Gira mondo, gira (segunda)
SÃO PAULO (tudo armado) – Não sei se a blogaiada está acompanhando, porque é tema mais afeito a nós, jornalistas. Trata-se do embate (quase covardia) entre Jon Lee Anderson, da “New Yorker”, biógrafo de Che Guevara, e Diogo Schelp, repórter brasileiro que assina recente cascatol embromatório-ideológico que foi parar na capa da lamentável “Veja” um dia desses.
Resumo: Schelp, a quem não conheço, prestou-se, como prestam-se os jornalistas da revista, a escrever mais uma de suas matérias pré-concebidas. A tese inicial era: Che Guevara foi um canalha assassino, e além do mais não tomava banho (a “Veja” adora esse lado escatológico do mundo, sabe que horroriza quem faz compras no Iguatemi). A efeméride: 40 anos da morte do guerrilheiro argentino.
Anderson foi citado no texto, que me recuso a chamar de “reportagem” (quem leu e tem um mínimo de discernimento sabe do que estou falando), mas não foi encontrado para falar, e o pobre-diabo do repórter embasou as teses pré-concebidas da revista (oh, que surpresa) em depoimentos de exilados cubanos em Miami.
Aí a revista caiu nas mãos do repórter da “New Yorker”, que ficou abismado com o que leu (eu fiquei também; a “Veja” é ruim, mas tem abusado da ruindade) e mandou uma carta para Schelp. Que, coitado, quis iniciar um embate verbal. Está perdendo de goleada, assim como a revista e seu cão-de-guarda, a besta humana chamada Reinaldo Azevedo.
Está tudo no blog de Pedro Dória, se interessar a alguém.
Che à parte, me espanta o que vem acontecendo com a “Veja” de uns anos para cá. Semana passada me ligaram da Editora Abril. Queriam reativar minhas assinaturas, que cancelei há anos. Sempre ligam. A moça perguntou se eu gostaria de “estar assinando” de novo as revistas que lia. Disse que não. Ela insistiu e perguntou se eu iria “estar comprando revistas em banca” nos próximos dias e eu disse que sim. “Alguma da Abril?”, ela perguntou. Eu respondi que não, nenhuma, porque são muito ruins. Ela não desistiu e perguntou se eu gostaria de “estar aproveitando” as promoções e eu tentei ser o mais gentil possível, dizendo que cheguei quase a torcer para que o prédio da editora fosse tragado pelo buraco do metrô, e só não o fiz porque tenho muitos amigos trabalhando lá.
Todos excelentes jornalistas, os amigos. Nenhum deles, felizmente, trabalha em “Veja”.
Ubaldir,
Sua percepção não era apenas impressão, não. Era fato.
Ao menos na minha faculdade, na época em que eu estudei, a maioria esmagadora do pessoal envolvido com a política estudantil não queria nada com o estudo (ressalvo que havia raras exceções). Viviam apenas para a política, mal freqüentavam aulas (sempre tinha alguém para assinar por eles) e carregavam DPs uma atrás da outra.
Além de tudo, torravam a paciência, porque tinham o hábito que eu odeio, de falar como se fossem os únicos que poderiam salvar o país. Eram intolerantes e se julgavam os donos da verdade.
Como eu sempre me recusei a servir de massa de manobra, passei a integrar um partido da faculdade, cujo programa era exatamente expor nas eleições o aspecto ridículo e caricato desse pessoal.
Curioso lembrar que um dos membros desse meu partido, a PLEBE (Partido de Libertação dos Estudantes Brasileiros Enganados), foi candidato a Presidente do C.A. XI de Agosto e tornou-se um ótimo jornalista. Foi o primeiro (e talvez único) jornalista brasileiro a conseguir uma entrevista exclusiva com Yasser Arafat, na sede da OLP (cercado de seguranças armados até os dentes). Além disso, fez uma magistral reportagem, devidamente premiada, sobre os esquemas de corrupção das empreiteiras brasileiras.
A nossa candidatura não visava vencer as eleições, até porque nunca investimos dinheiro nisso. Visava tão somente mostrar com humor, o lado ridículo, viciado e caricato da política estudantil. Creio que conseguimos nosso intento na ocasião, além de que demos ótimas risadas.
