Relíquias
SÃO PAULO (que não têm preço) – O Paulo R. Guedes, que tem um arquivo fotográfico excepcional dos anos 60 e 70, estava dando uma arrumada na bagunça quando encontrou este catálogo e este adesivo. Que dispensam grandes comentários. Mas vão despertar grandes lembranças da turma que envenenava seus carros naqueles loucos anos, que sonhava com um volante Fittipaldi e que batia um rango no Deck de madrugada…
Eu fui ao primeiro gp do brasil em 1972 e TENHO esse adesivo na minha coleção, e um boné quadriculado que os ambulantes vendiam na porta…não sei ao certo, mas o adesivo consegui no salão do automóvel…e como eu morava na chacara santo antonio, uns parentes me levaram de contra peso na corrida. lembro que a entrada custava trinta cruzeiros, o que era caro pra caramba, e todos pularam um muro perto da curva um, que do lado de fora era mais ou menos baixo, mas do lado de dentro era alto pra cacete. eu, ainda moleque, fui jogado um pouco contra minha vontade pelos primos, mas vi alguma coisa da corrida pelo alambrado…lembro do cheiro de óleo como se fosse hoje…
Ontem, por compromissos, fiquei fora o dia todo, venho aqui hoje e fico agradecido por ver esta bela propaganda, me lembro que já a vi em algumas revistas esportivas da época que perdi.
FG nos faz viajar no túnel do tempo e sempre aterrissando em ótimos lugares que nos trazem recordações indescritíveis.
Assino embaixo o que disse Veloz HP, os Fittipaldi tb são meus ídolos, além de competentes sempre inovadores.
Carlos
Este fusquinha correu com estas duas tomadas sim, em tempo não tão breve, estará num filme onde tb participei com Karman-Ghia VW 1600, neste ele estava sendo tocado por Emerson.
Havia problema de aquecimento no miolo, devido faltar ar nas escorregadas, daí eles fizeram aquela tomada maior no Fittipaldi-Fusca com dois motores aclopados.
César Costa
Vc só se enganou numa coisinha, na corrida Santos Dumont, onde Luiz Fernando Terra Smith deu um show de derrapagens controladas com ele, ainda não estava com as tomadas.
Wilsinho tb deu um show delas com a Alfa GTA. Interessante que numa de suas paradas, falei com ele que estava lá filmando e pedi pra dar uma bem forte, se vcs assisitirem o vídeo verão esta linda que ele deu.
Por falar nisso, deixo aqui o link desta corrida, agora com suas devidas correções.
Abs.
http://www.obvio.ind.br/Novo_Site/anisio/Corrida%20Santos%20Dumont,%2027-10-68%20-OK.wmv
Como sempre Datajoaquim está coberto de razão. O Logo é um tigre porque, naquela época o irmão famoso era o Wilson, conhecido como Tigrão…
Aliás, agora me veio uma dúvida: quem copiou quem? O Tigre dos Fittipaldis, ou o tigre da Esso? Os dois são muito semelhantes..
Alexei, na Rua Carlos Klein ficava a fabrica dos Fittipaldi.
“.”,
É, realmente a moça do Vagão devia ser mesmo muito prestativa. O Jacinto Figueira já morreu. Ele tinha um programa muito engraçado na televisão, no melhor estilo “mundo cão”.
Romeu:
Mataste a pau. O nome Rick Store me lembrou de mais um monte de histórias. Aquilo era um mundo mágico, cheio de novidades.
O mais engraçado é que nós devemos ter nos cruzado nesses lugares sem nos conhecer.
É isso ai. Vamos para o próximo.
o desenho do tigre golpeando a quadriculada é sensacional.
será também obra do Anísio Campos?
Bonani, a lanchonete que ficava em frente ao Iguatemi era o Rick Store, do Ricardo Amaral.
Local de rachas, paquera e “otras cositas más”…
Ôôô, Clássico Bonani !!!
Hahahahahhhh….
Você está lembrando de coisa errada ! O Jacinto era uma mala !
MAS eu lembro muito bem da namorada dele, moça de fino trato, muito simpática e prestativa, que era dona da Boate Vagão, lá na Rua Nestor Pestana !!!
Nestas alturas já deve ser bisavó !
Mas vamos parar com estas estórias, senão a mulekada vai pensar que somos pré-matusalens, da Idade da vagina lascada…
Grande abraço !
Rua Carlos Klein, isso é aqui ao lado, nem acredito que a loja deles ficava tão perto daqui…
“.”,
Gostei muito dessa: Eu não sou velho. Eu sou um clássico. Ótima! Vou usar mais vezes.
Eu me lembro de algumas coisas dessa época. Uma vez o Jacinto Figueira, o Homem do Sapato Branco, foi fazer uma reportagem na Rubem Berta. Depois disso, nós ficamos um tempão na televisão para ver se a gente aparecia.
Na Rubem Berta a gente ficava nas pontes. Era mais seguro. Em compensação na frente do Iguatemi era super perigoso. Lembro de atropelamentos lá na calçada.
Tinha uma lanchonete em frente ao Iguatemi que era o ponto de encontro de quem ia “rachar”, mas não me lembro do nome.
Mas a 9 de Julho era imbatível. Era meu lugar preferido.
Exercício de memória:
Croque-Deck – era o melhor sandwich de lá !
