Visita a Caçapava

SÃO PAULO (esquecer jamais) – Este link já foi postado aqui, mas é bom a gente lembrar, de tempos em tempos, que esse acervo, em fotos de 2004, provavelmente está no mesmo lugar, apenas com três anos de poeira a mais.

É, ou era, o museu do Roberto Lee em Caçapava. Vou tentar passar por lá a caminho de Pouso Alto. Por enquanto, fiquem com as imagens, como a desse Tucker, um dos carros mais raros e valiosos do planeta.

Sim, temos Tucker no Brasil.

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RANGEL
RANGEL
9 anos atrás

Os unicos Tucker que vieram ao Brasil ficaram expostos na Sala Azul , do Cineac Trianon na Rio Branco. Rio de Janeiro

Antonio Carlos Buarque de Lima
Antonio Carlos Buarque de Lima
14 anos atrás

Caro jornalista, antigomobilista e advogadoNasser:
A informação sobre Ouro Preto foi da saudosa revista Quatro Rodas Clássicos no. 6. Os comentários de você tornam patente : a) O verdadeiro Alfa Romeo Monza, ex-Nice, foi comprado em leilão do Detran-SP (na época chefiado por Nicolau Tuma, que foi locutor esportivo, deputado e um dos autores do Código N. de Trânsito de 1968).b) o carro que está no museu , tido como o ex-Alfa de Nice, tem motor Fiat e foi comprado em posto de gasolina de Minas Gerais.c) o Monza verdadeiro do museu foi vendido ou foi furtado. Onde esta´ hoje? Por que Lee, um colecionador sério,
fez passar un Fiat adaptado como o Alfa P3 (sic) ex-Nice?

roberto nasser
roberto nasser
14 anos atrás

eng buarque,
haviam dois monopostos no museu de caçapava. um, retocado e mais ou menos armado, pintado em vermelho, era utilizado em anúncios e eventos – o último, pós passamento do lee, com o chico landi lançando um certo premio fiat de jornalismo.
era o automóvel comprado não em ouro preto, mas no posto de gasolina que fica no lado esquerdo da subida para o retiro das pedras, hoje bairro da grande bh, mas à época apoio para casas de campo. tem motor fiat de seis cilindros, cambio e eixo traseiro alfa, sem diferencial. andei neste carro no ibirapuera – o lee o usava em s paulo.
o outro era o carro do acidente com a helé nice. ficou muitos anos no patio do detran/sp onde foi assaltado. não me lembro do motor, mas era um monoposto. foi comprado pelo lee num leilão, juntamente com uma batelada de outros, incluindo, ao que me lembro, um caminhão tornicroft. este, vi no museu à espera de restauração, e desapareceu, furtado possivelmente.
o primeiro alfa referido estava no salão de exposições – não sei se ainda está. tenho umas fotos recentes do museu, mas o carro não é visível do ponto onde foram tomadas.
o outro, sumiu. não sei se simplesmente furtado, ou se foi colocado no rol em meio aos que um falso amigo e falsário antigomobilista ajeitou a venda para exportar. não me lembro se era italiano, carcamano, siciliano. o gentílico pouco importa. vale a falta de caráter que subtraiu ao patrimônio nacional o que havia de mais precioso.

Antonio Carlos Buarque de Lima
Antonio Carlos Buarque de Lima
15 anos atrás

O carro do Museu de Caçapava tido como o Alfa Romeo P3 de “Hellé-Nice” não foi dessa corredora e nem é um Alfa Romeo. O carro de Nice não era um P3 monolugar, mas sim um 8C 2300 Monza, de 2 lugares. Foi comprado por Lee em um leilão do Detran de S. Paulo, em 12/1966, danificado e com motor de carro americado de 6 cil., em vez do 8 em linha original. O carro do museu foi achado em um posto de gasolina de Ouro Preto, MG, por um auxiliar de Lee. É um Fiat 525 adaptado, trazido da Argentina pelo mecânico e piloto ítalo-argentino Vittorio de Rosa, em 1934, para a Gávea e depois foi modificado aqui. Foi usado por F. Landi e outros pilotos nacionais. Há uma foto do carro na Gávea de 1941, quando pilotado por H. Casini, no Globo Sportivo de 3/10/1941. É idêntico ao do museu.