Vc pergunta o que aconteceu a revita veja, ela simplesmente virou partido politico ou seja PSDB e PFL ( DEM ).Alias não é so ela no Brasil tem outras revistas e jornais que fazem parte do PIG, Partido da Imprensa Golpista.
Lamento por você e por seus colegas de faculdade. Aliás, lamento pela faculdade. Amigão, se você frequenta o blog daquele obtuso, não creio que vá se sentir bem por aqui. Mas venha quando quiser, este é um espaço aberto para quem se manifesta com civilidade.
Muito legal a opinião do Maurício.
Me fez lembrar de uma convicção que sempre tive: já notaram que normalmente aqueles alunos da faculdade que se envolvem ferrenhamente com os centros acadêmicos, UNE, dentre outras e que pouco ligam pro estudo em sí normalmente são aqueles cujos nomes vemos nas listas de candidatos a vereadores, deputados e outros cargos públicos mais a frente?
Quem sabe isso possa explicar a situação da política em nosso país.
Abraços a todos.
Complementando:
Quanto mais eu vivo, mais me lembro do final do livro “A Revolução dos Bichos”, de Geroge Orwell, em que os porcos, em pé nas patas traseiras, tomavam whisky, confraternizando com os humanos, de forma que não se sabia quem era quem.
Fico pasmo com a tendência da maioria das pessoas de radicalizar as opiniões.
É uma grande bobagem falar para o Flávio Gomes que ele deve parar de falar sobre política por aqui. A apresentação do blog é bem clara ao afirmar que ele trata de automobilismo e mais o que der na telha do proprietário. Portanto, quem aqui acessa aceita tal proposição e se não gosta dos temas tratados, tem mais é que vazar.
Opiniões podem ser dadas para qualquer lado e são relevantes contatno que tenham a devida argumentação.
Do que o Flávio Gomes escreve sobre política, eu concordo com algumas coisas e discordo de outras. O que eu não gosto, contudo, é a tentativa de muitos, o FG incluso, de simplificar demais as questões e desqualificar opiniões contrárias simplesmente criando rótulos.
O próprio Lula atingiu hoje a popularidade que tem, exatamente porque aprendeu a não radicalizar. Não se vai muito longe na política adotando um estilo Heloísa Helena de ser.
É muito difícil, quase impossível, avalizar por completo a opinião de um político. Tem certas políticos que, quando abrem a boca, desqualificam um tema. Tenho urticárias toda vez que eu escuto Paulo Maluf ou o Aceemezinho defendendo alguma postura ética. Isso simplesmente não combina com eles e tudo o que eles falam eu duvido.
Também é difícil de engolir o José Genoíno e o Delúbio Soares falando de “recursos não contabilizados” como se isso fosse a coisa mais natural do mundo. Ontem jogavam pedra, hoje são vidraça. No melhor estilo FHC, praticamente proclamam o esqueçam tudo o que eu já falei.
Também o Lula, quando afirmou que, quando oposição, as suas palavras eram apenas bravatas.
Diante disso eu pergunto: Em quem eu acredito???
Eu leio a Veja. Mas também leio a Carta Capital, Estado de São Paulo, Folha de São Paulo e Caros Amigos. Ou seja, procuro analisar todos os aspectos e tirar uma conclusão mais equilibrada. A Veja exagera para um lado e a Carta Capital é hoje, nitidamente, uma caixa de ressonância do governo federal, embora apresente algumas matérias bastante interessantes. Não acredito nos Civitta e muito menos no Mino Carta, porque tenho razões suficientes para isso.
Che Guevara era um guerrilheiro e, obviamente, tinha conceitos bastante radicais sobre política. Fez o que deveria ter feito na ocasião, pois Fulgêncio Batista bem mereceu ser extraído do poder. Não se faz revolução com mesuras. Creio que ainda é muito cedo, historicamente falando, para julgar as atitudes de Che Guevara, pois quem escreve sobre ele, devido à proximidade histórica, ainda está movido por paixões e convicções pessoais.
Aliás, abro aqui um parênteses para reforçar o que já afirmei antes em relação ao Maluf e ao Aceemezinho. Tão lamentável quanto ouvi-los falar sobre ética, é ver o Maradona falar sobre política, vomitando convicções com aquela tatuagem no braço.
