Esquisitices

SÃO PAULO (relaxem, é só um campeonato) – Para a turma que está louca com a pizzada da FIA, pausa para ver carros que, certamente, não foram feitos à base de espionagem. Ou, se foram, o cara que copiou resolveu disfarçar…


Foto enviada por Marcvs Avrelivs, blogueiro de Piacenza

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Samuel Oliveira
Samuel Oliveira
16 anos atrás

Não sei se o pessoal já falou isso aqui, mas esse carro parece inspirado naqueles índios que usam aquelas tábuas de madeira na boca esticando o lábio inferior…
Seria o veículo perfeito para o cacique dessa tribo…

MASSAMANIA
MASSAMANIA
16 anos atrás

Este Carro realmente deve ser extremamente prático para rodadas de dominó entre mecanicos, no intervalo entre treinos!!!

vitão
vitão
16 anos atrás

o MArch 712 era o “baixo momento de inercia polar”, muito difícil de pilotar, nem o Peterson aguentou a geringonça. Esse carro merece ser estudado como tese de mestrado do Pablo, para ele saber como NÃO fazer um carro de F-1. A revista Motorsport tem um artigo interessante a respeito (acho que é a que tem o Clark na capa). Papo técnico é bom demais.

Humberto Corradi
Humberto Corradi
16 anos atrás

Realmente é uma beleza, parece um periscópio de submarino aquilo ali, muito legal essa foto!

Valeu

VELOZ-HP
VELOZ-HP
16 anos atrás

Pronto, já consertei a kagada.
Ai está o texto certo no lugar certo.

VELOZ-HP
VELOZ-HP
16 anos atrás

Bem amigos da Rede Gomes, bom dia.
Nada há mais para falar pois a turma matuza já detonou muito bem, como sempre.
Quero apenas acrescentar que apesar desse carro não ter dado certo pelos vários motivos já expostos, principalmente os técnicos que o Vitão tão bem explicou, fica, acima de tudo, a certeza de como era bom e bonito acompanhar a F1 nos anos 60/70/80 onde havia a possibilidade de experimentação e testes das mais variadas teorias.
Carros como esse, outro com 6 rodas, outro com 2 chassis, outro com turbina de helicóptero, turbo, bi-turbo, V6, V8, V12, H16, L4, enfim, havia de tudo e a F1 era realmente o máximo do automobilismo mundial justamente por isso.
Por isso também, acredito que os pilotos daquela época eram mais completos que os de hoje, pois corriam e venciam com várias configurações mecânicas ao longo da carreira.
Hoje, o que temos hoje nessa F1 placêba ?
De minha parte o mais profundo desprezo e repúdio. Nojo, para ser mais sincero.
Então, amigos da Rede Gomes, saudemos todos esses maravilhosos monstros desajeitados pois eles representaram o verdadeiro espírito de vanguarda, pesquisa, experimentação e liberdade criativa que o automobilismo já teve um dia, assim como nossa finada Mil Milhas Brasileiras já foi um dia.

VELOZ-HP
VELOZ-HP
16 anos atrás

Amigos, me desculpem.
Escrevi um texto a respeito deste assunto no tópico acima.
Alzeymer & Parkingson atacam novamente.

Claudio Ceregatti
Claudio Ceregatti
16 anos atrás

Dio Mio !!!!
É Mestre Joa, é nosso amigo (.) Ponto, é Vitão, é Johnny’ O, é Rodrigo Mattar e seu Saco de Gatos…Ler isso tudo duma vez é mais do que dúzias de revistas especializadas…
Mistura de amor, conhecimento e doses cavalares de memória…
Posts assim são como a publicidade da Folha:
Não dá pra não ler…
Parabéns sinceros e muito obrigado pelas riquíssimas informações.
Bom demais, gente.

