Villeneuve não era bom.
Não havia outros: simples assim, não havia outros.
Boa lembrança sobre o Piquet.Em suas entrevistas ele sempre usava a palavra “time” .Sempre dividindo as responsabilidades, vitórias e derrotas.O mérito do Schumacher foi ter feito a Ferrari voltar a ser grande.Para isso ele ainda levou 4 anos para ser campeão.Depois que teve o carro perfeito, restou destruir todos os recordes.Sem falar dos adversários.Ou seriam coadjuvantes?
Pouca gente se lembrou de um fato, o Schumacher foi pra Ferrari e trouxe com ele o melhor staff que pôde, fez a limpa na Benetton.
O Piquet mesmo sempre falou, o piloto pode até perder um Gp ou um campeonato, mas é o time completo que ganha corridas e campeonatos.
E, depois de alguns anos com a turma do alemão acertando a casa, a Ferrari foi o melhor time de 2000 a tá 2004. Primeiro e segundo pilotos inclusos, cada um na sua função. O Barrichello é que não percebeu que a Ferrari foi reestruturada em torno do Schumacher ( e pelo staff que ele trouxe consigo), a lógica dizia que ele seria o primeiro piloto sempre.
O texto é realmente notável.
Ficou diferenciado do que lemos em outros lugares.
Parabéns.
Mesmo não concordando com tudo, o texto é inspiradíssimo.
Faço ressalvas apenas quanto aos títulos, que não acompanharam a beleza do texto.
Títulos pobres: “Fantasmas…” eles não foram com certeza. “Geração Perdida…” eles também não foram.
Colocado assim fica como uma filosofia meio complicada que valoriza apenas o primeiro lugar, e nós que nunca chegamos lá, somos o que então?
No jornalismo esportivo o FG não é o primeiro lugar, mas eu o respeito assim mesmo e gosto dele e torço por ele. E fico muito contente quando leio um texto como este.
Eu tenho por preconceito, nunca confiar em homens que disfarçam a calvice, mas pasmem, eu gosto dos textos e das falas do FG e gosto do Rubens como piloto apesar das falhas de ambos.
Chega de perseguir as pessoas pela sambadinha (foi uma promessa a um amigo), por falas infelizes tipo “Robinho” (deixa o cara ser o que ele quiser), chega de ficar olhando para o defeito deles e mais inspiração, tipo este texto do FG que ficou ótimo.
Gosto também de ressurreição e de dar a volta por cima.
Estou gostando muito do Heifeld, vibrei quando o Damon Hill ganhou na Jordam quando ninguém esperava mais nada dele.
Mas que o texto ficou bom, ficou.
Finalmente: O Rubens não deixou de sonhar, tanto que rompeu com a Ferrari para ir buscar o sonho, mas não deu certo, e daí?
E chega também de Schumacher, o caro desempregou o Moreno, aposentou o Piquet, penso que teve uma parcela de culpa no caso Senna (o Senna não conseguia ser mais rápido do que ele e depois se descobriu que as ultrapassagens no box eram mais rápidas porque não tinha o filtro), forçou uma situação no Rubinho, e quando estava lá fez a mesma coisa com o Massa. Chega de amor por este cara. Ele tem no seu destino fritar brasileiros.
Bom, vejamos: o N.Lauda enfrentou o venceu o Prost na Mclaren Porsche de igual p igual, Prost venceria ano seguinte o mesmo Lauda e carro, o Piquet e Mansell (Com certo favoritismo pro Inglês) duelaram na Williams Honda, o ingles sifú, mas Piquet levou o título em 87, Senna e Prost na Mclaren de 88 a 90 “todos” se lembram bem. Até o Shumacher vencer o primeiro campeonato levou caldo grosso desta galera toda acima citada , e por onde passou sempre teve privilegios, desde a estreia na Jordan, Benetton e Ferrari, nesta enterrou a carreira do Irvine, e acoleirou o Rubens barrichello por seis anos, ainda assim seu maior adversario como parceiro de equipe, só pra lembrar o colega abaixo, Shumacher nunca foi imbativel mesmo, pois ainda perdeu duas pro Mika Hakkinem e duas pro Alonso, além das outras citadas, por muito pouco não perde duas pro Barrica, mas que é um grande piloto, sem duvidas,porém a politica do favorecimento dentro das equipes sempre esteve a seu favor. Mas essa de puxar a sardinha maior pro seu lado não foi privilégio só dele, ele apenas acentuou mais ainda essa ditadura e comeu tudo na mesa, aos outros; as raspas e restos das sobras,e não foi muito, Rubinho que o diga! Valeu.
