Garimpo do Jonny’O
SÃO PAULO (onde anda tudo isso?) – Instantâneo da vitalidade do automobilismo brasileiro nos anos 70, nas páginas da “Quatro Rodas”.
Grandes carros, grandes patrocinadores, protótipos, marcas envolvidas… Onde tudo se perdeu?
Perfil
Jornalista, dublê de piloto, escritor e professor de Jornalismo. Por atuar em jornais, revistas, rádio, TV e internet, se encaixa no perfil do que se convencionou chamar de multimídia. “Um multimídia de araque”, diz ele. “Porque no fundo eu faço a mesma coisa em todo lugar: falo e escrevo.”
Saiba mais
Me ajudem, procuro Avallone para Compra, em qq estado. Grato
O MANTA DO PAULO NASCIMENTO ERA GM 4 CIL. COM DOIS WEBER HORIZONTAIS 48, A SUSPENÇÃO DO MANTA BEM COMO O CHASSIS ERA DE TUBOS AÇO CARBONO TIPO CONDUITA DE LUZ>>> ERA RECOMENDADO TROCAR OS BRAÇOS DA SUSPENÇÃO A CADA CORRIDA….
em cascavel o avallone do pedro mufato ta guardado, o filho do entao saudozo zilmar beux, esta recontruido um avallone, neste tempo eu e pedrinho mufato brigava para tirar o avallone de onibus, logo desligado, um fnm 1957, eu sou filho do seu faoro, que acertava o carro do sr pedro muffato, imagina estes prototipos hoje andando abrs para todos
Descontando a reconhecida competência do Lameirão no acerto e na tocada irrepreensível, o carro realmente era um foguete. Só tinha um mau hábito de gastar demais os pneus dianteiros mas creio que isso era uma característica do carro ou uma opção de acerto. Foi esse o motivo que fez o Chiquinho perder uma corrida quase ganha para outro Avallone, esse o do Antonio Castro Prado, em Goiânia em 1974.
Joaquim,
Relendo os comentários, você citou o fato do Chiquinho Lameirão ter vencido a Cascavel de Ouro com o Avallone-Chrysler, carro este que pertencera a Marcelo de Paoli. Em 1981, saí do Rio e fui trabalhar em SP, onde travei conhecimento com Chiquinho Lameirão, na época chefe de uma equipe da Hot Car, cujo piloto (empresário de Serra Negra, SP) andava com um Passat azul com motor feito pelo Berta. Dos papos na oficina lá pelas bandas da Av. Bandeirantes a passar a dar uns pitacos nas mexidas no carro foi um pulo. Mas voltando ao assunto, esse Avalone-Chrysler preparado pelo Tomás Woerdenbag era tão bom, que Lameirão me disse ter sido campeão sem ter feito praticamente nada no carro, apenas uma limpeza. Isso está reforçado pelo fato de ter disparado na frente, como você ressaltou no seu comentário.
Joaquim,
O Favarin estava nessa prova com o Bimotor (terceira versão VW + Simca). A quarta versão foi Corcel de F-Ford na dianteira e Simca na traseira. Manta-Chrysler foi na segunda metade dos anos 70.
Conheci bem o falecido Tomás Woerdenbag e seu filho João Tomás, quando tinham oficina na Rua do Senado, no Centro do RJ. Hoje João está em São Cristóvão, trabalhando com blindagem. Continuando, a Lola T70 que depois foi do Norman, foi preparada lá quando ainda era do Marcelo. O Casari A1 (Ford 292) e a Lola, já nos tempos de equipe Brahma, nunca foram preparados lá. Norman tinha uma oficina que era sede da equipe na Rua Pedro Américo, no bairro do Catete.
Tomás me contou muitos detalhes do Avalone de Marcelo de Paoli (que depois foi comprado por Chiquinho Lameirão) sempre ao final da tarde, muitas vezes esperando Roberto Carlos (cantor) chegar, sempre exigindo detalhes extremos de atenção e privacidade.
Vicente Miranda,
A Marcelo de Paoli teve duas participações com a Avallone Div-4. Uma em Tarumã e outra numa prova preliminar da temporada de F-2 em SP. O Tomas Woerdenbag preparou também a Lola T-70 do Casari e o Casari A-1 (ou 230, como queiram…).
