Segunda, 2
SÃO PAULO (único registro) – E o que me lembrei de fazer na segunda-feira, ao voltar a Imola, foi essa foto aí. Na época, lembrem-se, não existiam celulares com câmera. Nem mesmo celulares. Máquinas digitais? Fui ver a primeira em Aida, com um japonês. Da Sony, acho. O cara inseria um disquete na base do corpo da máquina. Isso mesmo, um disquete. Putz, vocêm nem sabem o que é um disquete! Agora é tudo CD, míni-DVD ou memory-card.
Cada foto, um disquete. Eram bárbaras, aquelas máquinas.
A minha era no papel, mesmo. Sem zoom.
Betto,
Ser “veio” não é triste não. Se você fosse muito jovem, não teria tido essa experiência legal para contar da viagem. Participando desses blog´s é que eu tenho visto como o pessoal mais “experiente”, digamos assim, inclusive eu, têm coisas para contar. Isso só com a “experiência”.
Ser véio é triste… Eu fui um dos sete jornalistas brasileiros convidados pela Sony para o lançamento da 1☺ Mavica FD7 em Nova York. No total, éramos 100 jornalistas da América Latina. Córa Ronai estava também. Alguém falou que a Mavica era uma porcaria. Pois lhe digo, meu caro, não era e não é, pois a minha funciona até hoje. É lentinha, faz aquele barulho clássico (croc-croc-croc) quando está gravando a imagem no disquete e armazena 4 fotos em “alta” ou até 30 em baixa resolução. E as fotos já saem salvas em JPG!!! Além disso, dá para fazer efeitos, tem zoom, enfim… É uma preciosidade incrível e prática. Esse lançamento foi em março de 1997. De 1998 a 1999, trabalhei em um editora cujo scanner quebrou e não havia Cristo que o consertasse. Como as datas de fechamento não podiam esperar, usávamos a Mavica para “scanear” as fotos em papel para fazer a diagramção no Quark. Lembrem-se: àquela época, os editores de arte apenas “layoutavam” as páginas e o bureau (responsável pelo fotolito) é que fazia o escaneamento em alta. A bichinha mandou bem.
Hoje, sinceramente eu não sei se é o meu nível e exigência que está mais alto ou se é a Mavica mesmo que está com os dias contados, mas tenho achado suas imagens um pouco escuras. Mas só: de resto ela é a mesma máquina de 10 anos e dois meses atrás!
Abraços!
Pesquisando na Wikipedia, realmente a Mavica é praticamente um tijolo, mas, o design dela é presente até hoje, em cameras digitais da Polaroid(até ela teve que entrar na era digital) e em câmeras de vídeo.
Opa, se eu nao conheco disquete…
o primeiro evento que cobri no autodromo de curitiba foi com uma mavica com aprox. 1 megapixel e 10x de zoom… perdi todas as fotos daquele evento, mas ainda devem ter umas que tirei no proprio site do autodromo, espero… mavica rulez…
Bem, eu sei o que é disquete, sei o que é a Mavica, tenho uma Mavica até hj que minha filha usa para aprender a tirar fotos. Gosto bastante de câmeras e ainda guardo minha Pentax K1000, prontina para usar, só colocar o filme e clicar!
Alguém falou que a mavica era uma porcaria, mas não concordo, pois minha Mavica tem lugar pra o disquete, para um cartão SD e filma com som! Pequenos filmes é claro e a qualidade de 1.2Mp, nem é tão ruim assim, pois hj o pessoal gosta de cameras com 7Mp, mas na hora de imprimir imprime em 10X15… Fotos com grande resolução são para grandes impressões, no Geral, a MAvica com um conjunto excelente de lentes realiza muito bem seu trabalho até hj!, detalhe a bateria dura cerca de seis horas de uso! Não gosto das câmeras da Sony atuais, acho descartáveis, mas a Mavica teve o seu reinado e de excelente qualidade!
Flavio, Tenho algumas fotos do acidente do Senna e gostaria de envair para voce. em que endereço eu envio? se é que voce quer receber.
Abraços e parabens pelo seu trabalho na tv.. e no blog.