Rodrigo Mattar
16 anos atrás

Este March ainda é o 711 – haja visto o aerofólio em formato de tábua de passar roupa, semelhante ao do carro que o Luizinho Pereira Bueno guiou em Interlagos na prova extracampeonato de 1972. Mas o detalhe cruel desse carro é o retrovisor central, que foi usado depois no carro que Luigi Collani redesenhou. A verdade é que o March em 1972 era uma bomba, tanto que algumas equipes usavam versões de F-2 – o próprio time oficial fez isso do meio para o fim do ano, a Clark-Mordaunt (onde corria o Mike Beuttler) fazia e a escuderia de Frank Williams correu com o modelo 711 mexido na dianteira, com a sigla 711/3.

Rodrigo Masson
Rodrigo Masson
16 anos atrás

Muito interessante este site
http://f1rejects.com/teams/index.html

Roberto Fróes
Roberto Fróes
16 anos atrás

Ainda sobre F1 antiga no Brasil, socorra-me, Flavio!
Corre uma história aqui no Rio, não sei se falsa ou verdadeira, você pode esclarecer?
Uma daquelas equipes das quais ninguém lembra nem o nome teria vindo correr com o carro velho, já meio empenado de tanta porrada.
Foi no tempo em que as corridas eram no Rio de Janeiro.
Havia no boxe um carpinteiro, bombeiro, sei lá, fazendo seu serviço, e com a t %!$&#irreverência carioca, teria dito que se dessem o carro a ele, ficaria muito satisfeito!
O inglês (acho que todas as equipes eram inglesas, fora a Ferrari), desacostumado a essa falta de seriedade, acreditou.
Finda a prova, não compensando levar o trambolho de volta para a Europa, retirou o que prestava (motor etc), descobriu o peão e DEU O CARRO de presente ao mesmo.
Dizem que o carro andava lá por Jacarepaguá, com um motor de Opala adaptado. Eu gostaria de ver…

Roberto Fróes
Roberto Fróes
16 anos atrás

Quem também correu com um parecido com esse foi Luiz Pereira Bueno, o Peroba. Em Interlagos, 1972, naquela 1ª corrida de Formula 1 no Brasil, vencida pelo Carlos Reutteman (Brabham), quase vencida pelo Emerson (Lotus 72-D), que quebrou a suspensão faltando 5 voltas para a bandeirada, e entrou de ré nos boxes, sendo elogiado pela “maestria”, quando na verdade foi uma grande ca…….da…
Eu estava lá e vi. Essa porcaria não estava à altura do grande Peroba, grande Mestre do volante!

joaquim
joaquim
16 anos atrás

Pois é, Mister Ponto
A March, fundada em 1969 por Max Mosley, Robin Herd, Alan Rees e Graham Coaker, dispunha-se a ser o maior construtor de kit cars (chassi March, motor Cosworth e câmbio Hewland, comme il fault…) mas com exceção das duas primeiras temporadas, a de 70 e 71, resultou num retumbante fracasso. Não há dúvida que dominou as categorias de acesso como as F-2 e F-3, desafiando Lotus, Chevron e Brabham. Mas já em meados da década foi batida seguidamente pelos Alpine Renault franceses. Fez boa figura também no Europeu de 2 litros com seus March 74S e 75S mas aí a briga era com os Chevron B-21, Osella e Lolas T-280. Lembrando ainda daquele esquisito March 707 Can Am do Chris Amon que também não deu em muita coisa. Recordar é viver…Abs.

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16 anos atrás

Hahahahahh…
Grande Joaquim !
E dá-lhe lição de casa !
Isto sim é que é complemento !!!!!
Somando-se a estes, pode ainda acrescentar os Brambilla e o Dieter Quester, na F2.
E levando-se em conta que na F3 também só dava March (Brian Henton e J.P.Chateaubriand), chegamos a conclusão que o Max Mosley era um excelente vendedor !
E os carros eram bons, inclusive os protótipos – o PV andou de March 2.0, com um curto patrocínio da SPI.
Grande abraço !

jose
jose
16 anos atrás

Se a honda ver isso…

wrnicius
wrnicius
16 anos atrás

Quero aqui esclarecer que:
1 – O objeto colocado na frente deste carro, não é uma asa e sim uma antena parabólica para capatar o sinal de transissão da corrida.
2 – O que vemos no meio do carro não é um espelho retrovisor e sim um aparelho de TV que exibe os sinais captados pela parabólica.
3 – A Spyker e a Toro Rosso, estão estudando a viabilidade de se adotar estes recursos, uma vez que seus carros por andaram sempre atráz, só conseguiriam ver a corrida deste modo.

