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E como terá sido este teste do Emerson com um Spirit “Mickey Mouse” no Rio, em 1984? Quem se lembra do episódio?

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Sidney Cardoso
16 anos atrás

Zé Maria
O GT 40 atualmente está neste endereço:
http://www.conceptcarz.com/vehicle/z11316/default.aspx
Abração,
Sidney

Zé Maria
Zé Maria
16 anos atrás

Tamos esperando as novidades, grande Sidney.
E já que você citou, que fim levou aquele maravilhoso GT 40 da equipe Colégio Arte e Instrução??
Desculpe se você já informou antes, é que não me recordo do fato, ok?
Grande abraço.
Zé Maria

Etyel Dip
Etyel Dip
16 anos atrás

Estive lá, vi também o motor quebrar e o Emerson voltando aos boxes a pé pela saída do box. Foi quando humildemente pedi o autógrafo que guardo até hoje.

Sidney Cardoso
16 anos atrás

Amigos
Guiado pelo vício entrei mais uma vez no boteco eletrônico do Flavio, passei praticamente em todas seções, li os comentários e agora estou aqui sentado à mesa ouvindo as conversas, mais uma vez obrigado àqueles que me depositaram confiança.
Racer-X
Relaxa, entendi sua dedução.
Marcelo Ferreira
Ia enviar as fotos pra quem quisesse, mas acabei de falar com Flavio e ele me disse que as postará amanhã.
Sinceramente não gosto de polêmicas, mais uma vez quero deixar claro que não condeno quem as aprecie, pois sou partidário do livre arbítrio e da democracia, portanto, acho mais que natural que cada um pense o que quiser de quem for inclusive do Emerson.
Há um ditado, se não me engano de Voltaire que diz mais ou menos assim: Posso não concordar com uma só palavra do que acabaste de dizer, mas defenderei até a morte seu direito de fazê-lo.
Durante alguns anos fui palestrante em Programação Neurolingüística, após me tornar Master pelo Institut de Berlin, tendo sete apostilas e duas fitas publicadas, desse modo me tornou familiar compreender várias interpretações para um mesmo fato. Um dos pressupostos dela diz: O mapa não é o território, ou seja, cada um vê sua realidade através de suas crenças, valores, de seus filtros de omissão, generalização e distorção.
Portanto Marcos Micheletti, se você acha que o Emerson usou apenas uma estratégia de marketing para embolsar uma boa grana e foi só isso, respeito seu direito de assim pensar, mas também me acho no direito de não concordar contigo.
Alan Magalhães
Você disse que foi seu primeiro ano de repórter na revista Auto Esporte, que havia apenas dois mecânicos e nada mais, deduzo que deveria ser novo naquela época, talvez por isso te passou despercebidamente a presença do mecânico brasileiro Darcy que acompanha Emerson desde que ele corria de Fitti-Porsche, acompanhando-o em todas temporadas de Fórmula I e estava lá também?
Por fim você se refere à colaboração do Zampa na legenda: O piloto Fulvio Ballabio mais para superpateta do que para superpiloto, como o impagável Zampa.
Também conheço o Zampa e quero te lembrar que ele por ser humano como nós, de vez em quando dá suas escorregadas. Se você freqüenta aqui algum tempo há de se lembrar de uma polêmica que foi criada neste blog devido uma reportagem dele onde afirmava que o Ford GT 40 que correu aqui pela primeira vez no Brasil havia sido adquirido pelo Greco de um milionário excêntrico da França e havia sido desembarcado no Porto de Santos, que veio com CD, bancos estofados, etc,etc. Polêmica esta que foi desfeita quando apresentei o filme.
Da mesma forma, quando disse uma vez aqui que o Karman-Ghia havia prendido o acelerador no fundo em uma de suas corridas, alguém, que não me lembro o nome, polemizou bastante dizendo que era invenção que acelerador não prendia no fundo.
Da mesma forma há pouco tempo apresentamos o filme onde este fato está evidente.
César Costa
Você que gosta tanto do Fitti-Fusca em breve terá o prazer de revê-lo em ação, com Emerson pilotando-o, verá uma cena inédita acontecida comigo e Emerson no S do Autódromo do Rio. Este filme foi o último dos moícanos de nosso baú de filmes, mas o de fotos ainda tem bastante.