A faculdade em que estudei (Direito-Largo São Francisco) era altamente politizada. Havia um evidente confronto entre os que se denominavam de esquerda e os que se denominavam de direita. O que eu percebia é que todos tinham igual sede de poder. Muitos dos que comigo estudaram estão hoje aboletados em postos governamentais. Não que isto seja um pecado, mas o fato é que eu não simplesmente não enxergava neles seriedade e desprendimento suficiente para tanto. Muitos estão na mídia, em cargos importantes e tendo eu conhecido muitos deles de perto, suas declarações me fazem rir, quando não, chorar.
O fato é que quanto mais eu vivo, mais me convenço o q
Assunto polêmico heim ?
Tive o saco de ler todos os comentários e a coisa ferveu !
O Flávio é phoda mesmo, fala, senta o pau e não está nem aí. ( quem não gostar, que mude de blog )
Continue assim, além de escrever bem, diz o que pensa e é sincero.
Estamos do mesmo lado !!!!
Gomes, também não conhecia seu blog. Graças ao R.Azevedo acabei conhecendo e pretendo visitar mais vezes. O que queria dizer é que você realmente entende do assunto principal do blog, parabéns.
Mas cara, sinceramente, acho que seria mais inteligente se você simplesmente não comentasse política aqui. Certo, o blog é seu e você faz o que quiser, mas é só uma sugestão. Você perde credibilidade quando faz esses comentários que eu não ouço nem nas festinhas de sexta-feira aqui na FFLCH.
Mas tirando isso, o blog é bem legal mesmo. Parabéns.
Até.
Uma coisa que não me senti de modo nenhum nesse blog foi censurado ou coisa parecida. Mandei dezenas de posts, todos eles (em termos de pensamento político) diametralmente opostos à linha de pensamento do Gomes e nenhum foi censurado ou cortado. E nenhum mereceu qualquer comentário ácido por parte dele ou mesmo dos outros blogueiros com pensamentos opostos ao meu.
Portanto, chego à conclusão que apenas as mensagens de caráter ofensivo ou em tom pejorativo é que devem estar sendo, de forma apropriada, censuradas.
Quanto ao tom que o Flávio usa em seus posts, noto nele a intenção sempre boa de gerar polêmica mesmo, o que torna as discussões interessantes.
O pessoal bate muito na tecla aqui de que o blog é de automobilismo e que o Gomes não deveria se aventurar por outras praias. E eu pergunto: quem disse que o blog é de automobilismo apenas?
Acompanho este espaço desde de sua criação, e ele sempre teve este formato eclético. Portanto, não acredito que seja um blog de automobilismo apenas. É, como a maioria dos blogs, um espaço pessoal do Gomes em que ele nos brinda com seu modo de pensar sobre as coisas do mundo e nos permite dar opiniões sobre as mesmas. E de quebra, ele fala de carros e de esporte a motor.
Um abraço a todos e em especial ao FG. Que continue com seu bom trabalho.
caro Gomes, nao sei e nao quero saber se voce eh um burgues de esquerda, ou o que falam, na verdade gosto muito do seu blog, mais morando aqui no sul da Florida e na minha dificil vida de imigrante aqui nos Eua muitas vezes, alias todos os dias me encontro com Cubanos que ja me falaram nao so uma vez mais varias e com lagrimas nos olhos que Che guevara era uma assassino e louco que matava pessoas e familias inteiras em nome de um regime, na minha opiniao isso nao eh certo,,,,,
ah como faco pra te mandar umas fotos daqui,,,(tem cada Kombi aqui)
Somem tudo de besteira, falcatrua, caixa dois (ou mensalão, como queiram), dollar na cueca, no bolso, superfaturamento ,o diabo e mai um pouco que o atual governo tungou ou distribuiu e comparem com o que os tucanos deram para banqueiro safado Cacciola (Caso Marka). O dia em que essa conta passar do UM BILHÃO E SEISCENTOS MILHÕES DE REAIS, (não precisa contar o mensalão que na real começou em minas e financiou FHC também, não precisa contar o que se perdeu com privatizações a preço de banana, o que se ganhou com pedágios…)me avisem. Talvés volte a ler a Veja e paro de concordar com o FG.
