LORENA: A HISTÓRIA COMPLETA
SÃO PAULO (material incrível) – O Sidney Cardoso, que andava meio sumido, justifica com juros e correção monetária o temporário desaparecimento. É que ele estava compilando a história completa do Lorena Porsche, agora republicada no site da Obvio ! com impressionante riqueza de detalhes.
Há dezenas de fotos inéditas e informações que estavam perdidas no tempo. Para ler com calma e tranquilidade num dia como hoje, em que não se tem muito o que fazer, exceto esperar pelo início do ano, amanhã…
Sidney:
Pode ser, pode ser… Mas o encontro com a Alfa foi na estrada do Itanhangá e não no Alto. Em todo caso me lembro de ter visto a estréia do Lorena, quando o Olivetti venceu e o Casari ficou em segundo.
vendo os lorenas lembro de como eram lindos eram carros de corrida andando na rua eram baixos bem baixinhos lembro se ver um na cor laranja e ficar sentado no banco da praia vendo o carro parado no sinal que beleza, eram mais agressivos que os Pumas visualmente falando a frente era um pouco comprida e fininha em cunha podia ser mais truncada como fez um cara que tem um branco e aparece aqui no blig do gomes as vezes.
Jeferson Ticci
Não tem que agradecer, nós é que agradecemos aquela belezura de Lorena que você soube tão bem deixá-lo assim, acrescentando mais plástica a nossa matéria.
Abração
Lucca Furquim e Claudio Ceregatti
Essa da purificação foi demais, coisa de seu sócio Comendatore Cerega. Valeu!
Meu caríssimo amigo Sidney Cardoso:
Esse Ricardo Machado…
Lorena original?
Verdade.
A única que restou?
Talvez, não sabemos. Se não é a única, é das pouquíssimas que existem.
Em mal estado?
Péssimo.
Vai correr um dia?
Com certeza. E conforme conversamos nos Clássicos de Competição – o nosso Goodwood – com a honra de carregar tua efígie e a de teu irmão nas laterais, como faz o FG homenageando o Norman Casari.
Guardada numa Igreja?
Sim mas… Fique tranquilo que é católica, e o padre é legal.
Porque numa Igreja?
Ora… Perto do altar capta as melhores vibrações.
Até quando fica lá, escondida dos olhos pagãos?
Até ser transferida para uma certa fábrica de motores de nossa propriedade, minha e do Lucca Furquim, onde será restaurada com primor, tecnologia, amor e competencia.
Assim que estiver em seu novo altar na nossa fábrica, voce a verá.
Não vai faltar oportunidade de, quando terminarmos o trabalho, tenhamos uma outra honra: Que voce a acelere pela primeira vez, com toda a pompa e circunstancia que essa ocasião proporcionará a voce, caro amigo, o verdadeiro precursor dessa história que se completará quase 40 anos depois.
Grande e carinhoso abraço.
Flávio, Ricardo Machado e meu querido Ídolo Sidney Cardoso, meu Lorena está passando por um processo de purificação e o melhor lugar para tal, não poderia ser outro que não um altar de uma igreja. Lá ela descansa em paz depois de longos anos jogada a todo tipo de intempérie e, em breve ela vai ressurgir das cinzas para relembrar uma época de ouro e homenagear aquele que para este insigne louco e sonhador o tem como expoente: Sidney Cardoso.
Flávio já disse que carro tem alma, em uma de suas brilhantes reportagens. Meu irmão, sócio e Louco Commendatore Cláudio Ceregatti repete isso diariamente e da mesma forma comungo desse sentimento, e é justamente com essa filosofia que trabalhamos e estamos concluindo o desenvolvimento do F500 (Fórmula 500) e também com o Lorena, ou seja, trazer vida nova e resgatar através de pequenos gestos carros e pessoas que fizeram o seu melhor e continuam no anonimato diante de tanta futilidade a qual estamos submetidos diariamente.
Por fim, quando os Deuses através de sinais inequívocos liberarem a minha criança para tomar forma e crescer com inteligência, sabedoria e graça todos poderão acompanhar!!!!!!
Ao Sidney Cardoso, Veloz-HP, Mario Estivalet e o FG pelo espaço: Parabéns à todos pelo esforço e dedicação, ficou lindo demais…..
Mário, eu não esquecí de te enviar as fotos da reforma da vermelhinha para o site, a correria tá grande…
Abraços
Jeferson Ticci
Laerte
Tempo bom, né?
Também trago boas recordações de você, de seu irmão Jorge e do nosso professor de Desenho Dr. Lakir, seu pai que também era na época dentista do Vasco da Gama.
Forte abraço.
César Costa
Será que não está fazendo uma pequena confusão, na nossa idade é comum acontecer isso.
Se lembra que havia se lembrado que encontrou conosco na descida do Alto da Boa Vista que o sérgio estava guiando a Alfa em direção ao Autódromo?
Ele correu com ela em 66, depois só voltou a correr com ela em 28-04-68 nas Três Horas da Guanabara ( viu só! Ricardo Cunha tem tudo rapaz!) e em Petrópolis em 21-07-68.