Cesar Costa
Cesar Costa
16 anos atrás

Fico imaginando a depre do Emerson ao andar nessa cadeira elétrica. Duas vezes campeão mundial, duas vezes vice e motivo de chacota por causa da Copersucar, que acabou fechando (não sei se falindo ou simplesmente fechando). Depois disso me lembro de ter visto uma foto do Emerson em São Paulo, à bordo de um Landau (que na época era simplesmente um carro velho. Nem antigo era). Ou seja, o cara estava mal de grana (se levarmos em consideração que um ano antes era dono de uma equipe de F1). Aí apareceu este teste aqui no Rio e ele, que já havia deixado de correr, vestiu o macacão novamente na esperança, acho eu, de se recuperar financeiramente e pessoalmente. Nada deu certo. Acabou correndo naquela categoria de Superkarts, Fiats e depois a Fórmula Indy, quando reiniciou a carreira e novamente deu um banho, sempre com a maior dignidade, apesar das críticas.
Num País de ídolos como Romários, Edmundos, Adrianos, Ronaldos etc etc etc que pintam o bordam com a imprensa sempre tentando agradá-los é triste ver o que se passou com o Emerson, mas, ao mesmo tempo, é uma alegria ver o que ele fez.
Quanto ao Sidney, eu felizmente conheço-o pessoalmente. Ele conta suas histórias aqui, mas vou contar uma dele. No final do ano retrasado fui ver a Superclassic e me empolguei em montar um Fusca-Fittipaldi, mas problemas financeiros impediram. Fiquei de baixo astral e o Sidney se preocupou em me dar de presente uma réplica do carro do Fusca Cride, num gesto de atenção, que me deixou comovido.

Marcos Micheletti
Marcos Micheletti
16 anos atrás

Foi apenas uma jogada de marketing para promover os lubrificantes da STP no Brasil. Emerson embolsou uma boa grana e foi só isso… Talvez menos do que com o leite de arroz que ele bebia aos litros em propagandas pela madrugada na tevê…

Cristiano, o ruivo
Cristiano, o ruivo
16 anos atrás

Já me disseram que a Spirit arrematou uma parte do espólio da equipe Fittipaldi. Procede?

Luiz
Luiz
16 anos atrás

Me lembro muito bem.O carro era da Honda, uma %!$&#só p/ variar, e depois dos testes, Emerson seguiu p/ a Formula Indy.

Tatú
Tatú
16 anos atrás

Esse teste do Emerson foi no início de 1984 e esse carro usava o motor Hart, o mesmo utilizado na Toleman do Senna e nos carros da RAM ( ex March ) naquele ano. Pessoal, Honda já era passado para essa equipe Spirit. O Senna dizia que esse motor era tão fraco, que eles tinham muita dificuldade em plena reta com os Tyrrell – Cosworth de Martin Brundle e Stefan Bellof. Quanto ao Emerson, foi falado muito sobre uma possível volta do bi-campeão no final de 83. Até na Ferrari diziam alguns ele poderia retornar a F1. Depois se falou em Alfa – Romeo e por fim esse teste na Spirit. Depois rumo aos States.

Zé Maria
Zé Maria
16 anos atrás

Já disseram tudo, vou apenas emendar para o grande Sidney Cardoso:

Seja apenas você, isto nos basta, prá que mais?

A humildade transparente em ABSOLUTAMENTE TODAS AS SUAS ATITUDES, é a maior prova de quão especial você é, amigão (permita-me chamá-lo assim!)

Grande abrqaço

Zé Maria

Alan Magalhães
Alan Magalhães
16 anos atrás

Pois é Rodrigo, você, como sempre, descreveu bem. O carro era um Spírit Honda. No box deles havia duas caixas de ferramentas no chão e mais nada. Dois mecânicos e uns auxiliares. Era deprimente. O motor não era Hart e o Emerson realmente tentava alguma coisa na F1 mas o carro era horrível. Para finalizar, a legenda da foto, bem como a cobertura desse teste de pneus foi feita por mim, no meu primeiro ano de reporter de automobilismo na Revista Autoesporte. A legenda foi obra de nossa equipe, que contava também com o impagável Zampa.