“Cassius Clay Regazzoni e Marcelim,
Discordem do cara à vontade, xinguem ele, mas não usem um problema pessoal que o mesmo teve para atacá-lo. Aí já deixa de ser crítica e vira falta de respeito.”
Claro, o Tio Reitardado é um cara respeitoso, que se vale de respostas inteligentes e educadas, que merece todo o respeito do mundo.
Eu sinto vergonha pelo PSDB em manter um sujeito daquele calibre, isso é atitude de PFL, PTB, PP, partidos que representam a escória política do Brasil e acostumados a todo tipo de baixaria e sujeira.
Manter um psicopata prostituído para fazer o papel de claque midiática é o fundo do poço.
Me sinto constrangido pelo PSDB e pelos tucanos.
Cansou já
Flávio, mal aí, só pra encerrar…
Mas alguém falou que você precisa de mais audiência no blog?
Abraço!
Eu vi. Mas não fez acusação nenhuma, não. Se vocês perceberem, minha citação a esse crápula foi somente isso, uma menção num post que nada tinha a ver com ele, até porque não é alguém que eu leve em conta. E essa ligeira citação mereceu três posts do cara no seu blog: um me chamando de anão e mascate, outro me chamando de prostituta, outro de jabazeiro. Mas em nenhum deles o cara cita meu nome, porque sabe que é algo que pode causar problemas legais. Em todos, apenas insinua. Portanto, não me considero acusado de nada. E, portanto, de nada me defenderei. Era só o que faltava…
Faça uma oferta. Se você quiser comprar todos e depois doá-los a alguém, fique à vontade.
O prazer é todo seu.
Pois é, está criada a polêmica. Eu, que nunca me interessei por automobilismo e só reconheci o senhor por ligeiras olhadelas na televisão, quando meu marido liga para ver esportes, vejo-me impelida a dar meu depoimento que, se não for publicado, vai corroborar ainda mais os argumentos de Reinaldo Azevedo. Devo esclarecer, primeiro, que foi muito difícil achar este blog, porque tio Rei fez a gentileza de não citar nomes e quem não é da área fica boiando. Quanto à censura, concordo com a questão de não convidar pessoas desagradáveis à sua casa. Mas, neste caso, o argumento daqui é o mesmo de lá. Então o blog deixa de ser um instrumento de debate para ser um lugar onde se defende um determinado ponto de vista. Nada contra, desde que não seja hipócrita para afirmar que isso não acontece aqui.
Pautar a qualidade da Abril pela fala da menina do telemarketing é leviano. Aposto que seu banco preferido e sua operadora de celular também se utilizam de meninas fluentes no gerundismo. Eu, por exemplo, nunca gostei da Carta Capital, mas nem por isso desejo mal às pessoas que lá trabalham. Isso de querer que o buraco do Metrô sugasse a editora é maldade no seu coração. Provavelmente, você nunca foi convidado para trabalhar na Veja, revista por onde todos os bons jornalistas já passaram.
Alías, não querendo ser proconceituosa, mas já sendo um pouquinho, você deve saber da fama que corre no meio sobre os jornalistas esportivos, né?
Um abraço e muito prazer. Lamentavelmente, continuo não gostando de esportes. Mas este blog já exerceu sua função. Não o conhecia e agora o conheço. Deve estar acontecendo com várias pessoas, com a ajuda do Reinaldo Azevedo. Você deveria agradecê-lo.
Ah, só mais uma coisa: as pessoas escrevem como anônimos, ou com pseudônimos, porque neste momento de instabilidade, de dossiês, de listas negras, de revanchismos, com ameaças de uma ditadura do PT nos assombrando, nunca se sabe quem vai bater na sua porta de madrugada. Melhor ficar incógnito, porque pode ser perigoso. Chame o ladrão.
Como percebo que há pessoas que carecem de um pouco mais de conhecimento da história editorial do Brasil, aí vai uma pequena contribuição:
Mino Carta – dirigiu as equipes criadoras do Jornal da Tarde e das revistas Quatro Rodas, Veja, Istoé e CartaCapital, da qual é diretor de redação.