FG,
Realmente você falou pouco e disse tudo.
Parabéns!
Spada
Não li os demais comentários, mas a coluna é irrepreensível (não costumo elogiar desta maneira as colunas do Sr. Flavio sem acento, mas desta vez ele acertou em cheio).
Exatamente a mesma coisa aconteceu com toda uma geração de excelentes jogadores de basquete que, em função de um tal de Michael Jordan, ficaram sem títulos que, em condições normais, seriam certos. Falo de jogadores como Patrick Ewing, Charles Barkley, Dominique Wilkins, Karl Malone, Shawn Kemp, Dikembe Mutombo, além de outros que, apesar de terem conquistado títulos, não o fizeram quando estavam em seu melhor momento (que coincidiu com o de Jordan), mas depois, com os times liderados por outros jogadores, caras como Alonzo Mourning, Clyde Drexler, David Robinson, etc…
Dois Michaels causando estragos a toda uma geração de esportistas…
Concordo como GOMES, mas, o Schumi ainda teve a sorte de faltar competência dos engenheiros das outras equipes que não conseguiram compensar com tecnica o que sobrava em habilidade no alemão. Houve vários exemplos desta compensação, em épocas passadas (p.e. D.Hill).
É, no mínimo, EXÓTICO, chamar de fantasmas 2 pilotos de alto nível, talentosos e que venceram quase tudo que disputaram antes de chegar na F1.
Eu acho bem mais racional pensar que os caras são dois trabalhadores, que estão ganhando a vida honestamente e tentando fazer o melhor.
Escolhas, certas e erradas, todos nós fazemos.
Pelo que sei, o Rubens é um ótimo filho, ótimo pai e esposo…Então o cara merece ser respeitado na profissão também.
Se queremos continuar chamando F1 de esporte, não podemos endeusar os campeões e demonizar (ou seria fantasmonizar?) todos os outros.
(Palavras de imbecil)
Lendo os comentários aqui, imaginem se o GB resolve chamar o felipe massa de felipinho ou massinha, se é que já não chama! Sai p lá!
O nosso Robinho inglês está mostrando que a geração anterior é realmente fraca. Como um simpelsl esltlreante pode importunar o bi-campeão. Aliás, o Alonso bateu o “genial” seguidamente. Então, Rubinho e companhia forma infelizes ou o Schumacher que foi um sortudo de enfrentar uma turma apenas mediana?
Ninguém é campeão com carro ruim.
Para ser campeão, precisa de um carro campeão.
Mas isso não significa que precisa ter um carro melhor que os de todo mundo. Mas que o carro tem que ter capacidade suficiente, isso não há dúvida.
Lembram aquela vitória do sena no
brasil com o carro com uma marcha
só. Campeão leva o carro nas costas.
Sim, nomeu comentário me referí somente aos campeões, que é o Diferencial do Shumacher, esse monte de campeonato que ele ganhou. O Prost bateu o Piquet e o mansell com carro pior.
Quero ver se o Rubens quando encerrar a carreira vai publicar um livro contando todos os podres da Ferrari
Galvão
Um piloto só bate o outro se for campeão?
Em 93 Senna tinha um carro inferior ao do Schumi, mas terminou o campeonato na frente. Ambos foram batidos pelo Prost.
Pilotos que bateram o Shumacher:
Mansel 92, Prost 93, Hill 96, Villeneuve 97, Hakinenn 98 e 99, Alonso 05 e 06. Ele não foi imbatível. O Senna ganhou em 91 mas o Michael não disputou toda a temporada. Se considerar quem ganhou com carro ruim, quase ninguém. Todos campeões usaram geralmente o melhor carro e perderam quando estavam com carros ruins. Alguns perderam com os melhores carros, como o Gilles Vileneuve em 79 e o Piquet 86. É isso.
