Explique, Veloz!
SÃO PAULO (coisa mais linda) – José Luiz, da Guanabara, intrigado com o destino das motos MZ, achou esta foto de 1998. O emblema é o mesmo da DKW.
Aos motoqueiros de plantão, o desafio (o Veloz não sei se poderá responder, pois estava de passagem marcada para Bucareste): como a DKW virou MZ?
Como os professores já falaram sobre a belíssima MZ e estão comentando sobre as anti-japas…
Depois das antológicas Agusta só a Cagiva chegou a andar bem nas 500 com Randy Mamola, Eddie Lawson, Ron Haslan e Alex Barros. Mas a grana acabou e depois disso só a Ducati vem fazendo bonito. A BMW vem fomentando a história de chegar à MotoGP já faz tempo e a KTM está galgando a 125 e 250 antes de arriscar.
Nas 125 várias espanholas e italianas pipocam vez por outra e nas 250 a Aprillia divide com a Honda desde que Loris Reggiani desenvolveu as primeiras RS, que depois migraram para a 125. Na época das 500 a Aprillia chegou a correr com uma 400(!!!) e depois com uma 500 de 3 cilindros sem arrumar nada.
Na Superbike a negócio é outro. A Ducati mandava e desmandava até o Colin Edwards quebrar o monopólio com a Honda. A Bimota chegou a andar bem no início, a Aprillia também. Hoje as japas estão em pé de igualdae com a Ducati e a MV Agusta estréia equipe oficial em 2008… Será que a volta da Agusta está sendo cogitada para a MotoGP????
É a vantagem da diversidade! é como um vento fresco ver um canhao desses sem essa cara pasteurizada das motos japas. e pelo jeito deve andar muito!!
Sta turma daqui não existe…o Rodrigo Mattar desenterrou até o Rolf “side-car” Biland, o Pelé das tres rodinhas….rsrsrsrsrs…Alguém tem fotos dos side-cars do antigo mundial? Eram um bando de feras…
Aqui no museu Rodas do Tempo em Brasília tem uma Mondial de 50cc com 6 marchas , e, que, segundo o dono do museu atingia 16.000 giros e foi importada no início da década de 70 para correr no Brasil.
Jovino
Interessante que justamente na fase “MuZ” em que houve a modernização das máquinas (e inclusão dos 4 tempos) o emblema tenha sido mudado para um que remete à origem DKW.
Bom, a fabrica ficou no lado oriental da alemanha, e por determinacao do governo mudou de nome para VEB Motorradwerk Zschopau, abreviado para MZ.
Tirado do site oficial da MZ (em ingles): http://tinyurl.com/yugakl
Ninguém explicou sobre o símbolo…
Bem amigos da Rede Gomes, boa tarde.
Bem, parece que os servidores aqui da companhia e os do IG restabeleceram suas outroras beligerantes relações. Parece que fizeram as pazes. Vamos ver até quando…
Gostaria de dar os parabéns ao Rodrigo Mattar que matou a cobra e mostrou que se informou muito bem. Mattador o cara.
Essa moto é linda demais. Ao vivo, quando a ví aqui no GP-Brasil, chamava a atenção seu som diferente de motor, que indicava que os caras estavam usando o conceito Big Bang da Honda da época.
Pena que não deu certo a continuidade do projeto. Foi falta de grana, como sempre, e não competência da turma.
Encarar as fábricas japonesas de moto jamais foi facil, e hoje em dia é quase impossivel. Somente a italiana Ducati consegue porque tem muito dinheiro para investir. A JJ-Cobas também peitou os amarelos e até incomodou bastante por um tempo, mas depois a grana acabou.
A austríaca KTM e a sueca Husqvarna (que foi comprada pela italiana Cagiva) fazem miséria na Supermotard e às vezes no Dakar.
Mas só conseguem se sobrassair onde os japas não estão muito interessados.
Mas a BMW parece que quer entrar na festa da Moto GP, assim como a MV Agusta, via Cagiva, também vai retornar aos seus melhores dias de Giacomo Agostini. Tomara que sim.
Abraço a todos e parabéns meu amigov kamarada, muitas motos aparecendo por aqui. Os motociclistas intrépidos e apaixonados agradecem de coração.
Que moto linda!
Esse Rodrigo é de Mattar….(que bos.ta de trocadilho, mas a explicação foi exata)
Se em Francês for mais fácil entender esse site ( http://vibmoto.free.fr/mz.htm) fala até da produção no Brasil (pela FBM).
Agora, uma coisa está clara: a moto é linda.
Parece que está tudo explicadinho aqui http://www.mz-museum.de/
Mas é em alemão, por isso não entendi tudo. Mostra a mudança de DKW para MZ e depois MuZ.
Até o bombardeio à fábrica da DKW na guerra está lá.
Mas também existem motos DKW no perido pós guerra, quando já havia a MZ. Aí já não sei o desdobramento da história.
RODRIGO MATTAR – HUMILHANTE, falar mais o que ?
te vejo sábado no Templo..
Não entendo nada da história de DKW.. na verdade nem sabia o que era isso até começar a ler o blog.. confesso a ignorância.
Mas para o meu gosto (claro) essa é a primeira vez que vejo uma coisa linda associada a este nome… (sem ofensa)
Essa é a MuZ-Weber, moto com chassi ROC de 1997, que no início do ano de 98 seria pilotada por Doriano Romboni. Mas o piloto italiano sofreu um grave acidente em testes, abandonou o esporte e Eskil Suter veio para o seu lugar.
Em 1999, a moto continuou no Mundial de 500cc e até Luca Cadalora a guiou. Além dele, Jürgen van den Goorbergh, Anthony Gobert (os dois que correram com a MuZ no GP do Brasil) e Noriyasu Numata foram os pilotos da equipe chefiada na época por Rolf Biland.
Se não me engano é uma MuZ-Wernner, que andou fazendo alguns estragos na hegemonia oriental durante o final de década de 90.
Essa motoca andou muito bem em algumas pistas da Europa, deixando até a poderosa Honda-Repsol para trás em algumas classificações…
A MZ é sucessora da DKV Motorcycle.
Em 1945, com o final da 2ª Guerra, toda a produção de motos da DKW foi confiscada pelos russos (da-lhe Velog Hagapov) … Em 1949, a produção de motos foi retomada. Em 1956, foi introduzida a marca MZ (Motorradwerk Zschopau), com a adoção da marca MZ. Atualmente, a marca MZ está com a MuZ (www.muz.de).
KD AS FOTO DE XISPA!???
Car FG, segue o link com a historia da DKW e sua trica de nome para MZ: http://www.cybermotorcycle.com/euro/brands/mz_history.htm
Essa moto tem motor 2 tempos de 500cc. O fabricante começou como MuZ mas tirou o “u” em 1999. Essa foto foi usada no campeonato de corrida de motos em 1998. Abraços. Confiram o blog do meu amigo: http://mototribo.blogspot.com/
Pelo que pude perceber na foto, os equipamentos são de qualidade, veja as correntes e escapamentos Regina e os amortecedores Ohlins, os mesmo utilizados há anos pela Yamaha. A moto é uma dois tempos, mas qual cilindrada? 250? 350 ou 500?
Linda…
Só a cor que não me agradou.
Flavio, sabe me dizer a cilindrada desta moto em questão?
Abcs