Ladaland (quarta)

SÃO PAULO (felicidade é isso) – Recebo brevíssimo telegrama fonado de famoso blogueiro, que informa:

Kamarada Gomes, estamos sem tempo para escrever porque, no momento, ensaiamos este espetáculo de dança que será apresentado na semana que vem. Gostaria que seus amigos do decadente Ocidente assistissem e dessem sua opinião. Obrigado, Leandrov Alfonsov.

Eu assisti. Achei meio rápido demais, e talvez a coreografia possa ser melhorada. Mas, no geral, gostei.

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VIRGO
VIRGO
16 anos atrás

Vitão, “quantidades oceânicas de vodka” e uma certa bichice do protagonista para chegar nesse resultado lamentável…

VELOZ-HP
VELOZ-HP
16 anos atrás

Arnei,
muito obrigado por suas palavras.
Na verdade tudo isso se deve ao meu amigo kamarada Flávio Gomes que sempre me instiga com seus textos maravilhosos e engraçados.
É sempre um prazer e uma honra para mim participar dessa brincadeira dele.

Arnei
Arnei
16 anos atrás

Os textos do blogueiro Veloz HP são impressionantes (muitas vezes pelo tamanho), intrigantes e invariavelmente deliciosos para leitura. Logo, logo pode virar um livro de tratados anti-socialismo (comunismo) a partir da observação de latas velhas. Parabens Veloz pelo enriquecimento do blog

Maurílio
Maurílio
16 anos atrás

Vídeo ridículo.

Fabio
Fabio
16 anos atrás

Christine versão russa.

VELOZ-HP
VELOZ-HP
16 anos atrás

Bem amigos da Rede Gomes, boa noite.
Quando falta cultura e sobra pobreza é isso o que se pode esperar de uma larva soviética neurótica revoando na primavera fora de seu kasulo no brejo.
Ela, porém, me fez lembrar de Fred Asteire (eve estar escrito errado pois, escrevo tudo “de primeira”, sem consultar nada), uma das poucas coisa boas que existiu em arte na terra do Tio Satã.
Não há nada remotamente comparável a Asteire. Ele cantando é fantástico também. Quilos de compositores lhe dedicaram músicas, cuja fama maior é outra, naturalmente. Aquela gentileza e educação dele revive em modernos como Chet Baker (deve estar escrito errado, de novo) e Jõao Gilberto.
O segredo da grande arte é ser tão pessoal e estreita que, pela força do seu exclusivismo, fala com o mundo inteiro. Isso só acontece na democracia.
Liberdade é uma possibilidade no nosso mundo e merece ser defendida de todas as formas. O que inclui liberdade econômica. Mas o mito da democracia, como os comerciais que vemos “ad nauseam” (está escr…de novo), continua tão divulgado, batido, que é difícil encontrar alguém que o conteste, o que é até considerado prova de mau caráter e de “vocação fascista” nos círculos mais doidivanas.
Logo se conclue que, não existe democracia sem capitalismo.
Sou republicano e não democrata, isto é, acredito em liberdades públicas, mas não em voto popular. Poderia até mudar de opinião, se :
a) o voto não fosse obrigatório e, portanto, comprado, como é na maior parte do Brasil.
b) se fosse um homem, ou mulher, um voto, e não como hoje, em que o voto dos pequenos vale centenas de vezes o voto de um paulista, digamos. Isso é mais baixo que novela de pobre.
Não se podem prever eleições no Brasil com o voto obrigatório, porque se o voto fosse democrático, isto é, optativo como nos EUA, tenho certeza de que a maioria não votaria. Como é obrigatório, é uma disputa de quem tem mais dinheiro para comprar os eleitores. Que esgoto.
Restam então os filmes, como uma nobre arte. Hitler usou e abusou deles para disseminar a suas infâmias. Os americanos usam e abusam deles para disseminar suas propagandas ideológicas e fomentar seu modo de vida ridículo e cafona.
A maioria das pessoas que conheço não vai a cinema há muito tempo. Eu mesmo a exatos 22 anos. Os jovens preferem a pancadaria do hip-hop, do show brega, do videoclipe (que mede à perfeição sua capacidade de atenção), logo acredito que a maioria dos filmes hoje se dirija a platéias do que chamarei, eufemisticamente, Terceiro Mundo. Daí a grosseria, a sordidez e o ressentimento.
Cinema hoje é apêndice de televisão, outra bos.ta monumental. Fornecedor de entretenimento para as redes. Quando garoto, foi na minha geração uma imensa janela para o mundo, um manual de costumes e maneiras, uma forma de o jovem no provinciano e isolado Brasil ver suas fantasias e criar outras. Um prazer barato. O pobre Spielberg tentou recuperar o divertimento infantil dos velhos tempos, com E.T., Encurralado, Indiana Jones, etc., mas é tão corrompido pela facilidade tecnológica que tudo o que faz é sintético.
Aí então, sobra esse filminho chinfrim, mais parecendo videoklipe de komunistazinho trôpego bailando com sua sukata vermelha num deserto cimentado e nublado, se achando algúm tipo de Fred Asteire da Sibéria, sem imaginar, é claro, e nem saber, mais claro e óbvio ainda, das tradições bailísticas e não balísticas do seu infeliz país, quando era um rico e opulento reinado e reinavam por lá todas as formas de arte, inclusive, o maravilhoso Balé Beryoska, que assisti quando criança aqui no Ibirapuera e foi um deslumbramento. Foram os últimos resquícios de uma outrora feliz nação de trabalhadores e artistas, hoje reduzidos a um jovem bêbado dançando alegremente com seu Lada para platéia nenhuma.
Só se é solitário na velhice como na infância.
A luta kontinua, a luta kontinua….

vitão
vitão
16 anos atrás

o que fazem quantidades oceânicas de vodka para destruirem senso de ridículo! e o pior é que o “piloto automático” aparece no final; vai ver que tocou a sirene da fábrica e o sindicalista abandonou o ato no meio. Mas podia ser pior, já imaginou se tivesse quebrado a barra da direção?

Frog
Frog
16 anos atrás

É… o balet russo é famoso. Mas os carros são muito ruins mesmo!