Quanto ao Bimotor (era o mesmo que havia sido pilotado pelo Pedro Mufatto?), sei não…aliás deixa eu fazer uma retificação do que disse abaixo. Os dois AC-VW, o #112 é do Marinho Antunes, o outro branco é de José Figueiredo. Ao protótipo “bicudo” que me referi lá atrás é o Heve de Elton Rohnelt. Já o protótipo vermelho – por eliminação – creio ser o Sabre de Ilo Darci Weirich. Se o Favarin estava nesta prova, acredito ser num dos dois Manta lá no final do pelotão. Mas isso é apenas especulação da minha parte.
Abs.
Sir HRD-Vincent e mister Joaquim CPU-IBM-VAX, é sempre uma benção lêr seus comentários sobre o verdadeiro automobilismo que já tivemos. Parabéns e obrigado.
Quero apenas acrescentar que frequentei muito a oficina do Avallone e da Equipe Z-Holywood do Anísio Campos que ficavam na mesma rua, naquela maravilhosa e iniciante década de 70.
Numa daquelas tardes em que passei lá enxendo o saco do “italiano”, esse Manta-Chrysler do Favarin estava lá, guardado em cima de um reboque. Não me lembro o motivo, mas, me lembro bem que o Avallone deixou eu entrar nele e sentar no cockpit da fera. Espero que o Favarin não fique bravo, juro que não quebrei nada. Lembro-me nitidamente da incrivel visão que se tinha ao virar a cabeça para o lado e ver aquelas bellas cornetas cromadas emergindo do V8 Dodge. Que coisa linda, meu Deus.
A cor da caranga era verde escuro metálico e tinha vários patrocinadores. O ano era 1974, com certeza, pois nesse dia fui com meu Jeep e ajudei a rebocar o Avallone do Avallone (boa essa, não) até a pista de Interlagos alí perto, onde ele testou amortecedores e várias calibragens nos pneus.
Êita tempo bom que essa Stock-Casca e essa Fórmula-Frete não conseguirão superar jamais.
corrigindo um dos meus primeiros comentários, lá embaixo, quando supus ser Favarin no Manta-Chrysler.
Errei. Em primeiro lugar, ele andou muito de Bimotor na primeira metade dos anos 70, mais adiante sim, de Manta-Chrysler. Tenho certeza quase que absoluta que o carro vermelho que está atrás do Avallone escuro da Ifesteel é o bravo Valdir Favarin no Bimotor (VW – Simca). Observem que os Mantas tinham a posição de pilotagem à direita (right hand drive), enquanto o Bimotor tinha a posição à esquerda. Observem o aerofólio do Avallone, o santoantonio bem alto do bimotor e a parte superior do capacete do piloto, à esquerda do carro.
E vasculhando meus arquivos, num fac-símile relativo “a inauguração do Autódromo de Cascavel, em 22 de Abril de 1973, vejo uma foto em que aparece o Valdir à frente de 3 Avallones, e numa nota de rodapé, escrita do próprio punho:
“Um destes Avallones me passou, eu cheguei em 2 lugar – 22 / 04 / 73” .
Um bom domingo para todos.
Joaquim,
Apenas complementando, o Avallone de Marcelo de Paoli era preparado aqui no Rio pelo Tomás Woerdenbag na antiga oficina da Rua do Senado. Depois foi vendido para Chiquinho Lameirão. Eu já havia dito isso em outro blog no ano passado e ………………… deixa para lá.
Como disse alguém aí abaixo: é por isso que eu adoro o automobilismo brasileiro!
prezado joaquim,
em 1975 na 5° etapa da Divisão 4 em Cascavel (16/11) tivemos:
3° lugar – Waldir Favarin – Manta Chrysler
6° lugar – Mauro Luis Turcatel – Manta Chrysler
não obteve classificação (somente com 3 voltas):
Hildo Cortina – Manta Chrysler
portanto temos três chassis com motorização Chrysler “ao mesmo tempo” em uma prova.
é de se ressaltar que na 2° Etapa (Tarumã) , na 3° Etapa (Brasilia)Mauro Luis Turcatel tinha um motor VW em seu Manta.
