alguém sabe?
SÃO PAULO (eu não sei) – Em dias de caos terrestre em SP, com carros saindo pelos bueiros e enormes SUVs atrapalhando meu Lada pelas ruas e avenidas, deixemos a pergunta no ar. A ilustração é do Carvall, um dos maiores ilustradores do Brasil.
Perguntem ao Toni Bianco que ele sabe, com certeza!!!
(Tecla SAP: ninguém trabalha em SP ou qualquer outro lugar por obrigação, e colocar a culpa no patrão é muita mediocridade)
A melhor explicação que encontrei para o sentido da vida foi no livro de Richard Dawkins: O Gene Egoísta.
Se as montadoras brasileiras copiarem a idéia da Tata. O carro mais barato do mundo a ser vendido. São Paulo pára de vez!
acho que o sentido da vida é fugir dos sedãns brancos, dos velhos com chapéu, das idosas gordas, dos japoneses ao volante, e todas as lesmas lerdas que infernizam o transito. Ah, e decobrir uma estradinha afastada e tranquila ,de vez em quando, para acelerar ao infinito.
O Nick B. tem toda a razão.A minha cidade , Petrópolis,já foi uma maravilha,hoje é um caos no trânsito e no crescimento desordenado.Para piorar, o prefeito está estreitando as ruas do centro da cidade e enchendo as outras vias de radares e quebra molas.
Nick B. disse tudo… compartilho do pensamento, nem tenho o que complementar…
E muito do caos de São Paulo no trânsito passa por uma priorização de algo com quatro rodas e motor que também anda – e que muito me faz gosto, além dos carros: os ônibus que tanto amamos…
Enquanto não se voltar ao pensamento de que carro é prazer e diversão – veículo para o lazer (para efetivamente curtir ter diversos tipos de carros, como o Eric diz) – e que o transporte público é que deve ser o companheiro das resoluções dos problemas do dia-a-dia e mesmo do trabalho, a tendência é termos uma palhinha da velha música do grande Raul: o dia em que Sampa parou! E vai precisar parar para finalmente alguém fazer o que deve ser feito…
Sempre penso e me pergunto isso.
Talvez, se nós soubessemos, ela perderia o …sentido.
Certa vez, no trânsito, me deparei com uma placa que dizia:
‘Atenção – Novo Sentido”
E aquilo mudou a minha vida…
Além da minha familia,que é o mais importante,o sentido maior de viver e trabalhar é poder compartilhar com os amigos aqui na Rede Gomes a paixão por esse meio de transporte que infelizmente entope nossas ruas e nos deixa as vezes ilhados.
Mas quem conseguiria viver sem essa maravilha que são os automóveis,que nos emocionam e dão prazer a quem realmente gosta e lava a alma dos aficcionados igual o blogueiro aqui que vos fala.Trabalho para poder comprar e ter os mais diversos tipos e modelos,cada um com sua forma de emocionar.
Longa vida aos automóveis!!!!!E motos também….e tudo que tiver motor e rodas movidos a gasolina!!!!!!!!!!!!!!!!!!
outra coisinha que esqueci de falar…no centro da cidade carro a gasolina e demais… com no maximo 2 l de motor e 4 cilindros e com catalizadores de ultima geracao …ou a alcool … ou a gas … de pequenas dimensoes externas… resumindo veiculos de acordo com os desafios do seculo 21…valeu
teram que ser tomadas medidas + drasticas ainda que o ridicu-lo rodizio…pedagio caro…proibir suvs grandes …caminhonetes grandes de uso rural…que sao ridiculas em uso urbano…motos ate 125 sem pedagio e rodizio…caminhoes somente em horarios de madrugada…e se eu fosse prefeito de SP cobriria os esgotos…tiete e pinheiros…fazia um metro moderno em cima …ai acredito ficaria melhor morar nessa cidade…que tem otimos lugares para se agitar principalmente a noite …so que com este transito caotico …nao vou nem se me pagar rsrsrsrsrsrsrs
Gostando ou não, a resposta é: “sempre em frente”…
Fla, meu querido.
Taí uma pergunta que não tenho resposta.
E, sinceramente, acho que ninguém a tem.
Talvez o Veloz, inegavelmente num plano muito superior ao nosso, hoje saiba o real significado disso tudo.
Por mais que nos façamos essa pergunta, a resposta fica cada dia mais distante.
Por que gastamos boa parte dos nossos dias dentro de carros parados, filas intermináveis e problemas para resolver?
Problemas fúteis, que nós mesmos criamos e não sabemos resolvê-los e tampouco administrá-los.
Estamos nessa vida para ser felizes, certo? Por que é então que passamos tanto tempo cuidando de aborrecimentos?
Em que momento da história a testa franzida venceu o sorriso?
Por que massas e massas humanas devem trabalhar obsessivamente para proporcionar a riqueza e o desfrute de alguns poucos que não passam pelos percalços que tanto nos atormentam?
Por que eu não posso deixar de trabalhar um dia para brincar com o meu filho?
Por que eu não posso tirar uma hora do meu dia para ficar passeando com os meus cachorros?
Eu aprendo muito mais com eles do que com a maioria das pessoas que sou obrigado a conviver diariamente.
Por que todo dia temos que dizer às crianças aquela velha máxima de que “o papai tem que trabalhar, mas no domingo a gente brinca até falar chega”?
E criança tem lá que entender essa vida aborrecida que a gente leva?
É isso que estamos dando aos nossos filhos?
Embrutecendo-os, prematuramente colocando-os defronte aos dissabores da vida adulta?
Por que um casal apaixonado não pode deixar tudo de lado por alguns instantes para curtir o amor que nutrem?
Por que deixamos o dinheiro nos afastar do que realmente vale a pena na vida: família, amores, amigos, alegrias?
Por que se tornou feio e injustificável sonhar?
Se todas as nossas conquistas nasceram de sonhos emoldurados ao longo da humanidade.
O mundo anda chato e difícil de entender.
Talvez seja por isso que tanta gente boa está se mandando para algum lugar melhor, presumo.
Não, não estou defendendo uma vida ociosa a quem quer que seja.
Mas me incomoda profundamente ver a nossa qualidade de vida cada vez mais indo para o ralo e nada ser feito para, ao menos atenuar este caos.
As metrópoles mundiais encontram-se inabitáveis. Cidades antes belas e aprazíveis estão se tornando detestáveis, problemáticas.
Há uma deterioração geral da vida em curso e ficamos todos remoendo nossos probleminhas, nossas picuinhas.
O mundo, e não somente São Paulo, precisa urgentemente de mudança.
Mudança de comportamento, de valores, de rotinas.
Precisamos nos reinventar, buscar a essência de viver em alegria e paz, produzindo a outrem o bem que pleiteamos que seja destinado a nós.
É difícil? E como é!
Mas podemos tentar, não é mesmo?!
“Talvez você diga que eu sou um sonhador, mas não sou o único.”
Abraços.
Nick B.
(ao som de Gilberto Gil e Ed Motta, “O Eterno Deus Mu Dança”.
Flavio, vc viu a foto da Folha de sexta com um menininho de dentro do carro vendo o transito?
Sensacional!