Antonio Carlos Buarque de Lima
Antonio Carlos Buarque de Lima
15 anos atrás

O carro Alfa Romeo 8C 2300 Monza do leitor não identificado, comprado de Mario Cintra Godinho Filho, não foi de Manuel de Teffé, mas sim do volante luso José de Almeida Araújo, que o usou no Circuito da Gávea em 1937. Ele vendeu o carro ao piloto brasileiro Newton Alves Teixeira, que o usou nas Gáveas de 1938 (internacional) e 1939 e na Corrida Inaugural de Interlagos em 1940. Teixeira vendeu-o em 1946 ao piloto Antonino Stefanini, que o usou em corridas. Depois de passar por vários outros donos no Brasil, foi vendido em 1980 ao inglês Colin Crabbe, que o exportou para a Europa. O destino do carro de Teffé, assim como o do carro de “Hellé-Nice” é desconhecido.

fernando aranha froes
15 anos atrás

Se os propr.ietários tiverem interesse em vender o tucker, eu tenho o motor Franklin. Se os mesmos tiverem interesse em comprar o motor, posso estudar a venda. Meu e-mail é [email protected]

Márcia Lino
Márcia Lino
15 anos atrás

SUELI, por favor, manda um e-mail. Tenho muito interesse nessa história. Trabalho com turismo em Caçapava e luto pra que alguma fundação assuma esse museu, ou pelo menos avalie sua real situação.
Sei que o acervo foi declarado de utilidade pública e tombado. Isso é um começo, afinal já dá brecha para que o poder público faça algo.
Entre em contato comigo, talvez você tenha informações que me ajudem.
Att.
Márcia
e-mail: [email protected]

gabriel
15 anos atrás

tem carros la ainda???

sueli
15 anos atrás

nasci e fui criada nesse lugar por muitos anos meu pai cuidava desses carros .Esse lugar era um paraiso.Sei de toda historia de la.Conheci Roberto Lee. Era uma pessoa muito boa pra minha familia .E`uma pena aquele paraiso estar abandonado.

GINO
15 anos atrás

Existe alguma chance de retirar este alfa do museu.
Sendo de São Paulo teria que ficar na capital.
Sabe se este carro ainda esta lá .
Grato GINO : ALFAS WORLD

Felipe Nicoliello
Felipe Nicoliello
16 anos atrás

O Museu de Caçapava pertence a Fundação Roberto Lee. Quando ele morreu, sua filha, do primeiro casamento vendeu todos os carros que estavam em nome do pai e dividiu o dinheiro com o irmão por parte de pai, filho da viúva. Alguns carros eram do seu ex-sócio e amigo que voltaram a origem. O que sobrou em Caçapava foram os veículos em nome da Fundação. Segundo dizem, muitas peças já foram furtadas.
Qto a Maserati que é uma Alfa, não é o modelo P3 e nem Monza, parece ser um hibrido, com alguns detalhes que lembram os Alfa, como os cortes em volta da grade do radiador, utilizados nas Alfa, muito diferente dos Maserati. Mas se olharem o catalogo de fabricação da Alfa Romeo de 1930 até 1936, não acharão nenhum modelo ao menos similar.

Gilberto
Gilberto
16 anos atrás

Se não estou enganado vi neste museu o primeiro motor fundido pela vemag

joao simonetti
joao simonetti
16 anos atrás

Fala, Flavio! Eu sou o dono desse blog e o responsável por essas imagens, na visita que fizemos ao museu em 2004. Eu ainda devo ter o contato da pessoa que foi nossa cicerone, se tu precisar. De qualquer forma, tentarei te mandar um email!
Abrazzo!

BURGÃO
BURGÃO
16 anos atrás

ouvi dizer que tem uma pessoa de são bernardo do campo..que roubou a chave deste tucker.

Rogério Gomes
Rogério Gomes
16 anos atrás

Flávio,
Acho que este carro está lá ainda, sou de Caçapava e já não vou ao museu do automovel daqui a tempos.

Infelizmente ele fica em uma regiao da cidade bem afastada.

Abraços.

aspas
aspas
16 anos atrás

De qualquer forma, a Alfa é do Governo do Estado de São Paulo.