Rodrigo Mattar
Rodrigo Mattar
16 anos atrás

Quem pegou esta bagaça pra guiar não foi o Stefan Johansson, que andou com o modelo equipado de motor Honda em 1983. Os pilotos que fizeram parte da Spirit em 84 foram Mauro Baldi e Huub Rothengatter. O Topolino (nome do Mickey na Itália) pintado no carro do Emerson era fruto de uma tentativa do fraquíssimo italiano Fulvio Ballabio em conseguir a superlicença, a vaga na Spirit e com o patrocínio, colocar ele e Emerson para correrem juntos. Não deu certo e a Auto Esporte, nos testes da pré-temporada, se sai com a seguinte legenda abaixo da foto do italiano: “O piloto Fulvio Ballabio: mais para superpateta do que para superpiloto”. Sensacional…

Marcelo Ferreira
Marcelo Ferreira
16 anos atrás

Sidney,

Não lhe conheço. Mas pode-se sentir em suas palavras a Verdade. A única Verdade. Confio em você. E estas fotos TEM que ser expostas para nós, amantes das Bagaças, podermos desfrutar destes momentos históricos…..

Um forte abraço,
Marcelo Ferreira – Jacarepaguá – RJ

MSM
MSM
16 anos atrás

Nossa, 1984. Quanto tempo, lembro da reportagem na Globo, do Emerson fazendo os testes neste carro, achei que ele ia voltar para a F1, mas depois não falaram mais nada, uma pena.

Sidney Cardoso
16 anos atrás

Amigos
Não responderei um por um porque ficaria imenso, fico grato a todos pelas manifestações de confiança.
André Grigorevski
Como você disse que ficou curioso, gostaria de ver as fotos e deixou seu site, fui lá e enviei e-mail com elas em anexo.
Abraço a todos.

Belair
Belair
16 anos atrás

Brands,
Assinado em baixo, e com tinta bem forte… O homem precisa deixar essa imensa modéstia bem de lado. Torcendo MUITO para conhece-lo pessoalmente.

Thiago
Thiago
16 anos atrás

Um acontecimento, uma conclusão, e uma atitude:

acontecimento: treino do Emerson em JPG, 1984

conclusão: Emerson deu o seu derradeiro adeus ali, naquele momento…..e o sidney nos relata com uma humildade que eu não vi até hoje…..

atitude: Saber como se comportar , e relatar fatos de extrema importância a terceiros.

Aprendi MUITO nesse post.

Parabéns pela humildade Sidney. Minhas reverências.

Carlos Trivellato
Carlos Trivellato
16 anos atrás

Em meu humilde comentário, lembro-me sim desse teste, lembro até que Emerson comentou que o “Topolino” fechava os olhos no final da reta… Só não me lembrava que já faz tanto tempo assim, é a idade!

Racer-X
Racer-X
16 anos atrás

Em resposta ao Sidney, posso ter exagerado um pouco sobre as reais intenções de Emerson Fittipaldi ao testar o Spirit. Entretanto, ele deu várias declarações de que ele só voltaria para a F1 numa equipe que lhe permitisse brigar pelo título. Por isso, eu levantei a hipótese de que ele estivesse enrolando a equipe, se bem que não igual a Nélson Piquet com a Lotus em 1988, com um contrato milionário.

Roberto Brandão
Roberto Brandão
16 anos atrás

Sidney,
Caso ainda existisse monarquia e a nobreza mundial fosse menos cafajeste, certamente você faria parte da mais alta estirpe de qualquer esporte.
Você é a mais completa tradução de gentleman sports que conheci.
Culto, educado, cordial, modesto e com milhares de histórias maravilhosas vividas e convividas.
Continue enviando suas histórias e comentários.

André Grigorevski
André Grigorevski
16 anos atrás

Excelente história com que o Sidney Cardoso nos presenteou!

Assim como os demais, também acho que ele não precisa provar nada pra ninguém. Porém, claro, acho que todos ficaram curiosos em ver alguma das fotos daquele dia. Se eu estiver errado e não foram todos que ficaram curiosos, pelo menos eu fiquei e gostaria de ter o prazer de ver alguma dessas fotos.

Romeu
Romeu
16 anos atrás

Sidney, nem pense em diminuir seus comentarios por aqui.
Os blogueiros com certeza, apreciam, aprendem e ficam a par de grande parte da história do nosso automobilismo, contadas por gente como voce, que esteve lá, viu, participou, competiu, conviveu na alegria e na tristeza.
Voce não precisa provar nada a ninguem.
Só continue nos contando…

Julio
Julio
16 anos atrás

Sidney, quanta aventuras, imagino a emoção de ter participado desses momentos históricos!

O Tatú mando bem, o motor em questão era o Hart, e depois da desistência, o Wilsinho Fittipaldi até explicou na 4Rodas as razões do ocorrido.

