a pátria, by jung
SÃO PAULO (para refletir) – Excelente, como sempre, a nova coluna do Andre Jung no Grande Prêmio, sobre o ufanismo em torno dos pilotos brasileiros nos últimos anos.
Ler é lá. Comentar, aqui!
SÃO PAULO (para refletir) – Excelente, como sempre, a nova coluna do Andre Jung no Grande Prêmio, sobre o ufanismo em torno dos pilotos brasileiros nos últimos anos.
Ler é lá. Comentar, aqui!
Pra mim foi simplesmente a melhor coluna escrita no Brasil em 2008, até agora.
Excelente coluna do Andre Jung. Mas acho que ele se referia ao Meligeni quando falou do Guga.
Excelente ( de novo ) a coluna do Jung!
E a trabalheira que dá pra explicar para o torcedor ocasional que se um piloto não conseguiu ser campeão na F1 ele não é necessariamente um zé mané?
Como o Jung mesmo disse, o brasileiro ataca até os que já foram campeões…
Ah, dica pro Jung (já que o projeto Urban ToTem leva eletrônica na receita): visite o site do Retrigger! ( O Raul, o atleticano sofredor que comentou também sua coluna alguns posts atrás). É das coisas mais interessantes que eu tenho escutado ultimamente…
E depois o Retrigger me passa aquela grana combinada pelo merchandising… hehehe…
Abraços pra todo mundo
Falou tudo! E ainda fez propaganda
Parabéns, caríssimo! Belo texto.
O André disse tudo.
Contra o evidente ufanismo “patriótico” o anti patriotico também não ajuda em nada.
Em seus comentarios o fato do piloto ser brasileiro implica em explicita perseguição.
Maior equilibrio é desejavel, ou voce só quer passar a imagem de jornalista esportivo “independente”, contra a “grande midia golpista” do esporte!! Mas engraçado, é que antes de fechar com a ESPN, voce frequentava o programa do Reginaldo Leme; infelizmente mudaram as conveniências também mudaram as opiniões!
Ser critico não é só meter o pau
Eu gosto das colunas do Jung, mas essa está acima da média, foi no ponto. Acredito que esta pressa e superficialidade contaminou quase todos os setores da sociedade brasileira e por isso temos tantos problemas para resolver nossas deficiências.
Prezado Flávio,
Escrevi em meu blog uma sugestão para uma categoria escola no Brasil.
Gostaria de convidá-lo a ler a sugestão e dar a tua opinião. Muito obrigado.
Muito boa a coluna!
Uma coisa que eu penso desde que o massa tá lá nos vermelhos. Eu só quero ver ele ganhando umas, tipo no brasil. Se for campeao, ótimo, mas ganhar umas corridas já me deixa bem satisfeito. Ou então disputar posições como no japão.
Eu gosto de torcer por alguém, não precisa nem ganhar. (sou ainda torcedor do atletico mineiro… então já dá pra ver de onde venho).
Gosto do massa por que ele é agressivo. Não é o tipo de cara que ganha campeonatos…
pensem no peterson e no gilles…
e não estou matando o massa, só estou comparando ele com grandes pilotos.
e como referência, não to querendo comparar habilidades!
Na verdade a lógica é simples e toda baseada nos aspéctos comerciais do esporte.
A Globo precisa vender, e vender caro, suas cotas de patrocínio.
Para isso sempre tenta criar ídolos, pois isso aumenta a audiência.
Até aí nada demais.
O problema é que alguns pilotos, como o Rubens e o Massa, acabam acreditando que realmente são excelentes pilotos, e depois fracassam por acharem que são mais do que realmente são.
E tenho dito.
Concordo com o Jung sobre o Felipe, pois ele errava muito quando tentava ser veloz, nas outras equipes antes da ferrari. E o Kimi é mais piloto, já correu mais tempo sob pressão…agora o Galvão Bueno deve ser racista…nunca vi desqualificar tt o Hamilton…esperar o que tb de um cara que achou que seu filho ia ser campeão do mundo, né?? um abraço.
Olá Flavio. Bom o texto. Tirando o fato dos Argentinos. Merecem sim, serem hostilizados por aqui porque são racistas. De resto concordo. O brasileiro acostumado com Senna, ri de Felipe massa e Barichallo. O brasileiro acostumado com pelé, nào considera nenhum jogador de hoje craque. É preciso parar para pensar um pouco e para de se comportar feito viúvas.
Não sei qual foi o jornalista (talvez o Juca Kfouri) que definiu com prefeição em uma frase a relação dos brasileiros com nossos esportistas:
“Brasileiro gosta de futebol e campeões”
Caro Flavio Gomes,
Ótima análise do André Jung e,excelente será, lêr suas crônicas após aos G.P’s .