Sei não, mas acho que naquele dia ele ainda estava correndo de estreantes em 66.
Pense e me diz por favor.
Abração
Grande Sidney, magnifico, me fez voltar no tempo e lembrar de un periodo maravilhoso de nossa existencia e amizade, tanto sua quanto ao Sergio, naquele templo que nunca será igualado, ou seja, nosso CAI.
Grande abraço. Laerte.
Amigos
Quero agradecer a Flávio Gomes e aos amigos e conhecidos daqui pelas palavras incentivadoras.
Uma das razões do site Óbvio existir foi justamente esta de resgatar parte da histórica automobilística.
A idéia surgiu quando Ricardo Machado foi acompanhar Anísio Campos numa palestra para os universitários da PUC do RJ, lá percebeu que a maioria não sabia que o Puma havia sido criado aqui e outras coisas mais. Ricardo, que adora automobilismo, está sempre presente aqui lendo tudo, mas não gosta de se manifestar, não se conformou com aquilo e resolveu criar a seção Automobilismo Anos 60 a 80.
Quero agradecer aos companheiros assíduos freqüentadores deste e de outros blogs automobilísticos, que foram imprescindíveis para que pudéssemos reescrever a matéria, Ricardo Cunha e sua precisão nas pesquisas; Joaquim Lopes e seu conhecimento de tudo que cheira a gasolina; Mário Estivalét que com sua conhecida paixão pelo Lorena, acabou me envolvendo sempre me cobrando, me motivando; e a Ricardo Machado que tão bem sabe gerenciar aquele site, coordenando tudo.
Os que já me conhecem sabem que quando há alguma matéria que me diga respeito gosto de ficar acompanhando e dando atenção, mas devido um compromisso assumido previamente com Ricardo Achcar agora e à tarde, não poderei fazer.
Claudio Ceregatti e Lucca Furquim como vocês sabem estive fora do ar por uns tempos, sabia da intenção de vocês de colocarem um Lorena pra correr, sabia que tinham comprado um, agora, lá no final da página da história do Lorena encontrei esta frase colocada por Ricardo Machado: E tem ainda a história de um outro Lorena que o Claudio Ceregatti e o Lucca Furquim estão guardando dentro de uma igreja em São Paulo… mas isso é uma outra história !!!!
Perguntei a ele que história maluca era essa, mas se recusou a dizer, mandou perguntar a vocês.
Pôxa, estou curioso, não consigo entender um Lorena numa igreja??? Dá pra vocês falarem sobre isso ou é segredo de estado?
Abraços a todos.
Bom, eu lembro de um domingo que acordei de ressaca e vi, naquele Auto Esporte da Globo, um cara dos Mutantes dando umas voltas em um Lorena. Alguém sabe desse carro?
Parabéns aos responsáveis pela matéria. Parte importante da história do automobilismo tupiniquin sendo recuperada. Tem muita coisa ainda a ser escrita pelos heróis que fizeram a história. Mais uma vez parabéns. Abraços
Aqui em Santo André, tem um lorena vermelho….tenho algumas fotos dele.
PQP! Acabei de descobrir que a estréia do Lorena em Jacarepaguá foi também a primeira vez que fui ao Autódromo do Rio, que, naquela época, era longe pra chuchu…..
Que maravilha. Acabo de chegar de viagem e da livraria onde, antes de vir para casa, comprei uma pilha enorme de revistas que pretendia degustá-las calmamente ao som de Led Zeppelin, Black Sabbath e Yes.
Porém, após entrar no sítio da Obvio, obviamente entrei numa máquina do tempo e fui parar numa das melhores épocas do automobilismo brasileiro, onde tudo era feito com amor e por amor ao esporte. Havia amizade, honra e respeito uns pelos outros. No tempo em que o Rio de Janeiro era uma cidade maravilhosa, seus pilotos também o eram, e souberam honrar aquela cidade e seu autódromo. Nesse tempo o povo do Rio gostava de corridas de automóveis e ia ao autódromo de Jacarepaguá que, imagino, à aquela época deveria ser um lugar ermo e distante, até ruim de chegar. Mas, seus pilotos maravilhosos e suas máquinas envenenadas valiam o esforço.
Grande família Cardoso, família Varanda, Olivetti, “Dr. Jivago”, “Mug”, Luiz “Ovo de Codorna” Lima, José Moraes, irmãos de Paoli T-70, Bob Sharp, Giu Ferreira, Amaury Mesquita, Chulan, Scorzelli, enfim, uma geração maravilhosa de “botas” pra ninguém botar defeito.
Parabéns ao grande Sidney Cardoso pelo belíssimo presente que nos deu, e que, sem dúvida, é um documento histórico precioso de como se fazia automobilismo com homens de verdade, e não com os ratos humanos de hoje.
Parabéns campeão.
Nossa,eu passei um bom tempo lendo e relendo as inforamções do site,como é bacana poder resgatar a história de um pioneiro nas pistas,meus parabéns ao Sidney,ao meu xará Mario Stivalet e ao pessoal do Óbvio pela belíssima página !!!!!
O site da Obvio e otimo!!!!!!Ja perdi horas ali……