Percebi que o Rubinho nunca ia ser campeão mundial naquela vitória dele na Alemanha em 2000.
O circo que ele armou em cima do pódio deixava claro que ele não tinha jeito para campeão.
Piloto vencedor tem que encarar vitória em corrida como uma rotina, não como uma exceção.
Piloto que chora, que esperneia, de dá sambadinha, esse não vai ser campeão mesmo.
E ainda bem que foram poucas as vitórias, pelo menos fomos poupados da infame sambadinha no pódio.
quinta feira, 10 da noite: li a coluna e em parte vc tem razão, Mas, faltou considerar outros aspectos. Depois que o Sena morreu, o único que realmente brilhou foi o Schummy, porque todos os outros tiveram relevância efemera, ou pq estavam num carro que, naquele ano andou melhor, ou pq tiveram um pouco mais de sorte. Alguns optaram por dinheiro – caso do Rubinho -outros pelas escolhas erradas. Os que ousaram um pouco mais, peitaram o sapateiro e se deram bem, eventualmente até com equipamento ligeiramente inferior ou “igual menos”. Inegável é a sorte do alemão, aliada a extrema frieza e competencia com que enfrentou seus adversários, apelando até para manobras pouco desportivas. Esse ano promete mais pq em minha opinião, nivelaram “por baixo” por não haver concorrencia de pneus. E duvideodó que os engenheiros terão competência para compensar a perda de performance dos pneus com soluções mágicas. A limitação de giros do motor é outro complicômetro nisso. Diria que o campeão, será um dos quatro (meio óbvio né) e será o que tiver menos erros . Não será um campeonato empolgante. Todos já são conhecidos e o Hamilton está de tornando uma fator de desequilíbrio pro Alonso, pq ele não admite ser mastigável como o “físico”. A Honda? podem apostar, do meio pro fim, vão achar o caminho e o Rubens e o Button vão beliscar uns pontinhos. Nada mais que isso.O que tinha pra ser um campeonato empolgante, será apenas “morno” apesar das disp.utas. Ninguém será “especialmente” destaque.
Sempre pensei que o talento de Shumacher ofuscasse os demais. Mas, não concordo que sejam hoje como fantasmas, atropelados pela “nova” geração.
Concordo em parte com a coluna.
Quanto ao Schumacher, ele de fato foi um grande piloto.
Porém, ele não trouxe “prejuízos” a ninguém. É que a dita geração não formou nenhum concorrente de bom nível. Pra mim foi uma geração fraca.
Tanto é verdade que quando chegou o Alonso com um equipamento no nível da ferrari, quem venceu nos últimos 2 anos? não foi o Schumacher, ok!
O próprio Massa, no seu primeiro ano de ferrari, fez muito mais que Barrichello e Irvine! não é?
da geração antiga: dos sobrevientes, olha as posições que Ralf, Coulthard, Barrichello, Webber, Button frequentam hoje em dia?
Ah! a culpa é do equipamento? é do carro?
Na verdade a grande culpada é uma engrenagem primordial que fica entre o volante e o acelador.
abraços!
Parabens Flavio Gomes, perfeito diagnósitico de uma era da F1, e vem comprovar a grandeza de Michael Schmacher, ou seja, não era uma geração ruim, como muito foi dito, mas sim o piloto alemão era muito maior que seu proprio tempo.
Concordo com muito do que já foi dito aqui.Acredito que,como na F1 tudo é muito rápido,a Honda que foi a melhor na segunda metade do campeonato passado,quando marcou mais pontos que Renault ou Ferrari,neste ano,com a nova versão que deve estrear no Canadá,poderá beliscar uns pontinhos.
Eu acho que o problema principal, que atrapalhou o Rubens, foi ele ter aquele jeito de mané, e não a aparencia de um vencedor. Olha só o Felipe, ganhou uma, e já falam em campeonato.
Piloto ele sempre foi muito bom, não o apenas piloto normal, que quase todos apregoam. Um cara que teve desempenhos de se tirar o chapéu, por diversas vezes, não é qualquer um.