Corrigindo…
Quando os Metralhas venderam a fábrica para o Romualdo, os volantes passaram a chamar Fórmula Um
Para o Milton Bonani:
E depois vc diz que não é tão velho ???
Hehehehhh…Você é um clássico !
Só esqueceu de dizer quantas vezes foi parar na Delegacia da Rua Macuco ! Eu perdi a conta…
Lembra de um VW 65 vinho c/ teto solar e motor Okrasa 1500 ?
Pois é…
A fábrica não durou muito na mão dos irmãos-metralha.
Eles venderam, com nome e tudo para o Romualdo (Grande cara ! Por onde será que ele anda ?)
FG, nesse logo deveria ter um rato. Não um tigre.
Ainda no assunto, pode-se afirmar com alguma certeza que este fusca da foto (cuja estréia foi nas Mil Milhas de 1967 com Nathaniel Townsend e Fritz Jordan) foi o precursor dos futuros Div-3: portas, capô, pára lamas, tampa do motor em fibra de vidro, cárter seco, tomadas de ar, câmbio com relações especiais, etc. Salvo engano, o mesmo fusca da foto acabou nas mãos do piloto goiano Valeriano de Castro que o usou em algumas corridas em 69 e 70, se bem que na cor branca.
Sem querer ser chato e já sendo, o monoposto da foto é um Fórmula Brasil (um chassi de Fitti-vê, com motor 1600 dupla carburação e este aerofólio que era só para exposição pois nunca foi usado), uma categoria que já nasceu predestinada ao fracasso, ali pelo final de 1969.
A segunda versão do volante, preto com um fio vermelho em uma das astes conseguia ser mais bonita ainda
Eu já comentei isso por aqui mas vale repetir, graças ao Emerson e o Wilson teve início no Brasil a construção de equipamentos e acessórios especiais para automóveis no Brasil.
Antes deles tudo era importado.
O próprio Wilson importava e revendia os produtos da Les Leston no Brasil.
Com eles um novo ramo de negócios se abriu e muita gente até hoje fatura muito bem com isso.
Grandes Fittipaldis, meus herois.
Que beleza o aerofólio do FittiVê!
Oi Carlos ,
nas propagandas dos produtos fittipaldi e na apresentação dos carros o fiitiporsche apareceu com essas tomadas em formato de periscópio, tenho umas outras fotos das revistas de época que ele aparece com essas tomadas, mas acho que nunca correu com isso, creio que eles tiraram por causa do arrasto que provocava.
abs
O Fusca, o Super Vê e um kart daquele que se guiava quase deitado estavam a mostra na primeira ou segunda exposição de tuning feita no Parque do Ibirapuera. Estavão todos muito bem restaurados.
Visitar o blig do Gomes se tornou atividade indispensável!
Esses tempos vi para vender um jogo de rodas Fittipaldi, lindas, aro 14″ furação de Gol, me arrependo de ter deixado passar a chance. Agora estou procurando e não encontro!
No post sobre os equipamentos TOJO, ri muito pois acabei de instalar um GR-300 no Fusção 72, ficou muito show.
MAURICE, vc tem o kit de falantes Blaupunkt, me vende estou querendo há tempos.
Abraços
O Fittiporsche do catálogo tem duas tomadas de ar traseiras que eu nunca tinha visto antes.
A marca do volante dos Fittipaldi era
Formula 1, a palavra Fórmula escrita e o número 1 em vermelho, parece que o design da marca é do Anisio Campos, e o volante vinha em dois tamanhos, médio e pequeno, além de dois formatos de aro. O médio era melhor; o pequeno exigia um esforço infernal, num tempo em que os carros daqui não tinham direção hidráulica. O design das rodas acho que era deles, mas a fabricação era da Italmagnésio, acho.
Este foi o primeiro adesivo deles. Depois trocaram por um que era o capacete do Emerson (este é mais bonito). E este fusquinha 87…… Está lá nos vídeos do Sidney, com o Terra-Smith estortanto no S do antigo autódromo do Rio!
Naquela época era tudo novidade. O Deck era “da hora”. Assistir aos rachas na 9 de Julho naquelas 4 pistas ou ficar no Drive-in também não era ruim. Quando chegava a polícia, todo mundo corria para a recém inaugurada 23 de Maio/Ruben Berta ou para a Faria Lima em frente ao Shopping Iguatemi.
grata recordação.
là pelos anos 60, acredito que 67, um amigo tinha um interlagos com volante e rodas de “magnesio” fittipaldi.
atè então eu sò conhecia roda de ferro. no maximo uma tala larga cromada.
Bela foto, e maravilhoso arquivo da história do automobilismo nacional. Valeu e parabéns a todos que ainda se preocupam com esses detalhes.
Parabéns pelo arquivo , sensacional !
Show!!!
Meu pai tinha um volante Fittipaldi no Fusca 71 dele. Aliás, no início dos anos 70 quase todo mundo chamava carro de F1 de Fittipaldi. Também tive um FD-06 daqueles de montar em papel…
Nossa, um catálogo de produtos Fittipaldi.
Eles poderiam ter ficado estupidiardálios no Brasil, mas venderam tudo pra tentar a sorte na Europa,
Lindo adesivo, logo, logo alguém irá copiá-lo… hehehehe
Belíssimo.
Um verdadeiro pedaço da história.
abs