Já na 4° Etapa (Goiânia) estava de motor Chrysler
OI, AMIGO RENATO, EU GOSTARIA DE TE RESPONDER SOBRE AS MANTAS, A UNICA CHRYSLER ERA A MINHA, A DO CORTINA, TAMBEM TINHA CIDO MINHA, EU COMPREI DE CHICO DASSOLER, EO CHICO TINHA COMPRADO DE ANGELO CUNHA DE LARANGEIRAS DO SUL, AI EU VENDI PRO SR. TOMAIS KIMURA, QUE CONTRATOU O PILOTO CORTINA PARA CORER COM ELA, E TINHA MOTOR FORD V8 DA F.100, EA MANTA DO MAURO LUIZ TURCATEL, TINHA MOTOR VW. EA DO LUIZ MOURA BRITO, TAMBEM ERA VW. A DO PAULO NACIMENTO ERA MOTOR DE OPALA 4 CILINDRO. EA DO RICARDO VALENTE ÉRA MOTOR DE ALFA 4 CILINDRO. EU COM MINHA MANTA CORRI BRASILEIRO 74 E 475 E FIQUEI VICE CAMPEÃO OS 2 ANOS, SEGUIDOS, E EM 1978 CORRI NA ARGENTINA FORAM 9 PROVAS, FIS 8 1º LUGAR, E UM 2º LUGAR MESMO SEM FREIO, QUE PERDI P/ O CORTINA. SEM MAIS UM GRANDE ABRAÇO. E TUDO DE BOM.
Renato Pastro,
Há um registro do Paulo Nascimento andando de Manta Chrysler também. O diabo é saber se são sempre os mesmos mudando de mãos ou chassis diferentes com a mesma motorização. Vai saber…
Se me permite alongar a discussão, vejamos o caso dos AC-VW. Somente quatro chassis foram construídos – e isso tenho mais que confirmado pelo próprio Anisio Campos – mas vários pilotos dirigiram os carros. É difícil rastrear esses chassis. No caso, nem o Anísio sabe que fim levou seus carros. Me dei ao trabalho de seguir alguns (e isso espantou até o construtor) mas fica para outro comentário.
Abs.
entaõ amigos,falando em manta chrysler , em 1974 eu possui a manta de jaci pian, que foi construida pelo engeheiro marcio leitão de curitiba. e com esta manta,fiquei viçe campeão brasileiro, em 74 e 75, sendo que em 75 perdi ´somente para o berta do piloto luiz pereira bueno, que na verdade, não poderia ter disputado campeonato brasileiro com um carro construido em outro país, pois o nosso campeonato se chamava, campeonato de construtores brasielrios cat. divisão 4.
Olá pessoal,
Coincidencia- fiz nesta semana uma historinha sobre algumas corridas que fiz de Avallone e está no site do trevisan- museo do automobilismo brasileiro – na parte de depoimentos.
Deem um pulo lá.
Abraços
Jan
Flávio, me desculpe falar a verdade. Isso se perdeu com a destruição do País. Se você lembrar bem, você trabalhou na Folha, sabe que o índice de desenvolvimento do País era outro. O Brasil era país do futuro. Pelo menos os dirigentes de hoje poderiam aprender e dar um norte aos que tem vontade de tocar o automobilismo. Só que fazem usofruto do cargo e se esquecem(ou não fazem questaõ de lembrar) da responsabilidade do cargo. Vendo documentários nas Tv’s a cabo, você vê caras de cincoenta anos atrás em atividade no automobilismo internacional ainda hoje no mesmo esporte. Salvo excessões, tipo Muffatão, dirigente brasileiro nenhum dessa época sobreviveu.
Eu era apaixonado por essa categoria. Morava no interior, pequeno ainda, não podia vir assistir as corridas e então colecionava essas 4Rodas.
Infelizmente, tive que fazer doação porque eram revista demais.
Enfim, são dirigentes políticos e do comando do automobilismo que proporcionaram essa decadência. Depois, quando quando você divulga aquele manifesto( Polemiquinha Stockinha) as pessoas acham que é problema pessoal, inveja, tudo menos enxergar a realidade.
Foi muito bem lembrada essa fase do automobilismo. É só refletir, o país que tinhamos naquela época e o que temos agora!
:-)
outro piloto que correu com o carro fabricado pela ACIEI -Avallone Comercial, Industrial, Exportadora e Importadora Ltda foi Elton Rohnelt terceiro colocado na classe B em 1975 na Divisão 4, com um Avallone Chrysler.
em tempo: mais um que correu com Manta Chrysler , Hildo Cortina
até agora são tres: Favarin (e não somente ele…) , Mário Turcatel e Hildo Cortina.
ok Vicente,
vou aguardar então que esse site publique seu material logo ! hehehe
abs
Só cheguei a ver andando os Manta do Luis Moura Brito e do Ricardo Valente, já em 74. Embora não apreciasse as suas linhas era um projeto interessante, carroceria em alumínio e que tais. O Sabe Tudo tem razão, andavam bem mas o problema é quebravam como louça.