A credibilidade da Veja não surgiu por acaso…
Mandou muito bem, FG!!!
Ao tal de Alexandre Fortes: Uma pessoa(?) que se refere aos pobres como “fedorentos” pode até ser limpa de corpo, mas a mente é uma lata de lixo. Quanto ao cidadão que escreveu “pura caso”, vá primeiro para a escola refazer o Mobral, depois volte para deixar suas opiniões. Gostei, FG!!! Pau neles!!!
Engraçado demais um sujeito que fala sobre automobilismo ( esporte burgues!), querendo dar uma de ”esquerdista”, etc. Ah vai…Pq nao vende seus carrinhos e da aos pobres?
É, pelo jeito o Reinaldo lembrou de você e fez alguma acusações sobre seu comportamento na época da Folha, dê uma sapeada lá.
Kamarada Gomes , sou que estão falando bobagens sobre vc, minha namorada kanadiana , estava lendo em seu blig alguns comentarios e veio falar-me sobre o assunto, não escrevi ontem pq nossa intenet e movida a lenha de cedro libanes , mas hoje conseguimos alguns gravetos o que impulsonou nosso gerador de energia.
Venho aqui te dar nosso devido Apoio, caso precise de algum auxilio kamarada so entrar em contato. Temos amigos kamaradas espalhados pelo mundo estão prontos para te apoiar em tudo que vc precisar.
Leandrov Alfonsov
Sandro, meus blogueiros não merecem certas coisas. Se você quiser, me mande um e-mail e eu te repasso tudo que apaguei. É de arrepiar! Gente perigosa… Sorte que não passa de meia-dúzia histriônica. Que faz muito barulho. Mas ninguém ouve, felizmente.
Respeito sua postura de cortar alguns comentários mais ofensivas. MAs sabe o que eu faria num momento desses? Tiraria a moderação, passaria a deixar tudo. Se alguém falar bobagem, não muda nada. Seus leitores saberão ler e ver quem está errado. É o tipo de coisa que o RA nunca teria coragem de fazer…
oi mr. gomes,
deprimente isso tudo, e pior é ler as coisas escritas por aqui e por lá.
a direita é assim irrascivel e prepotente no trato. deixei um comentario lá, que obviamente nao ira aparecer. no mais, estou de acordo com seus pensamentos.
besos, cuidate mucho!
Uma das mais belas ironias da história do pulha do R.A.: o cara faz a defesa ultra-liberal e ataca qualquer ação do estado, mas a revista que ele editava só sobreviveu enquanto teve publicidade do governo de SP. Bastou sair Alckmin e entrar Lembro que a fonte secou e a revista fechou.
O engraçado é aparecer um bando de baba ovo do Reinaldão, Tio ReiTardado e sósia do Quico, e virem reclamar de CENSURA do FG!!
É muita cara de pau!
Bem , vendo a resposta ao comentário do Daniel quero dessa vez em vez de criticar dar os parabéns ao dono do blog.É isso que a gente quer ver discussão de auto nivel…Se eu discordo de suas opinioes politicas(direito meu) é outro caso.Respondeu ao Daniel com educação e assim o nivel da discussão fica muito melhor.
Sua resposta para o RR é de um cinismo só. É censura sim. Críticas não são bem vistas por você. Aliás, isto é comportamento adolescente. Deu opinião, deve-se admitir o contrario.
Falou abobrinha, deve-se escutar abobrinha também. Deve-se. Como o blog é seu, você corta o que não gosta. Então não faça pose de vítima. É típico da esquerda brasilieira. Os erros dos outros são mais feios que os meus. Aliás, eu não erro, não é mesmo.
E só pra acabar…
É duro de ler os comentários, hein? Que ótimo jornalista esse. Entitula-se de “Tio Rei”, censura comentários desfavoráveis aos seus pensamentos – afinal de contas, não é possível que, dentro de 77 comentários, nenhum deles tenha sido contra aquele monte de baboseira dita sobre ele – que, apesar de falar de mau-caratismo, faz o mesmo naquele post ridículo e na réplica à carta do jornalista do “The New Yorker”, onde podia ter ficado quieto. É grosso, falta respeito com quem não faltou com ele, e vem falar de mau-caratismo por parte de outras pessoas?
