Grande Carsughi
SÃO PAULO (hoje tem Javari) – Nas “Grandes Entrevistas” de hoje no Grande Prêmio, uma exceção à regra não-escrita de só conversar com pilotos: Claudio Carsughi, meu colega de Jovem Pan de 1994 a 2001, histórico jornalista de “Quatro Rodas”, quase seis décadas de jornalismo automobilístico, o mais lúcido dos comentaristas de futebol do Brasil.
Leiam porque, como sempre nessas longas entrevistas, vale muito a pena. E o Carsughi ensina muito, o tempo todo. O papo foi com Bruno Vicaria e Marcus Lellis.
Eu sou fam do Claudio Carsughi, mais eu não o conheço pro fotografia, para mim ele é um imaginario, muito culto.
Estou chocado: acho o Carsughi uma porcaria de comentarista.
Sou da antiga, acompanhei o Carsughi comentar Emerson, depois Piquet, depois Senna e a suposta “frieza” dele, na verdade um ‘tipo’, um personagem de veículo de comunicação, produziu bobagens enormes.
É fácil para o comentarista ‘secar’ os ídolos brasileiros e pousar de analista frio: duro é acertar. Carsughi estava mais para aspirante de ‘seca-pimenteira’ do que para comentarista gelado.
Ele tem o mérito que conhecer muita história, o que aprecio.
Mas isso não salva sua chatice e essa artificialidade na análise supostamente fria: é um chato, ‘do-contra’, uma espécie de Geraldo Bretas do automobilismo.
Carsughi é genial!!
Todo jornalista de automobilismo que se preza, já deve ter dito sozinho em frente ao espelho “Quero ser Cláudio Carsughi”
Como disse alguem aqui, realmente eu levanto o volume da TV no Linha de Chegada ou no rádio quando ele fala.
Porque não fala bobagem, é super bem informado, não é tendencioso (torce para Ferrari, claro, mas não “da troppo” a ponto de falar besteira), tem embasamento teórico, seguras e boas fontes, conhecimento histórico e por isso mesmo, não se deslumbra com o circo da F1.
Soma-se a isso o conhecimento do Latim, a lingua mãe do Ocidente, que o faz ser lido ou ouvido de uma forma clara e concisa.
Alem de tudo, a sua modéstia é um belo contraponto com a postura do Lito Cavalcanti, por exemplo.
Porem, duas coisas me deixaram chocado.
A primeira é essa estória da Bia Figueiredo que um blogueiro contou aqui.
Não posso acreditar que o Carsughi tenha perguntado se ela posaria nua.
Não é do seu feitio.
Devia ter havido algum outro sentido aí. Talvez uma referencia a outra piloto, sei lá, essa não assisti.
A segunda foi quando ele, meio que concordou, que um piloto de moto não seria um bom piloto de carro.
Afirmação essa do Lito Cavalcanti.
Talvez tenha sido só para salvar mais uma vez o Lito.
Espero…
Flávio, parabens, grande entrevista!
Paulo Franco
Como diria o próprio, esta foi uma “clamorosa” bola dentro da equipe do GP… Sempre gostei de ouvi-lo na Pan e mais ainda quando trabalhava na ESPN Brasil, sempre uma voz diferente, racional, no Linha de Passe.
Aliás, foi em um Linha de Passe que tive o prazer de conhecer mestre Carsughi pessoalmente. Lembro bem o dia, era na segunda-feira logo depois da final da Copa do Mundo de 2002, com Brasil campeão, mesma semana na qual perdi meu pai. Tempos que o programa ainda tinha público nos estúdios do Sumaré e consegui convite para ir. Depois que o programa acabou, consegui trocar algumas palavras com ele mais sobre futebol do que automobilismo, conversamos sobre o mítico Napoli que eu gosto dos tempos de Maradona e Careca… super atencioso comigo, passou informações sobre um time recém promovido à série B italiana à época… uma figura!
No aguardo da segunda parte, que deve estar igual ou ainda melhor do que esta primeira… mestre Carsughi é mesmo uma fonte de histórias (e História) viva… salvou a triste noite de quarta-feira, depois do desastre em terras mooquenses…
Devemos nos ajoelhar perante esse ícone. Tirar o chapéu. O cara é fantástico. Espero que Carsughi viva mais 200 anos, sempre contribuindo e ensinando, coisa que ele faz com maestria.
Ponto pro Grande Prêmio !!!
Parabéns ao Grande Prêmio. Ótima entrevista com o Carsughi e bem ilustrada. Pedaços da história contados por quem a viveu.
Ao Roberto Hackman,
O FG está “radializando” na Eldorado AM (700 Mhz -SP) ancorando e pitacando sobre bola e F1 pela Eldorado Esportes/ESPN. Sei lá porque ele não divulga isso aqui, mas aí está a dica.
