Meninos e corridas
SÃO PAULO (save the children, whales take care of themselves) – Roberto Brandão nos brinda com mais uma deliciosa coluna Retrovisor, texto cheio de ternura e memórias.
SÃO PAULO (save the children, whales take care of themselves) – Roberto Brandão nos brinda com mais uma deliciosa coluna Retrovisor, texto cheio de ternura e memórias.
Também sou ralizeiro e já passei muitas vezes por experiências semelhantes, mas não tão emocionantes quanto as do mestre Brandão. O povo que nos acolhia nas pequenas vilas por onde passávamos era de uma bondade (nem sempre, é verdade) contagiante. Mas também já senti o outro lado desta emoção, quando, já homem feito, depois de muitas tentativas consegui ir a São Paulo assistir a meu primeiro GP de Fórmula 1. Quando cheguei a Interlagos, sexta-feira, sozinho, depois de longa viagem, e vi, o ínicio daquele treino classificatório, sentei naquela arquibancada quase vazia e não resisti. Chorei como um menino.
Francamente, gostaria de tecer alguma crítica , ou fazer alguma ponderação, até para não cair no lugar comum mas, não há o que criticar ou ponderar. Está poeticamente exuberanbe. Sorte teve voce ao encontrar esse menino.
Ele poderá até pouco recordar mas voce, jamais esquecerá.
Simplesmente sensacional a coluna.
Muitas vezes passamos por situações em que o ser humano é taxado sempre como a pior espécie, e quando uma criança tem essa sensação de “atenção e confiança” é simplesmente demais, o sorriso contagiante, a alegria que você proporcionou a esse garoto pode ter certeza vai ficar muito tempo em sua memória e claro na dele…
Realmente, a vida é feita destas memórias…
Gde. abraço e parabéns!
Putz, que texto….
Brandão, ficou ótimo !!!!
Parabéns !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Ah, as crianças… sempre nos fazendo voltar a nos sentir como elas, a nos lembrar que fomos como elas um dia… belo texto, Brandão! Foi na alma…
Brfandão, meu amigo, meus parabéns!
Que coluna maravilhosa!
Você escreve muito bem e a sua descrição dos fatos nos remete a um filme imaginário, onde tudo se passa diante dos nossos olhos.
E parabéns pela sensibilidade de entender a grandeza, a pureza e a ternura do brilho do olhar de uma criança.
Valeu demais!
Um grande abraço!
Nick Bichinha
(ouvindo Barão Vermelho e Luís Melodia – Quem me olha só).
By the way, Johnny Rotten, seu nick é bem apropriado….
Piegas, mas muito piegas.
Sabe que às vezes eu surpreendo nos olhos de Mestre Brandão, durante nossos encontros, um certo alheamento do presente. É como se o corpo estivesse lá, o sorriso também, mas ele mesmo está longe, provavelmente visitando outras paragens da alma ou da memória. Depois de algum tempo ele volta (ou reconecta)!
Suas colunas são o relato dessas viajadas. E somos sempre brindados com o retrato desses momentos que foram fotografados por esses olhos que nunca deixaram de ser olhos de menino e interpretados por uma alma para lá de desenvolvida na sensibilidade.
Parabéns pela coluna, um abraço do amigo e meu obrigado por compartilhar conosco essas preciosidades.
Fantástica ! Um dia, aprendo a escrever assim.
de longe, a mais bela coluna Retrovisor que li.
acho que todo mundo aqui lembrou de si mesmo quando criança, na primeira vez que entrou em um carro de corridas, e/ou ouviu o som lindo e ensurdecedor misturado ao aroma de combustível e borracha proveniente da pista, e simplesmente se apaixonando por isso pro resto da vida.
quem, de alguma forma, não se sentiu na pele daquele guri que atire a primeira pedra.
Essa coluna retrata, de uma forma ou de outra, a experiência de 90% dos MENINOS desse blog…
A minha foi num fusquinha 71 azul, que eu chamava de Ligier…