Já o Avallone era derivado de um chassi tubular de F-5000 (Lola T-142) alargado na própria fábrica e aqui copiado sob licença pelo Antonio Carlos Avallone. Consta que os quatro primeiros chassis do A-11 eram “puro Lola”. Não sei precisar mas consta que oito chassis A-11 foram construidos. Lembro-me de alguns pilotos que andaram com o carro: J.P. Chateaubriand, Avallone, PV Delamare, Nilson Clemente, Marcelo de Paoli, Arthur Bragantini, Pedro Mufatto, Luis Carlos da Fonseca (Kid Cabeleira), Jan Balder, Antonio Castro Prado, José Figueiredo. Dev ter havido mais gente, mas só me lembro desses aí.
Felipe W,
O material que tenho está prometido para um site de antigomobilismo, o que me impede de divulgá-lo no momento. Mas já mostrei a amigos antigomobilistas, alguns deles vocês conhecem, como o Dinho Amaral, que viu uma parte num almoço de confraternização do Veteran Car Club do Brasil – RJ.
Em tempo, DICO, CLAUDIO e NENE , BOA SORTE, CARRERAS SON CARRERAS voces vao iniciar e terminar. BOA SORTE!!!!!!!
Boa lembranca de quem mandou esta foto. O Havalone do Muffato tinha uma carburacao Italiana acertada pelo saudoso Edes Faoro entao gerente da oficina da concecionaria Dodge de Cascavel. Os caras asfaltaram o Autodromo mas construiram uma torre para antena de televisao. Assisti a Cascavel de Ouro de 1974 em casa pela TV Tibagi de Apucarana via repetidora. O Muffato e uma personalidade do automobilismo Mundial, fabricou 34 chassis Muffatao F2 na decada de 80, importou um Tons Toyota que foi pilotado pelo Ricardo Zonta e fez muito mais pelo automobilismo.
Olha oessoal eu conheci a
Manta do Valdir Favarim com motor Ford do galaxie
Na temporada de 1975, além do Vice Campeão da Classe B, Waldir Favarin , quem correu também com um Manta-Chrysler foi o piloto Mauro Luis Turcatel (Equipe Coral/Fuscavel) quinto ao final do Campeonato.
Vicente,
Grato pelo comentário. Então creio que o Manta Chrysler do Ricardo Valente seja o oriundo do Valdir Favarin, pois há vários registros de participação deste carro em corridas da época. Boa diversão…
Vicente ,
legal vc ter esse material, sempre corri atrás de mais informações desse carro mas o máximo que consegui foram algumas informações e uma foto pequena tirada de longe, ou seja pior não poderia ser, ou melhor até poderia, afinal melhor uma foto ruim do que nenhuma ! hehehehe
se vc puder me enviar alguma coisa deixo meu email e agradeço desde já.
abs
Filipe W
Os Manta eram fabricados em Curitiba pelo Marcio Leitão, e eram com motor VW, e o Paulo Nascimento corria com um Avallone, e não Manta. A propósito, os Manta VW tinham 2200cm3, 2 Weber 48, comando 320, e eram uns verdadeiros foguetes, pois empurravam os Avallone, até cair uma roda, pois a suspensaõ era feita de tubos de alumínio!!!!!
O velho Muffato na frente. Grande ídolo.
Joaquim,
Antes de cair na night carioca, deixo aqui um pequeno comentário: suas referências sobre os Mantas estão QUASE corretas, mas não na íntegra. Não me baseei em revistas, mas em depoimentos do próprio piloto. Quando eu falei sobre o amigo Valdir Favarin, que ficou famoso por pilotar o exótico bimotor (um dia falo mais sobre esse assunto), e seu Manta-Chrysler, tinha certeza do que escrevi, tanto que acabo de telefonar para ele lá em Cascavel, que me garantiu que o dele foi o ÚNICO Manta-Chrysler. E até venceu uma prova ou bateria na divisão 4 em meados dos anos 70. Contou também curiosos detalhes mecânicos, das várias versões do Bimotor (DKW + VW, VW + VW, VW + Simca, Corcel + Simca) e do Manta-Chrysler, mas isso não vem ao caso. Vale lembrar que Valdir participou de provas na Argentina, tanto de Manta-Chrysler quanto de Opala.