Jonny'O
Jonny'O
16 anos atrás

Em 1971 foi um ano atípico ,o Peterson foi vice com o march 711 ,mas com a metade dos pontos de Stewart com o Tyrrell, não venceu nenhum GP ,e os verdadeiros desafiantes do campeonato fracassaram ,não por desempenho ,mas por causa da fragilidade de seus equipamentos ,Ferrari e BRM com seus V12 eram rapidos venceram corridas mas quebraram demais ,a Lotus deixou de lado o desenvolvimento de seu 72 para apostar no modelo 56B a turbina ,um grande fracasso.

do contra
do contra
16 anos atrás

Este carro não deve ter sido criado por um projetista, mas por um designer….e de muito mal gosto

joaquim
joaquim
16 anos atrás

Caro amigo Ponto (.),
É provável que a memória me tenha traído. Mas se ainda recordo de alguma coisa o Ken Tyrrel usou o recém criado March 701 em 1970 – após ter ganho o título mundial de 1969 com uma Matra-Cosworth – como um “mandato-tampão” até lancar o Tyrrel em 1971. É verdade que o Stewart ganhou o GP da Espanha daquele ano, após a Lotus ter desistido de participar com o modelo 72, o que não invalida a vitória do Stewart. Creio que o Peterson terminou como vice-campeão naquela temporada. Isso com o modelo 701. Já o 711, cujo melhor exemplar foi o March STP do Peterson, se não foi um fiasco, se levada em conta as expectativas, também não foi um completo sucesso. Senão vejamos: entre as temporadas de 71 e 72 participou de 65 GPs, largando em 63. terminou 33 vezes, sendo que cinco no pódio. Andou 11 vezes na zona de pontuação e abandonou 27 vezes, fazendo ainda uma melhor volta. Foi usado por Frank Williams, STP March, Gene Mason racing, Clarck-Mordaunt Racing, e pilotado por Henri Pescarolo, Ronnie Peterson, Skip Barber, Mike Beutler, Nani Galli, Niki Lauda, Alex Soler Roig, Andrea de Adamich e José Carlos Pace.
Não é só memória, também fiz o dever de casa. Um abraço..

wilson
wilson
16 anos atrás

Parece melhor que os Honda desse ano. Já que pelo visto não vai mais rolar a transferência dos espiões, poderiam procurar o “designer” dessa maravilha.

Acarloz
Acarloz
16 anos atrás

Carro radar da USAF.

Armando Junior
Armando Junior
16 anos atrás

Se ele tivesse saido no Carnaval do rio tinha ganhado tudo, melhor alegoria, bateria, mestre-sala e porta-bandeira.

Loreno
Loreno
16 anos atrás

No DVD 4Rodas sobre os campeonatos de Emersob Fittipaldi, aparece uma cena do Stommelen virando a capeça para cima para focar alguma coisa pelo espelho…. o movimento que ele tinha que fazer com a cabeça era ridículo! Era como sentar na primeira fila do cinema….

Alexandre
Alexandre
16 anos atrás

Este carro sofre a sindrome de Bulldog Inglês: é tão feio, tão trapizonga, que acaba ‘virando o fio’ e chega a ser interessante.
Curioso como as equipes ousavam naquela época. Não que isso seja possível hoje em dia, mas que seria ótimo ver experiências como essa, isso seria!

walter
walter
16 anos atrás

Esse carro não foi espionado, mas sim comprado.
É um March que foi desenvolvido (ou estrgado), para virar o Eifland.
Vale a pena conferir as horríveis versões que a equipe bolou, em http://f1rejects.com/teams/eifelland/picture-gallery.html

Chico
Chico
16 anos atrás

Nossa…! Parece uma prancha de surf ou tábua de passar roupa!

