Meninos e corridas

SÃO PAULO (save the children, whales take care of themselves) – Roberto Brandão nos brinda com mais uma deliciosa coluna Retrovisor, texto cheio de ternura e memórias.

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Antonio
Antonio
17 anos atrás

Também sou ralizeiro e já passei muitas vezes por experiências semelhantes, mas não tão emocionantes quanto as do mestre Brandão. O povo que nos acolhia nas pequenas vilas por onde passávamos era de uma bondade (nem sempre, é verdade) contagiante. Mas também já senti o outro lado desta emoção, quando, já homem feito, depois de muitas tentativas consegui ir a São Paulo assistir a meu primeiro GP de Fórmula 1. Quando cheguei a Interlagos, sexta-feira, sozinho, depois de longa viagem, e vi, o ínicio daquele treino classificatório, sentei naquela arquibancada quase vazia e não resisti. Chorei como um menino.

reginaldo
reginaldo
17 anos atrás

Francamente, gostaria de tecer alguma crítica , ou fazer alguma ponderação, até para não cair no lugar comum mas, não há o que criticar ou ponderar. Está poeticamente exuberanbe. Sorte teve voce ao encontrar esse menino.
Ele poderá até pouco recordar mas voce, jamais esquecerá.

Fábio Marangon
Fábio Marangon
17 anos atrás

Simplesmente sensacional a coluna.
Muitas vezes passamos por situações em que o ser humano é taxado sempre como a pior espécie, e quando uma criança tem essa sensação de “atenção e confiança” é simplesmente demais, o sorriso contagiante, a alegria que você proporcionou a esse garoto pode ter certeza vai ficar muito tempo em sua memória e claro na dele…

Realmente, a vida é feita destas memórias…

Gde. abraço e parabéns!

Carlão
Carlão
17 anos atrás

Putz, que texto….
Brandão, ficou ótimo !!!!

Parabéns !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Rogério Magalhães
Rogério Magalhães
17 anos atrás

Ah, as crianças… sempre nos fazendo voltar a nos sentir como elas, a nos lembrar que fomos como elas um dia… belo texto, Brandão! Foi na alma…

Nick Bichinha
Nick Bichinha
17 anos atrás

Brfandão, meu amigo, meus parabéns!
Que coluna maravilhosa!
Você escreve muito bem e a sua descrição dos fatos nos remete a um filme imaginário, onde tudo se passa diante dos nossos olhos.
E parabéns pela sensibilidade de entender a grandeza, a pureza e a ternura do brilho do olhar de uma criança.

Valeu demais!

Um grande abraço!

Nick Bichinha
(ouvindo Barão Vermelho e Luís Melodia – Quem me olha só).

VIRGO
VIRGO
17 anos atrás

By the way, Johnny Rotten, seu nick é bem apropriado….

johnny rotten
johnny rotten
17 anos atrás

Piegas, mas muito piegas.

VIRGO
VIRGO
17 anos atrás

Sabe que às vezes eu surpreendo nos olhos de Mestre Brandão, durante nossos encontros, um certo alheamento do presente. É como se o corpo estivesse lá, o sorriso também, mas ele mesmo está longe, provavelmente visitando outras paragens da alma ou da memória. Depois de algum tempo ele volta (ou reconecta)!
Suas colunas são o relato dessas viajadas. E somos sempre brindados com o retrato desses momentos que foram fotografados por esses olhos que nunca deixaram de ser olhos de menino e interpretados por uma alma para lá de desenvolvida na sensibilidade.

Parabéns pela coluna, um abraço do amigo e meu obrigado por compartilhar conosco essas preciosidades.

Marcog
Marcog
17 anos atrás

Fantástica ! Um dia, aprendo a escrever assim.

Bruno
Bruno
17 anos atrás

de longe, a mais bela coluna Retrovisor que li.
acho que todo mundo aqui lembrou de si mesmo quando criança, na primeira vez que entrou em um carro de corridas, e/ou ouviu o som lindo e ensurdecedor misturado ao aroma de combustível e borracha proveniente da pista, e simplesmente se apaixonando por isso pro resto da vida.
quem, de alguma forma, não se sentiu na pele daquele guri que atire a primeira pedra.

Carlos Galto
Carlos Galto
17 anos atrás

Essa coluna retrata, de uma forma ou de outra, a experiência de 90% dos MENINOS desse blog…
A minha foi num fusquinha 71 azul, que eu chamava de Ligier…