na rua (1)
SÃO PAULO (estamos aí) – Na mesma página do vídeo das provas gaúchas, encontrei estes Fordinhos mandando o sabugo em Serafina Corrêa. Na rua. Em 1986. Uma corridinha de exibição, sim, mas que prova que qualquer cidade que quiser uma prova de clássicos na rua, com boa vontade faz.
Onde fica Serafina Corrêa? Temos alguém das redondezas aqui? O prefeito é gente boa? A Superclassic adoraria ir até aí…
Amigo Gomes,
resido próximo a Serafina Correa, mas foram outros tempos, acho que hoje por lá também não teremos condições de pilotar na rua.
Fica próximo também de P. Fundo (Terra do amigo Paulo Trevisan) Lá sim foi realizada aquela prova simulada que você também divulgou aqui no seu Blog.
Forte abraço!
Eugênio
Essas provas eram bastante populares na região, eu moro em Garibaldi (fica a uns 50km de Guaporé), aqui realizavam corridas de carreteras na rua até o fim dos anos 80, e era em rua de paralelepípedo mesmo. Infelizmente desde então , o automobilismo passa longe daqui… Seria legal uma prova assim pra dar uma animada, e eu aposto que ia ter muita gente das antigas que ia gostar de ver essas corridas de novo. O problema é a vontade política dos administradores…
Na serra, perto de Guaporé.
Tenho certeza que gostariam de fazer uma prova de rua em Serrafina Côrrea…
R. G. do Sul é doente por automobilismo…
FG.
Conhece Guaporé? Pelo menos pela TV deves ter visto. Serafina Correa fica próximo a Guaporé, na serra.
Abraço
No RG, ao lado de Guaporé.
Sou de Porto Alegre e piloto desde 1997. Existe uma cidade chamada Serafina Corrêa ao lado de Guaporé (uns 20 km) no Rio Grande do Sul. Vários pilotos ficam hospedados nessa cidade quando há etapa de algum campeonato brasileiro no autódromo de Guapóré/RS. Grande abraço
Serafina é a cidade natal do meu pai, e é uma t %!@$&@#localidade colonizada por italianos na Serra Gaúcha. Situada entre vales e montanhas, preza pela manutenção dos valores dos antigos imigrantes e se destaca por uma peculariedade incomum: ao longo do pequeno rio que corta a cidade (tá bom…..va lá, do esgoto), estão edificadas as cópias de construções famosas da mamma Itália, claro que tudo em proporções muito modestas, mas vale a pena visitar a cópia do Coliseum, da casa de Juliete (Julieta Envenenada, uma simpática boate-bar), o Castelo Marostica e outras pequenas construções temáticas. Muito interessante a “Navi degli imigranti”, um navio todo feito em ferro de sucata, com figuras enormes à bordo relembrando a difícil saga da “domesticação” das serras selvagens e agrestes. Existe um Cristo na cruz nos mesmos moldes na praça da cidade e em uma semana por ano, só se cultiva o dialeto Vêneto, que corresponde a talvez 85% da língua original italiana. A economia é impulsionada pela fábrica de cadernos Credeal e uma unidade industrial da Perdigão que fomenta o agro-negócio da região. O pessoal é trabalhador, muito apegado a famiglia e suas caras tradições, e a localidade é o lugar ideal para aquele passeio de final de semana sem pressa, pois é servida de um belo camping cortado pelo rio Carrero, palco de inúmeras corridas de motonáutica nos áureos tempos desse tipo de competição. O próprio camping tinha sua semana festiva chamada “Odisséia do Carrero” que presenteava seus visitantes com provas de canoagem, motonáutica e motocross no campo adjunto. Enfim….uma linda cidadezinha gaúcha com aquele gostinho de nostalgia e de paz que cada vez é mais difícil é de se encontrar no Brasil.
Ainda sobre a cidade, ela fica há cerca de 210 km de Porto Alegre, e apenas 20 distante do autódramo de Guaporé, para passear com os Superclassic se utilizaria a avenida ao lado desta retratada na filmagem (que continua igual a hoje) por conta do tipo de piso: calçamento nesta e asfalto perfeito na outra, percorrendo inclusive o acesso a igreja matriz.
A pergunta é: a ambulancia ia atrás para socorrer os carros, pilotos ou os assistentes?
Ou era treino pro motorista?
Genial…só no interior mesmo….