O Mestre será sempre o melhor de todos os entrevistados…
Que venha a segunda parte…
Carsugui… Por que será que sempre que o Carsugui vai falar na JOVEM PAN, nós SEMPRE AUMENTAMOS O VOLUME DO RÁDIO?? Confesse, vc faz isso e não percebe.haha. Pois é, para ter uma noção do gigantismo do Carsugui, aqui vai um breve relato e o FLÁVIO GOMES sabe e pode comprovar isso: Na Jovem Pan, ao vivo, durante um fim de semana de F1 (não me lembro onde e quando), o narrador conversava com o Carsugui, que estava nos box/paddock, quando o repórter chamou o Carsugui. “Carsugui, vc está me ouvindo”. E nada do Carsugui responder. Aí o outro reporter da PAN, que tb estava no paddock, entra na transmissão e diz para o narrador: “O Prost (sim o Alan) veio aqui e roubou o Carsugui um pouquinho pra dar uma entrevista ao vivo pra tv Italiana”. TÁ BOM PRA VC… Esse não é fraco não…. Um grande abraço a este Italiano de coração verde-e-amarelo.
De seu grande Fã. Adalberto e Adelson CAMPELO
É Carsughi, estão juntando suas duas paixões, automobilismo e futebol, na tão falada formula superliga.
Aliás, o que vocês estão achando disso, hoje confirmaram o Corinthians como mais um participante, parece ser interessante.
Para quem ainda não conhece, http://www.superleagueformula.com.
Os carros estão mais bonitos que os da formula 1, o grid muito mais colorido.
Abraços
Achei legal essa referência ao latim! Quem manja essa língua, enxerga o portugues, ou qualquer outra descendente, com outros olhos!
Ele já topou com alguns estadistas de peso (mesmo que ainda não fossem naquele exato momento).
E é muito legal a grande transformação do automobilismo que ele presenciou!
Espero ansiosamente pela segunda parte! Muito bom!
Fantástica! um ícone do jornalismo automobilístico.
Vi algumas pessoas aqui solicitando q ele seja figura integrante do GP. Pq não fazer uma enquete com esta pergunta: “O que vc acha do Carsughi como colunista do GP?”
Claudio Carsughi é o maior gentleman do jornalismo brasileiro, entre todas as editorias. Ponto.
Há uma falha clara na análise do reporteres. Além da concisão, Carsughi analisa profunda e bem elaboradamente, também, em grande espaço de tempo.
Ou seja, ele é perfeito nas modalidades opostas do comentarista. Jamais corre o risco de “encher linguiça”.
Outra coisa. Jamais pode ser comparado com um Trajano ou Kfouri. Eles apelam demais. Ambos reconhecem a elegância. Mas, não são elegantes.
Sempre quis Claudio Carsughi no Grande Prêmio. Flavio Gomes, vamos lá! Faça o convite!!!
este carssughi me lembra o lord di du morumbi, personagem da antiga jovem pan em programas pós jogos do tricolor. é, realmente, um aristocrata. parabéns a garotada do site pela entrevista.
Já lí e só aumentei a minha idolatria (mesmo!!) pelo Homem…
Realmente Carsughi faz parte do automobilismo mundial. Para vocês terem uma idéia da paixão do “homem” pela Fórmula Um, lá pelos anos 81/82, eu como sempre apaixonado pela categoria, escrevi para uma revista automobilistica (não me lembro qual!) pedindo que me enviassem endereços das equipes de F1, pois era maluco para ter alguma recordação das mesmas. Para minha surpresa, recebi pelo correio um envelope, com duas páginas de sulfite, com os endereços de todas as equipes, batidos à máquina manual (pelo tipo de letra, uma Olivetti), e no final uma saudação, assinado por Cláudio Carsughi.
Fico emocionado de imaginar que alguém como ele, jornalista, cheio de trabalho, se dera ao luxo de parar o que estava fazendo para datilografar endereços para um fã desconhecido, no interior do Paraná.
Bem, eu realmente escrevi para todas as equipes, e guardo até hoje alguns adesivos e brochuras que me foram enviados por algumas delas.
Graças ao Carsughi!
Grande abraço. Vida longa ao Carsughi!
Carlos Eduardo Sardi – advogado – 53 anos – Londrina/PR.
Flávio Gomes,
Lendo sobre o Carsughi, que fala muito de fórmula 1, lembrei de uma notícia que li agora pouco (eu estava de férias, sem internet).
O Salão do Automóvel de 2008 vai acabar no dia 26 de outubro, ou seja, uma semana antes da Fórmula 1 em Interlagos.
Isso já foi discutido?
Tem jeito de mudar a data do Salão?
Desculpe-me a mudança de assunto.
Um abraço,
Luiz Carlos Costa
Curitiba – Paraná
Gomes,
Dá uma olhada nos endereços RSS do seu blog. Ao invés do endereço do seu blog está o do “Jogo quase perfeito”. Abraços!
Mais jornalistas do mundo esportivo/automobilístico serão sempre bemvindos nas entrevistas…..os pilotos com suas milhões de temporadas e mais milhões ainda categorias de monopostos e karts estavam ficando enjoados de ler. Salve o grande Cláudio! O blog ficou bem legal, visualmente muito mais atrativo.