Antonio
Antonio
16 anos atrás

É muito triste saber que o Hispano Suiza e a Alfa já foram e que o Tucker Torpedo e o Capeta esteja neste estado. O Robert Lee deve dar cambalhotas no tumulo por causa de tanto descaso dos herdeiros ! Eu estive lá em 1982, e já estava tudo muito largado. Imagine hoje !!!

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16 anos atrás

Caro Mahar,
Desculpe, mas a Alfa da HelleNice era a Monza que estava em Bebedouro.
E o carro de Caçapava tem (ou pelo menos tinha…) o câmbio c/ os 2 cardans e diferencial da monoposto, que são bem diferentes da Monza.
Quando este carro apareceu no Detran, chegamos a pensar que fosse a P3 desaparecida do Nascimento (sim, o dos cofres) tradicionalmente importador de Bugattis, mas que importou uma P3 para correr na Gávea, se não me engano, em 1934.
Mas como já disse, contam as lendas que o carro do Detran veio mesmo da Argentina, e foi apreendido andando na rua !

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16 anos atrás

Caro “.” !
Não acho justo vc usurpar o meu “.”
Para evitar confusão, que tal mudar para “;” ou “:” ?
Mas aqui vai a estória:
A minha Monza – chassis 2211138, uma das únicas 4 fabricadas em 1932, era 2.300 c.c., com 165 CV; .
Acredita-se que tenha sido a última da série 2. (chassis 111)
Não há registros precisos, mas algo como 25 carros destes foram produzidos, entre os modelos curto e longo, 2.300 e 2600, nas séries 1, 2 e 3
Foi adqurida pelo Teffé para o GP de Trípoli (não terminou) e depois veio para o braZil.
A curiosidade deste carro é que saiu de fábrica com magneto Scintilla ao contrário das demais que eram equipadas com distribuidor. Na fatura original, constava mais um Bosch de reserva, que ainda estava com no carro quando a comprei em 1974 do Sr. Mario Cintra Gordinho, na época o presidente da Federação Paulista de Automobilismo.
A Monza era o bicho papão das pistas, mas não a minha.
A equipe Ferrari começou andando com estes carros, mas para a turma do Comendador, era equipada com o motor 2.600 c.c., taxa elevada de 5,75 para 6,50:1, e o compressor socava 0,65 kg/pol em um carburador duplo Weber, ao invés do Memini, levando potência a 180 CV
a 5.500 rpm.
E ainda as 2.600, chassis curto, eram mais leves, com 920 kg, ao invés dos 1.200 kg das longas.
Foi para a Inglaterra em meados de 1978. Meu amigo Colin Crabbe ficou com ela por mais 10 anos.
Foi vendida em um leilão da Christie’s por 1,75 milhão…de libras.

mahar
mahar
16 anos atrás

o Lee morreu por causa de uma vimbica trágica…Dizem que foi comprar uma Cadillas 54 e coneceu a viúva, Daí a coisa foi por brejo! acabou em tiro quando ele não quis casar com ela.
Dizem que a tal P3 é um chassi completo de Studebaker vestido com os restos de carrocceria da Alfa da Hellé Nice, que sobraram no Detran de Sampa….

antonio stricagnolo
antonio stricagnolo
16 anos atrás

Para um povo que desperdiça uma Amazonia o que é um carro antigo?

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16 anos atrás

Que surpresa ter um colega aqui que ja teve a felicidade de possuir uma Monza. Se for possivel, nos presenteie com a história desse carro, como se deu a aquisição, venda, datas. Apenas a título de curiosidade eu tenho amigo que tem uma revista com classificados de carros antigos de 81 que traz o seguinte anuncio: “Vendo Alfa P3 bi-local de corrida”. À época ele tentou entrar em contato mas o telefone já nem atendia mais… ficou o misterio.

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16 anos atrás

Com respeito a Alfa-Romeo.
Não é Monza, não !
As Monza eram bi-postos. E só 2 vieram para o brazil. Uma era do Teffé, foi minha e hoje está na Inglaterra. E a outra foi da Mlle.HelleNice, que foi para o Museu de Bebedouro, e posteriormente para a Alemanha.
São os 2 carros do acidente da Av. Brasil.
O carro que está em Caçapava parece um híbrido de P2 com frente da P3.
Tanto a cx de câmbio como o eixo traseiro são originais – com os 2 cardans.
Mas o motor, se não me falha a memória, é um 8 cilindros em linha de Oldsmobile.
Dizem as lendas que este carro veio assim da Argentina.