É, FG, a gente lê cada negócio nesses outros blogs..
Este eu faço questão de publicar. Pura caso foi a melhor coisa que li nos últimos tempos!
Ô cambada de puxa-saco do FG. E pura caso ele não corta os comentários contrarios também. Só meu foram cortados uns 4 ontem.
Ahh, outra coisa, quando a petralhada estava na oposição a VEJA (a maior e melhor revista do BRASIL) era ótima. Lembram do Collor? Lembram dos petralhas posando com a mesma no Congresso? Voces são tao esquecidinhos.
Quanto ao RA; todas as opiniões dele são argumentativas, com opinões claras fazendo contraponto as abobrinhas características de um certo grupo. Tentem fazer o mesmo. Desculpem, o mantra da cartilha não ensinou fazer isso.
O último ataque do chapeleiro maluco foi risível. Só pelo discurso dá para ver o nível da figura. Nas entrelinhas, ele critica quem trabalha de forma liberal e defende que “o bom é ter patrão e quem lhe pague regularmente”.
Ou seja, quem está sob o cabresto de uma empresa jornalísticas, dependendo de folha de pagamento, é bom jornalista. Quem não aceita os desmandos e parte para “carreira solo”, é um fracassado que não deu certo.
Esse cara se diz liberal, critica o governo por não entender que os tempos mudaram e que as leis trabalhistas estão ultrapassadas, mas quando lhe convém, defende relações antiquadas de trabalho.
Só rindo.
Gomes,
Esquenta não ! o Tal, como direi, energúmeno é também psicótico.
Apanhadinho final:
Acho que quem mate por qualquer motivo que seja, mesmo que por um ideal, não passa de um assassino, nada mais que isso. Quem quer que morra por um ideal é um abestado.
Falta sim é gente que viva por um ideal.
Quanto a qualquer publicação existente nesse mundão velho de Deus, todas são sim permeadas pela ideologia ou pelo pensamento de alguém. Mesmo a história descrita pelos livros não passa de uma versão dos fatos que é dada pelos vencedores. Ou alguém acha que se os alemães tivessem ganho a segunda guerra eles seriam descritos como os vilões execráveis que conhecemos?
Portanto, não são as revistas semanais que serão diferentes. Veja defende uma linha de centro-direita, e é sobre essa ideologia que seus textos serão montados. Carta Capital defende um ideologia de esquerda, e vai montar os seus textos sobre ela. Não convém que o Gomes ou quem quer que seja chame o leitor de uma de demente, nem que outras pessoas o chamem do mesmo porque defende o contrário. São pontos de vista diferentes sobre o mundo.
Por fim, paz amigos. O tom ameno nos debates é o melhor caminho para o entendimento. Cada um que apresente seu ponto de vista sem precisar ofender ninguém.
Abraços.
Po**a hein, Flávio, o cara não deixa de escrever “petralha num sei o que”, “petralha num sei o que lá” em todo post que ele faz, cara! Impressionante…
Cada cara imbecil, viu
Aqui não há censura e vocês todos sabem disso. Mas eu apago algumas coisas, sim. Se você tivesse idéia do que algumas pessoas escrevem, faria o mesmo. Uma coisa é censurar, não permitir que discordem de mim. Isso eu não faço. Há centenas de comentários neste blog me esculhambando. Outra coisa é permitir que alguém entre na sua casa, e este blog é minha casa, frequentada por amigos blogueiros, meus convidados, e comece a te ofender, te xingar, disseminar discursos fascistas, preconceituosos, caluniosos, etc. Dou-me o direito de escolher quem frequenta meu espaço. Se eu apaguei algum comentário seu, procure entender o que você fez de errado. No mais, manifeste-se como achar melhor. Desde que com educação e respeito.
Ô Flavinho, magoou é? Não fique magooado (ops), só porque eu te chamei por aquele apelido carinhoso que, por algumas de suas convicções ideológicas (lembre-se que a coisa teve início no post sobre o Chávez), você deveria ter. Poxa, censura é uma coisa muito feia. Se o seu blog permite comentários, que sejam todos publicados. Não usei palavrões, não atingi sua honra, apenas usei um apelido que remete à sua miopia ideológica. Foi, portanto, com “animus jocandi”, nunca com “animus difamandi vel injuriandi” (explicações com seu advogado, Dr. Paulo).