O que temos que lembrar, é que na F1 as coisas mudam muito rápido. Quem diria, no fim do ano passado, de Renault fazendo o papelão de agora, ou Williams incomodando ali no meio?
Garanto que se a Honda acertar as modificações, e isso é bem possível, os dois pilotos passam a andar lá na frente, beliscando primeiros lugares, e aí todos vão mudar o discurso rapidinho.
De aposentado para promessa que enfim vingou…Vamos dar mais um pouco de tempo ao tempo, a geração nova ainda vai pastar um pouquinho, até chegar lá. O Fernando ainda vai engolir o garoto, podem esperar.
boa lembrança Flávio..
varios pilotos surgiram nesse intervalo de tempo em condicoes de brigar por titulos, e foram levados pelo esquecimento..
talvez o responsavel direto nao seja o schumacher, mas sim o dominio que a ferrari impos, claro q com todo seu favorecimento dentro da equipe, sem da as minimas condicoes de igualdade à Barrichello..
Enfim q surge a Renault, Alonso, e cria uma afronta ao dominio ferrarista…
nessa temporada corrente, cheguei a conclusao q nao era so schumacher o grande imbativel, e q Alonso seria o sucessor do imbativel e por conquencia o futuro imbativel, absolutamente NAO!
o que acontece q a Ferrari dominava, e limitava suas portas.. hj se ver q o cara que bateu schumi, ta de igual pra igual com outros 3, inclusive com seu companheiro, um garoto..
Ou seja, Formula 1 é oportunide, dinheiro, investimento e SORTE..
Realmente. A Honda está mais para asilo do que para equipe.
Verdade dói, mas tem que ser mostrada.
Ponto pra FG.
A F1 não é só para os campeões. Existem muitos perdedores cheios de charme. Outros nem tanto. Sempre gostei do Damon Hill, por exemplo. Torcia muito por ele, mesmo reconhecendo que competia com alguns pilotos tecnicamente superior. E foi campeão.
Schumacher .. que Schumacher? Não ouço falar mais dele.. e
na minha opinião , mesmo com todos os títulos.. um grande campeão mas um péssimo desportista. Que continue a procurar baleias em oceanos distantes.
O Rubens esta indo bem além do que a sua própria geração, um ótimo acertador de carro e piloto. (PONTO)
O Button fez as suas escolhas…
Quanto a Honda… ahhhh que decepção !! A esta altura ninguém sabe o que vai acontecer aos pilotos, aos carros ou mesmo a equipe.
O Schumy era um exímio piloto, mas 90 % do fator que tirou os outros pilotos da possibilidade de vencer foi a Ferrari. Tanto em relação aos pilotos das outras equipes como em relação ao Rubens.
Caprichada a coluna…e concordo com os fantasmas da F1…
A Honda já annciou outro carro para essa temporada ainda, mas acho que somente no Canadá…então continua o cortejo fúnebre nessa temporada…
Acho que o Rubinho nada mais fez do que cumprir o seu contrato, do que sair disputando roda a roda com o alemão sapateiro…
e olha que acho a fase dele na Stewart uma das melhores…sem aqueles fantasmas perturbadores que se nota hoje e na fase Ferrari…
Parecia que ele estaca encontrando o rumo novamente…sei lá impressões, mas desde o acidente de Ímola em 94 o Rubnes nunca mais acelerou do mesmo jeito que antes…ele pode negar, mas que mudou…mudou.
Ótima coluna. Eu sinto pelo Montoya, que me parecia ser um talento nato, nasceu pra aquilo, mas que não conseguiu nada….Mas acho outra coisa, faltou um Senna, Prost ou Mansel brigando com o alemão pra mostrar todo o seu valor. Nos últimos dois anos vimos o Alonso levar a melhor e sem um carro imbatível, pena o espanhol ter chegado tarde….
Eu acho que o Rubinho sempre foi muito mal acessorado, tanto em termos de imprensa quanto de carreira.
A prova são esses erros que ele cometeu na carreira.
E se tivesse ido para a Benneton em 1997? Seria o mesmo que ir para a Renault agora. Um time esvaziado (a Benneton perdeu metade do staff técnico pra Ferrari, era ainda pior).
