Ladaland (quinta)

SÃO PAULO (gracias) – Eu andava realmente preocupado. As informações sobre famoso blogueiro eram as mais desencontradas. Ele teria sido visto no Tadjiquistão, na Armênia, no Chipre, na Bulgária e, por fim, na Moldávia. Não dei crédito aos boatos, e acho que fiz bem. Porque hoje recebi telex fotográfico com brevíssima mensagem, que reproduzo.

Hermano Gomez, estamos bien. Estoy escrebindo en español porque habemos tido que hacer un viaje hasta Argentina. No escribo bien todavia. Estamos en la escuela. Yo e mia novia canadiana. Habemos salido en desabalada carrera del Cazaquistón porque nuestro negocio con puercos e bodes no ha sido mui bueno. Nosotros fomos acusados por los imperialistas que controlan el comercio de bacon nel mundo de bumping porque nossos precios eran mui bajos. Ahora ya tenémos una habitacion e un coche aca en Mendoza que me hace recordar los momentos lindos que hemos tenido nel Este. Volveremos a escribir cuando tornarmos en Europa! Adiós, Leandrov Alfonsov

Gostei muito do carro, um sedã clássico. Aguardemos mais notícias, mas espero que nossos amigos se esmerem na escrita, porque quase não entendi nada.

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Claudio Ceregatti
Claudio Ceregatti
16 anos atrás

Velho amigo Veloz, por onde andavas?
Sumiste no período da F1zinha, talvez pra ficar o mais longe possível?
Ou estava em greve, enfiado debaixo dos lençóis com alguma canadense, ou portenha, ou o que?
Olha lá hein, kamarada…
Semana que vem, rodada dupla no Templo… Não vai faltar…
Grande abraço

VELOZ-HP
VELOZ-HP
16 anos atrás

Bem, amigos da Rede Gomes, boa noite.
Mudei de operadora de TV à cabo. Agora tenho a NET. Muito boa. Muitos canais, internet, telefone, uma pantomima de coisas que ainda não decorei e certamente não vou usar nunca, mas é bom estar lá para quando eu quiser.
Tem canais do mundo inteiro, até da horrivel Coréia, e também de nuestros hermanos portenhos, si señor.
O agente bolchevike-champanhe-ocidental-feliz, ataka novamente com suas ardilosas inverdades. Claro, por saber que adoro a Argentina e quase casei-me com uma bela portenha de lá para viver e procriar por lá, usa isso de forma deturpada para me deturpar.
Porém, o que essa foto me inspira é o que sempre sinto quando olho para as koisas do lado de lá da kortina de ferro gusa enferrujado.
Hoje ela resaltou o sentimento com que mais me deparo em todas as pessoas, a indiferença. A sensação de vácuo, de falta de receptividade.