Por isso considerei absolutamente injusta a censura. O seu blog é o único do qual participo, e a menos que eu te mande para a casa do… chapéu, digamos assim, ou que te ofenda, gostaria de não ser censurado.
Sim, na segunda oportunidade eu fiz uma menção à Gestapo, mas como você queria que eu me sentisse sendo censurado? Eu nasci ainda sob as trevas de uma ditadura, mas cresci abençoado pelas liberdades providas pela democracia, e esta censura por você praticada evoca sentimentos muito ruins.
Muitos tem falado do blog do tal Reinaldo (nunca acessei), dizendo que o cara censura mesmo. Você, tenho que admitir, deixa muitas críticas no ar. Mas por vezes não perdoa. Isto é, faz o mesmo que ele, no final das contas.
Se dois jornalistas são adeptos da censura, ainda que em um espaço restrito como um blog (restrito mas não particular – particular é um diário, por exemplo, que outros não tem a possibilidade de comentar), fico com medo de nosso futuro.
Vou continuar por aqui, descordando de muitas das tuas opiniões, mas não de todas. Também não leio mais Veja, desde aquela reportagem sobre o desarmamento, que me enojou profundamente(mandei uma carta à revista, que naturalmente não foi publicada).
Meu problema é não conseguir ficar impassível diante de algumas coisas que você escreve. Por causa de um outro governante que teve uma carreira parecida com a do Chávez, toda uma geração da minha família, por parte de pai, com exceção de meus avós, foi dizimada.
Se você considera Chávez um democrata, e também Che, paciência. Mas vou continuar manifestando meu democrático direito de discordar.
Só mais uma coisa Flavio: você deu a dica e eu fui ver o blog do cara. Achei lá o “seu” post. Realmente os comentários são todos favoráveis, o que é uma piada. Não entro mais. Mas achei um comentário que, você tem que convir, é bonitinho:
“O mais meigo é que ele dá uns chiliques na própria área de comentários…
Correr com DKW deve deixar qualquer um com os miolos al dente…”
Seus chiliques são realmente notórios.
Ei, meu outro comentário ainda não foi ao ar. E aí? Censura prévia?
Calango,
Tem meu acordo para as tuas colocações. Meu pai faleceu de cancer há quase 4 anos. No dia (e naquela semana toda) a adrenalina estava tão alta que eu mal mostrei a minha propria dor. Para ser sincero sentimos algum alívio desconfortante porque foram 5 anos ininterruptos de sofrimento e esperença que terminou de um momento para o outro.
Mas no dia seguinte desabei a chorar porque a realidade da causa perdida estava consumada.
Então nesse ponto não acho conveniente as criticas se adentrarem.
Na questao da forma e da tendencia do outro, eu fui lá no blog dele para matar a curiosidade. De fato ele é bom de letras. Mas lá só falta bloquear o proprio blog de tão tendencioso que é. Além disso eu acho muito esquisito uma comunidade que sempre comenta como ´anonimo´. Definitivamente a audiencia dele é menos diversa que esta aqui. E fica mesmo a impressão de pau mandado da veja. Espécie de colete a prova de balas da tinta. Não gostei.
Cassius Clay Regazzoni e Marcelim,
Discordem do cara à vontade, xinguem ele, mas não usem um problema pessoal que o mesmo teve para atacá-lo. Aí já deixa de ser crítica e vira falta de respeito.
Perdi um tio para o câncer, e vocês não fazem idéia do sofrimento que é para o doente e a família.
Abraços a todos!
Olá,
Engraçado o rumo que os comentários tomaram: até recomendações para que leiam o blog tal e não leiam aquele já estão dando. Já está quase virando patrulhamento.
No fundo mesmo tenho certeza que a maioria dos jornalistas se lêem bastante mutuamente, pois eles mais do que ninguem sabem que, descontada a forma, resta o conteúdo, a mensagem mesmo.