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16 anos atrás

O Museu de Bebedouro está em situação bem parecida.
O mais irônico é que os 2 tem herdeiros ou pretendentes em comum.
Para quem não sabe, o Eduardo Matarazzo (Bebedouro), era irmão da Maria Pia, ex esposa do Lee (Caçapava).
Mas cabe lembrar que quando estas coleções foram montadas, os valores dos clássicos eram infinitamente menores, quase irrisórios.
E muitos destes carros foram doados na época, pelos antigos donos, não visando a preservação histórica, mas sim pela dificuldade em vendê-los.
Havia uma loja no início da Av. Sto.Amaro, em São Paulo – a Speed, que pertencia ao Lau Junqueira e ao Agnaldo de Góes.
A especialidade da casa eram os carros esporte. Lá você tropeçava em Maserati, Ferrari, Jaguar, Porsche, Delaye, Corvette, MG e outros carros “poçantes” (sim, com ç mesmo, por causa das poças de óleo).
Adquirí-los era muito simples. Vc podia deixar o seu VW 1200, seu Gordini ou seu DKW, pegar uma Ferrari e ainda levar um bom troco no bolso, suficiente para pagar alguns meses de gasolina azul e para comprar alguns baldes de óleo.
Bons tempos…

aspas
aspas
16 anos atrás

Essa Alfa é uma colcha de retalhos, uma mistura de Monza com P3. Mesmo sem motor e câmbio vale muito.

Não é do museu, foi emprestada ao museu pelo antigo diretor do Detran, Dr. Pestana, é do Estado de São Paulo.

Como o governo não vai se mexer, nem deve saber, a Alfa vai embora logo logo. Ainda bem, pelo menos cai na mão de quem cuida.

1GT
1GT
16 anos atrás

Tucker…até onde sei 2 dos 50 estariam aqui no Brasil…

vitão
vitão
16 anos atrás

o motor do Tucker era um franklin aeronáutico, acho que desenvolvido para helicópteros.

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16 anos atrás

Tbm acho q e Alfa sim.

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16 anos atrás

Do que eu já ouvi dizer por aí, o que me lembro é que ainda resta em Caçapava apenas o que não quiseram levar ou o que não tem documento. Segundo consta, não muito depois da morte do Lee, Romeu Siciliano liderou uma negociação onde pagou cerca de US$ 100.000,00 a Maria Pia para levar cerca de 20 carros a serem escolhidos. Nessa foram Bugattis e coisas do mesmo naipe. O motor do Tucker está em Bebedouro e é igual a um Franklin 6cc. Acho que inclusive está gravado Franklin no bloco, não me lembro bem. Uma pergunta aos entendidos? o que aparece nas fotos como Masserati 32 não seria uma Alfa, talvez uma P3?

Nick Bichinha
Nick Bichinha
16 anos atrás

Uala!!!

Quem quiser saber um pouquinho mais sobre o paradeiro de todos os carros que a Tucker produziu é só visitar o link abaixo:
http://www.tuckerclub.org/html/see_a_tucker.php

Lá tem informações de todos esses carros maravilhosos, cheios de histórias e alma (o que é fundamental, diga-se).

Inclusive consta o 1035, que se encontra às traças no Museu de Caçapava.

Rendo aqui minhas homenagens ao grande e inesquecível Roberto Lee.

Abraços.

Nick B.
(ouvindo Rita Lee, Agora só falta você).

Lucas Carioli
Lucas Carioli
16 anos atrás

Falando em Ulbra, moro à 87Km da Universidade. O lugar é exatamente o oposto desse museu, tudo reluz de tão novo e brilhante. Dá gosto de ver. Eles restauram carros ali também. Se a Ulbra pegasse o que restou do museu do Roberto seria uma boa, penso.

Creio que ele preferiria que ficassem com outros mas em bom estado do que abandonados como estão agora.