Depois, foi pra Ferrari com o Schumacher de companheiro, uma burrice se o sujeito quer mesmo ser campeão, e considerando que time era. Ele deve ter achado que como o Senna tinha ganho do Prost, ele ganharia do Schumacher. Esqueceu de três detalhes:
McLaren não era Ferrari, Schumacher não era Prost e, principalmente, ele não era o Senna.
Realmente, olhando agora, se ele fosse para a McLaren teria sido o melhor caminho. Mas vale lembrar que a McLaren na época era o mesmo que uma Willinas agora, um time que acabava de ter a pior temporada de sua fase madura.
Ele devia ter confiado no taco da Mercedes assim como agora confiou no taco da Honda.
Complementando ao Roberto Brandão, o Barrichello tb foi preterido na Benetton em 1996, quando o Berger, que havia perdido a posição para o Schumi e Irvine na Ferrari, ocupou o 2o posto ao lado do Alesi, trazendo patrocinadores para a equipe para nao correr o risco de ficar sem carro na temporada de 1996.
Falou tudo Flávio, falou tudo!
Ao Uncle Bernie,
A McLaren estava trocando o motor Peugeot por Mercedes. Barrichello era o mais cotado para assumir e foi convidado por Ron Dennis, porém seu salário seria equivalente ao que ganhava na Jordan (até menor) e não haveria distinção entre primeiro e segundo pilotos, até que um efetivamente se destacasse na pista.
O Schumacher era contratado da Mercedes, mas o Briatore não o deixou ir.
Então, puseram na cabeça do Rubinho que ele iria ficar 2 anos acertando o carro para o alemão, além da Stewart estar oferecendo muito mais grana e o posto de primeiro piloto.
Ele foi para a Stewart.
A McLaren, quase em opções, resolveu efetivar o piloto de testes Mika Hakkinen. Mika penou por dois anos, andando lá atrás, para depois ser bi-campeão.
Já o Rubinho….
Jonny O’ :
É isso aí. Só um pouco diferente : O Piquet andou atrás do Gordon Murray como um desesperado. Com seus resultados na F3 e após umas três corridas de f1, foi chamado pelo Bernie para discutir o contrato na Brabham, como ele queria.
Resposta de Piquet : você preenche e eu assino. Só põe uma cláusula para o caso de eu ser campeão. Resultado : campeão dois anos depois.
Diz a lenda que ele recebeu, no primeiro ano de Brabham US$ 50 mil + ajuda de custos. Depois de campeão a história foi diferente.
A dívida do Barrichelo é que enquanto esteve na Ferrari, ela dominava a F1 completamente. Se o Barrica não podia ser o primeiro, tinha a OBRIGAÇÂO de ser o segundo sempre. E isso não aconteceu.
Como alguém ai já disse, o Barrichelo não demonstra tesão pela vitória. Nunca demonstrou. Sempre se mostrou conformado com a situação de segundo piloto. Não estou falando em se rebelar, mas ele poderia ter sido mais imponente. Tinha carro pra isso.
o Mika era craque!
Mestre Brandão, eu assino em baixo, discordo do FG e ajunto: é fácil perceber a falta de tesão dessas chamadas promessas se você observar por exemplo a quantidade de erros que Rubens cometeu na Ferrari: pouquíssimos, ou seja não se arriscou muito, fez tudo certinho, conformado. Comparem com a quantidade de erros de Senna na McLaren. Voces sabem quando o Barrica ia dar um chega pra lá no Alemão como o Senna deu no Prost? Acho que nunca. Não é dele isso! Falta-lhe o tesão para ganhar corridas e campeonatos!
Tudo bem que o Dick e a Ferrari arrasaram no começo do milênio, mas o fato de que ninguem dessa geração de, p que me %!@$&@# promessas não ter pelo menos incomodado o alemão diz bem a que vieram: ganhar dinheiro e se possível ganhar corridas. Nossos melhores pilotos (Emerson, MOco, Piquet e Senna) pensavam exatamente o oposto. Daí a grandeza deles! E a pequenez dessa geração que o FG citou!