Parabéns a vc pelo conjunto de seus textos,bem como o blog.
Abs,
J.E.Avila
Não concordo quando o Jung diz que quem vai a Argentina encontrará “respeito e apreço por nossos artistas e esportistas”. Onde será que ele viu isso?
Nas comparações com os esportistas brasileiros – Pelé X Maradona, Senna X Fangio… – os argentinos sempre se dizem muito superiores.
Outro dia assisti uma propaganda da Mastercard na Argentina que mostrava o Tevez fazendo gol e terminava com a famosa frase : “Ter um jogador argentino escolhido como o melhor jogador do Campeonato Brasileiro não tem preço”.
Os jornais esportivos são famosos pelas piadas com os brasileiros. Aquele “Olé” então é uma piada.
Quanto ao ufanismo da Globo e dos patrocinadores, é bom não esquecer que ter um brasileiro na F-1 facilita tudo. Se estiver na Ferrari, a Fiat adora, se estiver na Williams a Petrobrás vibra. São business.
O resto gostei de tudo.
Caro Flávio.
Como é prazeroso ler as colunas do andre jung. Que bom que as férias dele acabou.
Abraços
Muito boa a coluna, excelente análise do Nelson Angelo.
Estranho como as vezes somos cegados por causa desse ufanismo. Me lembro de uma ocasião em que o Senna foi convidado para dar o “chute inicial” em uma partida da seleção na França. Foi em 93 ou 94, não me lembro, ou seja, depois de toda a briga com o Prost. Mas ao entrar em campo foi aplaudido por mais de 40.000 pessoas. Na hora pensei: e se fosse o Prost aqui???. André foi totalmente feliz em sua coluna e o principal, livre de emoções.
valeu
Simples, direta, incisiva, verdadeira. O Jung realmente escreve com um precisão muito forte, além de possuir opiniões sólidas com as quais me alinho muito.
Esse ufanismo em torno dos pilotos brasileiros cresceu demais com o Senna. A Globo fez um marketing muito grande na época do Ayrton para ganhar audiência (e conseguiu) e acabou por não abandonar mais a linha. Uma pena. Talvez os pilotos brasileiros tivessem um pouco mais de calma para construir suas carreiras com serenidade caso a cobrança ufanística vinda da própria pátria não fosse tão daninha.
Pois é como sempre muito boa, só não concordo com aquela mesma tecla de heroi que de tempos em tempos é clicada. Pra mim um carra que conseguia fazer uma pessoa mesmo com milhões de problemas pessoais, acordar e ligar a TV pra ver a F1 e no fim de uma vitória sair feliz e contente é sim ser heroi. No futebol também tem porque não? O cara que joga bola e é um bom exemplo pra molecada, também não pode ser um? Enfim… mas coluna muito boa
Excelente mesmo, como sempre mesmo. O André além de mandar bem demais na música, surpreende na escrita também. Grande cara.
E aproveitando, também adoro as colunas do Reginaldo Leme, aliás, foi procurando as colunas dele na internet, há muitos anos atrás, que conheci e me tornei leitor fidelíssimo do Grande Prêmio (que chamava warm up). Por isso a pergunta, onde andam as colunas do Regi? Não sei se já foi avisado em alguma nota no GP, mas se não, peço, por favor, passem alguma informação aos seus leitores, inclusive já mandei um email perguntando e não fui respondido.
Abraços,
Teo
Mais uma vez acertou . Beleza de coluna . Boa sorte e sucesso para o Jung e o Urban ToTem .
A lucidez, bom senso e visão do Jung são sempre bem vindas.
Suas opiniões serenas são uma lição em meio a análises estapafúrdias de boa parte da imprensa tupiniquim.
É duro pra nós, meros mortais apaixonados, sermos submetidos a grosseiras análises, escritas por quem não entende niente de corrida.
O Jung é um ponto de referencia.
Orra tio!
Vc já tinha falado esportista não é heroi?
Parabéns!
Achar que um piloto é um heroi é tão absurdo quanto ter um time de futebol como valor máximo na vida!
Esporte é esporte, não historia em quadrinhos!
Impecável a análise do André,concordo que todos ficam querendo criar ídolos a todo instante
Eu sei que é fora de propósito. Mas como o Jung disse com muita propriedade que heróis são médicos e bombeiros, eu reflito: por que os pilotos, que heróis não são, ganham tão mais que médicos e bombeiros?
Para ilustrar o ganho desses profissionais, exemplifico pelo salário de dois desses com qualificação superior.
O salário médio do médico é 6 mil reais e do bombeiro oficial subalterno 3 mil. Muito díspare a situação das coisas nesse mundo cão.