EXCELENTE ESTA PRIMEIRA PARTE DA ENTREVISTA C/ O MESTRE CLAUDIOI CARSUGHI, UMA LENDA DO NOSSO JORNALÍSMO ESPORTIVO.
De todas as entrevistas do GP, a única que fiz questão de dispensar meu tempo para ler além da página principal.
Nada contra, mas piazada não tem muito o que contar.
Mais dessas, por favor
Abs.
Longa mas muito boa.Estou ansioso pela 2° parte.
O Carlos de Botucatu lembrou bem: as gravatas do Carsughi são fantásticas. Muito boa a entrevista e o cara é professor, mesmo!
Abraços!
Um mestre. Mande logo a segunda parte.
O Carsughi é um ícone vivo, e agora já tem a sabedoris.
OBS – não consegui acessar a 2a parte da entrevista.
Flavio,
todas as entrevistas são bacanas, mas esta matou a pau ( lembra deste slogan que era usado pela loja de discos HI-FI ? ).
Eu conheci o Carsughi uma vez moleque em um sitio de um figurão da VW na época, acho que ele tinha uns 30 ou 40 anos, faz tempo e naquela época ele já era deste jeito de hoje.
Realmente esta entrevista foi uma sacada genial. Seria muito bom se ele também fizesse parte do GP.
Sinto saudades da época em que você trabalhava na JP e lamento que hoje não trabalhe mais na JP e nem em radio eu curtia muito seus programas…
Já estou curioso pela próxima grande entrevista.
Sugestão: Não seria possível incluir estas entrevistas no Podcast ?
Sobre o blog, acho que ainda falta um ajuste na coluna direita onde aparecem os seus dados etc. Ela em contraste com os seus textos está um pouco grande e acho que seria interessante estreitá-la como era na versão anterior. O que você acha ?
Abraço
Roberto
PS. Os comentários do Nick são ótimos adoro lê-los, bem como de outros blogueiros, mas o Nick…
Gosto do Carsughi como comentarista mas ele caiu muito na minha consideração quando perguntou no programa do Reginaldo Leme, na cara lavada, para a Bia Figueiredo quando ela iria pousar nua … tenha dó vovô…
gostaria de saber se ele tem ou teve um karmann guia .
para mim o melhor. os demais estão bem distante
Fla:
Há de surgir
Uma estrela no céu
Cada vez que ocê sorrir
Há de apagar
Uma estrela no céu
cada vez que ocê chorar
O contrário também
bem que pode acontecer
De uma estrela brilhar
Quando a lágrima cair
Ou então
De uma estrela cadente se jogar
Só pra ver
A flor do seu sorriso se abrir
Grande Gil, não é mesmo?!
Como também grande é Carsughi, que gosto bastante, não só por seu delicioso sotaque, mas pelo conhecimento e história que comodamente carrega.
Se há alguém que merece uma entrevista completa como esta, este alguém é mesmo Cláudio Carsughi.
Parabéns a você e aos ótimos Bruno Vicária e Marcus Lellis.
Um abraço.
Nick B.
(ouvindo o Ministro, Estrela).
PS: Que falha, a minha! Você mudou o layout do blog e eu nem comentei nada. Sorry, meu querido. Gostei bastante. No comecinho, a gente toma um susto, mas depois começa a se acostumar e é um barato perceber as mudanças, as diferenças. Eu acho legal demais essas alterações. Aliás, mudança de visual é comigo mesmo. Sou bem camaleônico. No momento, estou com um cavanhaque bem aparadinho, mas estou pensando em adotar um bigode estilo Freddie Mercury.
Você bem salientou: mudar o visual é bom, mas o importante mesmo é que o conteúdo continue o mesmo.
Diga-se de passagem, conteúdo como o seu é difícil de se encontrar. Preserve-o, então, camarada.
Mais abraços!
Simplesmente sensacional. Carsughi é um mestre, uma referência.
Bem que o jornalismo poderia ser composto apenas por Carsuguis, Trajanos, Flávios Gomes, Kfouris, enfim… de monstros consagrados que fazem da profissão algo sério, honesto e delicioso.
Sem Comentários. Adoro escutar o Carsughi, com seu sotaque. Claudio, aquela mesa redonda de futebol, onde o Flavio, Prado e não o Gomes, é de rolar de rir, deveria ser feita no automobilismo. Já Pensou o barraco? Flavio Gomes, Carsughi, Edgard Mello Filho e Téo José? E o Flavio Prado como intermediador!
Faltou você citar as sempre elegantes gravatas do Carsughi!
Puts ,que legal!!
Fantastica a primeira parte , o Carsughi é uma prova viva da historia do automobilismo, conversou com Varzi ,Forghieri o pai das 312t , viu tudo ao vivo e a cores .
Estilo inconfundível.
Curtia muito quando o Barão narrava e ele comentava as transmissões de F 1 na Jovem Pan. O Barão super emocional e o Carsughi totalmente racional e prático.
Aguardemos a 2ª parte.
Não curto o Carsughi como comentarista.