E vamos sair porque a noite é uma criança.
Pelo menos aqui nas postagens o automobilismo brasileiro está melhorando.
Vicente Miranda,
Se me permite, alguns lembretes:
A prova em Cascavel a que você se refere foi a inauguração do circuito de Cascavel, também em 1973 (aliás, neste ano foram realizadas três provas de Divisão Quatro em Cascavel, obra e graça do prefeito piloto). Valdir Favarin realmente fez um segundo lugar com o Bimotor, à frente de Jan Balder, Paulo Nascimento (Manta-Opala), Avallone (Avallone A-11) e PV de Lamare.
Até onde sei foram construidos seis chassis Manta, a saber:
– Luis Alberto do Casal – Manta VW
– Luis Moura Brito – Manta VW
– J.P. Chateaubriand – Manta FNM
– Paulo Nascimento – Manta GM
– Olidir Pereira – Manta VW
– Ricardo Valente – Manta-Alfa
É fácil afirmar pois todos esses carros alinharam para a terceira etapa do Brasileiro de Construtores (Div-4) em Curitiba, disputada em maio de 73. Daí por diante, não garanto nada, dada à extrema facilidade com que esses carros mudavam de mão.
O Avallone Chrysler da Ifesteel sofreu um sério acidente nesta mesma prova, durante os treinos, ficando semi destruido. A partir daí, a equipe passou a correr com o Ford GT-40 (ex-Sidney Cardoso, ex-Greco) equipado com motor Maverick – outro crime perpetrado – até a última etapa do campeonato, esta disputada em Interlagos e anterior a essa prova em questão. Cabe lembrar que a Cascavel de Ouro foi uma prova extra-campeonato e realizada em novembro do mesmo ano.
Saudações.
Que belíssima foto, com uma luz linda e os carros, então, nem se fale.
Mufatão na frente, largando bem.
Avallone, pequeninho, à direita.
Bragantini no Avallone da Ifesteel, à esquerda.
Lá atrás o Mario Patti com o patrocínio da Manah, ao lado do PVDelamare (por que tão lá atrás?).
Jan Balder com o carro da Evadin está atrás de um carro azul que não reconheço: quem é?
Que carro será esse vermelho atrás do Bragantini?
O Joaquim arrasou na precisão das informações!!
Tempo bom, não volta mais , saudades , de outros tempos atrás!
Sim Hagar, é verdade, o carro era Polar. Obrigado pela correção.
O Mestre Joaquim CPU-IBM-Vax Super, prá variar, já deu a aula completa.
Grande abraço a todos.
Encontrei uma foto do vencedor da prova, esta postada no blog.
E viva a Divisao 4 !!
Joaquim,
Bem lembrado e me corrigindo: É o Sandri e não o Levy. É um P6 e não um Polar.
Sir Veloz HP,
First of all, as always, God Save The Queen! How long we are without chatting on this blog? I can barely remember but, never mind, fortunately here we are.
Sobre Balder de Manta, não posso “a priori” concordar porque não me lembro do holandes andando naqueles carros paranaenses.
Tenho um farto material hsitórico do bimotor do Favarin e garanto que numa certa corrida no Paraná, o bimotor chegou a frente de vários Avallone, em que o Balder (se não me engano de Avallone-Chrysler) e, …….. (ô memória) ….. Nilson Clemente participaram, prova esa vencida por Pedro Muffato. E mais, o único que andou de Manta que não equipado com motor VW foi o Valdir Favarin (corrijam-me se estiver errado), que andou de Manta-Chrysler.
Joaquim,
Parabéns por seu comentário sobre o crime perpetrado contra a Alfa. Apesar de não isentar de culpa os autores, outros também praticaram crimes hediondos nos tempos da Mecânica Continental e carreteras. E quanto ao Avallone escuro (Ifesteel) ter sido pilotado por Bragantini, pode ser, afinal minha memória pode estar precisando de uma expansão, afinal 53 anos de dados acumulados enchem qualquer HD.