Em tempo, a equipe faliu logo depois da temporada. E um tal de Ayrton conseguiu performances incríveis, pilotando uma tal de Toleman, usando um tal de motor Hart…

Tutsk
Tutsk
16 anos atrás

Bojemoi! Este blog é frequentado por verdadeiras feras. Me sinto um simplório desenhador de bandeiras russas diante destes sovietes supremos. A história do automobilismo e seus personagens estão vivos aqui.
Em tempo: Chetyre! Chetyre! Chetyre! Quatro! Quatro! Quatro!

Tatú
Tatú
16 anos atrás

Esse carro era o Spirit com motor Hart, não Honda. A Honda, pelo que se sabe, já tinha um acordo com a Williams para a temporada de 1984 e no ano anterior escolheu essa equipe Spirit para dar início ao desenvolvimento do propulsor. Se não me engano ou se a memória não falha estiveram em Jacarepaguá pouco depois do GP Brasil de 83, testando carro e motor. Mas só estreariam meses depois, no GP da Inglaterra em Silverstone com Stefan Johansson ao volante.Diante dos fracos resultados resolveram antecipar a estréia na Williams para a última prova daquela temporada em Kyalami na África do Sul e num chassis bem melhor a fábrica nipônica conseguiu seus primeiros pontos daquela nova fase com um quinto lugar de Keke Rosberg. Com a perda do motor a Spirit teve de se contentar com os fracos motores construídos por Brian Hart, turbos de quatro cilindros. Convidaram o Emerson para testar mas, se não me falha a memória de novo, disputaram a temporada de 84 com o italiano Mauro Baldi. Já a Honda empurrando a Williams conseguiria sua primeira vitória na era turbo no GP de Dallas no mesmo ano.

Flávio Filho
Flávio Filho
16 anos atrás

pelo que eu li no livro Ayrton do Ernesto Rodrigues, ele disse que só tava afim de matar o tesão de correr num F1.

Rodolpho
Rodolpho
16 anos atrás

Como apaixonado por corridas des de os 11 anos, mas morando, sempre, em Curitiba, devorador das auto esporte e tudo o mais que se referia a corridas, poder aos 53 anos ler o que o Sydnei e outros remanescentes da época de ouro contam e até comentar como estou fazendo agora, é um verdadeiro sonho, imagina, voce era o cara que sentava naquele GT40 que dominava meus sonhos, pelo amor de Deus não para de participar.
Obrigado Flávio

Caca
Caca
16 anos atrás

Sidney, vc não precisa provar nada, isso é fato.

Mas, por favor, jamais nos prive de suas histórias, e sempre publique fotos com caráter ilustrativo, seu acervo deve ser maravilhoso!

Thiago Azevedo
Thiago Azevedo
16 anos atrás

É uma pena que ele não tenha tido a oportunidade de sentar num carro bom! Ele ainda tinha muita lenha pra queimar!

Sidney

Cara, que bom que tem alguém como você para nos trazer informações como essa, coisas que só quem viveu o momento podem contar! Imagine se ninguém contasse os causos! Ainda bem que tem gente generosa para compartilhar!

Sidney Cardoso
16 anos atrás

Juca
Ele veio bem antes, passou a semana dedicando todos seus esforços para acertá-lo. Por mais que ele apertasse o carro estava muito ruim. O que conversamos muito nestes dias de treino foi exatamente isso, ele sabia que o carro poderia ter futuro, mas um futuro longínquo.
Na sexta-feira ou sábado véspera da corrida, não me lembro bem, acho que na sexta, eu me dirigi a ele e falei: – E ai, decidiu? Olha, a decisão é toda sua, se fosse você não correria, você já fez tanto por nosso automobilismo, sempre na ponta, creio que o público das arquibancadas não irá entender você andando lá atrás, tem uma turma que adora gozar os outros.
Penso que é melhor dar uma parada no apogeu igual ao Pelé, se um dia aparecer um carro de ponta ai sim.
Ele falou: – Pois é, cheguei a mesma conclusão e decidi não queimar meu nome. E continuamos conversando.
Flavio
Agradeço suas palavras, minha contribuição para o automobilismo foi mínima, agora devido ter a sorte de estar em algumas destas conversas internas gosto de passá-las pra turma que aqui freqüenta, fico admirado com a sede de informação dela, da mesma forma que aprendo muito aqui e sinto a mesma sede em fatos que não tive ligação.
Você me disse que não preciso provar nada, mas te enviei as fotos, sinceramente penso que é pra lá de normal a dúvida surgir em quem não me conhece na intimidade.