Mário Buzian
Mário Buzian
16 anos atrás

Amigos,toda vez que vejo alguma notícia sobre o museu de Caçapava,meus olhos se enchem d’água,pois foi o primeiro museu de raridades mecânicas que tive a oportunidade de conhecer,isso em 1979,quando tudo estava perfeito,limpo e funcionando…Voltei lá há uns dez anos atrás,e não parei de chorar quando me deparei com o estado do local…Tanta coisa boa,tanta raridade jogada às traças,tanto desmazelo,roubo de muitas coisas…O pior ainda estava por vir:com mais uns amigos,estouramos um cadeado e entramos em um dos galpões anexos do museu (com a conivência do zelador,já falecido). Ali a coisa se revelou ainda mais tétrica,pois haviam raridades absurdas guardadas desde os tempos em que Roberto Lee era vivo !!! Tenho as imagens em VHS,quero passa-las para DVD e guardar para a posteridade como exemplo do que NÃO se deve fazer com um patrimônio desses…
Como já disseram abaixo,o ideal seria a Ulbra encampar esse acervo,mas a história é sempre parecida:coleções particulares estão quase sempre fadadas à maldição,os herdeiros quase sempre dilapidam o acervo sem a menor dó de quem construiu,e quantos itens já foram “dados” por conta de sentimentos de ódio e mesquinharia ???
Infelizmente muita gente não dá o devido valor ao que pessoas abnegadas levam anos para amealhar…Imaginem se a coleção do sr. Mauro Salles ou a do sr. Og Pozzoli,só para citar dois dos maiores colecionadores desse país,fossem acabar assim…Tenho certeza de que o sr. Lee,se imaginasse que a Ulbra fosse existir,doaria de pronto toda a coleção a eles…

vitão
vitão
16 anos atrás

1- o terreno da mansão dos MAtarazzo foi comprado pela Cyrella n início do ano por R$ 14.000 o metro quadrado. Falei com um investidor americano e ele comentou: se soubesse comprava eu, porque é 1/4 do preço de NY. As querelas que tinham eram dívidas fiscais (principalmente do INSS) das industrias Matarazzo, mas devem ter negociado , senao a venda não podeira ser feita. A “irundina”só serviu para empestear a cidade com camelôs.
2- O problema da coleção é uma disputa entre o pai do Roberto e os herdeiros dele. Só sei que o barrraco é grande.
3- Esse é um problema difícil de resolver: conflito entre o privado e o interesse públco. Na época o correto seria desapropriar a coleção e passar para uma fundação, mas não havia nada tão estruturado, e o governo de SP não vai desapropriar e repassar para uma entidade em outro estado (no caso, a Ulbra). e avaliar para pagar corretamente não vai ser fácil também. Se não aparecer alguém (pessoa física ou jurídica) que pegue o peão na unha, a coleção vai virar pó.

Tohmé
Tohmé
16 anos atrás

Reginaldo, eu como você, também fico muito triste com a situação.

A doação à ULBRA, como sugeriu nosso amigo aí embaixo seria uma ótima solução. Gente séria e que por certo restauraria os carros. Se duvidar, até motor de Tucker eles têm.

A mansão da Dona Erundina (ex-futuro museu do trabalhador) vai permanecer como o estacionamento mais luxuoso do Brasil. Ao menos preservaram umas escadinhas a construção original… Abraços.

Thiago
Thiago
16 anos atrás

Que tragam-no ao Museu da Ulbra!

reginaldo
reginaldo
16 anos atrás

Thomé:
Concordo com o que voce escreveu. Apenas me permiti devanear um pouco. Houvesse sensibilidade política e financeira também, por parte de quem nos governa, teria sido preservada até hoje, a mansão Matarazzo na av. Paulista. Por querelas de D. Erondina, com sua visão limitadíssima e desastrada de governar, querendo tomar ‘na marra’ o que era um bem particular tentaram implodir na calada da noite o casarão. E o que é lá hj? um estacionamento e um projeto super complicado para erguer uma torre. (nem sei a quantas anda isso) . Em contrapartida a casa das rosas foi preservada e é uma das 4 ou 5 mansões da Av, Paulista permanentemente utilizada como espaço cultural ; e nos fundos do terreno uma baita torre foi construída. Todos ganharam, ninguém perdeu. Essa conversa vai longe…

BBASTOS
BBASTOS
16 anos atrás

Li na Quatro Rodas C´lássicos que este Tucker foi comprado pelo sr. Robert Lee, já s/ mecãnica. Ocorre que qdo o carro foi entregue, o sr. Lee já tinha sido assassinado, e o carro ficou encostado desde então.