Hahahaha, grande Mavica… Grande, literalmente, porque parecia mais um tijolo, isso sim! Tenho uma aqui em casa, está guardada para virar uma relíquia daqui a 20 anos! Ou então vai virar sucata em algum lixão ultra high-tech…
Foto rara… acho que poucos chegaram pra registrar a curva depois do acidente… vendo essa foto me lembro de uma matéria da Retrospectiva 94 da Globo que mostrava o Senna nos treinos mostrando a curva para os “organizadores” e falando que era perigosa. Pra ver como que são as coisas…
Em 1990, conheci um micro Itautec ques estava largado em um canto onde eu trabalhava que tinha 2 drivers de disquete de 8″. Eles ficavam na vertical para.
O engraçado dessas maquinas antigas é a data com essas letras (ops, numeros), digitais no canto direito. Eu achava o maximo.
Eu tinha uma kodak que marcava a data, igualzinha essa, um belo dia na praia ela caiu na água salgada, e nunca mais nem acendeu a luzinha verde pra indicar que estava ligada.
Não tenho sorte com praia, piscina, cameras fotograficas e celulares, sempre caem na água…
Existir celular naquela época até existia, mas tinha duas funções: comunicação e legítima defesa, pelo tamanho e peso dos telefones. Disquete eu conheço bem, tanto o de 5 1/4, quanto o de 3 1/2 e mesmo não sendo tão velho assim, conheço fita magnética, o marco para backup, em um tempo em que nem sonhávamos em gravador de cd.
Nessa época, sinônimo de cãmera digital era Casio, que armazenava até 80 fotos na memória. TInha Kodak também, mas tinha espaço para somente 12 fotos e gastava uma pilha desgraçada, 4 alcalinas das boas em poucas horas. E antes que eu me esqueça: naquela época chorei muito a morte do Senna, até hoje fico bem consternado,
A Mavica que usava apenas disquetes era de numeração inferior a Fd 90. A Fd 100 ou a Fd 200 usavam disquetes ou cartão de memória, sendo opção salvar em um ou outro. Era tecnologia de ponta, você podia ate mesmo passar as fotos do disquete para o cartão e ao contrário também. Em um disquete cabiam ate 20 fotos na resolução máxima e depois era só formatar o disquete e usar novamente. Isto era feito na própria câmera. Atualmente o valor da memória baixou mas naquela época um cartão de 64 mb custava mais de 200 pratas. Ao contrário do que disse o colega abaixo a câmera era e ainda é excelente. O único detalhe á a baixa resolução máxima 1.2 mp e o tamanho grande comparada com as atuais. A qualidade das fotos é bem superior ate mesmo a várias máquinas mais novas pela qualidade do seu conjunto de lentes. Por ter distância focal mínima de 5 cm é imbatível para relógios, joias, insetos ou qualquer objeto pequeno. Quem fala que era ruim é porque nunca teve uma pois na época custava nas lojas mais de 2 mil reais. Só não era boa para filmar pois a qualidade era muito baixa e não tinha som.
A câmera era tão boa que garantiu a Sony a liderança no segmento das digitais mesmo sem ter nenhuma tradição em câmeras convencionais como suas concorrentes.
Tem gente que não sabe aproveitar uma oportunidade de ficar quieto.
E Flavio, desculpe pela brincadeira no post dos tempos dos treinos. Eu entendo que tem dias que não estamos pra brincadeiras. E naquele momento não era hora pra elas…E não é por conta disto que vou deixar de ler teu blog, de ler o Grande premio e de babar nas tuas colunas espalhadas pela midia afora.
Não é piada, é sério. Eu fiquei triste sim pela passagem do Senna e tudo, mas fiquei muito chateado com a perda da curva Tamburello, Assim como fiquei triste de não haver mais corridas em Nurburgring longo, Montjuich e outras pistas que também levaram vidas de pilotos embora. Os desafios existem para serem vencidos. Alguns perdem as batalhas , mas batalharam porque tiveram vontade. Ninguém era obrigado a sentar num f1 e correr. Eram valiosos os pilotos. São valiosas as vidas mas cada um faz da sua o que quer.
As máquinas digitais com disquete foram vendidas no Brasil. Era a Sony Mavica. Uma porcaria. Mas já eram disquetes de 3″ 1/2. Eu sou do tempo pós-cartão perfurado, mas usei muito o de 5″ 1/4.
Bom, eu só não sei o que é um disquete, como sei até o que é um cartão magnético (de 80 ou 96 colunas) ou uma fita de papel perfurada.
São marcas de pneu
Aquilo no muro são marcas dos pneus ou é um buraco do carro mesmo?