Jorge Roberto Alves
Jorge Roberto Alves
16 anos atrás

Caro SIDNEY CARDOSO, pessoas como você, de excelente caráter , batalhador pelo automobilismo, não têm que provar nada, e creio que os amigos do blog também pensam assim. Suas histórias só nos fazem amar ainda mais uma época, em que era possível ver o lado humano de todos que estavam envolvidos direta ou indiretamente com o automobilismo de competição, algo que hoje, é impensável. Piloto falando diretamente com a imprensa sem antes ter autorização da acessoria de imprensa????? Êta época boa….

Gomes
Gomes
16 anos atrás

Sidney, que bobagem! Suas histórias são maravilhosas, e você faz parte da história do automobilismo brasileiro. Sua presença aqui é uma honra para mim e para os blogueiros. Que papo é esse de ter de provar alguma coisa? A blogaiada te conhece e te admira. O que aprendemos com você não está no gibi…

Sidney Cardoso
Sidney Cardoso
16 anos atrás

Fico meio sem graça de participar de muitos assuntos como disse há poucos dias aqui, pode passar a impressão que estou querendo me promover, mas, como também disse na ocasião, estive envolvido em muitos dos assuntos e fotos aqui publicadas, de modo que fico com pena de não dar minha contribuição.
Algum tempo atrás disse também ao VELOZ-HP que o destino me reservou a sorte de me tornar amigo de muitos de meus ídolos e isso sempre me trouxe muitas alegrias.
Neste ano como em vários outros da F-I estava lá nos boxes e Emerson sempre foi muito meu amigo, de modo que tenho muitas fotos desses dias do treino dele com o Spirit Honda, do carro na pista, no box, com ele, etc.
O carro estava muito ruim, não andava nada, Emerson fez de tudo, procurou todos os tipos de acerto, mas o carro não correspondia.
Ele queria correr sim, e não foi por causa da grana não, nem enrolou como supôs Racer- X, compreendo perfeitamente sua dedução, pois, creio, você não deve tê-lo conhecido pessoalmente, se tivesse tenho certeza que não faria tal suposição.
Emerson, da mesma forma que Roberto Carlos e Pelé sempre foi consciente que suas atitudes como ídolo teria influência em outras pessoas, portanto continuamente se pautou pela honestidade, lisura, transparência.
Ele testou o carro até o treino do último dia, quando viu que não teria chance de disputar, finalmente desistiu.
E creiam, amigos, a primeira pessoa a quem ele deu a notícia foi a mim, tenho em meu computador a foto registrando este momento, guardo-a com muito carinho, pois vocês devem imaginar como me senti com tão honrosa distinção.
Quando um repórter percebeu que ele estava se abrindo comigo, correu pra lá, quando os outros perceberam foi um corre-corre louco e ficamos cercados deles, de perguntas e fotografias, este momento foi filmado e passou até no Jornal Nacional. Meus amigos que foram como meus convidados e também apareceram ficaram boquiabertos, volta e meia quando se encontram comigo se lembram deste episódio.
Pode parecer que estou me prosando, mas, sinceramente, não poderia deixar passar em branco esta atitude do Emerson que tanto me gratificou.
Caso alguém duvide, o que acho normal, talvez fizesse o mesmo, e Flavio Gomes queira posso enviar a foto deste momento e várias desse dia, tenho muitas.

Caca
Caca
16 anos atrás

Spirit Honda.

E quem pilotou a cadeira elétrica foi o Stefan Johansson, ao longo da temporada.

Juca
Juca
16 anos atrás

Tempos atrás lembrei-me deste teste; até procurei uma foto do carro na internet. Não lembrava que era tão tosco; quem o pilotou na temporada acho que foi o Stefan Johansson. Anos depois o motor Honda dominaria a F-1. Acho que o Emerson não acreditou nos japoneses.

Marco Antonio N. Cor
Marco Antonio N. Cor
16 anos atrás

Emerson testou por dois dias, se não me engano, no primeiro enrolou e no segundo disse que “…talvez…” Mas realmente ele tinha dito que só voltaria pra uma equipe de ponta. Se não me falha a memória, a honda pediu pra que ele andasse com o carro…Abraços

SÉRGIO HINGEL
SÉRGIO HINGEL
16 anos atrás

Não era a Spitit Honda ?

Racer-X
Racer-X
16 anos atrás

Emerson testou e constatou o óbvio: o carro era muito ruim! Acho que ele só o fez porque deram uma grana boa, e ele enrolou os donos da equipe sobre a possibilidade de pilotar para eles. Na mesma época ele disse que só voltaria para a F1 numa equipe lhe possibilitasse disputar o título mundial, donde se conclui…