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16 anos atrás

Grande Joaquim !
Acho que sua memória pregou uma peça !
O Jackie Stewart venceu o GP da Espanha com o recém lançado 701.
E o Ronnie terminou em segundo por 4 vezes com o 711.
Nada mal para um piloto recém saido da F2, e com um carro com menos de 2 anos de desenvolvimento, né ?
O 722 não teve grande destaque devido a motorização Alfa-Romeo, mas foi a base do Tyrrel 005.
E foi um 721 que nosso amigo Frank Willians botou nas mãos do Moco.

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16 anos atrás

A bandeja de chá do March 711 foi inveção do Frank Costin. Ele mesmo – o Cos da Cosworth !

Mario Bauer
Mario Bauer
16 anos atrás

que aparece na foto é o que sobrou do projeto do designer excêntrico Luigi Colani.

O alemão tinha apresentado a versão original do Eifelland (uma fábrica de trailers de camping….) com uma carenagem equivocada na base de um March 721.

Mas aos poucos o bico largo e as extensas laterais foram substituídos por peças originais da March, já que o carro tão encapsulado sofria de superaquecimento.

A única coisa que sobrou foi justamente o cockpit com entrada de ar frontal e o espelho retrovisor em forma de telescópio.

Depois de 8 GPs a aventura dos alemães terminou por falta de resultados e verbas.

Romeu
Romeu
16 anos atrás

Me lembro bem do March 711 modelo “tabua de passar roupa” pilotado pelo Peterson com patrocinio do STP.

Bianchini
Bianchini
16 anos atrás

Esse carro é muito útil hoje em dia na Inglaterra, se alagar a saída do autódromo é só desatarrachar o “longboard” do bico e surfar… falando sério agora, como o Joaquim escreveu, se o original já era fraco, imagine a cópia…

reginaldo
reginaldo
16 anos atrás

Lembro que na época alguém comentou que a mesa dianteira tinha o tamanho exato para jogar …xadrez. Porque, andar que é bom, não andava nada… e o tal do periscópio poderia servir para outras coisas menos para o proposto originalmente. Conclusão…uma stronga sem conserto…

joaquim
joaquim
16 anos atrás

Esta indecência é uma cópia mal feita do March 711 que, por sua vez, era um “desenvolvimento” do modelo 701 de 1970, este chegando a ser pilotado por Ronnie Peterson. Se o original já não era grande coisa, imaginem a contrafação.
Arre!
Vade retro!!

vitão
vitão
16 anos atrás

ja comentei aqui que esta asa tem pouca eficiência aerodinamica porque a ausência de winglets nas laterais causa migração do fluxo de ar da parte superior (alta pressão) para a inferior (baixa pressão, reduzindo o efeito de sustentação invertida (asa de avião invertida) , e gerando grande turbulência nas laterais da asas, sendo que o tamanho dela provoque grande arrasto também. Ou seja, muito arrasto, pouca pressão, uma grande porcaria. E aquela tomada de ar na frente era insuficiente e estragulava o motor, que parecia certos matuzas depois de uma corridinha. A Ferrari 312T obteve uma solução melhor, mas tinha muito mais potrinhos para empurrar (e vencer o maior arrasto) e um pneu que mama mia, parecia namorando novo de tanto que grudava.

tatú
tatú
16 anos atrás

É o March – Eiffeland – Ford do Rolf Stommelen, na temporada de 1972, com seu único espelho retrovisor em forma de telescópio.

Giovanni Romão
Giovanni Romão
16 anos atrás

Pelo menos a mesa para degustar a pizza já vem na parte dianteria do carro…kkkkkkkkkkkk…abraço!