agart
agart
16 anos atrás

Depois da morte daqueles que se interessam por colecionar, restaurar, o problema vai cair na mão de herdeiros, aí a coisa pega ! onde está toda a coleção de autos do ALCIDES DINIZ ?????? provavelmente estejam todos já na Europa.

reginaldo
reginaldo
16 anos atrás

Olá (.) :
É óbvio que os herdeiros não podem perder o Direito legal da herança. Coisas herdadas do direito romano. Pessoalmente penso que se eu quisesse deixar pro cachorro, seria problema meu. Aliás, seria engraçado ver muito ‘neguinho’ aí, milionario por herança desfilando com suas máquinas maravilhosas, fritando grana à rôdo, ter que ralar para ganhar a vida, seria…
Porém, em situações especialíssimas, é possível sim, o Estado assumir determinadas posições. A desapropriação é uma delas. Polêmico ? MUITO!, Mas que alguma solução tem que ser encontrada, isso tem.
É fato também que as ‘jóias’ já sumiram, e segundo se comenta, foram vendidas irregularmente, para dizer o menos, e ficaram apenas as ‘bijouterias’; mesmo assim, penso valer o interesse em preservar o pouco que restou antes que termine num monte de ferrugem.
País que não preserva sua memória não tem futuro, mesmo que parte dessa memória esteja em coleções particulares. Até a Legislação favorece esses malucos beleza que perseguem sonhos.
Abração

Cristiano
Cristiano
16 anos atrás

A história do Tucker na 4 Rodas, que tratava inclusive da idéia de Mr. Tucker abrir uma fábrica no Brasil, fala da história do inventário (briga de mais de 30 anos).
Já me disseram que ainda há vários carros lá, inclusive o Willys Capeta.

jacarepai
jacarepai
16 anos atrás

Eu ajudaria na restauração deste TUCKER e não cobraria um centavo…somente pelo prazer de vê-lo pronto.

Rozen
Rozen
16 anos atrás

A título de (adoro essa abertura!) informação: o motor original deste Tucker está no Museu dos Matarazzo, em Bebedouro. Abraços

Tohmé
Tohmé
16 anos atrás

Reginaldo, gostemos ou não, os carros pertencem aos herdeiros e eles podem fazer o que quiser com os mesmos.

Não cabe ao juiz ou ao promotor a responsabilidade de NADA.

Não cabe ao estado fazer NADA, principalmente porque, até onde eu saiba, não há qualquer item que seja de interesse nacional no museu.

Aliás, cada um faz o que quer com o que é seu, à exceção de patrimônio imobiliário, que pode ser classificado como histórico. Tem gente que desmnta carro antigo para correr, assim como tem gente que reclama de gente que desmonta carro antigo para correr. E a vida continua…

Óbvio que nos resta lamentar.

.
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16 anos atrás

Os melhores carros já foram embora há muito tempo !
O Tucker está em petição de miséria e não tem motor.
A situação é complicada. Afinal, é uma coleção particular. E os herdeiros não podem simplesmente “perder” o direito.
Na verdade, o que restou por lá não acrescenta nada ao patrimônio histórico nacional, e que justifique o Estado assumir para preservação.

reginaldo
reginaldo
16 anos atrás

Conheço uma versão dessa história que explica o porque desse abandono. Briga de herdeiros no inventário. Se for verdade, a irresponsabilidade maior é do Juiz e do Promotor que toleram essa situação. E os herdeiros deveriam é perder o direito a isso. Que absurdo!

Se essa versão não for a correta, vale o mesmo princípio, Porque não vendem o acervo a quem tem memória automobillistica?
Cada vez mais, entendo cada vez menos determinados assuntos…

Lucas Carioli
Lucas Carioli
16 anos atrás

A história de Roberto Lee é trágica. Mas a prefeitura não ia assumir o museu?

Ali dentro tem coisas inacreditávelmente raras.

Wagner Federal
Wagner Federal
16 anos atrás

Desculpem a minha ignorância, mas qual o motivo de se deixar tantos carros preciosos em tal estado. Seria falta de dinheiro para manutenção, porque aqueles que defendem q