O McLaren M8c
SÃO PAULO (a gente sabe de tudo…) – Lembram da dúvida do Ricardo Machado, da Obvio !, sobre o tal McLaren M8c que correu no Brasil? Como sempre, a blogaiada ajudou. Mestre Joaquim Lopes mandou a resposta e a foto do dito cujo. Reproduzo:
1 – Este McLaren, construído na Argentina sob licença por Horacio Stevens (creio, não tenho muita certeza), correu aqui a segunda etapa do Torneio Brasil-Argentina em 19 de dezembro de 1971, com o Esteban Ferdinando. Não terminou a prova. Curioso, pois o Ferdinando costumava correr o campeonato argentino de esporte-protótipo com um Formisano-Ford.
2 – O carro ficou aqui, de propriedade da equipe Greco, que correu com ele algumas etapas do Campeonato Brasileiro de Viaturas Esporte de 1972, conseguindo um quarto lugar em Tarumã, com Sérgio Mattos ao volante. O carro não era páreo para os Avallone-Chrysler nem para os Porsches 908 e 910 da Hollywood. Não sei que fim teve.
A foto do carro, feita pelo Rogério Luz, é a que segue.
I own this car now and would love any information on the cars history
Parabéns ao Fabinho Greco,
pela vitória no Trofeo Maserati 2007.
Equipe campeã Greco/Vivo com o
piloto Renato Catalini!
Meu caro Fabiano70,
O ano é sem dúvida 1972 e Newton Pereira já corria com o Newcar-VW e fez uma prova este ano com um AmatoGM (carro que hoje pertence ao Caique).
Antonio Meirelles pode ser, embora não tenha lembrança da Equipe Vicsa/Veloz HP (viram de onde vem o nome do famoso blogueiro?) correndo de Volks em 1972.
Mas, é possível, sim.
Um abraço
Mestre Joaquim me ajude: o referido fusca não seria o nº 37 da Equipe Vicsa, pilotado por Antonio Meirelles ou Newton Pereira?
me emocionei muito vendo esta foto,,, valeu
Meu caro amigo Sr. Ponto,
A Divisão 6 existiu sim.
Me permita uma pequena digressão, sem a pretensão de se didático.
As Divisões 1,2,3, 4, 5 e 6 – a partir de 1971 – a rigor nada mais eram que adaptações do Anexo J da FIA, com vistas a enquadrar os carros que corriam por aqui.
Tentar entendê-las é como discutir a quadratura do círculo, ou seja, um exercício inútil, mas vamos lá:
No caso específico das Divisões 5 e 6, a primeira contemplava carros com chassi importado e motor nacional ou vice-versa. Já a Divisão 6 era destinada áqueles protótipos importados que aqui corriam em 1972, os quais já elenquei no post anteior.
Erroneamente chamavam a categoria dos carrões importados de Divisão 5, daí talvez a confusão
Se fossemos considerar o Anexo J da FIA. tanto o Avallone como o McLaren em questão seriam Grupo 7, pois tinham motores superiores a 5 litros.
No mesmo caso, os Porsche 908 e 910 seriam do Grupo 6, protótipos com motores até 3000 cc.
E por aí vai…grande abraço,
Lacet,
Segundo o Sr. Ponto, que conheceu o carro de perto, o motor da bagaça era um Ford V-8 292 do caminhão F-600, equipado com injeção Hilborn.
Abs.
Não falei no post anterior? O carro se chamava McLaren-Formisano.
Qual era o motor desse carro???
Tem o logo da Ford, 8 cilindros… será q era um motor de F1 ou é uma total viagem minha?
Parabéns Joaquim . Sempre fazendo jus ao título de Mestre . Bom final de semana a todos .
essa eu gostei
Putz quero dar uma volta nele ( ou nela, Mclaren) Que demais !!!
Grande Joaquim !
D6 ???? axu ki não…
Esta nunca existiu.
Tirando os campeonatos de pinicos e os que vc citou, sobrava a D5, ou Grupo 5 FIA. (vide anexo J)
Este nome ridículo de Campeonato braZileiro de viaturas esporte era uma piada, né ?
Mas acho que cabe aqui a explicação do porque os carros de verdade foram relegados e banidos para o fundo das garagens = propaganda do pro álcool !
Mesmo assim, o tal do MacLata portenho só se enquadraria no campeonato mundial das aberrações mecânicas.
sobre seu texto no warm up
Dennis conhece seu “métier”. Entende de carros, de corridas e de pilotos. E gosta de disputas. Parece até ter um prazer sádico de ver seus pupilos se trucidarem. Como fez com Senna e Prost nos anos 80
Cara, isso não é um prazer, É UM DEVER!!!!!
Assim como fez com Alonso e Hamilton.
Se fosse um Jean Todt da vida na Mc Laren, Alonso seria campeão na décima primeira corrida.
O campeonato desse ano só teve graça graças ao Ron Dennis; besta fera gente boa.
Quero saber é do fusca verde da foto, com uma roda maravilhosa.
Meu caro Jungbluth,
Em 1972 corria-se no Brasil o Campeonato Brasileiro de Turismo Especial (vulgo Divisão 3), o Campeonato Brasileiro de Velocidade (Fórmula Ford), Campeonato Brasileiro de Viaturas Esporte Nacional (Divisão Quatro, para protótipos nacionais) e o tal Campeonato Brasileiro de Viaturas Esporte (ou Divisão 6) para protótipos importados.
Foi o último ano de Porsches, Ford GT-40, Lolas T-70, Royale RP-6, Lola T-210, McLaren-Formisano, nas nossas pistas.
A partir de 1973 o CBVEN (Divisão Quatro) foi disputado somente com proótipos made in Brazil.
Isso aí…
Falei bobagem: o carro foi construido por Vicente Formisano e Juan Carlos Fisanolti em 1971, a partir de um chassi e suspensões de um Mclaren F5000 (alguém aí lembrou do Avallone?), daí o nome McLaren-Formisano. Usava um motor Ford V-8 F100 argentino.
Falando deste carro, quem deve saber é o Fábio, mas deixando isto para lá, reparem o fusca, com rodas castelinho, sem a capa do pisca, e com friso fazendo o contorno do para lama!!!!
Vocês viram a cara do Fabinho? Continua a mesma.
“Campeonato Brasileiro de Viaturas Esporte” deve ser o melhor nome de carrida que já li na vida!
muito o volks c/rodas scorro de 5 parafusos ainda. pena só se ver a frente
Legal mesmo é ver o Fábio lá do lado (acho que é ele) com a camisa da equipe.
Amei a foto. E o Fabio Greco ,menino com a camiseta GRECO, lindinho.
Justamente por não render o que meu pai pensou que renderia, este carro foi apelidado de McAnta.
Complementando a informação do Joaquim, nessa corrida o Esteban Ferdinando foi o quarto colocado na primeira bateria, atrás do Porsche 908/2 do Luiz Pereira Bueno, do Porsche 910 do Lian Abreu Duarte e da Lola T-210 do José Renato Catapani. Na segunda bateria ele abandonou com problemas mecânicos.
Ricardo Cunha
Mestre Joa,como sempre,memória impecável.
Abraço.