Olha o carro do Pedro Muffato em primeiro plano, simplesmente sensacional! No box da foto mais à esquerda, a Alfa com motor Maverick nas cores da Motorádio… Marivaldo Fernandes guiou, correto? Tem Bragantini no carro da Ifesteel, Chulan no Heve da Hollywood (se não me engano ele tinha começado o ano com o patrocínio dos televisores Colorado RQ) e um carro com as cores da Manah – quem guiava ele?!?
Que bela época da Divisão 4…
Automobilismo amador, quando dá dinheiro, desvirtua. Foi isso que houve!
Aí um acha que pode ganhar mais que o próximo desde que o próximo não seja tão próximo assim!
Onde entra cartola, tudo acontece ao contrário do lema da Manah: nada dá! E nós mais novos é que ficamos sem esses grandes momentos, aproveitamos essas oportunidades oferecidas por nossos matuzas para ficar na imaginação de como devia ser bom…
Esqueci de comentar o crime perpetrado por Toni Bianco e seus asseclas da Motoradio ao desvirtuarem essa Alfa P-33 com um motor Ford V-8 302. Um crime de lesa pátria…
Essa é a Cascavel de Ouro, edição de 1973, vencida por Francisco Lameirão de Avallone-Chrysler (já tinha se mandado na foto…). Na foto, o Avallone Chrysler vermelho é Pedro Muffato. Logo atrás, Arthur Bragantini com outro Avallone Chysler da Ifesteel. O amarelinho 22 é o Heve VW de Sérgio Benoni Sandri, tendo ao lado outro Avallone Chyrsler, este o do construtor Antonio Carlos Avallone. Mais atrás, outro Heve vermelho da Hollywood com Mauricio Chulam. O protótipo bicudo é o Sabre-VW de Ilo Darci Weirich. O AC-VW 112 é o de Nico Monteiro e o Polar da Evadin o de Jan Balder. Atrás dele, PV de Lamare e seu Avallone-GM. Os Manta que disputaram essa prova foram os de Edi Bianchini e Sérgio Farina, mas no fundo creio ver Luis Moura Brito (que corria regularmente de Manta) meio encoberto. Diviso também no fundo, Mauro Glauco Patti e seu Heve-VW da Manah (adubando, dá…) e outro Heve, este o de Elton Rohnelt. E por hoje é só, moçada…
Tem 2 AC. Ambos dividindo a mesma Fila, um Vermelho e Branco e o outro Azul e Branco.
O #22 é Polar com Patrocínio da SPI, da qual o Levy era o Dono e o P. Victor também já estava patrocinado por ele e depois foi com este patrocínio para a Europa.
Veloz,
É Polar. Esta Carenagem foi dada pelo Jan ao Trevisan, que está tentando restaurar um..
Vicente, permita-me uma pequena correção. No Avallone branco está o próprio Avallone.
Lá atrás, no Avallone amarelo saindo da traseira do Manta branco e azul da equipe Evadim do Jean Balder, está o Pedro Victor DeLamare.
Creio que no Manta está o próprio Balder ao volante pois o Fausto Dabour já usava o capacete integral enquanto que o “holandês” seguia ainda na linha Jim Clark.
Vale notar também o Royale amarelo número 22 atrás do Muffato. Esse carro era da equipe Grecco e aí devia estar sendo pilotado pelo Lian Duarte, mas não tenho certeza.
Tem também um AC-VW lá atrás. que beleza, deve ter sido um dos últimos a correr.
Êita tempo de corridas de verdade…
O Jan Balder está lá no Fundo do Grid, de Polar D4, com Patrocínio EVADIN.
O #22 me parece o Polar Ford Turbo, do J. Levy.
Td isso se perdeu na fogueira das vaidades politico/administrativas. Eta raça daninha.
Se dependesse apenas dos pilotos, estariamos muito bem obrigado.
Felipe W.,
Não sei se nessa prova o Valdir participou com o bimotor. Tenho farto material desse carro, com fotos e um histórico de todo seu desenvolvimento, que começou com DKW na frente e VW na traseira, depois teve Simca V8 na traseira e VW na dianteira, finalizando com Simca V8 na traseira e Corcel de F-Ford na dianteira. Nessa última versão, numa prova em Cascavel, o bimotor sob a brava conduçao de Valdir Favarin só ficou atrás do Avallone-Chrysler de seu compadre, Pedro Muffato, tendo chegado à frente de diversos carros menos exóticos e muito mais modernos, como os Avallone, carros que na verdade derivavam de autênticas Lolas.
WWW,
Misto-quente !
Tai uma foto que tá faltando hein!