Meu palpite é que há um excesso de jornalistas que assinam artigos, fazem reportagens e as embasam somente com fatos que corroborem suas convicções políticas, sejam elas quais forem. O problema começa quando se tenta dar caráter informativo (não opinativo) a elas. Perde o leitor/espectador e ganha a pasmaceira que permeia a sociedade.
Mas é só meu palpite de 2 centavos.
[ ]´s
FG
Te confesso que tenho andado meio decepcionado contigo. Pelo fato de que tens elogiado, mesmo que por vias tortas, o Lula, que fica dando esmolas ao povo (R$45 é mais ou menos que R$15?), o Chavez ( outro que deve estar dando esmolas para os pobres fedorentos do país dele), o Che (vagabundo assassino e também fedorento), O tal Lee Anderson (dizem que fez estágio na Caras antes de escrever o tal livrinho do assassino fedorento), critica o Little brain (grão mestre da “verrista” “Olha” má num “encherga”). Fora o fato de que o teu blog (na verdade é blig, mas tudo bem) só deveria falar de automobilismo, porque afinal de contas você escolheu ser assim, logo, pelo dinheiro que estamos te pagando (tanta gente reclamando do que tu escreve que para lê-lo que estou quase com remorso de nunca ter te dado um centavo), exigimos que este blog só coloque coisas engraçadinhas que tenham rodas e motores. O resto do pensamento que sai da tua cachola não nos interessa, afinal quando queremos ler algo que nos dê conteúdo, buscamos informação da Caras, Contigo, Sabrina, Dioguinho Baitolanardi, etc, etc, etc. E tem outra Don Flávio, notei que o senhor respondeu apenas um comentário dos que concordaram contigo, qual é a tua meu? Só fica dando trela para quem te esculacha? Se liga, seu fanfarrão! O sr. está de brincadeira comigo, sr. 02? Por último, e não menos importante, TIRA A INJEÇÃO ELETRÔNICA DAQUELE GOL GT PURAMORDEDEUS!!!!!! Eu tenho insônia cada vez que lembro daquela informação que tu nos passou outro dia. Agora, depois disso tudo que foi escrito quero ver você me pedir para sair, sabe por quê? Porque tu não é homem, TU É MOLEQUE!!!!!
(E é por esse motivo que te admiro).
Um grande abraço
Calma, Flávio! O Reinaldo só sobrevive porque ataca outros blogs. Não alimente o bruto!
Reinaldo Azevedo é um tremendo canalha e um grandecíssimo calhorda.
Reginaldo, gostei muito da primeira parte dessa sua última resposta, realmente, todos nós defendemos pontos indefensáveis. Faz parte do ato de ser pensante e humano ao mesmo tempo.
Sobre a postagem, tive a paciência de ler tudo a respeito, inclusive a reportagem da Veja, que até agora não tinha me aguçado a curiosidade.
O texto é péssimo, as citações são feitas em cima de raciocínios histéricos, o conjunto da obra é um lixo.
Não imaginava mesmo que fosse tão ruim. Foi lamentável ler, é uma involução, é uma propaganda planfetária, ou talvez a execução de um produto comercial.
“(pesquisa de opinião: 58% de nossos leitores não gostam muito da figura do Che, vamos então fazer um bom produto para vender muito)”
Nunca gostei muito do Che, mas em especial sempre detestei essa adoração à figura dele.
Mas o texto da Veja, de tão ruim, quase me fez gostar, viu?
No final das contas, o cara tinha bagos e muito, muito espírito.
Falta pessoas de forte pensamento hoje em dia. Falta gente que mate e morra por acreditar em alguma coisa, e sobra gente que mate e morra por não acreditar em mais nada.
Sobre os comentários no blog do Reinaldo Azevedo, realmente, o cara autoriza e publica coisas como “u-hu, os esquerdas idiotas de ferr@aram nessa!” mas bloqueia comentários educados defendendo ponto de vista diverso.
O Reinaldão deveria pensar mil vezes antes de dizer que alguém tem a mais antiga profissão do mundo.
PS. É impressionante como este abestado tem o dom de brigar com gente de bem e com a elite da imprensa brasileira. Ele já xingou a Soninha, o Azenha, o Nassif, o Paulo Henrique Amorim e o Mino Carta. Acho que agora só falta ele xingar o Juca Kfouri e José Trajano….