quantas vezes nesses últimos 2 anos, dizendo e escrevendo o que me parece o óbvio ululante, não fui tomado por uma tentação irresistível de silenciar, de cair fora, pelo fato de que quem concorda comigo já sabe do que estou falando e o resto nem saberá porque vive na indiferença primitiva, minimalista, da nossa sociedade, ou está de tal maneira achatado pelo trabalho braçal, que enfrenta sem ter o preparo físico de um povo sadio, que nem se quer sonha que há perspectiva de uma vida melhor.
Existe povo, politicamente ? Não há resposta científica que nos dê certeza. A idéia de Marx de nos separar por classes contém alguma verdade, mas é uma resposta que a ninguém satisfaz realmente, que se as classes fossem abolidas, o ser humano criaria uma sociedade fraternal. (um momento, estou rindo muito, mal consigo digitar…). Sabemos demais sobre o instinto de agressão para acreditar nisso. Marx, de forma secular, foi tratado como Jesus Cristo, espiritualmente, pelos seus adeptos. Como artigo de fé, pau para toda obra. Suas teorias não se confirmaram historicamente e sua argumentação foi reduzida a trapos por filósofos lógicos modernos, ou pelo próprio exemplo de como funciona a terra, que nada tem a ver com o positivismo semi-metafísico dos babakas subsequentes. Sei que o que foi estabelecido é que a realidade é inclassificável, instável, insondável.
A maioria das pessoas não se preocupa com essas profundezas. O que percebe da realidade permanece um mistério. Indiferença é pouco estudada pelos historiadores e cientistas políticos, talvez por ser tão difícil de quantificar. Por exemplo, ainda hoje se encontra muita gente idosa na Alemanha que nos explica que nada teve a ver com o que aconteceu por lá na 2a. Guerra. E há ainda, o famoso experimento feito na Califórnia, em que pessoas eram convidadas a acionar uma máquina inflingindo tortura, em graus variados, ao próximo anônimo. Graus variados houve. Mas ninguém se recusou a torturar. A máquina, felizmente, era ficção…. Não há inocentes. Mas acredito também na importância da indiferênça.
Se a polícia de um Estado ditatorial leva meu vizinho, que tem olhos marrons, quando já saiu em toda a imprensa que olhos marrons são indesejáveis, a marca do criminoso, o que faço eu, nós ? Provavelmente nada, por medo, sem dúvida, para não arriscar o que tenho por causa de assuntos que não me afetam pessoalmente, pois tenho olhos verdes. Mas todo mundo sabia na Alemanha. Pouca gente matou. Não chegam a 20 mil os executantes diretos dos massacres dos campos de extermínio. Daí a conclusão lógica que houve uma forma de colaboracionismo das vítimas. Não é uma idéia nova. A escravidão negra, de milhões por milhares, só foi possivel pela acomodação cúmplice de muitos escravos. Igual aos russos sob aquele inferno.
Não se pode dizer que o brasileiro vote mal. Na eleição de Collor, rejeitou o passado nacionalista e populista de Brizola e Lulalá. As propostas de Collor eram de modernização capitalista. Como haviam sido as de Jãnio. Que se tenham revelado um, cleptolunático, e, outro não-se-sabe-o-quê, renunciando, não é culpa do eleitor.
Ainda assim, talvez 3% da população saibam das coisas. Meu cálculo não é científico. É desmentido, repito, pela sensatez de alguns votos, mas é o que sinto à minha volta e também lendo os comentários de assuntos polêmicos aqui no Blog.
Generalizações sempre deixam coisas de fora. Mas me parece certo que grandes países viveram tragédias que os redefiniram, que os reencaminharam como nações à maturidade.
O que temos de remotamente parecido ? Massacramos 75% da população masculina do Paraguai, mas nem ao menos tivemos o bom senso de seguir até o oceano Pacífico, domonando 2 oceanos, um dos segredos da prosperidade made in USA. E nem apareceu depois alguém para criticar nosso orgulho homicida. Os dramas nacionais são ocultos por elipse, arranjos de fachada. Pode ter havido independência mais chinfrim, em que o filho do “tirano” toma o poder, aconselhado previamente pelo pai : “antes que algum aventureiro” etc, etc, e mantenha o regime, síbolo em todas as colônias da prepotência do colonizador ?
Independência, Império (qual ?), República Velha, Revolução de 30, Estado Novo, democracia representativa em que dois terços dos votos eram comprados, ditadura militar envergonhada, com os generais se elegendo nos quartéis, volta à liderança civil, com um lambe-cuspe dos militares na Presidência, primeira eleição direta (o voto obrigatório corrompe o processo, porque não mais de 30% das pessoas sabem sequer o que se passa no dia-a-dia, afundados na sua subvida; vendem o voto, portanto), tudo isso recende ao gaiato, à risada histérica seguida de lágrimas & vômito, e provavelmente pouco te a ver com o que mais de 130 milhões de brasileiros enfrentam, entendem e usufruem, se são mais do que bestas de carga.
Eu, me preocupar, nem morto. De que adianta falar se os ouvidos estão fechados e suas mentes indiferentes ?
Então, indiferença neles, danem-se. Como danaram-se os vermelhos-bolcheviques. E não foi por falta de aviso ou evidências…
A luta kontinua, a luta kontinua…..

SÉRGIO HINGEL
SÉRGIO HINGEL
16 anos atrás

Sabem porque o Lada é um carro bonito?
Porque o desenho é italiano!

1GT
1GT
16 anos atrás

Um ladaland portenho…só falta começar uma viagem através da américa do sul…

agart
agart
16 anos atrás

D U M P I N G

vitão
vitão
16 anos atrás

muito bonito. O muro, quero dizer, parece sólido, bem resistente, revestido de pedra. Pena que tenha uma lata de lixo da frente.

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16 anos atrás

Porque as traseiras de todos os carros argentinos parecem iguais? Esse aí tá parecendo aqueles Falcons. Será que é a faixinha preta entre lanternas que dá essa impressão?

Rogério Magalhães
Rogério Magalhães
16 anos atrás

É, todos nós estávamos preocupados, sem notícias… acreditava-se que ele estaria em Interlagos na F1, mas dizem que, como bom socialista, estará mesmo com os representantes do povo no local daqui duas semanas… provavelmente com essa bela caranga aí… talvez seja por isso a presença na Argentina, para desfilar a caranga pela BR-101 e 116 enquanto não tem pedágio a um real e uns quebrados, hehehehe… e ainda dar carona para alguns hermanos até as praias catarinenses, hehehehe…

Rodrigo Romão
16 anos atrás

Fiat 125, acho mó legais esses carros aí.

Foram fabricados na Polônia por um bom tempo, com o nome de 125p (P=Polski)

Luciano Balarotti
Luciano Balarotti
16 anos atrás

Se é na Argentina deve ser aquela cópia fajuta que a a Fiat fez…

Acarloz
Acarloz
16 anos atrás

Curiosidade, estive no CENESP essa semana, e ví um lada branco no estacionamento do bloco 2.
Será….